Debate sobre educação ambiental no CNU
Participação de Edriz Queiróz - IBIMM
A Biologia é a ciência que estuda a vida e tudo o que a envolve. Este blog tem como meta, divulgar assuntos voltados às mais diversas àreas das Ciências Biológicas, como saúde, meio ambiente, seres vivos, palentologia, etc.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
IMPACTO AMBIENTAL
DEFINIÇÃO
IMPACTO AMBIENTAL é a alteração no meio ou em algum de seus componentes por determinada ação ou atividade. Estas alterações precisam ser quantificadas pois apresentam variações relativas, podendo ser positivas ou negativas, grandes ou pequenas.
O objetivo de se estudar os impactos ambientais é, principalmente, o de avaliar as conseqüências de algumas ações, para que possa haver a prevenção da qualidade de determinado ambiente que poderá sofrer a execução de certos projetos ou ações, ou logo após a implementação dos mesmos.
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO: UMA PARCERIA QUE DÁ CERTO!
Antes de se colocar em prática um projeto, seja ele público ou privado, precisamos antes saber mais a respeito do local onde tal projeto será implementado, conhecer melhor o que cada área possui de ambiente natural (atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera) e ambiente social (infraestrutura material constituída pelo homem e sistemas sociais criados).
O estudo para a avaliação de impacto permite que uma certa questão seja compreendida: proteção e preservação do ambiente e o crescimento e desenvolvimento econômico.
Muitas vezes podemos encontrar grandes áreas impactadas, ou até mesmo países e estados, devido ao rápido desenvolvimento econômico, sem o controle e manutenção dos recursos naturais. A conseqüência pode ser poluição, uso incontrolado de recursos como água e energia etc.
E também podemos encontrar áreas impactadas por causa do subdesenvolvimento, que traz como conseqüência a ocupação urbana indevida em áreas protegidas e falta de saneamento básico.
Avaliar para planejar permite que desenvolvimento econômico e qualidade de vida possam estar caminhando juntas. Depois do ambiente, pode-se realizar um planejamento melhor do uso e manutenção dos recursos utilizados.
CADA CASO É UM CASO
Sabemos que Ambiente tem vários significados para pessoas e realidades diferentes. Não seria então estranho compreendermos que muitos projetos são propostos para ambientes diversos. Então, fazer uma análise ambiental é, antes de tudo, estudar as possíveis mudanças de características sócio-econômicas e biogeofísicas de um determinado local (resultado do plano proposto).
Devemos levar em consideração que nosso planeta é composto por muitos ecossistemas e ambientes com características próprias, não podendo haver um padrão único para o estudo.
O EIA - Estudo de Impacto Ambiental - propõe que quatro pontos básicos sejam primeiramente entendidos, para que depois se faça um estudo e uma avaliação mais específica. São eles:
1 - Desenvolver uma compreensão daquilo que está sendo proposto, o que será feito e o tipo de material usado.
2 - Compreensão total do ambiente afetado. Que ambiente (biogeofísisco e/ou sócio-econômico) será modificado pela ação.
3 - Prever possíveis impactos no ambiente e quantificar as mudanças, projetando a proposta para o futuro.
4 - Divulgar os resultados do estudo para que possam ser utilizados no processo de tomada de decisão.
O EIA também deve atender à legislação expressa na lei de Política Nacional do Meio Ambiente. São elas:
1 - Observar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, levando em conta a hipótese da não execução do projeto.
2 - Identificar e avaliar os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação das atividades.
3 - Definir os limites da área geográfica a ser afetada pelos impactos ( área de influência do projeto), considerando principalmente a "bacia hidrográfica" na qual se localiza;
4 - Levar em conta planos e programas do governo, propostos ou em implantação na área de influência do projeto e se há a possibilidade de serem compatíveis.
É imprenscindível que o EIA seja feito por vários profissionais, de diferentes áreas, trabalhando em conjunto. Esta visão multidisciplinar é rica, para que o estudo seja feito de forma completa e de maneira competente, de modo a sanar todas as dúvidas e problemas.
RIMA
O RIMA - Relatório de Impacto Ambiental - é o relatório que reflete todas as conclusões apresentadas no EIA. Deve ser elaborado de forma objetiva e possível de se compreender, ilustrado por mapas, quadros, gráficos, enfim, por todos os recursos de comunicação visual.
Deve também respeitar o sigilo industrial (se este for solicitado) e pode ser acessível ao público. Para isso, deve constar no relatório:
1 - Objetivos e justificativas do projeto e sua relação com políticas setoriais e planos governamentais.
2 - Descrição e alternativas tecnológicas do projeto ( matéria prima, fontes de energia, resíduos etc.).
3 - Síntese dos diagnósticos ambientais da área de influência do projeto.
4 - Descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação da atividade e dos métodos, técnicas e critérios usados para sua identificação.
5 - Caracterizar a futura qualidade ambiental da área, comparando as diferentes situações da implementação do projeto, bem como a possibilidade da não realização do mesmo.
6 - Descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras em relação aos impactos negativos e o grau de alteração esperado.
7 - Programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos.
8 - Conclusão e comentários gerais.
Deve-se lembrar que a SEMA (Secretaria do Meio Ambiente) fornece o Roteiro Básico para a elaboração do EIA/RIMA e a partir do que poderá se desenvolver um Plano de Trabalho que deverá ser aprovado pela secretaria.
BIBLIOGRAFIA:
TAUK, Sâmia Maria. ANÁLISE AMBIENTAL: Uma visão multidisciplinar.
Editora Unesp, 206 pg., INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS, texto
da graduação do curso de Ecologia/Unesp - Rio Claro, 36 pg.
Texto de Raquel Baraldi Ramos Soares
e-mail: raquel@cdcc.sc.usp.br
DEFINIÇÃO
IMPACTO AMBIENTAL é a alteração no meio ou em algum de seus componentes por determinada ação ou atividade. Estas alterações precisam ser quantificadas pois apresentam variações relativas, podendo ser positivas ou negativas, grandes ou pequenas.
O objetivo de se estudar os impactos ambientais é, principalmente, o de avaliar as conseqüências de algumas ações, para que possa haver a prevenção da qualidade de determinado ambiente que poderá sofrer a execução de certos projetos ou ações, ou logo após a implementação dos mesmos.
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO: UMA PARCERIA QUE DÁ CERTO!
Antes de se colocar em prática um projeto, seja ele público ou privado, precisamos antes saber mais a respeito do local onde tal projeto será implementado, conhecer melhor o que cada área possui de ambiente natural (atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera) e ambiente social (infraestrutura material constituída pelo homem e sistemas sociais criados).
O estudo para a avaliação de impacto permite que uma certa questão seja compreendida: proteção e preservação do ambiente e o crescimento e desenvolvimento econômico.
Muitas vezes podemos encontrar grandes áreas impactadas, ou até mesmo países e estados, devido ao rápido desenvolvimento econômico, sem o controle e manutenção dos recursos naturais. A conseqüência pode ser poluição, uso incontrolado de recursos como água e energia etc.
E também podemos encontrar áreas impactadas por causa do subdesenvolvimento, que traz como conseqüência a ocupação urbana indevida em áreas protegidas e falta de saneamento básico.
Avaliar para planejar permite que desenvolvimento econômico e qualidade de vida possam estar caminhando juntas. Depois do ambiente, pode-se realizar um planejamento melhor do uso e manutenção dos recursos utilizados.
CADA CASO É UM CASO
Sabemos que Ambiente tem vários significados para pessoas e realidades diferentes. Não seria então estranho compreendermos que muitos projetos são propostos para ambientes diversos. Então, fazer uma análise ambiental é, antes de tudo, estudar as possíveis mudanças de características sócio-econômicas e biogeofísicas de um determinado local (resultado do plano proposto).
Devemos levar em consideração que nosso planeta é composto por muitos ecossistemas e ambientes com características próprias, não podendo haver um padrão único para o estudo.
O EIA - Estudo de Impacto Ambiental - propõe que quatro pontos básicos sejam primeiramente entendidos, para que depois se faça um estudo e uma avaliação mais específica. São eles:
1 - Desenvolver uma compreensão daquilo que está sendo proposto, o que será feito e o tipo de material usado.
2 - Compreensão total do ambiente afetado. Que ambiente (biogeofísisco e/ou sócio-econômico) será modificado pela ação.
3 - Prever possíveis impactos no ambiente e quantificar as mudanças, projetando a proposta para o futuro.
4 - Divulgar os resultados do estudo para que possam ser utilizados no processo de tomada de decisão.
O EIA também deve atender à legislação expressa na lei de Política Nacional do Meio Ambiente. São elas:
1 - Observar todas as alternativas tecnológicas e de localização do projeto, levando em conta a hipótese da não execução do projeto.
2 - Identificar e avaliar os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação das atividades.
3 - Definir os limites da área geográfica a ser afetada pelos impactos ( área de influência do projeto), considerando principalmente a "bacia hidrográfica" na qual se localiza;
4 - Levar em conta planos e programas do governo, propostos ou em implantação na área de influência do projeto e se há a possibilidade de serem compatíveis.
É imprenscindível que o EIA seja feito por vários profissionais, de diferentes áreas, trabalhando em conjunto. Esta visão multidisciplinar é rica, para que o estudo seja feito de forma completa e de maneira competente, de modo a sanar todas as dúvidas e problemas.
RIMA
O RIMA - Relatório de Impacto Ambiental - é o relatório que reflete todas as conclusões apresentadas no EIA. Deve ser elaborado de forma objetiva e possível de se compreender, ilustrado por mapas, quadros, gráficos, enfim, por todos os recursos de comunicação visual.
Deve também respeitar o sigilo industrial (se este for solicitado) e pode ser acessível ao público. Para isso, deve constar no relatório:
1 - Objetivos e justificativas do projeto e sua relação com políticas setoriais e planos governamentais.
2 - Descrição e alternativas tecnológicas do projeto ( matéria prima, fontes de energia, resíduos etc.).
3 - Síntese dos diagnósticos ambientais da área de influência do projeto.
4 - Descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação da atividade e dos métodos, técnicas e critérios usados para sua identificação.
5 - Caracterizar a futura qualidade ambiental da área, comparando as diferentes situações da implementação do projeto, bem como a possibilidade da não realização do mesmo.
6 - Descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras em relação aos impactos negativos e o grau de alteração esperado.
7 - Programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos.
8 - Conclusão e comentários gerais.
Deve-se lembrar que a SEMA (Secretaria do Meio Ambiente) fornece o Roteiro Básico para a elaboração do EIA/RIMA e a partir do que poderá se desenvolver um Plano de Trabalho que deverá ser aprovado pela secretaria.
BIBLIOGRAFIA:
TAUK, Sâmia Maria. ANÁLISE AMBIENTAL: Uma visão multidisciplinar.
Editora Unesp, 206 pg., INTRODUÇÃO À AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS, texto
da graduação do curso de Ecologia/Unesp - Rio Claro, 36 pg.
