quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Filme “A Lei da Água: Novo Código Florestal” está disponível na internet


 

A O2 Play, distribuidora da O2 Filmes, disponibiliza gratuitamente o documentário “A Lei da Água: Novo Código Florestal” nas plataformas online Vimeo e em seu canal no Youtube. O longa tem direção de André D’Elia, com produção executiva de Fernando Meirelles, e retrata a polêmica sobre as mudanças na legislação que prevê a importância das florestas para a conservação dos recursos hídricos no Brasil, nas propriedades rurais e cidades brasileiras. A produção é da Cinedelia, produtora de cinema e vídeo especializada em projetos socioambientais, e a co-produção da O2 Filmes.
O filme foi disponibilizado no youtube:
Também pode ser assistido no vímeo, em português, inglês e francês:
O longa ”A Lei da Água: Novo Código Florestal” é um documentário realizado sem fins lucrativos, com financiamento coletivo e parcerias entre o Instituto Socioambiental (ISA), WWF-Brasil, Fundação SOS Mata Atlântica, Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) e Bem-Te-Vi Diversidade. O documentário atingiu um financiamento coletivo online, que permitiu a viabilização do filme em 14 salas de cinema de todo o Brasil, além da produção de 1.500 cartilhas que foram distribuídas em debates com especialistas durante as exibições do filme. Os produtores de “A Lei da Água” destinaram a verba arrecadada em prol de exibições em escolas públicas e ONGs, foram mais de 400 exibições gratuitas, com uma estimativa de público de 20.000 expectadores.
O documentário brasileiro retrata a importância das florestas para a conservação das águas, explicando a relação do novo Código Florestal e a crise hídrica brasileira. As florestas são importantes para a preservação da água, do solo e também para a produção de alimentos que necessitam a ação de polinizadores, como o café, o milho e a soja. O diretor André D’Elia entrevistou agricultores, especialistas, cientistas e parlamentares que apoiam a Ação Direta de Inconstitucionalidade do novo Código Florestal no Supremo Tribunal Federal. Entre os entrevistados no filme, estão o senador e ex-governador Blairo Maggi (PR-MT), os deputados federais Ivan Valente (PSOL-SP) e Ricardo Trípoli (PSDB-SP), a sub-procuradora da República Sandra Cureau, o ambientalista Mário Mantovani, pesquisadores de instituições como a USP e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre outros.
A distribuição da O2 Play foi realizada de forma diferenciada e não convencional, através da concretização do financiamento. As sessões foram realizadas exclusivamente em cada cidade e quando o número era atingido o mínimo necessário para a exibição em uma sala, outra sessão para esta mesma cidade era aberta para compra. Ao fim de cada sessão, os financiadores participavam de um debate especial sobre o filme, e recebiam uma cartilha com dicas de como ajudar na campanha. “É um jeito de oferecer mais do que uma sessão de cinema, mas uma experiência completa que permita um aprofundamento a respeito da questão ambiental” afirma Igor Kupstas, Diretor da O2 Play.
A disponibilidade gratuita nos canais online permite um alcance de público ainda maior, além de trazer esclarecimentos necessários sobre o novo código para a sociedade. “Em um momento como o que estamos vivendo, de crise hídrica, o público tem solicitado cada vez mais exibições do filme, até mesmo para entender o Código Florestal aprovado pelo Congresso Nacional”, explica o diretor André D’Elia. Atualmente, o Instituto Socioambiental (ISA) e as organizações Mater Natura, Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda) e a Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA) fazem parte das quatro Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Lei 12.651/2012, que revogou o antigo Código Florestal. O ISA encaminhou ao tribunal uma manifestação conhecida como amici curiae, que é um levantamento de dados científicos recentes que demonstram a importância para a população e a economia brasileiras dos
serviços socioambientais prestados pela vegetação nativa. O documentário “A Lei da Água – Novo Código Florestal” também foi anexado à petição.
As entidades ambientalistas, preocupadas com os impactos negativos gerados pela nova lei, exigem urgência no julgamento das ADIs. “As ADIs do Código Florestal são as ações judiciais de maior relevância para a pauta ambiental da história, já que impactam diretamente a proteção florestal brasileira”, reforça Maurício Guetta, advogado do ISA responsável pela manifestação. “Há questões nesse processo sobre as quais o STF se pronunciará pela primeira vez, tornando este caso emblemático em termos de evolução da jurisprudência. Por isso, apresentamos agora ao STF a compilação dos estudos jurídicos e técnico-científicos sobre o tema, de modo a municiar os ministros dos elementos necessários para o julgamento”, conclui.
O documentário “A Lei da Água – Novo Código Florestal” teve sua pré-estreia no auditório do Ibirapuera, dia 31 de agosto de 2014, no encerramento da Virada Sustentável de 2014, e o lançamento mundial, aconteceu no dia 14 de maio de 2015. O documentário foi premiado no Festival Brasil de Cinema Internacional, como Melhor Filme na categoria “Nosso Planeta” e Melhor Produtor, além do prêmio de Melho Filme pelo público da Competição Latino-Americana pela 4ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental.
Sinopse
“A Lei da Água – Novo Código Florestal” esclarece as mudanças promovidas pelo
novo Código Florestal e a polêmica sobre a sua elaboração e implantação. O
documentário mostra como a lei impacta diretamente a floresta e, assim, a água, o ar,
a fertilidade do solo, a produção de alimentos e a vida de cada cidadão. Produzida ao
longo de 16 meses, a obra baseia-se em pesquisa e 37 entrevistas com
ambientalistas, ruralistas, cientistas e agricultores. Retrata ainda casos concretos de
degradação ambiental e técnicas agrícolas sustentáveis que podem conciliar os
interesses de conservação e produção da sociedade.a lei da água 2 código florestal documentário
Ficha Técnica:
Produção: Cinedelia
Duração: 75 min
Coprodução: O2 Filmes.
Produção Executiva: André D’Elia e Fernando Meirelles.
Direção: André D’Elia
Consultor de Conteúdo: Raul Silva Telles do Valle
Montagem: Raoni Reis.
Direção de Som: Diego Depane.
Cinematografia: Federico Dueñas
Direção de Arte: Vital Pasquale
Platô: Digo Castelo Branco
Assessoria de Imprensa: Agência Lema
Trilha Sonora Original: Fábio Barros e Gabriel Nascimbeni.
- Com informações da Lema+ e o2 Filmes.
Informações para a imprensa:
deniselara@agencialema.com.br

