quarta-feira, 27 de junho de 2012

Concurso CRBIO-1

Inscrições Prorrogadas: Concurso Ambiental do CRBio-01 para uma São Paulo melhor


O Conselho Regional de Biologia - 1ª Região (SP, MT, MS) lestá promovendo o “Concurso Ambiental do CRBio-01 para uma São Paulo melhor” voltado aos estudantes de graduação dos Cursos de Ciências Biológicas de Instituições de Ensino Superior dos estados pertencentes à sua jurisdição. Tendo como tema “Soluções ambientais para uma São Paulo melhor”, o Concurso premiará os projetos que melhor desenvolverem soluções para as questões ambientais da cidade de São Paulo, e que ao mesmo tempo também possam ser implantados em outros municípios. Além do debate sobre os problemas relativos ao meio ambiente, o CRBio-01 pretende promover maior interação entre as instituições de ensino e os estudantes de Biologia. Os prêmios serão: 1º lugar – R$ 3.000,00, 2º lugar – R$ 2.000,00, 3º lugar – R$ 1.000,00 e 4º, 5º e 6º lugares – menção honrosa.

As inscrições foram prorrogadas até 31 de julho de 2012.

Informações no site: http://www.crbio01.gov.br/cms/

Tratador de última tartaruga gigante de Galápagos lamenta perda de 'melhor amigo'


George fazia parte do programa
de reprodução em cativeiro do
Parque Nacional de Galápagos




A morte da tartaruga gigante George Solitário, aos cem anos de idade, não foi apenas lamentada por todo o arquipélago de Galápagos, no Equador, mas também por Fausto Llerena, tratador de George.

Durante quase três décadas, Llerena foi o principal tratador de George, último sobrevivente da subespécie Chelonoidis Abingdoni. Para o tratador, a dor da perda do "melhor amigo" ainda não passou.

A dedicação e a devoção que dispensava ao animal eram tamanhas que foram reconhecidas pela direção do centro onde o quelônio morava, batizado de Centro de Criação de Tartarugas Gigantes Fausto Llerena, na ilha de Santa Cruz.

No último domingo, quando o tratador de 72 anos foi visitar seu amigo, como fazia todos os dias livres, notou algo de errado.

George não foi recebê-lo como de costume e foi encontrado já sem vida em sua jaula.

"Eu cuidei dele desde 1983; George vinha ao meu encontro religiosamente todas as vezes que eu entrava em sua jaula", disse Llerena à BBC Mundo.

Segundo o tratador, a tartaruga tinha "uma personalidade complexa" e somente "aceitava três pessoas em sua jaula por vez. Caso contrário, se retirava do recinto. Se o visitante estivesse sozinho, aí mesmo é que ele ficava mais tempo", afirmou Llerena.

"Eu sentia muito carinho por ele, inclusive ia visitá-lo nos fins de semana. George vinha ao meu encontro, parava na minha frente, esticava o pescoço e abria a boca. E ficava parado com a boca aberta por um bom tempo, com o olhar fixo, sem titubear, como se quisesse me dizer algo".

"Eu o acariciava na cabeça, dava-lhe uns tapinhas e ele esticava mais o pescoço. Quando eu saía de sua jaula, ele voltava para a toca".

Amizade

O cuidado da tartaruga incluía a limpeza da jaula e da lagoa onde George tomava banho, além de alimentá-lo com base em uma dieta composta por vegetais.

Nem nos momentos mais complicados Llerena deixou de estar ao lado da tartaruga. Inclusive, nas duas vezes que George sofreu problemas de saúde. "Uma vez ele estava mais lento, não se mexeu, e eu lhe perguntei: o que há de errado? Ele levantou a cabeça e olhou para mim".

Tratava-se de uma indigestão, que foi curada com uma alimentação à base de mamão.

"Nós começamos lhe dando um quarto de mamão, logo em seguida, aumentamos a dosagem para metade da fruta até que ele se sentisse totalmente recuperado e o mamão, suspenso", explicou Llerena.

"George perdeu a unha de uma de suas patas", contou Llerena a respeito de outro episódio." Como não se movia, percebi que sua pata estava inchada. Os veterinários lhe deram algumas injeções e ele se curou", acrescentou.

O fascínio de Llerena com as tartarugas começou aos 12 anos, quando o tratador, que nasceu na província de Tungurahua, no centro do país, chegou com sua família em Galápagos.

Llerena lembra-se exatamente como conheceu George. A tartaruga havia sido resgatada em 1972 na ilha de Pinta, durante uma missão para remover cabras, espécie introduzida pelo homem que devastou o habitat natural dos quelônios.

Estima-se que cerca de 300 mil tartarugas gigantes habitavam o arquipélago de Galápagos, mas foram dizimadas por piratas que caçavam sua carne e predadores introduzidos pelo homem.