Texto de Raquel Baraldi Ramos Soares
e-mail: raquel@cdcc.sc.usp.br
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Artigos e textos - Diversos,
Meio Ambiente
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
EDUCAÇÃO AMBIENTAL – CONSTRUINDO CIDADANIA
Autora: Cristiane Ermandina de Freitas
À educação foi dada a incumbência de ser o agente de mudanças desejáveis na sociedade, e a ela se acoplaram as educações: sexual; antidroga; para o trânsito; para a saúde; higiene, AMBIENTAL e outros. Dentre elas, nenhuma tem um apelo tão premente e globalizador quanto a Educação Ambiental, mesmo porque, pela sua própria natureza integradora, permeia várias áreas, e também desencadeia um efeito muitíssimo devastador quando falha no seu objetivo de desenvolvimento da consciência crítica, pela sociedade, em relação à problemática ambiental e aos seus aspectos socioculturais, econômicos, políticos, científicos, tecnológicos, ecológicos e éticos. “Na verdade, existe a Educação, e esta, quando fiel à sua natureza integradora, incluiria tudo”.A Constituição Federal, ao consagrar o Meio Ambiente ecologicamente equilibrado como um direito do cidadão, estabelece vínculo entre qualidade ambiental e cidadania. Para garantir a efetividade desse direito, a Carta Magna determina como uma das obrigações do Poder Público à promoção da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública.Existe hoje uma certa confusão conceitual, não só no que diz respeito ao ensino de ecologia e da Educação Ambiental, bem como no que se refere ao profissional da ecologia - ecólogo - e ao militante político – ecologista. Isto ocorre, ainda, em relação ao termo meio ambiente que, por sua vez, nos remete à Educação Ambiental. O termo meio ambiente está constantemente presente nos meios de comunicação de massa, no discurso dos políticos e dos militantes verdes, nos livros didáticos, nas artes plásticas, na música, no cinema, no teatro entre outros.Atualmente a Educação Ambiental assume um caráter mais realista, buscando um equilíbrio entre o homem e o meio ambiente, visando a construção de um futuro pensado e vivido, numa lógica de progresso e desenvolvimento, por isso é preciso uma mudança no comportamento do humano em relação ao meio ambiente.A Educação Ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal. Com essa diretriz, os sistemas de ensino tem obrigação legal de promover oficialmente a pratica de Educação Ambiental (MEC, 2001, p. 15).A Educação Ambiental tem como objetivo levar os indivíduos e os grupos associados a tomarem consciência do meio ambiente global, e de problemas conexos, e de a ele se mostrarem sensíveis. Isto significa que a Educação Ambiental deve procurar chamar a atenção para os problemas planetários que afetam a todos, pois a camada de ozônio, o desmatamento da Amazônia, as armas nucleares, o desaparecimento de culturas milenares e outros são questões só aparentemente distantes da realidade dos alunos.A escola é o espaço social e o local onde o aluno dará seqüência ao seu processo de socialização. O que nela se faz, se diz e se valoriza representa um exemplo daquilo que a sociedade deseja e aprova. Comportamentos ambientalmente corretos devem ser aprendidos na prática, no cotidiano da vida escolar, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis assim como na comunidade onde vivem.Diante de um processo de implementação efetiva da Educação Ambiental nas escolas, evidentemente, posicionamo-nos por um que não seja hierárquico, agressivo, competitivo e exclusivista, mas que seja levado adiante fundamentado pela cooperação, participação e pela geração de autonomia dos atores envolvidos.Projetos impostos por pequenos grupos ou atividades isoladas, gerenciadas por apenas alguns indivíduos da comunidade escolar – como um projeto de coleta seletiva no qual a única participação dos discentes seja jogar o lixo em latões separados, envolvendo apenas um professor coordenador – não são capazes de produzir a mudança de mentalidade necessária para que a atitude de reduzir o consumo, reutilizar e reciclar resíduos sólidos se estabeleça e transcenda para além do ambiente escolar. Portanto, deve-se buscar alternativas que promovam uma contínua reflexão que culmine na metanóia (mudança de mentalidade); apenas dessa forma, conseguiremos implementar, em nossas escolas, a verdadeira Educação Ambiental, com atividades e projetos não meramente ilustrativos, mas fruto da ânsia de toda a comunidade escolar em construir um futuro no qual possamos viver em um ambiente equilibrado, em harmonia com o meio, com os outros seres vivos e com nossos semelhantes.O professor precisa ter um bom nível de conhecimento das estratégias didáticas e métodos de ensino que fazem com que um conteúdo complexo seja compreensível e interessante para os estudantes e que promovam um desenvolvimento conceitual do conteúdo e das estruturas mentais do aluno ao mesmo tempo proporcionando o desenvolvimento integral dos alunos e o exercício prático da cidadania.A Educação Ambiental busca a construção da consciência de que precisamos viver em um mundo diferente, transformador, harmônico, eqüitativo. O trabalho do professor não deve se imitar ao puro raciocínio lógico formal, nem a transmissão dos conteúdos programáticos. O trabalho não precisa ser feito de forma rígida e normativa para ser levado a sério, ele pode ser feito por meio de prática e atividades que envolvam os alunos a participarem.A educação ambiental não é neutra, mas ideológica. É um ato político, baseado em valores para a transformação social. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico. Aspectos primordiais relacionados ao desenvolvimento e ao meio ambiente tais como população, saúde, paz, direitos humanos, democracia, fome, degradação da flora e fauna devem ser abordados dessa maneira.É desejável que a comunidade escolar possa refletir conjuntamente sobre o trabalho com o meio ambiente, sobre os objetivos que se pretende atingir sobre as formas de conseguir isso, esclarecendo o papel de cada um nessa tarefa. O convívio escolar é decisivo na aprendizagem de valores sociais e o ambiente escolar é o espaço de atualização mais imediato para os alunos.A educação ambiental ressalta as regularidades, e busca manter o respeito pelos diferentes ecossistemas e culturas humanas do planeta Terra. O dever de reconhecer as semelhanças globais, enquanto se interagem efetivamente com as especificidades locais, é resumido no seguinte lema: Pensar globalmente, agir localmente.A chave para o desenvolvimento é a participação, a organização, a educação e o fortalecimento das pessoas. O desenvolvimento sustentável não é centrado na produção, e sim nas pessoas. Deve ser apropriado não só aos recursos e ao meio ambiente, mas também à cultura, história e sistemas sociais do local onde ele ocorre.
Mãe da Terra... Mãe do chão
Pego o meu terço e faço uma oração.
À Nossa Senhora padroeira da nação.
Mãe dessa Terra e também desse chão.
Olha este solo que não dá mais arroz.
E nem tão pouco feijão.
Mãe Aparecida olha esta terra.
Que está perdendo o pão.
Cadê a beleza, da natureza.
Do povo da Nação.
Já não há mais peixes, nem pescadores.
E a água seca no chão.
Oh! Mãe deste solo.
Dai consciência para a preservação.
É uma vergonha essa situação.
O meio ambiente é só poluição.
Tenha consciência e amor à Nação.
Pense duas vezes ao sujar o Chão.
Autor: Robert Nunes
Os versos de “Mãe da Terra... Mãe do chão” foram premiados, em 2007, no VII Festival de Música Mariana “Uma canção para a padroeira”. Seu objetivo é promover o pensamento reflexivo dos jovens sobre as questões ambientais relacionadas à terra, água, poluição, etc.
Fonte dos dois textos acima: Site Cursos Cened
Autora: Cristiane Ermandina de Freitas
À educação foi dada a incumbência de ser o agente de mudanças desejáveis na sociedade, e a ela se acoplaram as educações: sexual; antidroga; para o trânsito; para a saúde; higiene, AMBIENTAL e outros. Dentre elas, nenhuma tem um apelo tão premente e globalizador quanto a Educação Ambiental, mesmo porque, pela sua própria natureza integradora, permeia várias áreas, e também desencadeia um efeito muitíssimo devastador quando falha no seu objetivo de desenvolvimento da consciência crítica, pela sociedade, em relação à problemática ambiental e aos seus aspectos socioculturais, econômicos, políticos, científicos, tecnológicos, ecológicos e éticos. “Na verdade, existe a Educação, e esta, quando fiel à sua natureza integradora, incluiria tudo”.A Constituição Federal, ao consagrar o Meio Ambiente ecologicamente equilibrado como um direito do cidadão, estabelece vínculo entre qualidade ambiental e cidadania. Para garantir a efetividade desse direito, a Carta Magna determina como uma das obrigações do Poder Público à promoção da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública.Existe hoje uma certa confusão conceitual, não só no que diz respeito ao ensino de ecologia e da Educação Ambiental, bem como no que se refere ao profissional da ecologia - ecólogo - e ao militante político – ecologista. Isto ocorre, ainda, em relação ao termo meio ambiente que, por sua vez, nos remete à Educação Ambiental. O termo meio ambiente está constantemente presente nos meios de comunicação de massa, no discurso dos políticos e dos militantes verdes, nos livros didáticos, nas artes plásticas, na música, no cinema, no teatro entre outros.Atualmente a Educação Ambiental assume um caráter mais realista, buscando um equilíbrio entre o homem e o meio ambiente, visando a construção de um futuro pensado e vivido, numa lógica de progresso e desenvolvimento, por isso é preciso uma mudança no comportamento do humano em relação ao meio ambiente.A Educação Ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal. Com essa diretriz, os sistemas de ensino tem obrigação legal de promover oficialmente a pratica de Educação Ambiental (MEC, 2001, p. 15).A Educação Ambiental tem como objetivo levar os indivíduos e os grupos associados a tomarem consciência do meio ambiente global, e de problemas conexos, e de a ele se mostrarem sensíveis. Isto significa que a Educação Ambiental deve procurar chamar a atenção para os problemas planetários que afetam a todos, pois a camada de ozônio, o desmatamento da Amazônia, as armas nucleares, o desaparecimento de culturas milenares e outros são questões só aparentemente distantes da realidade dos alunos.A escola é o espaço social e o local onde o aluno dará seqüência ao seu processo de socialização. O que nela se faz, se diz e se valoriza representa um exemplo daquilo que a sociedade deseja e aprova. Comportamentos ambientalmente corretos devem ser aprendidos na prática, no cotidiano da vida escolar, contribuindo para a formação de cidadãos responsáveis assim como na comunidade onde vivem.Diante de um processo de implementação efetiva da Educação Ambiental nas escolas, evidentemente, posicionamo-nos por um que não seja hierárquico, agressivo, competitivo e exclusivista, mas que seja levado adiante fundamentado pela cooperação, participação e pela geração de autonomia dos atores envolvidos.Projetos impostos por pequenos grupos ou atividades isoladas, gerenciadas por apenas alguns indivíduos da comunidade escolar – como um projeto de coleta seletiva no qual a única participação dos discentes seja jogar o lixo em latões separados, envolvendo apenas um professor coordenador – não são capazes de produzir a mudança de mentalidade necessária para que a atitude de reduzir o consumo, reutilizar e reciclar resíduos sólidos se estabeleça e transcenda para além do ambiente escolar. Portanto, deve-se buscar alternativas que promovam uma contínua reflexão que culmine na metanóia (mudança de mentalidade); apenas dessa forma, conseguiremos implementar, em nossas escolas, a verdadeira Educação Ambiental, com atividades e projetos não meramente ilustrativos, mas fruto da ânsia de toda a comunidade escolar em construir um futuro no qual possamos viver em um ambiente equilibrado, em harmonia com o meio, com os outros seres vivos e com nossos semelhantes.O professor precisa ter um bom nível de conhecimento das estratégias didáticas e métodos de ensino que fazem com que um conteúdo complexo seja compreensível e interessante para os estudantes e que promovam um desenvolvimento conceitual do conteúdo e das estruturas mentais do aluno ao mesmo tempo proporcionando o desenvolvimento integral dos alunos e o exercício prático da cidadania.A Educação Ambiental busca a construção da consciência de que precisamos viver em um mundo diferente, transformador, harmônico, eqüitativo. O trabalho do professor não deve se imitar ao puro raciocínio lógico formal, nem a transmissão dos conteúdos programáticos. O trabalho não precisa ser feito de forma rígida e normativa para ser levado a sério, ele pode ser feito por meio de prática e atividades que envolvam os alunos a participarem.A educação ambiental não é neutra, mas ideológica. É um ato político, baseado em valores para a transformação social. A educação ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico. Aspectos primordiais relacionados ao desenvolvimento e ao meio ambiente tais como população, saúde, paz, direitos humanos, democracia, fome, degradação da flora e fauna devem ser abordados dessa maneira.É desejável que a comunidade escolar possa refletir conjuntamente sobre o trabalho com o meio ambiente, sobre os objetivos que se pretende atingir sobre as formas de conseguir isso, esclarecendo o papel de cada um nessa tarefa. O convívio escolar é decisivo na aprendizagem de valores sociais e o ambiente escolar é o espaço de atualização mais imediato para os alunos.A educação ambiental ressalta as regularidades, e busca manter o respeito pelos diferentes ecossistemas e culturas humanas do planeta Terra. O dever de reconhecer as semelhanças globais, enquanto se interagem efetivamente com as especificidades locais, é resumido no seguinte lema: Pensar globalmente, agir localmente.A chave para o desenvolvimento é a participação, a organização, a educação e o fortalecimento das pessoas. O desenvolvimento sustentável não é centrado na produção, e sim nas pessoas. Deve ser apropriado não só aos recursos e ao meio ambiente, mas também à cultura, história e sistemas sociais do local onde ele ocorre.
Mãe da Terra... Mãe do chão
Pego o meu terço e faço uma oração.
À Nossa Senhora padroeira da nação.
Mãe dessa Terra e também desse chão.
Olha este solo que não dá mais arroz.
E nem tão pouco feijão.
Mãe Aparecida olha esta terra.
Que está perdendo o pão.
Cadê a beleza, da natureza.
Do povo da Nação.
Já não há mais peixes, nem pescadores.
E a água seca no chão.
Oh! Mãe deste solo.
Dai consciência para a preservação.
É uma vergonha essa situação.
O meio ambiente é só poluição.
Tenha consciência e amor à Nação.
Pense duas vezes ao sujar o Chão.
Autor: Robert Nunes
Os versos de “Mãe da Terra... Mãe do chão” foram premiados, em 2007, no VII Festival de Música Mariana “Uma canção para a padroeira”. Seu objetivo é promover o pensamento reflexivo dos jovens sobre as questões ambientais relacionadas à terra, água, poluição, etc.
Fonte dos dois textos acima: Site Cursos Cened
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Genomas de vespas são publicados e despontam como modelo
Elas são minúsculas e letais; e o manejo bem feito de suas populações pode evitar bilhões de dólares de prejuízos na agricultura, além de proteger a saúde de seres humanos.
As vespinhas do gênero Nasonia estão entre os maiores aliados do homem no mundo dos insetos, embora seja difícil no dia-a-dia reconhecer esses bichos, alguns com o tamanho de uma cabeça de alfinete.Mas sua importância para a ciência é tanta que nada menos que três espécies do gênero tiveram seu genoma sequenciado por um consórcio internacional de mais de 150 pesquisadores, incluindo alguns de instituições brasileiras: Nasonia vitripennis, N. giraulti, e N. longicornis.
Começou a publicação de artigos científicos sobre o sequenciamento, com a sua descrição na revista "Science" e outro na revista "PLoS Genetics". Nas próximas semanas mais artigos vão surgir sobre um inseto que tem potencial de rivalizar com as famosas moscas-das-frutas na atenção dos geneticistas.As Nasonia agem de modo diabólico e, numa visão antropocêntrica, extremamente cruel. A vespinha parasitóide pica sua vítima --que pode ser um ovo, uma pupa ou larva de outro inseto-- e deposita seus ovos. A vítima continua viva e vai sendo comida aos poucos pelas larvinhas da vespa.A iniciativa de sequenciar o genoma da Nasonia foi de John Werren, da Universidade de Rochester, no Estado de Nova York, e Stephen Richards, do Baylor College of Medicine, de Houston, no Texas."Existem mais de 600 mil espécies dessas incríveis criaturas, e nós devemos muito a elas. Se não fosse pelos parasitóides e outros inimigos naturais, nós estaríamos cheios até o joelho em insetos pragas", declarou Werren."Estas vespas são capazes de parasitar várias espécies de moscas, mas existe certa preferência por algumas espécies. Selecionar ou criar linhagens mais eficientes no ataque de determinada espécie é uma das possibilidades, mas não há pesquisa suficiente ainda para determinar os critérios de seleção para estes programas de melhoramento genético", afirma o brasileiro Alexandre dos Santos Cristino, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP."De fato, o sequenciamento do genoma é o primeiro passo para isto, já que revela o conteúdo genético que pode ser potencialmente modificado", continua Cristino. O grupo do Departamento de Biologia da USP de Ribeirão Preto também participou da publicação do genoma de abelha Apis mellifera, publicado em 2006.Além de facilitar o estudo com as vespas e o grande potencial de aplicação na melhoria do controle de pragas agrícolas, o sequenciamento do genoma e a identificação dos genes vai facilitar estudos básicos em genética e evolução.Sexo determinadoUm detalhe curioso é a diferença no material genético de machos e fêmeas.
