quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Filme “A Lei da Água: Novo Código Florestal” está disponível na internet


 

A O2 Play, distribuidora da O2 Filmes, disponibiliza gratuitamente o documentário “A Lei da Água: Novo Código Florestal” nas plataformas online Vimeo e em seu canal no Youtube. O longa tem direção de André D’Elia, com produção executiva de Fernando Meirelles, e retrata a polêmica sobre as mudanças na legislação que prevê a importância das florestas para a conservação dos recursos hídricos no Brasil, nas propriedades rurais e cidades brasileiras. A produção é da Cinedelia, produtora de cinema e vídeo especializada em projetos socioambientais, e a co-produção da O2 Filmes.
O filme foi disponibilizado no youtube:
Também pode ser assistido no vímeo, em português, inglês e francês:
O longa ”A Lei da Água: Novo Código Florestal” é um documentário realizado sem fins lucrativos, com financiamento coletivo e parcerias entre o Instituto Socioambiental (ISA), WWF-Brasil, Fundação SOS Mata Atlântica, Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) e Bem-Te-Vi Diversidade. O documentário atingiu um financiamento coletivo online, que permitiu a viabilização do filme em 14 salas de cinema de todo o Brasil, além da produção de 1.500 cartilhas que foram distribuídas em debates com especialistas durante as exibições do filme. Os produtores de “A Lei da Água” destinaram a verba arrecadada em prol de exibições em escolas públicas e ONGs, foram mais de 400 exibições gratuitas, com uma estimativa de público de 20.000 expectadores.
O documentário brasileiro retrata a importância das florestas para a conservação das águas, explicando a relação do novo Código Florestal e a crise hídrica brasileira. As florestas são importantes para a preservação da água, do solo e também para a produção de alimentos que necessitam a ação de polinizadores, como o café, o milho e a soja. O diretor André D’Elia entrevistou agricultores, especialistas, cientistas e parlamentares que apoiam a Ação Direta de Inconstitucionalidade do novo Código Florestal no Supremo Tribunal Federal. Entre os entrevistados no filme, estão o senador e ex-governador Blairo Maggi (PR-MT), os deputados federais Ivan Valente (PSOL-SP) e Ricardo Trípoli (PSDB-SP), a sub-procuradora da República Sandra Cureau, o ambientalista Mário Mantovani, pesquisadores de instituições como a USP e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre outros.
A distribuição da O2 Play foi realizada de forma diferenciada e não convencional, através da concretização do financiamento. As sessões foram realizadas exclusivamente em cada cidade e quando o número era atingido o mínimo necessário para a exibição em uma sala, outra sessão para esta mesma cidade era aberta para compra. Ao fim de cada sessão, os financiadores participavam de um debate especial sobre o filme, e recebiam uma cartilha com dicas de como ajudar na campanha. “É um jeito de oferecer mais do que uma sessão de cinema, mas uma experiência completa que permita um aprofundamento a respeito da questão ambiental” afirma Igor Kupstas, Diretor da O2 Play.
A disponibilidade gratuita nos canais online permite um alcance de público ainda maior, além de trazer esclarecimentos necessários sobre o novo código para a sociedade. “Em um momento como o que estamos vivendo, de crise hídrica, o público tem solicitado cada vez mais exibições do filme, até mesmo para entender o Código Florestal aprovado pelo Congresso Nacional”, explica o diretor André D’Elia. Atualmente, o Instituto Socioambiental (ISA) e as organizações Mater Natura, Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda) e a Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA) fazem parte das quatro Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Lei 12.651/2012, que revogou o antigo Código Florestal. O ISA encaminhou ao tribunal uma manifestação conhecida como amici curiae, que é um levantamento de dados científicos recentes que demonstram a importância para a população e a economia brasileiras dos
serviços socioambientais prestados pela vegetação nativa. O documentário “A Lei da Água – Novo Código Florestal” também foi anexado à petição.
As entidades ambientalistas, preocupadas com os impactos negativos gerados pela nova lei, exigem urgência no julgamento das ADIs. “As ADIs do Código Florestal são as ações judiciais de maior relevância para a pauta ambiental da história, já que impactam diretamente a proteção florestal brasileira”, reforça Maurício Guetta, advogado do ISA responsável pela manifestação. “Há questões nesse processo sobre as quais o STF se pronunciará pela primeira vez, tornando este caso emblemático em termos de evolução da jurisprudência. Por isso, apresentamos agora ao STF a compilação dos estudos jurídicos e técnico-científicos sobre o tema, de modo a municiar os ministros dos elementos necessários para o julgamento”, conclui.
O documentário “A Lei da Água – Novo Código Florestal” teve sua pré-estreia no auditório do Ibirapuera, dia 31 de agosto de 2014, no encerramento da Virada Sustentável de 2014, e o lançamento mundial, aconteceu no dia 14 de maio de 2015. O documentário foi premiado no Festival Brasil de Cinema Internacional, como Melhor Filme na categoria “Nosso Planeta” e Melhor Produtor, além do prêmio de Melho Filme pelo público da Competição Latino-Americana pela 4ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental.
Sinopse
“A Lei da Água – Novo Código Florestal” esclarece as mudanças promovidas pelo
novo Código Florestal e a polêmica sobre a sua elaboração e implantação. O
documentário mostra como a lei impacta diretamente a floresta e, assim, a água, o ar,
a fertilidade do solo, a produção de alimentos e a vida de cada cidadão. Produzida ao
longo de 16 meses, a obra baseia-se em pesquisa e 37 entrevistas com
ambientalistas, ruralistas, cientistas e agricultores. Retrata ainda casos concretos de
degradação ambiental e técnicas agrícolas sustentáveis que podem conciliar os
interesses de conservação e produção da sociedade.a lei da água 2 código florestal documentário
Ficha Técnica:
Produção: Cinedelia
Duração: 75 min
Coprodução: O2 Filmes.
Produção Executiva: André D’Elia e Fernando Meirelles.
Direção: André D’Elia
Consultor de Conteúdo: Raul Silva Telles do Valle
Montagem: Raoni Reis.
Direção de Som: Diego Depane.
Cinematografia: Federico Dueñas
Direção de Arte: Vital Pasquale
Platô: Digo Castelo Branco
Assessoria de Imprensa: Agência Lema
Trilha Sonora Original: Fábio Barros e Gabriel Nascimbeni.
- Com informações da Lema+ e o2 Filmes.
Informações para a imprensa:
deniselara@agencialema.com.br