Desde que foi encontrado na Pinta, George fazia parte do programa de reprodução em cativeiro do Parque Nacional de Galápagos.

"Eu sempre tive em mente que esse dia (da morte) chegaria, mas ninguém sabia quando isso aconteceria. Nos últimos tempos, eu não parava de pensar nisso. Tinha a esperança de que George deixaria um descendente, mas, infelizmente, ele não teve filhos", lamentou Llerena.

Os cientistas lutaram para evitar a extinção da subespécie e tentaram, por diversas vezes, cruzar George com fêmeas de características genéticas semelhantes.

O sonho estava a ponto de ser concretizado 15 anos depois, quando uma fêmea com que a tartaruga acasalou, finalmente, pôs ovos. Mas eles não eram férteis.

Embora tenha morrido sem produzir descendentes, George deixou um legado pela luta da conservação das espécies de tartarugas.

"Temos de ser fortes e continuar com o mesmo vigor em nosso trabalho porque há muitas tartarugas aqui. Cuidamos de 70 adultos e mais de mil filhotes. Não podemos esmorecer, porque temos mais espécies para recuperar."

Fonte: UOL Notícias

Ciclo de Palestra MZUSP


Invasão Blindada: os besouros conquistam a Terra

Guilherme Ide

Data: 30 de junho

                         Horário: 10:30

                         Local: Musseu de Zoologia da USP
                         Avenida Nazaré, 481 - Ipiranga
                         São Paulo - SP - Brasil

                         Contato: Fone: (55) (11) 2065-8100
                                       E-Mail: mz@edu.usp.br

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Técnica 'lê' DNA de feto na barriga da mãe

Pesquisadores nos Estados Unidos conseguiram determinar pela primeira vez praticamente todo o genoma de um feto humano a partir de amostras do sangue da mãe grávida e da saliva paterna.
Os resultados, publicados nesta semana no periódico "Science Translational Medicine", foram obtidos por cientistas da Universidade de Washington, em Seattle.

A equipe, liderada por Jay Shendure e Jacob Kitzman, usou uma série de técnicas estatísticas comparativas para "remontar" toda a sequência de letras químicas de DNA que compõe o genoma fetal.

Isso foi possível porque, primeiro, pedaços do DNA do bebê, muito fragmentados e em pequena quantidade, circulam no sangue da mãe durante a gestação.

Só essa informação não seria suficiente para chegar ao genoma completo. Por isso, os cientistas também usaram o genoma do pai e o da mãe para balizar a análise.

Por exemplo, se ambos os genitores tinham a mesma versão de um gene, aumentava a chance de que o feto também herdara esse gene.

Já é possível obter a sequência genética de um feto coletando diretamente células da placenta ou amostras do líquido amniótico, a "bolsa d'água" que protege o bebê na barriga da mãe. Mas esses métodos podem desencadear um aborto espontâneo.

Sem esse risco, a nova técnica pode permitir o diagnóstico das chamadas doenças mendelianas, como fibrose cística, distrofia muscular de Duchenne e certos problemas mentais, causados pela mutação de um único gene.

A capacidade de 'ler' o genoma de um feto levanta, entretanto, questões éticas.

Pais podem não desejar seus futuros filhos por razões que pouco têm a ver com questões médicas -isso quando o teste estiver disponível comercialmente, o que ainda deve demorar.

Apesar das possibilidades e riscos, os pesquisadores advertem sobre as limitações das novas técnicas.

"Nossa capacidade para gerar dados está superando nossa capacidade de interpretá-los de maneira que sejam úteis para os pacientes. A interpretação do genoma, mesmo para doenças mendelianas, ainda é um desafio", escrevem os pesquisadores.

Por:  FERNANDO MORAES
Fonte: FOLHA.COM


Pequeno paraíso ecológico resgatado do lixo no morro do Vidigal


Uma escada estreita feita com velhos pneus de carros cheios de cascalhos leva ao "Sitiê", um antigo depósito de lixo da comunidade do Vidigal transformado por alguns moradores em um "Parque ecológico" com vista para o mar e para os ricos bairros do Rio de Janeiro.

Pouco conhecida pelos cariocas, a iniciativa desses voluntários entrou no programa da cúpula da ONU sobre o desenvolvimento sustentável Rio+20. No dia 18 de junho delegações estrangeiras vão poder visitar este "oásis verde", como é chamado por seus criadores, surgido do lixo.

"Espero que a Rio +20 nos traga parcerias para continuarmos este trabalho iniciado há seis anos. A favela colocou tanta esperança na Rio+20 (...) Espero que as delegações se unam a nós", disse um dos voluntários, Manoel de Jesus Silvestre.