As vespas Nasonia são "haplodipóides", isto é, os machos têm apenas um conjunto de cromossomos (são "haplóides"), as estruturas que abrigam os genes; já as fêmeas têm, assim como os seres humanos, dois conjuntos de cromossomos (são "diplóides").Isso ocorre porque as fêmeas saem de ovos fertilizados, enquanto machos surgem de ovos que não o foram."Compreender como os organismos controlam a determinação do sexo é uma das questões mais importantes para as ciências biológicas", afirma Cristino."Sabemos agora que, para produzir um organismo viável, não é necessário ter os dois conjuntos de cromossomos de origem paterna e materna, basta um para ter todas as instruções de como construir um organismo", diz ele.Lado humanoApesar do tamanho diminuto, as vespinhas têm um belo genoma: 17 mil genes. A análise revelou que 12% deles se encontram só nestas vespas e 2,4% se encontram somente em insetos himenópteros (vespas, abelhas e formigas)."E 40% destes genes também são encontrados em humanos. Esta vespa possui mais genes em comum com humanos do que todos os outros insetos com genomas sequenciados até agora", diz outro autor, Francis Morais Franco Nunes, também da USP de Ribeirão Preto.A equipe de instituições brasileiras estudou um grupo de genes essenciais para o ciclo de vida dos insetos, que codificam proteínas chamadas "hexamerinas", usadas como reserva de aminoácidos para a construção de estruturas do organismo durante a metamorfose. São genes essenciais para os insetos atingirem o estágio adulto.Já veneno da vespa é fundamental para ela paralisar o inseto alvo e poder depositar ovos. Metade dos genes que codificam moléculas do veneno das Nasonia era desconhecida antes do sequenciamento.Há enorme variação no modo de ação dos venenos. Segundo os pesquisadores brasileiros, ele pode agir ao parar o desenvolvimento da pupa, alterar a fisiologia e o crescimento do organismo, suprimir a resposta imune, paralisar, causar morte celular e até mesmo provocar alterações do comportamento.Ou seja, as vespinhas são donas de uma farmacopeia com excelente potencial para a elaboração de novas drogas.
Fonte: BOL Notícias - 18/01/2010
Elas são minúsculas e letais; e o manejo bem feito de suas populações pode evitar bilhões de dólares de prejuízos na agricultura, além de proteger a saúde de seres humanos.
As vespinhas do gênero Nasonia estão entre os maiores aliados do homem no mundo dos insetos, embora seja difícil no dia-a-dia reconhecer esses bichos, alguns com o tamanho de uma cabeça de alfinete.Mas sua importância para a ciência é tanta que nada menos que três espécies do gênero tiveram seu genoma sequenciado por um consórcio internacional de mais de 150 pesquisadores, incluindo alguns de instituições brasileiras: Nasonia vitripennis, N. giraulti, e N. longicornis.
Começou a publicação de artigos científicos sobre o sequenciamento, com a sua descrição na revista "Science" e outro na revista "PLoS Genetics". Nas próximas semanas mais artigos vão surgir sobre um inseto que tem potencial de rivalizar com as famosas moscas-das-frutas na atenção dos geneticistas.As Nasonia agem de modo diabólico e, numa visão antropocêntrica, extremamente cruel. A vespinha parasitóide pica sua vítima --que pode ser um ovo, uma pupa ou larva de outro inseto-- e deposita seus ovos. A vítima continua viva e vai sendo comida aos poucos pelas larvinhas da vespa.A iniciativa de sequenciar o genoma da Nasonia foi de John Werren, da Universidade de Rochester, no Estado de Nova York, e Stephen Richards, do Baylor College of Medicine, de Houston, no Texas."Existem mais de 600 mil espécies dessas incríveis criaturas, e nós devemos muito a elas. Se não fosse pelos parasitóides e outros inimigos naturais, nós estaríamos cheios até o joelho em insetos pragas", declarou Werren."Estas vespas são capazes de parasitar várias espécies de moscas, mas existe certa preferência por algumas espécies. Selecionar ou criar linhagens mais eficientes no ataque de determinada espécie é uma das possibilidades, mas não há pesquisa suficiente ainda para determinar os critérios de seleção para estes programas de melhoramento genético", afirma o brasileiro Alexandre dos Santos Cristino, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP."De fato, o sequenciamento do genoma é o primeiro passo para isto, já que revela o conteúdo genético que pode ser potencialmente modificado", continua Cristino. O grupo do Departamento de Biologia da USP de Ribeirão Preto também participou da publicação do genoma de abelha Apis mellifera, publicado em 2006.Além de facilitar o estudo com as vespas e o grande potencial de aplicação na melhoria do controle de pragas agrícolas, o sequenciamento do genoma e a identificação dos genes vai facilitar estudos básicos em genética e evolução.Sexo determinadoUm detalhe curioso é a diferença no material genético de machos e fêmeas.
As vespas Nasonia são "haplodipóides", isto é, os machos têm apenas um conjunto de cromossomos (são "haplóides"), as estruturas que abrigam os genes; já as fêmeas têm, assim como os seres humanos, dois conjuntos de cromossomos (são "diplóides").Isso ocorre porque as fêmeas saem de ovos fertilizados, enquanto machos surgem de ovos que não o foram."Compreender como os organismos controlam a determinação do sexo é uma das questões mais importantes para as ciências biológicas", afirma Cristino."Sabemos agora que, para produzir um organismo viável, não é necessário ter os dois conjuntos de cromossomos de origem paterna e materna, basta um para ter todas as instruções de como construir um organismo", diz ele.Lado humanoApesar do tamanho diminuto, as vespinhas têm um belo genoma: 17 mil genes. A análise revelou que 12% deles se encontram só nestas vespas e 2,4% se encontram somente em insetos himenópteros (vespas, abelhas e formigas)."E 40% destes genes também são encontrados em humanos. Esta vespa possui mais genes em comum com humanos do que todos os outros insetos com genomas sequenciados até agora", diz outro autor, Francis Morais Franco Nunes, também da USP de Ribeirão Preto.A equipe de instituições brasileiras estudou um grupo de genes essenciais para o ciclo de vida dos insetos, que codificam proteínas chamadas "hexamerinas", usadas como reserva de aminoácidos para a construção de estruturas do organismo durante a metamorfose. São genes essenciais para os insetos atingirem o estágio adulto.Já veneno da vespa é fundamental para ela paralisar o inseto alvo e poder depositar ovos. Metade dos genes que codificam moléculas do veneno das Nasonia era desconhecida antes do sequenciamento.Há enorme variação no modo de ação dos venenos. Segundo os pesquisadores brasileiros, ele pode agir ao parar o desenvolvimento da pupa, alterar a fisiologia e o crescimento do organismo, suprimir a resposta imune, paralisar, causar morte celular e até mesmo provocar alterações do comportamento.Ou seja, as vespinhas são donas de uma farmacopeia com excelente potencial para a elaboração de novas drogas.
Fonte: BOL Notícias - 18/01/2010
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Pesquisa: Percevejos de cama
A família Cimicidae (Heteroptera) é composta por um pequeno grupo de insetos conhecidos pelo nome genérico de “percevejos de cama”. A importância desta família para a saúde pública relaciona-se essencialmente ao fato dos percevejos de cama serem hematófagos. Duas espécies, Cimex lectularius e Cimex hemipterus, apresentam conhecida preferência pela ingestão de sangue humano, característica que as confere o status de praga urbana.
A associação destes insetos com as pessoas gera grande incômodo, uma vez que durante o repasto sanguíneo pode originar graves reações alérgicas em indivíduos mais sensíveis, causando irritação, edema e prurido intenso. Nos últimos anos o número de ocorrência de infestações no país vem apresentando crescimento contínuo se manifestando em locais adequadamente higienizados, e que possuem um grande fluxo de pessoas, como hotéis, hospitais, laboratórios e aeroportos, além de regiões com baixo nível social e sanitário, além de regiões com baixo nível social e sanitário.
O médico veterinário Luis Gustavo Grijota Nascimento, e o professor titular José Maria Soares Barata, estão realizando uma pesquisa para melhor compreensão da atual situação da família Cimicidae no Brasil, que se faz necessária para contribuir de maneira substancial para estudos biológicos, ecológicos e comportamentais que possam fornecer subsídios para a avaliação da importância epidemiológica das espécies desta família.
Deste modo, solicitam ajuda das empresas de controle de pragas que eventualmente capturem estes insetos, enviando amostras destas, assim como poderão acompanhar em São Paulo/SP o controlador de pragas até a casa do cliente para realizar a coleta dessas pragas e acompanhar o serviço de controle.
Para mais informações, segue abaixo o contato dos pesquisadores e o destinatário para o qual deverão ser encaminhados os exemplares capturados.
A família Cimicidae (Heteroptera) é composta por um pequeno grupo de insetos conhecidos pelo nome genérico de “percevejos de cama”. A importância desta família para a saúde pública relaciona-se essencialmente ao fato dos percevejos de cama serem hematófagos. Duas espécies, Cimex lectularius e Cimex hemipterus, apresentam conhecida preferência pela ingestão de sangue humano, característica que as confere o status de praga urbana.
A associação destes insetos com as pessoas gera grande incômodo, uma vez que durante o repasto sanguíneo pode originar graves reações alérgicas em indivíduos mais sensíveis, causando irritação, edema e prurido intenso. Nos últimos anos o número de ocorrência de infestações no país vem apresentando crescimento contínuo se manifestando em locais adequadamente higienizados, e que possuem um grande fluxo de pessoas, como hotéis, hospitais, laboratórios e aeroportos, além de regiões com baixo nível social e sanitário, além de regiões com baixo nível social e sanitário.
O médico veterinário Luis Gustavo Grijota Nascimento, e o professor titular José Maria Soares Barata, estão realizando uma pesquisa para melhor compreensão da atual situação da família Cimicidae no Brasil, que se faz necessária para contribuir de maneira substancial para estudos biológicos, ecológicos e comportamentais que possam fornecer subsídios para a avaliação da importância epidemiológica das espécies desta família.
Deste modo, solicitam ajuda das empresas de controle de pragas que eventualmente capturem estes insetos, enviando amostras destas, assim como poderão acompanhar em São Paulo/SP o controlador de pragas até a casa do cliente para realizar a coleta dessas pragas e acompanhar o serviço de controle.
Para mais informações, segue abaixo o contato dos pesquisadores e o destinatário para o qual deverão ser encaminhados os exemplares capturados.
Professor Titular José Maria Soares Barata
e-mail: jmsbarat@usp.br
cel: 55(11) 8933-0457
Médico veterinário Luis Gustavo Grijota Nascimento
e-mail: luisgustavonascimento@gmail.comlgnascimento@usp.br
cel: 55(11) 7210-5910
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Laboratório de Entomologia de Saúde Pública (LESP)
Endereço: Av. Dr. Arnaldo, 715 - Cerqueira César
CEP: 01246-904 - São Paulo / SP
Tel: 55(11) 3061-7714 / FAX: 55(11) 3081-2108
Fonte: Site Pragas On Line
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
PLANTAS MEDICINAIS
INTRODUÇÃO
A utilização das plantas como medicamento provavelmente seja tão antiga quanto o aparecimento do próprio homem.
A evolução da arte de curar possui numerosas etapas, porém, torna-se difícil delimitá-las com exatidão, já que a medicina esteve por muito tempo associada a práticas mágicas, místicas e ritualísticas.
A preocupação com a cura de doenças, ao longo da história da humanidade, sempre se fez presente. Sabemos que os alquimistas, na tentativa de descobrir o "elixir da vida eterna", contribuíram e muito na evolução da arte de curar.
Um grande avanço na terapia foi dado por Paracelso que defendia a teoria da "assinatura dos corpos", segundo a qual as plantas e animais apresentavam uma "impressão divina" que indicava suas virtudes curativas.
De acordo com essa teoria, a semelhança da forma das plantas aos órgãos humanos determinam o seu efeito curativo sobre estes como, por exemplo, algumas hepáticas, apresentando formato parecido a um fígado, eram utilizadas para curar moléstias de tal órgão.
As plantas pelas suas propriedades terapêuticas ou tóxicas adquiriram fundamental importância na medicina popular.
A flora brasileira é riquíssima em exemplares que são utilizados pela população como plantas medicinais.
Toda planta que é administrada de alguma forma e, por qualquer via ao homem ou animal exercendo sobre eles uma ação farmacológica qualquer é denominada de planta medicinal.
Segundo VON MARTIUS, as plantas medicinais brasileiras não apenas curam, mas realizam milagres.
As plantas medicinais sempre foram objeto de estudo na tentativa de descobrir novas fontes de obtenção de princípios ativos.