Grande Barreira de Corais na Austrália está perdendo a cor, dizem cientistas

 


Muitos corais da Grande Barreira na Austrália continuam morrendo por doenças ou pela ação de predadores, depois que o recife registrou o mais grave caso de branqueamento em sua história, denunciou nesta quarta-feira um grupo de cientistas.

Uma faixa completa de corais passou pelo processo de branqueamento na parte norte desta massa de biodiversidade, que tem de 2.300 quilômetros de comprimento. O aumento da temperatura provocou uma mortandade sem precedentes dos corais.

Os cientistas voltaram a realizar medições em outubro e detectaram "muitos outros morreram lentamente".
"Em março, detectamos muitos corais gravemente branqueados, mas que ainda estavam vivos. Mas esta semana não detectamos nenhum sobrevivente", disse Andrew Hoey, pesquisador do centro que estuda esta espécie na Universidade James Cook.

O cientista disse que "há caracóis que comem corais que estão se reunindo ao redor dos sobreviventes e os corais debilitados são mais propensos às doenças. Muitos sobreviventes estão em péssimo estado".

O cientista Greg Torda afirmou que dos animais pesquisados perto da ilha de Cairns (nordeste da Austrália), a porta de entrada deste ecossistema, a massa de corais vivos que cobrem o recife caiu de 40% em março para 5%.

O fenômeno é uma reação a condições anormais do entorno, como o aumento da temperatura da água, que faz com que os corais expulsem microalgas fotossintéticas, perdendo a cor.

A área, com o total de 345.000 quilômetros quadrados, por pouco não entrou na lista da Unesco de locais em perigo. Canberra preparou um plano de proteção para os próximos 35 anos.
 