Este pedreiro de 58 anos reciclou 120.000 garrafas de plástico, retiradas por ele e por seus amigos de toneladas de lixo, e que ele usa para decorar os bancos do parque ou para fazer baús e poltronas vendidas para pessoas do Vidigal. "Trinta anos atrás, pessoas invadiram esta parte da Mata Atlântica e construíram três casas. Como aqui era um local isolado, as pessoas vinham para se livrar de suas geladeiras velhas, fogões, pneus e até mesmo cachorros mortos.. Havia muito lixo e mau cheiro", contou o músico e artesão Mauro Quintanilha, 52 anos, fundador do Sitiê.

A Prefeitura acabou expulsando e indenizando estes moradores. Quintanilha, que vivia no limite desta área protegida, decidiu com um grupo de amigos desmantelar a montanha de lixo que se estendia morro abaixo até a Avenida Niemeyer, ao longo do mar.

Como em outras comunidades do Rio, os serviços públicos não chegavam ao Vidigal, e, portanto, não havia coleta de lixo. Com a expulsão no ano passado de traficantes de drogas e com a pacificação, a situação começou a mudar.

"Uma experiência modelo para as outras favelas"

"Com a ajuda de amigos, começamos a limpeza até criarmos um jardim com flores e uma horta", comenta. Ele espera que a experiência seja repetida em outras favelas e que sirva de exemplo para as próximas gerações. Um pequeno pedaço do parque foi construído para as crianças aprenderem jardinagem, mas o trabalho com a natureza ainda não enche tanto os olhos das crianças. Um exemplo é João Vitor, de seis anos, que deseja ser jogador de futebol e não um jardineiro.

O trabalho difícil de limpeza com a ajuda de vinte voluntários durou um ano e muita coisa já foi recuperada ou reciclada. Neste parque, onde micos pulam de galho em galho nas árvores, caixas de leite são transformadas em vasos de mudas, assim como uma bota velha. A partir de rodas de bicicletas, Quintanilha faz quadros em um ateliê de reciclagem montado nas ruínas de uma casa expropriada.

"Foi difícil convencer os moradores de que aqui já não era mais um lixão. Tivemos que conversar muito e agora eles nos ajudam", acrescenta Quintanilha.

No Brasil, menos de 26% da população recicla seu lixo, de acordo com uma pesquisa do instituto Ibope, mesmo que 86% das pessoas acreditem que isto "é dever de todos".

"Fazemos artesanato com tudo que encontramos. Qualquer coisa vinda do lixo que possa ser transformado em objetos decorativos. Este é o nosso ideal, pegar nas latas de lixo e reciclar, porque existe riqueza em nosso lixo", afirma Vitor Alves de Souza, 38 anos, artista e outro voluntário do Sitiê.

08 de junho de 2012
Fonte: Site Terra

PNUMA alerta: falhamos em biodiversidade e clima

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) divulgou, nesta quarta (06), relatório com análise de 90 metas globais e constatou que apenas 4 apresentaram progresso: fim da produção e uso de substâncias que destroem a camada de ozônio, eliminação do chumbo nos combustíveis, acesso crescente a fontes de água e mais pesquisas para reduzir a poluição no mar.

Entre os destaques negativos do relatório, pouco se avançou no enfrentamento das causas das mudanças climáticas ou na proteção da biodiversidade. A civilização humana está próxima de superar os limites planetários. Esta foi principal mensagem deixada pela quinta edição do relatório Panorama Ambiental Global (Global Environmental Outlook, GEO-5).

Mantido o ritmo atual, as emissões de gases de efeito estufa podem dobrar nos próximos 50 anos, aumentando a temperatura global em 3ºC ou mais até o final do século. O relatório revela que o período de 2000 a 2009 foi o mais quente já registrado e que, em 2010, o mundo emitiu as mais altas taxas de gases provenientes da queima de combustíveis fósseis e da produção de cimento.

O estudo adverte que, caso a temperatura mundial aumente para 2,5ºC, os prejuízos econômicos em consequência do aumento da temperatura são estimados entre 1 e 2% do PIB mundial todos os anos até 2100. Só em impactos e desastres provocados pelas mudanças do clima, o custo de adaptação de zonas costeiras, que sofrem ações diretas do aumento do nível dos mares e de tempestades, é estimado entre US$ 26 e US$ 89 bilhões até 2040.

O diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner, reforçou que a mudança do clima é hoje o maior desafio que a humanidade enfrenta, pois ainda não se encontrou nenhum mecanismo político viável para conter o problema. “O futuro das mudanças climáticas, da segurança alimentar, da pesca nos oceanos, da agricultura e do transporte público são escolhas que vão determinar o desenvolvimento sustentável de nossa sociedade. Hoje não temos uma solução nas arenas políticas”, argumentou.