Através dos dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), constata-se que o uso de plantas medicinais pela população mundial tem sido muito significativo nos últimos anos, sendo que este uso tem sido incentivado pela própria OMS.
As planta produzem substâncias responsáveis por uma ação farmacológica ou terapêutica que são denominadas de princípios ativos.
A fitoterapia é o tratamento das doenças, alterações orgânicas, por meio de drogas vegetais secas ou partes vegetais recém colhidas e seus extratos naturais.
O conhecimento das propriedades medicinais das plantas, dos minerais e de certos produtos de origem animal é uma das maiores riquezas da cultura indígena. Uma sabedoria tradicional que passa de geração em geração.
Vivendo em permanente contato com a natureza, os índios e outros povos da floresta estão habituados a estabelecer relações de semelhança entre as características de certas substâncias naturais e seu próprio corpo.
O índio tem um profundo conhecimento da flora medicinal, e dela retira os mais variados remédios, que emprega de diferentes formas .
As práticas curativas das tribos indígenas estão profundamente relacionadas com a maneira que o índio percebe a doença e suas causas. Tanto as medidas curativas como as preventivas são realizadas pelo pajé, sendo estes rituais carregados de elementos mágicos e místicos que refletem o modo de ser do índio e o relacionamento deste com o mundo.
Segundo LELONG, na filosofia indígena as plantas são responsáveis pela cura devido à presença de um espírito inteligente.
O que os índios denominavam de espírito inteligente, hoje, graças aos estudos farmacológicos, sabe-se que nada mais é do que o princípio ativo, produzido pelos vegetais. A evolução e o uso de plantas medicinais pelo homem está associado a sua evolução antropológica, da época em que era um simples nômade até tornar-se um espécime sedentário. Com a fixação de moradia, surgiram as mais variadas necessidades e outras se acentuaram, assim o uso ficou comprovado através da experimentação, observação e necessidade, através de erros e acertos.
Além do metabolismo primário, as plantas produzem também substâncias resultantes do metabolismo secundário. Este metabolismo secundário se diferencia do primário, basicamente por não apresentar reações e produtos comuns à maioria das plantas, sendo portanto específico de determinados grupos.
Os compostos secundários podem ter utilidade, para o homem, medicinal ou tóxica e, para a planta, existe uma interação com o ambiente no sentido de proteção contra predadores ou como atrativo de polinizadores.
Plantas aromáticas são assim denominadas pois armazenam óleos essencias em células secretoras individuais ou formando estruturas como dutos ou canais, tricomas glandulares e outras. Tais estruturas secretoras podem encontrar-se distribuídas por todo o vegetal.
Apesar de muitas plantas serem úteis ao homem, existem algumas que produzem substâncias que exercem efeitos tóxico e por isso são denominadas de plantas tóxicas ou venenosas.
OBTENÇÃO DAS PLANTAS MEDICINAIS
As plantas medicinais podem ser adquiridas nas casas de ervas ou podem ser coletadas no campo, sejam silvestres ou cultivadas em jardins ou hortos.
PLANTAS MEDICINAIS CULTIVADAS EM CANTEIROS
As plantas medicinais, por possuirem ciclo curto, podem ser tratadas como as hortaliças.
Para cultivá-las em canteiros, estes deverão possuir 1 m de largura e comprimento variável, tendo uma distância de 50 cm entre eles, com a finalidade de possibilitar a movimentação.
O espaçamento utilizado normalmente é de 20 cm entre as plantas de espécies de porte baixo e de 30 cm entre sulcos. Para plantas mais altas, que atinjam 1 m de altura, deve-se usar 35 cm entre as plantas e 50 cm entre as linhas. Para as plantas que chegam a 2 m de altura, usar 50 cm entre as mesmas e 70 cm entre sulcos.
Os canteiros são normalmente utilizados para plantas de pequeno porte e anuais.
PLANTAS MEDICINAIS CULTIVADAS EM VASOS OU FLOREIRAS
Nos vasos, ou nas floreiras podem ser plantados sementes ou mudas de plantas medicinais.
Existem vasos e floreiras de todas as formas, tamanhos e tipos de material. Quando se trata plantas individuais, o mais fácil e prático é provavelmente plantá-las em vasos.
Conforme o tipo de material da qual é feita o futuro vaso ou jardineira, torna-se necessário um pequeno tratamento prévio. Seja para assegurar que eles tenham uma vida útil mais longa, seja para possibilitar às plantas melhores condições de cultivo:
{ Vasos de barro que nunca foram usados devem ser mergulhados em água por 24 horas, para evitar que absorvam a umidade do solo.
{ Materiais como xaxim e coxim (fibra de coco) também devem ser previamente encharcados, do contrário tenderão a ficar ressecados.
{ Vasos de metal, em princípio, não deveriam ficar em contato direto com as terra, Se isso ocorrer, a tendência natural é que venham a enferrujar. Portanto, o melhor seria forrá-los internamente com um saco plástico e só depois colocar a terra.
{ Plásticos, fibras de vidro para vasos, fibrocimento e cimento são materiais que não requerem nenhum tratamento antes do plantio.
{ Vasos ou jardineiras de madeira exigem sempre impermeabilização, com selador, antes de ser pintada com verniz.
Todos os vasos ou jardineiras precisam ter buracos de drenagem e (exceto os cestos) uma camada de cascalho, perlite ou cacos partidos no fundo, para não haver excesso de água, devendo ser cheios com uma boa mistura de terra.
Pode fazer-se esta mistura com uma parte de terra comum de jardim, uma parte de esterco ou composto orgânico e uma parte de areia grossa de construção.
Devem cultivar-se com maior abundância as plantas que são utilizadas com mais freqüência.
Num vaso podem plantar manjericão ou manjerona. Quanto ao coentro e salsa é melhor partilharem outro vaso, pois todas estas gostam de lugares iluminados, mas onde o sol não bata contentemente, dando-se melhor com um meio um pouco mais fresco e molhado do que o primeiro.
Também há muitas variedades de hortelã que podem ser cultivadas no mesmo vaso, pois todas apreciam um solo moderadamente molhado e tendem a dispersar as raízes.
Já o alecrim, a sálvia, a alfazema devem ser cultivadas sozinhas.
No cuidado dispensado às plantas, as regas constituem uma das coisas mais importantes. Nem água demais, nem de menos, o melhor é verificar a umidade do solo todos os dias no verão, de 3 em 3 dias na primavera e no outono, enquanto que no inverno, apenas uma vez por semana é o suficiente.
A adubação do solo deve ser feita de seis em seis meses, incorporando à terra composto orgânico ou esterco de gado curtido.
No caso de aparecerem pragas como pulgões, cochonilhas, tripes nas plantas use o inseticida caseiro que é constituído de: 35 g de fumo de corda picado bem fino, 26 g de sabão de potássio neutro em pó e 50 ml de álcool, diluídos em 8 litros de água
PLANTAS MEDICINAIS COLETADAS NO CAMPO
Ao coletar as plantas medicinais no campo são necessário saber que os vegetais das quais se utilizam:
a) as folhas devem geralmente, ser recolhidas antes da floração;
b) as flores ou as sumidades floridas devem ser recolhidas no início da floração;
c) os frutos devem ser colhidos no início da maturação;
d) as raízes devem ser retiradas do solo quando o talo murcha, ou no começo da primavera, antes que haja rebrotado.
Na coleta das plantas medicinais é preciso tomar algumas precauções, que são:
{ Não devem ser coletadas plantas encontradas próximas de rodovias e plantações pois estas podem apresentar danificações provocadas pelos gases liberados dos escapamentos dos automóveis e, no segundo caso, podem estar impregnadas com produtos químicos utilizados como adubos ou inseticidas;
{ É necessário tomar cuidado para que as plantas que se coletem não se sujem mutuamente com a terra;
{ Fazer desde o momento da coleta, a triagem dos fragmentos que possam proceder de outras plantas;
{ Não coletar plantas ou partes de plantas que estejam rigorosamente limpas. Vigiar particularmente as deposições de animais;
{ Selecionar somente plantas sãs, sem manchas e não atacadas por insetos;
{ Evitar as que se encontram nas proximidades de fungos;
{ Não comprimí-las para que não murchem, o que as faria perder uma boa parte de seu aroma;
{ Preparar para a dessecação o mais rápido possível, para evitar que apareçam bolores ou fermentações.
PROCESSAMENTO DAS PLANTAS MEDICINAIS
Após a obtenção das plantas medicinais, normalmente o material pode seguir três caminhos: uso direto do material fresco, extração de substâncias ativas ou aromáticas do material fresco e secagem do material fresco. Este último destino é o que requer mais atenção, por preservar os materiais, possibilitando o uso das plantas a qualquer tempo, dentro dos prazos normais de conservação.
Antes de submeter as plantas à secagem, deve-se adotar alguns procedimentos básicos para se obter um produto de boa qualidade, independente do método a ser empregado. São eles:
{ não lavar as plantas antes da secagem, exceto no caso de determinados rizomas e raízes;
{ devem-se separar a plantas se espécies diferentes;
{ as plantas colhidas e transportadas ao local de secagem não devem receber raios solares;
{ antes de submeter as plantas à secagem, deve-se fazer a eliminação de elementos estranhos (terra, pedras, outras plantas, etc.) e partes que estejam em condições indesejáveis (manchadas, danificadas, descoloridas, etc.);
{ as plantas colhidas inteiras devem ter cada parte (folhas, flores, sementes, frutos e raízes) seca em separado e conservada em recipientes individuais;
A secagem pode ser conduzida em condições ambientais ou com o uso de estufas, secadores, etc.
A secagem natural é um processo lento e deve ser conduzida à sombra, em local ventilado, protegido de poeira e do ataque de insetos e outros animais. Esse processo de uso doméstico, é recomendado para regiões que apresentam condições climáticas favorá-veis, relacionadas principalmente com a ventilação.
Nesse processo, deve-se espalhar o material a ser seco em camadas finas, permitindo assim a circulação de ar entre as partes vegetais e uma secagem mais uniforme. Para isto podem ser utilizados bandejas com fundo de tela plástica fina, aço inoxidável ou tecido com caractéristicas semelhantes.
Outra maneira prática consiste em espalhar em camada fina o material em uma mesa ou bancada forradas com papel, em ambiente abrigado do sol e com ventilação.
A secagem artificial de plantas medicinais é fundamentada no aumento da capacidade do ar de retirar a umidade da palnta. Assim, utilizam-se métodos que elevam a temperatura e promovem a ventilação ou simplesmente reduzem a umidade relativa do ar. O aumento da temperatura vai também reduzir a umidade relativa do ar, enquanto a ventilação vai facilitar a homogenização do ar de secagem em toda a massa de plantas secagem. A temperatura utilizada varia de 35 a 45ºC. Temperaturas acima de 45ºC danificam os órgãos vegetais e seus conteúdos, pois proporcionam "cocção" das palntas e não uma secagem, apesar de inativarem maior quantidade de enzimas, A secagem artificial origina material de melhor qualidade por aumentar a rapidez do processo. A secagem artificial origina material de melhor qualidade por aumentar a rapidez do processo.
MANIPULAÇÃO DAS PLANTAS MEDICINAIS
1 - CATAPLASMAS
Preparações para uso externo, de consistência mole e compostas de pós ou farinhas diluídas em água, cozimentos, infusões, vinho ou leite. São preparados a quente ou, muito raramente, a frio.
É obtido por diversas formas:
amassar as ervas frescas e bem limpas e aplicá-las diretamente sobre a parte afetada ou envolvidas em um pano fino ou gaze;
reduzi-las em pó, misturá-las em água, chá ou outras preparações e aplicá-las envoltas em pano fino sobre as partes afetadas e
pode-se ainda, utilizar farinha de mandioca ou fubá de milho e água, geralmente quente, com a planta fresca ou seca triturada.
2- CONTUSÃO
Consiste em colocar a substância dentro de um gral e fazer com que atue sobre ela a mão ou pilão perpendicularmente, com bastante força, para destruir a coesão das moléculas. A sustância deve obter a consistência de pó ou pasta.
3 - DECOCÇÃO
É a fervura da substância, para dissolvê-la pela ação prolongada da água e do calor. Utilizada sobretudo no caso das sementes de cereais, a decocção pode ser leve ou branda, carregada ou concentrada, conforme sua duração (de apenas alguns minutos a várias horas) e a saturação do líquido empregado.
4 - INALAÇÃO
Na inalação é utilizada a combinação de vapor de água com sustâncias voláteis das plantas aromáticas. Para direcionar o vapor é utilizado um cone de papelão colocado sobre com a base maior voltada para o recepiente e a base menor voltada para cima.
Normalmente esse processo é recomendado para para problemas respiratórios.
5 - INFUSÃO
Esse processo é indicado particularmente para as plantas aromáticas.
A substância é colocada numa vasilha, que depois recebe água fervente e posteriormente é tampada. Após descansar por um certo tempo, a mistura é coada. O tempo de infusão varia de 10 a 15 minutos (para folhas ou flores) a várias horas (no caso de raízes).
6 - FILTRAÇÃO
Seu objetivo é separar o líquido (solução, sumo, tisanas, tinturas, azeites, xarope) de certas partículas que se encontram em suspensão. Quando não se exige uma perfeita transparência do líquido, substitui-se a filtração pela coadura. Para a primeira utiliza-se papel de filtro e na segunda, emprega-se tecidos de lã, pedaços de algodão.
7 - MACERAÇÃO
Neste processo, a substância vegetal é deixada em contato com o veículo (líquido usado para dissolver o princípio ativo, como por exemplo: álcool, óleo, água ou outro líquido extrator), em temperatura ambiente. O período de maceração depende do material a ser utilizado. Folhas, flores e outra partes tenras são picadas e ficam macerando por 10 a 12 horas, enquanto partes mais duras ficam macerando por 18 a 24 horas. Embora lenta, a maceração é um método excelente para obter o princípio ativo em toda sua integridade.