Fonte: BOL

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Dica de Férias - Visite o Tamar


Estudo de telemetria em Sergipe instalou transmissores em 47 tartarugas marinhas

18/07/2016 - O Tamar Sergipe concluiu a instalação dos transmissores em tartarugas marinhas que foram encontradas desovando nas praias de Sergipe. Leia mais. 


O Tamar Sergipe concluiu a instalação de 47 transmissores por satélite em tartarugas marinhas, que foram encontradas desovando nas praias de Sergipe. 41 aparelhos foram instalados em tartarugas-oliva, (Lepidochelys olivacea), espécie predominante nas praias de Sergipe e seis em tartarugas-cabeçudas (Caretta caretta).
O estudo iniciado em janeiro de 2014, objetiva a identificação de áreas de alimentação e rotas migratórias, além de investigar se há indícios de mudança no comportamento dos animais, associadas à pesquisa sísmica que ocorreu na região. As informações coletadas estão em fase de análise e poderão subsidiar novas recomendações para proteção das espécies, ou ainda, atestar a importância de medidas já vigentes, como os locais e períodos de restrição, definidos na Instrução Normativa conjunta No- 1, de 27 de maio de 2011.
O litoral de Sergipe é caracterizado por ambientes de alta relevância para a biodiversidade, a exemplo dos estuários, fundos lamosos, canais submarinos, além de ser importante área de reprodução de tartarugas marinhas. Considerando apenas a espécie tartaruga-oliva, Sergipe é a mais importante área de reprodução do Brasil, explica o coordenador do Tamar na região, César Coelho.
Dada a relevância ambiental e, considerando as lacunas de conhecimento sobre o comportamento destes quelônios, é necessário definir medidas de segurança, atividade realizada pela Coordenação Geral de Petróleo e Gás do IBAMA. Algumas destas medidas são pautadas a partir do princípio da precaução, para que possíveis impactos sejam minimizados ou mesmo eliminados. Ao aumentar o conhecimento sobre o ciclo dos animais no ambiente marinho, é possível refinar a definição dessas medidas. O monitoramento das tartarugas marinhas por satélite é realizado em parceria com as empresas de pesquisa sísmica Petroleum Geo-Services (PGS) e Spectrum Geo.
   Transmissores - Os transmissores instalados permitem o acompanhamento da rota migratória das tartarugas, assim como a identificação de suas áreas de alimentação. Os aparelhos, utilizados foram os modelos SPOT-293A e F-296A-SPLASH10, fabricados pela Wildlife Computers (www.wildlifecomputers.com). O transmissor SPOT foi utilizado para o registro de apenas a localização dos animais, enquanto que o SPLASH, além da localização, coleta também informações sobre o comportamento de mergulho, com registro de profundidades e duração destes.
A fixação dos aparelhos foi realizada no casco da tartaruga marinha, por meio de cola do tipo epóxi. Monitoramentos pretéritos demonstraram que o material de fixação, após um tempo, desprende-se do casco do animal, sem gerar dano ou prejuízo à tartaruga marinha. Previamente à instalação, o transmissor foi protegido com Propspeed (www.propspeed.com.br). Este revestimento especial previne a incrustação de conchas, cracas ou algas, que reduzem a vida útil do transmissor e por ser livre de metais pesados, não interfere com a transmissão e recepção dos sinais.
Primeiros resultados – atualmente a pesquisa totaliza aproximadamente 2 anos e meio e apenas dois transmissores continuam ativos. Os deslocamentos registrados foram amplos, compreendendo áreas costeiras e oceânicas. Ao longo do litoral do Brasil, as tartarugas se distribuíram desde o Pará até Santa Catarina, percorrendo em média 2000 km até suas áreas de alimentação. Na porção oceânica, tartarugas-oliva cruzaram o Atlântico, até a margem equatorial do continente Africano, com deslocamentos de em média 3700 km, mas alcançando um máximo de até 6000 km. As migrações a depender da distância, duraram cerca de 45 a 90 dias.