Biodiversidade ameaçada

O mundo não conseguiu alcançar a meta dos Objetivos do Milênio de reduzir significativamente a taxa de perda de biodiversidade até 2010. Cerca de 20% das espécies de vertebrados estão ameaçadas. Os corais são os organismos vivos mais ameaçados de iminente extinção. Desde a década de 80, os recifes sofreram uma redução de 38% e as projeções para 2050 apontam para o seu fim.

“A erosão da biodiversidade é um processo que vem ocorrendo há séculos e estamos perdendo espécies diariamente a taxas alarmantes e as mudanças climáticas podem acelerar e muito essa perda”, avalia o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil, Carlos Nobre, que integrou o painel de mais de 300 cientistas que elaboraram o relatório.

Poluição do ar e mortes prematuras

Poucos avanços foram constatados no que se refere à diminuição da poluição do ar que é uma das principais causas de mortes prematuras. Por ano, 2 milhões de pessoas morrem precocemente em razão dos altos índices de poluição, dos quais 900 mil são óbitos de crianças menores de cinco anos.

O ozônio troposférico, que fica nas camadas mais baixas da atmosfera, mata cerca de 700 mil pessoas por problemas respiratórios, a sua maioria na Ásia (75%). Embora benéfico na estratosfera em que o ozônio forma uma camada protetora contra efeitos da radiação ultravioleta, o gás tem efeitos tóxicos aos seres vivos.

Na agricultura, os prejuízos econômicos planetários pela poluição do ar também são expressivos, entre US$ 14 e 26 bilhões por ano.

Escassez de água

O acesso à água aumentou, mas a sua qualidade e disponibilidade insuficiente continuam a ser as maiores causas de problemas de saúde. Enquanto as mudanças climáticas avançam e o a população mundial cresce, a pressão por acesso aos recursos hídricos é segue na mesma direção. Mais de 600 milhões de pessoas não terão acesso à água potável até 2015, enquanto mais de 2,5 bilhões não terão acesso a saneamento básico.

Até 2030, US$ 11 bilhões terão que ser gastos todos os anos para garantir o abastecimento de volumes suficientes de água, especialmente nos países em desenvolvimento.

Visão realista

Segundo Nobre, o relatório reúne conhecimento científico para embasar e apoiar a formulação de políticas públicas e traduz ao mesmo tempo o “censo de urgência” e expectativa que ronda a Rio+20. “O futuro não está esperando por nós. Tenho uma avaliação realista, não diria pessimista. É a partir da realidade do estado do planeta que temos que tomar as decisões”.

Nobre critica a inércia política vivida nos últimos 20 anos no plano internacional. “A Rio+20 é um momento em que a reflexão não é só dos indicadores ambientais, é um momento de mostrar que não se consegue separar a agenda ambiental da inclusão social e do desenvolvimento econômico”, afirmou.

Só no Brasil, mais da metade do PIB nacional depende de recursos naturais. Há preocupação que a floresta amazônica não resista a um aquecimento acima de 4ºC, pois nesse caso se tornaria uma savana. Hoje, a temperatura da Amazônia já subiu 1ºC. A floresta também pode padecer se o seu desmatamento superar 40% da sua área. “Não há nenhum limite que não possa ser revertido, mas estamos muito próximos de encontrar a irreversibilidade, por isso a ação é urgente”, concluiu Nobre.

Por Fabíola Ortiz
06 de Junho de 2012

Fonte: Eco Notícias

Pesquisa sobre Medo

Fobia de Tubarão


Se ainda não participou, participe dessa importante pesquisa de opinião.

O questionário é online, basta acessar o link abaixo e responder. Não levará nem 1 minuto.

Acesse:
https://www.surveymonkey.com/s/ZKX9WSH

Fecharemos a pesquisa no dia 29 de junho.

Repasse essa mensagem para seus amigos participarem também.

O objetivo da pesquisa é levantar o quanto efetivamente a figura do tubarão provoca medo-fobia nas pessoas.

A pesquisa nos ajudará a direcionar nossas campanhas educativas para desmitificar esse ser marinho tão importante e tão incompreendido.

Após sua conclusão, o resultado da pesquisa será divulgado.

Agradeço a todos que puderem participar.

Marcelo Szpilman
Diretor
Projeto Tubarões no Brasil (PROTUBA)

Instituto Ecológico Aqualung
Rua do Russel, 300 / 401, Glória, Rio de Janeiro, RJ. 22210-010
Tels: (21) 2558-3428 ou 2558-3429 ou 2556-5030
Fax: (21) 2556-6006 ou 2556-6021
E-mail: instaqua@uol.com.br
Site: http://www.institutoaqualung.com.br/