8 - SUCOS
É um processo para ser utilizado imediatamente. Na preparação são utilizados frutos moles e maduros espremidos em pano ou ou folhas, flores e sementes triturados em liquidificador ou pilão. Nesses sucos podem ser adicionados água ou não.
9 - VINHOS MEDICINAIS
São preparações que resultam da ação dissolvente do vinho sobre as substâncias vegetais. O vinho utilizado deve ser puro, com alto teor alcoólico; tinto para dissolver princípios tônicos ou adstringentes e branco quando se deseja obter um produto diurético.
O método para se obter vinhos medicinais é muito simples: adiciona-se 5g de uma ou mais ervas secas, bem limpos e picados para cada 100ml de vinho e macera-se em recipiente bem tampado e em local escuro, por um período de 10 a 15 dias, sendo agitado uma ou duas vezes diariamente. Depois de filtrado, o produto deve ser conservado em local arejado.
10 - TINTURAS
A preparação de tinturas a partir de substâncias é um processo minucioso e delicado que consiste em misturar partes de plantas secas e dividas em álcool de pureza absoluta, onde o contato deverá ser mais ou menos prolongado para permitir uma melhor extração dos princípios ativos (8 a 15 dias).
Para obter as tinturas deve-se:
plantas frescas - utilizar a proporção de 50% em peso de plantas em relação ao álcool a 92ºGL, em volume, isto é, 500g de planta fresca em 1000 ml de álcool;
plantas secas - usar a proporção de 25% em peso de plantas secas em relação à mistura álcool-água, na proporção de sete partes de álcool a 92ºGL e três partes de água destilada ou fervida, em volume, ou seja, 250g de plantas secas em 700ml de álcool a 92ºGL e 300 ml de água.
Após a obtenção da tintura, filtra-se e o resíduo é espremido em uma prensa, para extrair o líquido que ainda esteja presente.
As tinturas alcoólicas conservam os princípios ativos por muitos anos e são utilizadas em pequena quantidade para uso interno (puras ou diluídas) e externamente em maiores quantidades (puras ou diluídas).
11 - TISANAS
Nome genérico dado às soluções, macerações, infusões e decocções preparadas com plantas medicinais. Quando a elas se agregam xaropes, tinturas, extratos ou outros ingredientes, as tisanas são chamadas de poções.
12 - TORREFAÇÃO
Este processo possui dois objetivos: retirar a água de certas substâncias e submetê-las a um princípio de decomposição que modifica algumas de suas propriedades.
O agente no processo da torrefação utilizado é o fogo. O café após a torrefação torna-se aromático, o ruibarbo perde suas qualidades laxantes e o ópio seu princípio viscoso.
13 - UNGÜENTO E POMADAS
Medicação imediata, podendo ser guardada por tempo determinado. É preparado através da mistura do suco, tintura ou chá da planta medicinal com vaselina ou lanolina.
As pomadas e os ungüentos permanecem mais tempo sobre a pele, devem ser usados a frio e renovados duas ou três vezes ao dia.
14 - XAROPE
Preparação de uso mais prolongado, usado principalmente para doenças da garganta, pulmão e brônquios. Para prepará-lo são necessários dissolver açúcar em água e aquecer até a obtenção de ponto de fio e depois acrescentar a tintura do vegetal na preparação.
OS EFEITOS DAS PLANTAS MEDICINAIS
Abortivo: provoca a eliminação do feto
Adsorvente: elimina os gases acumulados
Anticatarral: Inibe a formação de catarro.
Antiespasmódico: evita ou alivia as cólicas e os espasmos (contrações musculares dolorosas).
Antiflatulento: elimina os gases intestinais.
Anti-reumático: combate o reumatismo e seus sintomas.
Antitussígeno: inibe a tosse.
Carminativo: elimina gases acumulados e favorece a digestão, diminuindo o inchaço abdominal, a flatulência e as dores.
Catártico: o mesmo que laxante ou purgativo.
Colagogo: favorece a eliminação do conteúdo das vias biliares.
Colerético: contrai a vesícula biliar para a eliminação de seu conteúdo.
Diaforético: provoca suor.
Diurético: faz urinar mais, auxilia a eliminação de líquidos pelos rins.
Drástico: purgante enérgico.
Emenagogo: estimula a menstruação (não é o mesmo que abortivo).
Emético: provoca vômito.
Emoliente: suaviza, amolece uma inflamação.
Estomacal: ajuda a digestão no estômago.
Estomáquico: favorece as funções digestivas; tonificante do estômago.
Expectorante: elimina a mucosidade do aparelho respiratório.
Febrífugo: abaixa a febre.
Galactogogo: aumenta a secreção do leite.
Hemostático: estanca as hemorragias.
Laxante: purgante de efeito brando, que induz a evacuação de fezes moles, não causando dor nem irritação intestinal.
Mucolítico: bloqueia a produção de muco; pode ser anticatarral.
Obstipante: prende os intestinos.
Sudorífico: o mesmo que diaforético.
CUIDADOS NO USO DAS PLANTAS MEDICINAIS
Muitas vezes escutamos as pessoas recomendarem o uso de plantas medicinais dizendo: "Se bem não fizer, mal também não fará." Infelizmete não é isso que ocorre, porque o uso inadequado de plantas medicinais pode muitas vezes não realizar o efeito desejado.
O uso de plantas medicinais, quando efetuado com critérios, só tem a contribuir para a saúde de quem o pratica.
Esses critérios se referem à identificação da doença ou do sintoma apresentado, conhecimento e seleção correta da planta a ser utilizada e uma adequada preparação.
As planta medicinais devem ser adquiridas, preferencialmente, por pessoas ou firmas idôneas que possam dar garantia da qualidade e da identificação correta. O ideal seria que as pessoas e instituições que fazem uso das plantas medicinais, mantivessem o cultivo das espécies mais utilizadas.
Na preparação, deve-se observar cuidadosamente a dosagem das partes vegetais e sua forma de uso.
As misturas de plantas no chá devem se restringir a um número pequeno de espécie com indicações e uso semelhantes.
A forma de uso e a freqüência também são importantes durante o tratamento. Não adianta ingerir um litro de chá de uma só vez, quando se deveria tomar a intervalos regulares de tempo durante o dia. Da mesma forma, uma planta recomendada exclusivamente para uso externo não deve ser administrada internamente.
O uso contínuo de uma mesma planta deve ser evitado. Recomenda-se períodos de uso máximo entre 21 e 30 dias, intercalados por um período de descanso entre 4 e 7 dias, permitindo que o organismo desacostume-se e, também, para que o vegetal possa atuar com toda a sua eficácia.
A adição de mel a chás e xaropes só deve ser feita depois que estes fiquem mornos ou frios.
A dosagem dos remédios caseiros feitos com plantas medicinais variam de acordo com a idade e com o tipo de metabolismo de cada pessoa.
O horário em que devem ser tomados os preparados fitoterápicos é muito importante para a obtenção dos efeitos desejados. Assim, têm-se as seguintes regras gerais:
^ desjejum - preparações os laxativos, depurativos, diuréticos e vermífugos;
^ duas horas antes de depois das refeições principais - preparações anti-reumáticas, hepatoprotetoras, neurotônicas e antitérmicas;
meia hora antes das refeições principais - preparações tônicas e antiácidas;
depois das refeições principais - preparações digestivas e contra gases;
antes de se deitar - preparações hepatoprotetoras e laxativos.
As dosagens dos fitoterápicos caseiros variam de acordo com a idade e metabolismo de cada indivíduo.
Para os chás (decocção, infusão e maceração) recomenda-se:
j de 6 meses de idade até 1 ano è 1 colher (café) do preparado 3 vezes ao dia (somente com acompanhamento médico);
j de 1 a 2 anos è ½ xícara (chá) 2 vezes ao dia;
j de 2 a 5 anos è ½ xícara (chá) 3 vezes ao dia;
j de 5 a 10 anos è ½ xícara (chá) 4 vezes ao dia;
j adultos è 1 xícara (chá) 3 a 4 vezes ao dia.
As informações sobre a dosagem de plantas medicinais são muito divergentes, principalmente quando se trata da medição de volumes com utensílios domésticos ou mesmo conversão de pesos em volumes e vice-versa. Recomenda-se que ao preparar decocções, infusões e macerações deve-se utilizar para material seco uma colher (chá) e para o vegetal fresco uma colher (sopa), ambos misturados em um litro de água.
Todo cuidado é pouco. Mas isso não impede de utilizarmos as plantas medicinais, desde que, estas sejam empregadas da maneira correta.
PRINCÍPIOS ATIVOS DAS PLANTAS MEDICINAIS
Os constituintes químicos, encontrados nos vegetais, são sintetizados e degradados por inúmeras reações que constituem o metabolismo das plantas. A síntese de compostos essenciais para a sobrevivência das espécies vegetais, tais como: açúcares, aminoácidos, ácidos graxos, nucleotídeos e seus polímeros derivados, faz parte do metabolismo primário das plantas. Enquanto que os compostos sintetizados por outras vias e que aparentam não ter grande utilidade na sobrevivência das espécies, fazem parte do metabolismo secundário, logo são denominados de compostos secundários.
Os metabólitos secundários são caracterizados por não serem vitais para as plantas, na maioria das vezes, como os alcalóides; por apresentar diferenças qualitativas e quantitativas entre as diferentes espécies, e ainda, por serem produzidos em pequenas quantidades.
A separação dessas duas vias metabólicas é muito discutida e, a classificação dos compostos em primários e secundários depende muito da importância de determinado composto para uma determinada espécie, assim como do estágio de desenvolvimento em que se encontra.
Segundo Mann (1987), há três pontos de origem e produção de compostos secundário (figura 1), diferenciados mediante seus precursores.
ácido shiquímico, como precursor de inúmeros compostos aromáticos;
aminoácidos, fonte de alcalóides e peptídeos;
acetato, que através de duas rotas biossintéticas origina compostos como poliacetilenos, terpenos, esteróides e outros.
A concentração de princípios ativos na planta depende, naturalmente, do controle genético e dos estímulos proporcionados pelo meio, como por exemplo fatores climático, edáficos (relacionados com o solo), exposições a microrganismos, insetos, outros herbívo-ros e poluentes.
Os estímulos proporcionados pelo meio são normalmente caracterizados como situações de "stress", isto é, excesso ou deficiência de algum fator de produção para a planta.
Dentre os fatores climáticos, o fotoperíodo ( número de horas de luz por dia necessário por uma planta para que possam florescer), a temperatura, o "stress" hídrico (deficiência de água no solo) podem determinar em determinadas espécies a época ideal de colheita onde poderá se obter uma maior quantidade do princípo ativo desejado.
Existem vários grupos de princípios ativos como por exemplo os alcalóides, os óleos essenciais, os taninos, as saponinas, os glicosídeos cardiotônicos, os flavonóides, etc.
BIBLIOGRAFIA
DI STASI, L.C.Plantas Medicinais: Arte e Ciência. Um guia de estudo interdisciplinar. São Paulo. Ed. UNESP. 230 p., 1996.
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VIERA, L.S. Fitoterapia da Amazônia. São Paulo. Ed. Ceres. 347p., 1992.
TEXTO: MSc Flávia Cristina Sossae
FONTE: http://educar.sc.usp.br/biologia/prociencias/medicinais.html
INTRODUÇÃO
A utilização das plantas como medicamento provavelmente seja tão antiga quanto o aparecimento do próprio homem.
A evolução da arte de curar possui numerosas etapas, porém, torna-se difícil delimitá-las com exatidão, já que a medicina esteve por muito tempo associada a práticas mágicas, místicas e ritualísticas.
A preocupação com a cura de doenças, ao longo da história da humanidade, sempre se fez presente. Sabemos que os alquimistas, na tentativa de descobrir o "elixir da vida eterna", contribuíram e muito na evolução da arte de curar.
Um grande avanço na terapia foi dado por Paracelso que defendia a teoria da "assinatura dos corpos", segundo a qual as plantas e animais apresentavam uma "impressão divina" que indicava suas virtudes curativas.
De acordo com essa teoria, a semelhança da forma das plantas aos órgãos humanos determinam o seu efeito curativo sobre estes como, por exemplo, algumas hepáticas, apresentando formato parecido a um fígado, eram utilizadas para curar moléstias de tal órgão.
As plantas pelas suas propriedades terapêuticas ou tóxicas adquiriram fundamental importância na medicina popular.
A flora brasileira é riquíssima em exemplares que são utilizados pela população como plantas medicinais.
Toda planta que é administrada de alguma forma e, por qualquer via ao homem ou animal exercendo sobre eles uma ação farmacológica qualquer é denominada de planta medicinal.
Segundo VON MARTIUS, as plantas medicinais brasileiras não apenas curam, mas realizam milagres.
As plantas medicinais sempre foram objeto de estudo na tentativa de descobrir novas fontes de obtenção de princípios ativos.
Através dos dados fornecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), constata-se que o uso de plantas medicinais pela população mundial tem sido muito significativo nos últimos anos, sendo que este uso tem sido incentivado pela própria OMS.
As planta produzem substâncias responsáveis por uma ação farmacológica ou terapêutica que são denominadas de princípios ativos.
A fitoterapia é o tratamento das doenças, alterações orgânicas, por meio de drogas vegetais secas ou partes vegetais recém colhidas e seus extratos naturais.