Grande Barreira de Corais na Austrália está perdendo a cor, dizem cientistas

 


Muitos corais da Grande Barreira na Austrália continuam morrendo por doenças ou pela ação de predadores, depois que o recife registrou o mais grave caso de branqueamento em sua história, denunciou nesta quarta-feira um grupo de cientistas.

Uma faixa completa de corais passou pelo processo de branqueamento na parte norte desta massa de biodiversidade, que tem de 2.300 quilômetros de comprimento. O aumento da temperatura provocou uma mortandade sem precedentes dos corais.

Os cientistas voltaram a realizar medições em outubro e detectaram "muitos outros morreram lentamente".
"Em março, detectamos muitos corais gravemente branqueados, mas que ainda estavam vivos. Mas esta semana não detectamos nenhum sobrevivente", disse Andrew Hoey, pesquisador do centro que estuda esta espécie na Universidade James Cook.

O cientista disse que "há caracóis que comem corais que estão se reunindo ao redor dos sobreviventes e os corais debilitados são mais propensos às doenças. Muitos sobreviventes estão em péssimo estado".

O cientista Greg Torda afirmou que dos animais pesquisados perto da ilha de Cairns (nordeste da Austrália), a porta de entrada deste ecossistema, a massa de corais vivos que cobrem o recife caiu de 40% em março para 5%.

O fenômeno é uma reação a condições anormais do entorno, como o aumento da temperatura da água, que faz com que os corais expulsem microalgas fotossintéticas, perdendo a cor.

A área, com o total de 345.000 quilômetros quadrados, por pouco não entrou na lista da Unesco de locais em perigo. Canberra preparou um plano de proteção para os próximos 35 anos.
 
Fonte: BOL