Os dois transmissores que ainda permanecem ativos (1 tartaruga-cabeçuda e 1 tartaruga-oliva) têm suas áreas de alimentação na plataforma continental do Rio Grande do Norte. Todo o trajeto percorrido pelos tartarugas monitoradas nesta pesquisa pode ser acompanhada no site Seaturtle.org através dos links:
Fonte: Instituto Tamar

Estudo de telemetria em Sergipe instalou transmissores em 47 tartarugas marinhas

18/07/2016 - O Tamar Sergipe concluiu a instalação dos transmissores em tartarugas marinhas que foram encontradas desovando nas praias de Sergipe. Leia mais. 


O Tamar Sergipe concluiu a instalação de 47 transmissores por satélite em tartarugas marinhas, que foram encontradas desovando nas praias de Sergipe. 41 aparelhos foram instalados em tartarugas-oliva, (Lepidochelys olivacea), espécie predominante nas praias de Sergipe e seis em tartarugas-cabeçudas (Caretta caretta).
O estudo iniciado em janeiro de 2014, objetiva a identificação de áreas de alimentação e rotas migratórias, além de investigar se há indícios de mudança no comportamento dos animais, associadas à pesquisa sísmica que ocorreu na região. As informações coletadas estão em fase de análise e poderão subsidiar novas recomendações para proteção das espécies, ou ainda, atestar a importância de medidas já vigentes, como os locais e períodos de restrição, definidos na Instrução Normativa conjunta No- 1, de 27 de maio de 2011.
O litoral de Sergipe é caracterizado por ambientes de alta relevância para a biodiversidade, a exemplo dos estuários, fundos lamosos, canais submarinos, além de ser importante área de reprodução de tartarugas marinhas. Considerando apenas a espécie tartaruga-oliva, Sergipe é a mais importante área de reprodução do Brasil, explica o coordenador do Tamar na região, César Coelho.
Dada a relevância ambiental e, considerando as lacunas de conhecimento sobre o comportamento destes quelônios, é necessário definir medidas de segurança, atividade realizada pela Coordenação Geral de Petróleo e Gás do IBAMA. Algumas destas medidas são pautadas a partir do princípio da precaução, para que possíveis impactos sejam minimizados ou mesmo eliminados. Ao aumentar o conhecimento sobre o ciclo dos animais no ambiente marinho, é possível refinar a definição dessas medidas. O monitoramento das tartarugas marinhas por satélite é realizado em parceria com as empresas de pesquisa sísmica Petroleum Geo-Services (PGS) e Spectrum Geo.
   Transmissores - Os transmissores instalados permitem o acompanhamento da rota migratória das tartarugas, assim como a identificação de suas áreas de alimentação. Os aparelhos, utilizados foram os modelos SPOT-293A e F-296A-SPLASH10, fabricados pela Wildlife Computers (www.wildlifecomputers.com). O transmissor SPOT foi utilizado para o registro de apenas a localização dos animais, enquanto que o SPLASH, além da localização, coleta também informações sobre o comportamento de mergulho, com registro de profundidades e duração destes.
A fixação dos aparelhos foi realizada no casco da tartaruga marinha, por meio de cola do tipo epóxi. Monitoramentos pretéritos demonstraram que o material de fixação, após um tempo, desprende-se do casco do animal, sem gerar dano ou prejuízo à tartaruga marinha. Previamente à instalação, o transmissor foi protegido com Propspeed (www.propspeed.com.br). Este revestimento especial previne a incrustação de conchas, cracas ou algas, que reduzem a vida útil do transmissor e por ser livre de metais pesados, não interfere com a transmissão e recepção dos sinais.
Primeiros resultados – atualmente a pesquisa totaliza aproximadamente 2 anos e meio e apenas dois transmissores continuam ativos. Os deslocamentos registrados foram amplos, compreendendo áreas costeiras e oceânicas. Ao longo do litoral do Brasil, as tartarugas se distribuíram desde o Pará até Santa Catarina, percorrendo em média 2000 km até suas áreas de alimentação. Na porção oceânica, tartarugas-oliva cruzaram o Atlântico, até a margem equatorial do continente Africano, com deslocamentos de em média 3700 km, mas alcançando um máximo de até 6000 km. As migrações a depender da distância, duraram cerca de 45 a 90 dias.