O conhecimento das propriedades medicinais das plantas, dos minerais e de certos produtos de origem animal é uma das maiores riquezas da cultura indígena. Uma sabedoria tradicional que passa de geração em geração.
Vivendo em permanente contato com a natureza, os índios e outros povos da floresta estão habituados a estabelecer relações de semelhança entre as características de certas substâncias naturais e seu próprio corpo.
O índio tem um profundo conhecimento da flora medicinal, e dela retira os mais variados remédios, que emprega de diferentes formas .
As práticas curativas das tribos indígenas estão profundamente relacionadas com a maneira que o índio percebe a doença e suas causas. Tanto as medidas curativas como as preventivas são realizadas pelo pajé, sendo estes rituais carregados de elementos mágicos e místicos que refletem o modo de ser do índio e o relacionamento deste com o mundo.
Segundo LELONG, na filosofia indígena as plantas são responsáveis pela cura devido à presença de um espírito inteligente.
O que os índios denominavam de espírito inteligente, hoje, graças aos estudos farmacológicos, sabe-se que nada mais é do que o princípio ativo, produzido pelos vegetais. A evolução e o uso de plantas medicinais pelo homem está associado a sua evolução antropológica, da época em que era um simples nômade até tornar-se um espécime sedentário. Com a fixação de moradia, surgiram as mais variadas necessidades e outras se acentuaram, assim o uso ficou comprovado através da experimentação, observação e necessidade, através de erros e acertos.
Além do metabolismo primário, as plantas produzem também substâncias resultantes do metabolismo secundário. Este metabolismo secundário se diferencia do primário, basicamente por não apresentar reações e produtos comuns à maioria das plantas, sendo portanto específico de determinados grupos.
Os compostos secundários podem ter utilidade, para o homem, medicinal ou tóxica e, para a planta, existe uma interação com o ambiente no sentido de proteção contra predadores ou como atrativo de polinizadores.
Plantas aromáticas são assim denominadas pois armazenam óleos essencias em células secretoras individuais ou formando estruturas como dutos ou canais, tricomas glandulares e outras. Tais estruturas secretoras podem encontrar-se distribuídas por todo o vegetal.
Apesar de muitas plantas serem úteis ao homem, existem algumas que produzem substâncias que exercem efeitos tóxico e por isso são denominadas de plantas tóxicas ou venenosas.
OBTENÇÃO DAS PLANTAS MEDICINAIS
As plantas medicinais podem ser adquiridas nas casas de ervas ou podem ser coletadas no campo, sejam silvestres ou cultivadas em jardins ou hortos.
PLANTAS MEDICINAIS CULTIVADAS EM CANTEIROS
As plantas medicinais, por possuirem ciclo curto, podem ser tratadas como as hortaliças.
Para cultivá-las em canteiros, estes deverão possuir 1 m de largura e comprimento variável, tendo uma distância de 50 cm entre eles, com a finalidade de possibilitar a movimentação.
O espaçamento utilizado normalmente é de 20 cm entre as plantas de espécies de porte baixo e de 30 cm entre sulcos. Para plantas mais altas, que atinjam 1 m de altura, deve-se usar 35 cm entre as plantas e 50 cm entre as linhas. Para as plantas que chegam a 2 m de altura, usar 50 cm entre as mesmas e 70 cm entre sulcos.
Os canteiros são normalmente utilizados para plantas de pequeno porte e anuais.
PLANTAS MEDICINAIS CULTIVADAS EM VASOS OU FLOREIRAS
Nos vasos, ou nas floreiras podem ser plantados sementes ou mudas de plantas medicinais.
Existem vasos e floreiras de todas as formas, tamanhos e tipos de material. Quando se trata plantas individuais, o mais fácil e prático é provavelmente plantá-las em vasos.
Conforme o tipo de material da qual é feita o futuro vaso ou jardineira, torna-se necessário um pequeno tratamento prévio. Seja para assegurar que eles tenham uma vida útil mais longa, seja para possibilitar às plantas melhores condições de cultivo:
{ Vasos de barro que nunca foram usados devem ser mergulhados em água por 24 horas, para evitar que absorvam a umidade do solo.
{ Materiais como xaxim e coxim (fibra de coco) também devem ser previamente encharcados, do contrário tenderão a ficar ressecados.
{ Vasos de metal, em princípio, não deveriam ficar em contato direto com as terra, Se isso ocorrer, a tendência natural é que venham a enferrujar. Portanto, o melhor seria forrá-los internamente com um saco plástico e só depois colocar a terra.
{ Plásticos, fibras de vidro para vasos, fibrocimento e cimento são materiais que não requerem nenhum tratamento antes do plantio.
{ Vasos ou jardineiras de madeira exigem sempre impermeabilização, com selador, antes de ser pintada com verniz.
Todos os vasos ou jardineiras precisam ter buracos de drenagem e (exceto os cestos) uma camada de cascalho, perlite ou cacos partidos no fundo, para não haver excesso de água, devendo ser cheios com uma boa mistura de terra.
Pode fazer-se esta mistura com uma parte de terra comum de jardim, uma parte de esterco ou composto orgânico e uma parte de areia grossa de construção.
Devem cultivar-se com maior abundância as plantas que são utilizadas com mais freqüência.
Num vaso podem plantar manjericão ou manjerona. Quanto ao coentro e salsa é melhor partilharem outro vaso, pois todas estas gostam de lugares iluminados, mas onde o sol não bata contentemente, dando-se melhor com um meio um pouco mais fresco e molhado do que o primeiro.
Também há muitas variedades de hortelã que podem ser cultivadas no mesmo vaso, pois todas apreciam um solo moderadamente molhado e tendem a dispersar as raízes.
Já o alecrim, a sálvia, a alfazema devem ser cultivadas sozinhas.
No cuidado dispensado às plantas, as regas constituem uma das coisas mais importantes. Nem água demais, nem de menos, o melhor é verificar a umidade do solo todos os dias no verão, de 3 em 3 dias na primavera e no outono, enquanto que no inverno, apenas uma vez por semana é o suficiente.
A adubação do solo deve ser feita de seis em seis meses, incorporando à terra composto orgânico ou esterco de gado curtido.
No caso de aparecerem pragas como pulgões, cochonilhas, tripes nas plantas use o inseticida caseiro que é constituído de: 35 g de fumo de corda picado bem fino, 26 g de sabão de potássio neutro em pó e 50 ml de álcool, diluídos em 8 litros de água
PLANTAS MEDICINAIS COLETADAS NO CAMPO
Ao coletar as plantas medicinais no campo são necessário saber que os vegetais das quais se utilizam:
a) as folhas devem geralmente, ser recolhidas antes da floração;
b) as flores ou as sumidades floridas devem ser recolhidas no início da floração;
c) os frutos devem ser colhidos no início da maturação;
d) as raízes devem ser retiradas do solo quando o talo murcha, ou no começo da primavera, antes que haja rebrotado.
Na coleta das plantas medicinais é preciso tomar algumas precauções, que são:
{ Não devem ser coletadas plantas encontradas próximas de rodovias e plantações pois estas podem apresentar danificações provocadas pelos gases liberados dos escapamentos dos automóveis e, no segundo caso, podem estar impregnadas com produtos químicos utilizados como adubos ou inseticidas;
{ É necessário tomar cuidado para que as plantas que se coletem não se sujem mutuamente com a terra;
{ Fazer desde o momento da coleta, a triagem dos fragmentos que possam proceder de outras plantas;
{ Não coletar plantas ou partes de plantas que estejam rigorosamente limpas. Vigiar particularmente as deposições de animais;
{ Selecionar somente plantas sãs, sem manchas e não atacadas por insetos;
{ Evitar as que se encontram nas proximidades de fungos;
{ Não comprimí-las para que não murchem, o que as faria perder uma boa parte de seu aroma;
{ Preparar para a dessecação o mais rápido possível, para evitar que apareçam bolores ou fermentações.
PROCESSAMENTO DAS PLANTAS MEDICINAIS
Após a obtenção das plantas medicinais, normalmente o material pode seguir três caminhos: uso direto do material fresco, extração de substâncias ativas ou aromáticas do material fresco e secagem do material fresco. Este último destino é o que requer mais atenção, por preservar os materiais, possibilitando o uso das plantas a qualquer tempo, dentro dos prazos normais de conservação.
Antes de submeter as plantas à secagem, deve-se adotar alguns procedimentos básicos para se obter um produto de boa qualidade, independente do método a ser empregado. São eles:
{ não lavar as plantas antes da secagem, exceto no caso de determinados rizomas e raízes;
{ devem-se separar a plantas se espécies diferentes;
{ as plantas colhidas e transportadas ao local de secagem não devem receber raios solares;
{ antes de submeter as plantas à secagem, deve-se fazer a eliminação de elementos estranhos (terra, pedras, outras plantas, etc.) e partes que estejam em condições indesejáveis (manchadas, danificadas, descoloridas, etc.);
{ as plantas colhidas inteiras devem ter cada parte (folhas, flores, sementes, frutos e raízes) seca em separado e conservada em recipientes individuais;
A secagem pode ser conduzida em condições ambientais ou com o uso de estufas, secadores, etc.
A secagem natural é um processo lento e deve ser conduzida à sombra, em local ventilado, protegido de poeira e do ataque de insetos e outros animais. Esse processo de uso doméstico, é recomendado para regiões que apresentam condições climáticas favorá-veis, relacionadas principalmente com a ventilação.
Nesse processo, deve-se espalhar o material a ser seco em camadas finas, permitindo assim a circulação de ar entre as partes vegetais e uma secagem mais uniforme. Para isto podem ser utilizados bandejas com fundo de tela plástica fina, aço inoxidável ou tecido com caractéristicas semelhantes.
Outra maneira prática consiste em espalhar em camada fina o material em uma mesa ou bancada forradas com papel, em ambiente abrigado do sol e com ventilação.
A secagem artificial de plantas medicinais é fundamentada no aumento da capacidade do ar de retirar a umidade da palnta. Assim, utilizam-se métodos que elevam a temperatura e promovem a ventilação ou simplesmente reduzem a umidade relativa do ar. O aumento da temperatura vai também reduzir a umidade relativa do ar, enquanto a ventilação vai facilitar a homogenização do ar de secagem em toda a massa de plantas secagem. A temperatura utilizada varia de 35 a 45ºC. Temperaturas acima de 45ºC danificam os órgãos vegetais e seus conteúdos, pois proporcionam "cocção" das palntas e não uma secagem, apesar de inativarem maior quantidade de enzimas, A secagem artificial origina material de melhor qualidade por aumentar a rapidez do processo. A secagem artificial origina material de melhor qualidade por aumentar a rapidez do processo.
MANIPULAÇÃO DAS PLANTAS MEDICINAIS
1 - CATAPLASMAS
Preparações para uso externo, de consistência mole e compostas de pós ou farinhas diluídas em água, cozimentos, infusões, vinho ou leite. São preparados a quente ou, muito raramente, a frio.
É obtido por diversas formas:
amassar as ervas frescas e bem limpas e aplicá-las diretamente sobre a parte afetada ou envolvidas em um pano fino ou gaze;
reduzi-las em pó, misturá-las em água, chá ou outras preparações e aplicá-las envoltas em pano fino sobre as partes afetadas e
pode-se ainda, utilizar farinha de mandioca ou fubá de milho e água, geralmente quente, com a planta fresca ou seca triturada.
2- CONTUSÃO
Consiste em colocar a substância dentro de um gral e fazer com que atue sobre ela a mão ou pilão perpendicularmente, com bastante força, para destruir a coesão das moléculas. A sustância deve obter a consistência de pó ou pasta.
3 - DECOCÇÃO
É a fervura da substância, para dissolvê-la pela ação prolongada da água e do calor. Utilizada sobretudo no caso das sementes de cereais, a decocção pode ser leve ou branda, carregada ou concentrada, conforme sua duração (de apenas alguns minutos a várias horas) e a saturação do líquido empregado.
4 - INALAÇÃO
Na inalação é utilizada a combinação de vapor de água com sustâncias voláteis das plantas aromáticas. Para direcionar o vapor é utilizado um cone de papelão colocado sobre com a base maior voltada para o recepiente e a base menor voltada para cima.
Normalmente esse processo é recomendado para para problemas respiratórios.
5 - INFUSÃO
Esse processo é indicado particularmente para as plantas aromáticas.
A substância é colocada numa vasilha, que depois recebe água fervente e posteriormente é tampada. Após descansar por um certo tempo, a mistura é coada. O tempo de infusão varia de 10 a 15 minutos (para folhas ou flores) a várias horas (no caso de raízes).
6 - FILTRAÇÃO
Seu objetivo é separar o líquido (solução, sumo, tisanas, tinturas, azeites, xarope) de certas partículas que se encontram em suspensão. Quando não se exige uma perfeita transparência do líquido, substitui-se a filtração pela coadura. Para a primeira utiliza-se papel de filtro e na segunda, emprega-se tecidos de lã, pedaços de algodão.
7 - MACERAÇÃO
Neste processo, a substância vegetal é deixada em contato com o veículo (líquido usado para dissolver o princípio ativo, como por exemplo: álcool, óleo, água ou outro líquido extrator), em temperatura ambiente. O período de maceração depende do material a ser utilizado. Folhas, flores e outra partes tenras são picadas e ficam macerando por 10 a 12 horas, enquanto partes mais duras ficam macerando por 18 a 24 horas. Embora lenta, a maceração é um método excelente para obter o princípio ativo em toda sua integridade.
8 - SUCOS
É um processo para ser utilizado imediatamente. Na preparação são utilizados frutos moles e maduros espremidos em pano ou ou folhas, flores e sementes triturados em liquidificador ou pilão. Nesses sucos podem ser adicionados água ou não.