Os dois transmissores que ainda permanecem ativos (1 tartaruga-cabeçuda e 1 tartaruga-oliva) têm suas áreas de alimentação na plataforma continental do Rio Grande do Norte. Todo o trajeto percorrido pelos tartarugas monitoradas nesta pesquisa pode ser acompanhada no site Seaturtle.org através dos links:
Fonte: Instituto Tamar

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Anfíbios e Répteis


Biodiversidade e Extensão Universitária de Férias no IBIMM



















SUPER PROMOÇÃO!!!

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uma vaga para o Curso de Biodiversidade e Extensão Universitária de Férias - Julho de 2016
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quarta-feira, 6 de julho de 2016

Justiça determina retorno da proteção às espécies aquáticas



Justiça determina retorno da proteção às espécies aquáticas
29/06/2016


Uma notícia animadora para a conservação da fauna brasileira: a Justiça Federal determinou que volta a vigorar a Portaria nº 445 de 2014 do Ministério do Meio Ambiente – também conhecida como a Lista de Espécies Aquáticas Ameaçadas de Extinção. A portaria estava suspensa temporariamente, porém, em decisão publicada no último dia 22, a juíza federal Liviane Vasconcelos, do Tribunal Regional Federal (TRF) em Brasília, julgou improcedente o pedido de revogação da lista, que havia sido solicitado por entidades do setor pesqueiro.
Embora a decisão da juíza não finalize o processo, ela garante que as medidas de proteção previstas na Portaria 445 voltem a valer no território brasileiro. “O restabelecimento da Portaria 445 é uma vitória a ser comemorada. É o primeiro passo para garantir a proteção  e recuperação de espécies ameaçadas de extinção. A partir daí, é necessário garantir a fiscalização e o monitoramento dos estoques pesqueiros para que a regra se faça cumprir”, explica Leandra Gonçalves, consultora da Fundação SOS Mata Atlântica.
A diretora geral da ONG Oceana no Brasil, Monica Brick Peres, exemplifica: “vários tubarões e raias, cavalos-marinhos, garoupas e centenas de outras espécies marinhas e de água-doce, absolutamente vitais para os nossos ambientes aquáticos, estavam desprotegidos e correndo o risco de desaparecer”.
Em maio, a Oceana se juntou à Fundação SOS Mata Atlântica e mais de 20 organizações ambientais e sociedades científicas na campanha “Proteja as espécies ameaçadas”, em defesa das centenas de espécies de peixes e invertebrados aquáticos que estão em risco de extinção e há um ano sem nenhum tipo de proteção legal. Uma petição nas redes sociais pede o apoio da sociedade para sensibilizar a Justiça e o Congresso Nacional sobre a importância e urgência de proteger essas espécies. A Fundação SOS Mata Atlântica é parceira da iniciativa.
Fonte: SOS MATA ATLÂNTICA

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Onça morta após passar por revezamento da tocha vira notícia pelo mundo

Onça Juma foi abatida pelo Exército pouco depois de participar do revezamento da tocha olímpica em Manaus

  • Onça Juma foi abatida pelo Exército pouco depois de participar do revezamento da tocha olímpica em Manaus
Um dia após o Exército abater o animal silvestre, o Comitê Organizador da Rio-16 assumiu parcela de culpa no caso e a notícia espalhou-se nos principais sites do mundo.
A morte de Juma foi noticiada em veículos e agências como La Vanguardia, Reuters, Fox Sports (EUA), NBC, TMZ e Los Angeles Times, entre outros.
Reuters destacou que "uma onça amarela e sorridente é a mascote do time olímpico brasileiro" e relembrou que a espécie está em extinção.
A coincidência também foi percebida pelo TMZ e pelo Fox Sports (EUA), que ilustraram as respectivas matérias com uma foto de Juma, a onça abatida, e de Ginga, mascote da delegação brasileira na Rio-16.
Julio César Guimarães/UOL
Publicações lembraram que Ginga, uma onça amarela, será o mascote do Time Brasil na Rio-16
O Los Angeles Times também noticiou a morte de Juma, mas preferiu destacar que a onça-pintada não tinha autorização do Ibama para participar do revezamento da tocha olímpica,conforme adiantou o UOL Esporte.
Por sua vez, o NBC Sports ressaltou o pedido de desculpas do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos, que assumiu o erro em permitir que uma onça acorrentada participasse do revezamento da tocha olímpica em Manaus.
Por fim, o T13 classificou a morte como "polêmica" e o La Vanguardia sublinhou a revolta nas redes sociais dos brasileiros, que logo abraçaram a campanha "Justiça para Juma" com abaixo-assinado com mais de 25 mil assinaturas.
Na maioria dos casos, a notícia da morte de Juma não se restringiu às editorias de esporte, ganhando espaço privilegiado em alguns dos principais sites do mundo.

Fonte BOL

terça-feira, 21 de junho de 2016

País é o primeiro do mundo a adotar tal medida

A Noruega se tornou o primeiro país do mundo a se comprometer com o fim desmatamento em todo o território nacional, após decisão do parlamento na primeira semana de junho. Para cumprir com a meta, o governo proibiu o corte de árvores e baniu a compra e a produção de qualquer matéria-prima que contribua para a destruição de florestas no mundo.

Na sessão decisiva, o parlamento também se responsabilizou a encontrar uma maneira de fornecer alguns produtos essenciais, como carne, soja, madeira e óleo de palma, sem causar impactos no ecossistema. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), esses quatros produtos são responsáveis por quase metade do desmatamento das florestas tropicais do planeta.
A Noruega é a primeira nação a botar em prática a promessa feita junto à Alemanha e à Grã-Bretanha de promover esforços significativos contra cadeias de produção que gerem corte de árvores, assinada na Cúpula do Clima da ONU, em 2014.
Não é a primeira vez que o país escandinavo toma uma atitude pioneira em favor da proteção do meio ambiente. Segundo a rede CNN, em 2008, a Noruega deu ao Brasil 1 bilhão de dólares (mais de 3 bilhões de reais) para ajudar a combater o desmatamento na Amazônia. Além disso, o país está no processo de restringir as vendas de carros movidos a gasolina até 2025.
Fonte: EcoD

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Restauração Florestal faz aves e onça reaparecerem no interior de SP



Fonte: SOS Mata Atlântica

Centro de Experimentos Florestais SOS Mata Atlântica – Brasil Kirin já comemora os resultados do trabalho de restauração florestal realizado em seu interior. Em cerca de oito anos de atividades de recuperação da vegetação na área,que pertencia a uma antiga fazenda de café, foi constatado o reaparecimento de mais de 200 espécies de aves – incluindo espécies ameaçadas como a curica (Amazona amazonica) e a cabeça-seca (Mycteria americana) – e houve até o registro de uma onça parda caminhando pelo local. Além disso, a oferta de água aumentou, na área de 386 hectares onde ocorre o reflorestamento, evidenciando que a proteção e recuperação da floresta traz benefícios para as espécies e para os serviços ambientais.
  • Na foto-destaque, a cabeça-seca (Mycteria americana), um tipo de cegonha que não era mais vista na região. A imagem é de Marco Silva / Divulgação UFSCar.
Centro 5 anos
Imagem comparativa da Restauração Florestal no Centro: no início e após 5 anos de atividades.
Os resultados foram tema de reportagem no Estadão na Semana do Meio Ambiente (leia a íntegra da matéria), tendo como fonte o gerente de Restauração Florestal da Fundação, Rafael Bitante. Na matéria, também é possível acessar uma galeria de fotos das aves que retornaram ao local.O monitoramento da avifauna é realizado em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no âmbito de um projeto de mestrado (saiba mais).
A Fundação SOS Mata Atlântica atua há mais de 15 anos com restauração florestal, contabilizando neste período o plantio de mais de 36 milhões de mudas, um trabalho de referência no Brasil.
Desde 2007, 0 Centro de Experimentos Florestais SOS Mata Atlântica – Brasil Kirin sedia este trabalho. O local conta com um viveiro apto a produzir, anualmente, 750 mil mudas de 110 espécies diferentes da Mata Atlântica. O Centro, que também abriga atividades acadêmicas em parceria com universidades e ações de educação ambiental, já recebeu 32 mil visitantes e apoiou 26 projetos de pesquisa.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Educação Financeira para Biólogos



