9 - VINHOS MEDICINAIS
São preparações que resultam da ação dissolvente do vinho sobre as substâncias vegetais. O vinho utilizado deve ser puro, com alto teor alcoólico; tinto para dissolver princípios tônicos ou adstringentes e branco quando se deseja obter um produto diurético.
O método para se obter vinhos medicinais é muito simples: adiciona-se 5g de uma ou mais ervas secas, bem limpos e picados para cada 100ml de vinho e macera-se em recipiente bem tampado e em local escuro, por um período de 10 a 15 dias, sendo agitado uma ou duas vezes diariamente. Depois de filtrado, o produto deve ser conservado em local arejado.
10 - TINTURAS
A preparação de tinturas a partir de substâncias é um processo minucioso e delicado que consiste em misturar partes de plantas secas e dividas em álcool de pureza absoluta, onde o contato deverá ser mais ou menos prolongado para permitir uma melhor extração dos princípios ativos (8 a 15 dias).
Para obter as tinturas deve-se:
plantas frescas - utilizar a proporção de 50% em peso de plantas em relação ao álcool a 92ºGL, em volume, isto é, 500g de planta fresca em 1000 ml de álcool;
plantas secas - usar a proporção de 25% em peso de plantas secas em relação à mistura álcool-água, na proporção de sete partes de álcool a 92ºGL e três partes de água destilada ou fervida, em volume, ou seja, 250g de plantas secas em 700ml de álcool a 92ºGL e 300 ml de água.
Após a obtenção da tintura, filtra-se e o resíduo é espremido em uma prensa, para extrair o líquido que ainda esteja presente.
As tinturas alcoólicas conservam os princípios ativos por muitos anos e são utilizadas em pequena quantidade para uso interno (puras ou diluídas) e externamente em maiores quantidades (puras ou diluídas).
11 - TISANAS
Nome genérico dado às soluções, macerações, infusões e decocções preparadas com plantas medicinais. Quando a elas se agregam xaropes, tinturas, extratos ou outros ingredientes, as tisanas são chamadas de poções.
12 - TORREFAÇÃO
Este processo possui dois objetivos: retirar a água de certas substâncias e submetê-las a um princípio de decomposição que modifica algumas de suas propriedades.
O agente no processo da torrefação utilizado é o fogo. O café após a torrefação torna-se aromático, o ruibarbo perde suas qualidades laxantes e o ópio seu princípio viscoso.
13 - UNGÜENTO E POMADAS
Medicação imediata, podendo ser guardada por tempo determinado. É preparado através da mistura do suco, tintura ou chá da planta medicinal com vaselina ou lanolina.
As pomadas e os ungüentos permanecem mais tempo sobre a pele, devem ser usados a frio e renovados duas ou três vezes ao dia.
14 - XAROPE
Preparação de uso mais prolongado, usado principalmente para doenças da garganta, pulmão e brônquios. Para prepará-lo são necessários dissolver açúcar em água e aquecer até a obtenção de ponto de fio e depois acrescentar a tintura do vegetal na preparação.
OS EFEITOS DAS PLANTAS MEDICINAIS
Abortivo: provoca a eliminação do feto
Adsorvente: elimina os gases acumulados
Anticatarral: Inibe a formação de catarro.
Antiespasmódico: evita ou alivia as cólicas e os espasmos (contrações musculares dolorosas).
Antiflatulento: elimina os gases intestinais.
Anti-reumático: combate o reumatismo e seus sintomas.
Antitussígeno: inibe a tosse.
Carminativo: elimina gases acumulados e favorece a digestão, diminuindo o inchaço abdominal, a flatulência e as dores.
Catártico: o mesmo que laxante ou purgativo.
Colagogo: favorece a eliminação do conteúdo das vias biliares.
Colerético: contrai a vesícula biliar para a eliminação de seu conteúdo.
Diaforético: provoca suor.
Diurético: faz urinar mais, auxilia a eliminação de líquidos pelos rins.
Drástico: purgante enérgico.
Emenagogo: estimula a menstruação (não é o mesmo que abortivo).
Emético: provoca vômito.
Emoliente: suaviza, amolece uma inflamação.
Estomacal: ajuda a digestão no estômago.
Estomáquico: favorece as funções digestivas; tonificante do estômago.
Expectorante: elimina a mucosidade do aparelho respiratório.
Febrífugo: abaixa a febre.
Galactogogo: aumenta a secreção do leite.
Hemostático: estanca as hemorragias.
Laxante: purgante de efeito brando, que induz a evacuação de fezes moles, não causando dor nem irritação intestinal.
Mucolítico: bloqueia a produção de muco; pode ser anticatarral.
Obstipante: prende os intestinos.
Sudorífico: o mesmo que diaforético.
CUIDADOS NO USO DAS PLANTAS MEDICINAIS
Muitas vezes escutamos as pessoas recomendarem o uso de plantas medicinais dizendo: "Se bem não fizer, mal também não fará." Infelizmete não é isso que ocorre, porque o uso inadequado de plantas medicinais pode muitas vezes não realizar o efeito desejado.
O uso de plantas medicinais, quando efetuado com critérios, só tem a contribuir para a saúde de quem o pratica.
Esses critérios se referem à identificação da doença ou do sintoma apresentado, conhecimento e seleção correta da planta a ser utilizada e uma adequada preparação.
As planta medicinais devem ser adquiridas, preferencialmente, por pessoas ou firmas idôneas que possam dar garantia da qualidade e da identificação correta. O ideal seria que as pessoas e instituições que fazem uso das plantas medicinais, mantivessem o cultivo das espécies mais utilizadas.
Na preparação, deve-se observar cuidadosamente a dosagem das partes vegetais e sua forma de uso.
As misturas de plantas no chá devem se restringir a um número pequeno de espécie com indicações e uso semelhantes.
A forma de uso e a freqüência também são importantes durante o tratamento. Não adianta ingerir um litro de chá de uma só vez, quando se deveria tomar a intervalos regulares de tempo durante o dia. Da mesma forma, uma planta recomendada exclusivamente para uso externo não deve ser administrada internamente.
O uso contínuo de uma mesma planta deve ser evitado. Recomenda-se períodos de uso máximo entre 21 e 30 dias, intercalados por um período de descanso entre 4 e 7 dias, permitindo que o organismo desacostume-se e, também, para que o vegetal possa atuar com toda a sua eficácia.
A adição de mel a chás e xaropes só deve ser feita depois que estes fiquem mornos ou frios.
A dosagem dos remédios caseiros feitos com plantas medicinais variam de acordo com a idade e com o tipo de metabolismo de cada pessoa.
O horário em que devem ser tomados os preparados fitoterápicos é muito importante para a obtenção dos efeitos desejados. Assim, têm-se as seguintes regras gerais:
^ desjejum - preparações os laxativos, depurativos, diuréticos e vermífugos;
^ duas horas antes de depois das refeições principais - preparações anti-reumáticas, hepatoprotetoras, neurotônicas e antitérmicas;
meia hora antes das refeições principais - preparações tônicas e antiácidas;
depois das refeições principais - preparações digestivas e contra gases;
antes de se deitar - preparações hepatoprotetoras e laxativos.
As dosagens dos fitoterápicos caseiros variam de acordo com a idade e metabolismo de cada indivíduo.
Para os chás (decocção, infusão e maceração) recomenda-se:
j de 6 meses de idade até 1 ano è 1 colher (café) do preparado 3 vezes ao dia (somente com acompanhamento médico);
j de 1 a 2 anos è ½ xícara (chá) 2 vezes ao dia;
j de 2 a 5 anos è ½ xícara (chá) 3 vezes ao dia;
j de 5 a 10 anos è ½ xícara (chá) 4 vezes ao dia;
j adultos è 1 xícara (chá) 3 a 4 vezes ao dia.
As informações sobre a dosagem de plantas medicinais são muito divergentes, principalmente quando se trata da medição de volumes com utensílios domésticos ou mesmo conversão de pesos em volumes e vice-versa. Recomenda-se que ao preparar decocções, infusões e macerações deve-se utilizar para material seco uma colher (chá) e para o vegetal fresco uma colher (sopa), ambos misturados em um litro de água.
Todo cuidado é pouco. Mas isso não impede de utilizarmos as plantas medicinais, desde que, estas sejam empregadas da maneira correta.
PRINCÍPIOS ATIVOS DAS PLANTAS MEDICINAIS
Os constituintes químicos, encontrados nos vegetais, são sintetizados e degradados por inúmeras reações que constituem o metabolismo das plantas. A síntese de compostos essenciais para a sobrevivência das espécies vegetais, tais como: açúcares, aminoácidos, ácidos graxos, nucleotídeos e seus polímeros derivados, faz parte do metabolismo primário das plantas. Enquanto que os compostos sintetizados por outras vias e que aparentam não ter grande utilidade na sobrevivência das espécies, fazem parte do metabolismo secundário, logo são denominados de compostos secundários.
Os metabólitos secundários são caracterizados por não serem vitais para as plantas, na maioria das vezes, como os alcalóides; por apresentar diferenças qualitativas e quantitativas entre as diferentes espécies, e ainda, por serem produzidos em pequenas quantidades.
A separação dessas duas vias metabólicas é muito discutida e, a classificação dos compostos em primários e secundários depende muito da importância de determinado composto para uma determinada espécie, assim como do estágio de desenvolvimento em que se encontra.
Segundo Mann (1987), há três pontos de origem e produção de compostos secundário (figura 1), diferenciados mediante seus precursores.
ácido shiquímico, como precursor de inúmeros compostos aromáticos;
aminoácidos, fonte de alcalóides e peptídeos;
acetato, que através de duas rotas biossintéticas origina compostos como poliacetilenos, terpenos, esteróides e outros.
A concentração de princípios ativos na planta depende, naturalmente, do controle genético e dos estímulos proporcionados pelo meio, como por exemplo fatores climático, edáficos (relacionados com o solo), exposições a microrganismos, insetos, outros herbívo-ros e poluentes.
Os estímulos proporcionados pelo meio são normalmente caracterizados como situações de "stress", isto é, excesso ou deficiência de algum fator de produção para a planta.
Dentre os fatores climáticos, o fotoperíodo ( número de horas de luz por dia necessário por uma planta para que possam florescer), a temperatura, o "stress" hídrico (deficiência de água no solo) podem determinar em determinadas espécies a época ideal de colheita onde poderá se obter uma maior quantidade do princípo ativo desejado.
Existem vários grupos de princípios ativos como por exemplo os alcalóides, os óleos essenciais, os taninos, as saponinas, os glicosídeos cardiotônicos, os flavonóides, etc.
BIBLIOGRAFIA
DI STASI, L.C.Plantas Medicinais: Arte e Ciência. Um guia de estudo interdisciplinar. São Paulo. Ed. UNESP. 230 p., 1996.
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TEXTO: MSc Flávia Cristina Sossae
FONTE: http://educar.sc.usp.br/biologia/prociencias/medicinais.html
AMBIENTAL EXPO 2010 é lançada em São Paulo e terá como tema central o tratamento de resíduos
A Reed Exhibitions Alcantara Machado e a ABDIB (Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base) lançaram oficialmente a segunda edição da AMBIENTAL EXPO (Feira Internacional de Equipamentos e Soluções para o Meio Ambiente), que será realizada de 27 a 29 de abril de 2010, das 13h às 20h, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Participaram do lançamento: Eduardo Sanovicz e Daniel Zanetti, respectivamente Diretor de Feiras e Show Manager da Reed Exhibitions Alcantara Machado; Newton de Lima Azevedo, vice-presidente da ABDIB; Eduardo Jorge, Secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo."A feira é uma oportunidade de educação ambiental para diversos públicos e por entender a sua importância a Prefeitura de São Paulo veio se juntar ao evento e ao seu conselho consultivo" afirmou o secretário.Com uma área prevista de 11.000 m², quase o dobro da edição anterior, a Ambiental Expo terá foco no tema resíduos. A expectativa da promotora é reunir na próxima Feira cerca de 150 expositores e receber um público de 9 mil visitantes. "A AMBIENTAL EXPO é uma feira para a indústria e para o governo, focada na geração de negócios, no conteúdo educacional do Congresso Ambiental, na interação com as esferas de governo municipal, estadual e federal e com diversas entidades setoriais. Além disso, teremos como foco motivador das discussões temas relacionados ao tratamento de resíduos, coincidindo com a Lei Geral de Resíduos que tramita no Congresso Nacional para aprovação", explica Eduardo Sanovicz, Diretor de Feiras da Reed Exhibitions Alcantara Machado.Durante o lançamento, Daniel Zanetti, Show Manager da AMBIENTAL EXPO, falou sobre os preparativos para a próxima edição, destacando a campanha de divulgação focada na captação de compradores qualificados que gerarão contatos com o poder de transformar seus negócios. Além disso, foi ressaltada a promoção internacional do evento, uma vez que a Reed Exhibitions Alcantara Machado possui escritórios e agentes comerciais em mais de 50 países."A AMBIENTAL EXPO é o local ideal para o lançamento de produtos, serviços, equipamentos e soluções para o desenvolvimento sustentável na nova economia, abrangendo a prevenção, tratamento e remediação nos setores de Resíduo, Saneamento, Ar, Solo, Energia e Ruído", acrescenta Zanetti.Lideranças do setor compõem conselho consultivo ambiental expo 2010O lançamento da AMBIENTAL EXPO 2010 serviu também para apresentar o novo Conselho Consultivo, cujo objetivo é trazer para o evento as informações e as demandas dos setores, permitindo um melhor alinhamento com as reais necessidades do mercado e propiciando um ambiente superior em conteúdo e contatos.Formado por representantes da indústria e governos municipal, estadual e federal, integram o Conselho: Antonio Bolognesi, da EMAE (Empresa Metropolitana de Água e Energia); Newton de Lima Azevedo, da ABDIB; Carlos Roberto Silvestrin, da COGEM; Yves Besse, da Cab Ambiental; Giancarlo Geli, da ABDIB; Eduardo Sanovicz e Daniel Zanetti, da Reed Exhibitions Alcantara Machado.Congresso Ambiental Expo 2010O 2º CONGRESSO AMBIENTAL EXPO terá a duração de três dias e ocorrerá simultaneamente à exposição, criando sinergia de negócios e apresentando as tendências e desafios do mercado para os próximos anos.Sob coordenação técnica da ABDIB, o CONGRESSO apresentará temas focados no aspecto macro econômico do meio ambiente e sua relação com as esferas governamentais e temas verticalizados para cada setor da feira: Ar, Água, Solo, Ruído, Resíduos e Energia.