Muda a presidência do Ibama


Brasília (03/06/2016) – A urbanista, advogada e doutora em Ciência Política Suely Araújo assumiu nesta sexta-feira (3/6) a presidência do Ibama, em cerimônia de posse realizada no gabinete do ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho.
Suely é graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília (UnB) e em Direito pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB). Doutora em Ciência Política pela UnB, recebeu menção honrosa do Prêmio Capes por sua tese de doutorado, “Política ambiental no Brasil no período de 1992/2012: um estudo comparado das agendas verde e marrom”. O trabalho também foi homenageado em concurso da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs).
Suely atua desde 1991 como consultora legislativa da Câmara dos Deputados nas áreas de meio ambiente e direito ambiental, urbanismo e direito urbanístico. Autora de diversas publicações sobre os temas, a nova presidente do Ibama é professora voluntária da UnB desde 2010, nos cursos de graduação em Ciência Política e Gestão de Políticas Públicas. Já publicou estudos sobre Licenciamento Ambiental, Política Nacional de Resíduos Sólidos e Proteção à Biodiversidade, entre outros.
Assessoria de Comunicação do Ibama
imprensa@ibama.gov.br
(61) 3316-1015
Foto: MMA

Fonte: IBAMA

O Blog "Biologia - Estudo da Vida" espera que com essa nova gestão o IBAMA passe a priorizar a contratação de profissionais da área, fazendo seus concursos apenas para a concorrência de Biólogos, Engenheiros Florestais, Gestores Ambientais, etc... 

Curso: 9º CURSO DE TARTARUGAS MARINHAS no IBIMM



CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Teórico e Prático) - Anatomia e analise de conteúdo estomacal; - Simulação de Ninhos;- - Identificação de espécies e identificação individual; - Avaliação externa e interna (necropsia); - Aspectos anatômicos, fisiológicos e patológicos; - Morfologia (com esqueletos, animais taxidermizados, conservados, dissecados); -Biometria e Microchipagem; - Origem e Evolução; -Ciclo de Vida; -Reprodução; -História de Vida; -Importância Ecológica; -Ameaças Naturais; -Ameaças de origem Antrópica; - Conservação; -Educação Ambiental; -Projetos sobre Tartarugas no Brasil; -Projetos de Conservação de Tartarugas Marinhas na América Latina e no Mundo ; DOCENTES PESQUISADORES (do Projeto SOS Tartarugas Marinhas - ICMBio/SISBIO 50132-1): Prof. Edris Queiroz e Prof. Thiago Malpighi. Dentre as atividades do Projeto SOS Tartarugas Marinhas, a realização do curso destaca-se como uma das ações de educação ambiental, formando agentes multiplicadores do conhecimento sobre esses incríveis animais que frequentam nossas águas e motivando os profissionais e futuros profissionais que contribuirão para conservação das tartarugas marinhas. PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÃO: Enviar, juntamente com o comprovante de pagamento, Nome completo, RG, telefone e formação acadêmica para contatobiologia@ibimm.org.br DADOS PARA PAGAMENTO: Caixa econômica federal ag. 0250 - conta corrente - 3245-4 - natureza da operação.003 Favorecido - Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente cnpj.10.795.875/0001-80 CANCELAMENTOS E DEVOLUÇÕES: só serão aceitos até 20 dias antes do início do curso.
DOCENTES PESQUISADORES: Prof. MsC Edris Queiroz e Prof. Biólogo Thiago Malpighi (Pesquisadores do Projeto SOS Tartarugas Marinhas)