Fonte: Antonio Alves - Coord. Comunicação (Reed Exhibitions Alcantara Machado)
A Reed Exhibitions Alcantara Machado e a ABDIB (Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base) lançaram oficialmente a segunda edição da AMBIENTAL EXPO (Feira Internacional de Equipamentos e Soluções para o Meio Ambiente), que será realizada de 27 a 29 de abril de 2010, das 13h às 20h, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. Participaram do lançamento: Eduardo Sanovicz e Daniel Zanetti, respectivamente Diretor de Feiras e Show Manager da Reed Exhibitions Alcantara Machado; Newton de Lima Azevedo, vice-presidente da ABDIB; Eduardo Jorge, Secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo."A feira é uma oportunidade de educação ambiental para diversos públicos e por entender a sua importância a Prefeitura de São Paulo veio se juntar ao evento e ao seu conselho consultivo" afirmou o secretário.Com uma área prevista de 11.000 m², quase o dobro da edição anterior, a Ambiental Expo terá foco no tema resíduos. A expectativa da promotora é reunir na próxima Feira cerca de 150 expositores e receber um público de 9 mil visitantes. "A AMBIENTAL EXPO é uma feira para a indústria e para o governo, focada na geração de negócios, no conteúdo educacional do Congresso Ambiental, na interação com as esferas de governo municipal, estadual e federal e com diversas entidades setoriais. Além disso, teremos como foco motivador das discussões temas relacionados ao tratamento de resíduos, coincidindo com a Lei Geral de Resíduos que tramita no Congresso Nacional para aprovação", explica Eduardo Sanovicz, Diretor de Feiras da Reed Exhibitions Alcantara Machado.Durante o lançamento, Daniel Zanetti, Show Manager da AMBIENTAL EXPO, falou sobre os preparativos para a próxima edição, destacando a campanha de divulgação focada na captação de compradores qualificados que gerarão contatos com o poder de transformar seus negócios. Além disso, foi ressaltada a promoção internacional do evento, uma vez que a Reed Exhibitions Alcantara Machado possui escritórios e agentes comerciais em mais de 50 países."A AMBIENTAL EXPO é o local ideal para o lançamento de produtos, serviços, equipamentos e soluções para o desenvolvimento sustentável na nova economia, abrangendo a prevenção, tratamento e remediação nos setores de Resíduo, Saneamento, Ar, Solo, Energia e Ruído", acrescenta Zanetti.Lideranças do setor compõem conselho consultivo ambiental expo 2010O lançamento da AMBIENTAL EXPO 2010 serviu também para apresentar o novo Conselho Consultivo, cujo objetivo é trazer para o evento as informações e as demandas dos setores, permitindo um melhor alinhamento com as reais necessidades do mercado e propiciando um ambiente superior em conteúdo e contatos.Formado por representantes da indústria e governos municipal, estadual e federal, integram o Conselho: Antonio Bolognesi, da EMAE (Empresa Metropolitana de Água e Energia); Newton de Lima Azevedo, da ABDIB; Carlos Roberto Silvestrin, da COGEM; Yves Besse, da Cab Ambiental; Giancarlo Geli, da ABDIB; Eduardo Sanovicz e Daniel Zanetti, da Reed Exhibitions Alcantara Machado.Congresso Ambiental Expo 2010O 2º CONGRESSO AMBIENTAL EXPO terá a duração de três dias e ocorrerá simultaneamente à exposição, criando sinergia de negócios e apresentando as tendências e desafios do mercado para os próximos anos.Sob coordenação técnica da ABDIB, o CONGRESSO apresentará temas focados no aspecto macro econômico do meio ambiente e sua relação com as esferas governamentais e temas verticalizados para cada setor da feira: Ar, Água, Solo, Ruído, Resíduos e Energia.
Fonte: Antonio Alves - Coord. Comunicação (Reed Exhibitions Alcantara Machado)
Brasil compra 83 milhões de doses de vacina contra gripe A pandêmica
Total será disponibilizado por três fornecedores distintos. Mais recente acordo fechado pelo ministério prevê aquisição de 10 milhões de doses do Fundo Rotatório de Vacinas da OPAS. Imunização será feita em grupos prioritários a partir de março.
O Ministério da Saúde fechou acordo com três diferentes fornecedores de vacina contra o vírus da gripe pandêmica A(H1N1), o que garantirá ao país a aquisição total de 83 milhões de doses para sua estratégia de vacinação contra a gripe pandêmica, a ser realizada entre março e abril de 2010. Os laboratórios enviarão as doses ao ministério de maneira escalonada, entre janeiro e março. O investimento total do Ministério da Saúde, responsável também pela distribuição das vacinas aos estados, é de R$ 1,006 bilhão.
Pelo mais recente contrato, firmado na última semana, o Fundo Rotatório de Vacinas da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) fornecerá 10 milhões de doses para o Brasil, o que representará um investimento de US$ 70 milhões de dólares (US$ 7 por dose) – o equivalente a R$ 122,5 milhões.
O Ministério da Saúde já havia comprado, em novembro de 2009, o primeiro lote de vacinas, com 40 milhões de doses, fornecidas pelo laboratório Glaxo Smith Kline (GSK). A compra foi fechada a partir do menor preço apresentado pelos concorrentes em um processo de compra emergencial. O custo unitário da dose nessa compra foi de US$ 6,43 – representando investimento global de US$ 257,2 milhões (R$ 444,7 milhões).
Além disso, o Ministério da Saúde encomendou 33 milhões de doses do Instituto Butantan, cuja primeira remessa, de cerca de 600 mil doses, deve ser entregue à pasta nos próximos dias. Essas doses foram negociadas pelo Ministério da Saúde, ao lado do Instituto Butantã, com o laboratório francês Sanofis-Pasteur – que já tem acordo de transferência de tecnologia com o Butantan para a vacina da gripe sazonal. O imunizante para gripe pandêmica que será fornecido pelo Butantan terá preço unitário de US$ 7,6 – representando investimento de US$ 250,8 milhões (R$ 438,9 milhões). Esse valor unitário, o mais alto, inclui o custo de transferência de tecnologia para produzir a vacina contra o vírus pandêmico.
Até o início de fevereiro, o Ministério da Saúde deverá anunciar, em detalhes, a estratégia nacional de vacinação contra a gripe pandêmica para o país. “O que é importante que todos saibam é que não há, neste momento, distribuição de vacina à população em nenhum estado brasileiro. As doses serão distribuídas nacionalmente quando houver estoque suficiente para viabilizar a estratégia de vacinação simultanamente em todo o país”, diz o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Gerson Penna.
Os grupos prioritários que receberão a vacina contra o vírus da gripe A (H1N1) serão estabelecidos com base em critérios epidemiológicos, observados durante a primeira onda da nova gripe, no inverno do ano passado; durante a segunda onda em curso no Hemisfério Norte; e em acordo com sociedades médicas, Conass (Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde) e Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde), seguindo recomendações da Organização Mundial da Saúde. Entre os grupos prioritários estão grávidas, trabalhadores de saúde envolvidos no atendimento aos pacientes, crianças entre 6 meses e 2 anos, indígenas e pessoas com doenças crônicas preexistentes (cardíacas, pulmonares, renais, metabólicas etc.).
Todo o investimento na aquisição da vacina contra a gripe pandêmica (R$ 1,006 bilhão) é de responsabilidade do Ministério da Saúde. Esse valor equivale a todo orçamento do Programa Nacional de Imunizações, que oferece vacinas contra doenças como poliomielite, febre amarela, hepatite, tétano, difteria, entre outras. Os recursos vêm do crédito suplementar de R$ 2,1 bilhões, aprovado em outubro do ano passado por medida provisória, para ações de enfrentamento da gripe pandêmica.
O ministério também adquiriu 83 milhões de seringas e agulhas, ao custo de R$ 40 milhões. Os insumos serão distribuídos às Secretarias Estaduais de todo o país, durante a vacinação. Além disso, no final de 2009, foram repassados R$ 11 milhões para os Estados iniciarem a preparação da vacinação.
Agência de Saúde
Fonte: revista fator brasil
Total será disponibilizado por três fornecedores distintos. Mais recente acordo fechado pelo ministério prevê aquisição de 10 milhões de doses do Fundo Rotatório de Vacinas da OPAS. Imunização será feita em grupos prioritários a partir de março.
O Ministério da Saúde fechou acordo com três diferentes fornecedores de vacina contra o vírus da gripe pandêmica A(H1N1), o que garantirá ao país a aquisição total de 83 milhões de doses para sua estratégia de vacinação contra a gripe pandêmica, a ser realizada entre março e abril de 2010. Os laboratórios enviarão as doses ao ministério de maneira escalonada, entre janeiro e março. O investimento total do Ministério da Saúde, responsável também pela distribuição das vacinas aos estados, é de R$ 1,006 bilhão.
Pelo mais recente contrato, firmado na última semana, o Fundo Rotatório de Vacinas da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) fornecerá 10 milhões de doses para o Brasil, o que representará um investimento de US$ 70 milhões de dólares (US$ 7 por dose) – o equivalente a R$ 122,5 milhões.
O Ministério da Saúde já havia comprado, em novembro de 2009, o primeiro lote de vacinas, com 40 milhões de doses, fornecidas pelo laboratório Glaxo Smith Kline (GSK). A compra foi fechada a partir do menor preço apresentado pelos concorrentes em um processo de compra emergencial. O custo unitário da dose nessa compra foi de US$ 6,43 – representando investimento global de US$ 257,2 milhões (R$ 444,7 milhões).
Além disso, o Ministério da Saúde encomendou 33 milhões de doses do Instituto Butantan, cuja primeira remessa, de cerca de 600 mil doses, deve ser entregue à pasta nos próximos dias. Essas doses foram negociadas pelo Ministério da Saúde, ao lado do Instituto Butantã, com o laboratório francês Sanofis-Pasteur – que já tem acordo de transferência de tecnologia com o Butantan para a vacina da gripe sazonal. O imunizante para gripe pandêmica que será fornecido pelo Butantan terá preço unitário de US$ 7,6 – representando investimento de US$ 250,8 milhões (R$ 438,9 milhões). Esse valor unitário, o mais alto, inclui o custo de transferência de tecnologia para produzir a vacina contra o vírus pandêmico.
Até o início de fevereiro, o Ministério da Saúde deverá anunciar, em detalhes, a estratégia nacional de vacinação contra a gripe pandêmica para o país. “O que é importante que todos saibam é que não há, neste momento, distribuição de vacina à população em nenhum estado brasileiro. As doses serão distribuídas nacionalmente quando houver estoque suficiente para viabilizar a estratégia de vacinação simultanamente em todo o país”, diz o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Gerson Penna.
Os grupos prioritários que receberão a vacina contra o vírus da gripe A (H1N1) serão estabelecidos com base em critérios epidemiológicos, observados durante a primeira onda da nova gripe, no inverno do ano passado; durante a segunda onda em curso no Hemisfério Norte; e em acordo com sociedades médicas, Conass (Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde) e Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde), seguindo recomendações da Organização Mundial da Saúde. Entre os grupos prioritários estão grávidas, trabalhadores de saúde envolvidos no atendimento aos pacientes, crianças entre 6 meses e 2 anos, indígenas e pessoas com doenças crônicas preexistentes (cardíacas, pulmonares, renais, metabólicas etc.).
Todo o investimento na aquisição da vacina contra a gripe pandêmica (R$ 1,006 bilhão) é de responsabilidade do Ministério da Saúde. Esse valor equivale a todo orçamento do Programa Nacional de Imunizações, que oferece vacinas contra doenças como poliomielite, febre amarela, hepatite, tétano, difteria, entre outras. Os recursos vêm do crédito suplementar de R$ 2,1 bilhões, aprovado em outubro do ano passado por medida provisória, para ações de enfrentamento da gripe pandêmica.
O ministério também adquiriu 83 milhões de seringas e agulhas, ao custo de R$ 40 milhões. Os insumos serão distribuídos às Secretarias Estaduais de todo o país, durante a vacinação. Além disso, no final de 2009, foram repassados R$ 11 milhões para os Estados iniciarem a preparação da vacinação.
Agência de Saúde
Fonte: revista fator brasil
Dobradinha de vírus H1N1 com bactéria piora gripe suína
Apesar do aparente fim do pânico mundial em relação à gripe suína, a doença ainda inspira cuidados, já que se trata de um vírus pouco conhecido.
Uma pesquisa na revista científica "PLoS One", assinada por pesquisadores nos EUA e na Argentina, dá mais um passo para tentar explicar por que a doença é inofensiva para alguns e letal para outros.
Segundo os pesquisadores, uma possibilidade é a ação conjunta do vírus H1N1 e da bactéria Streptococcus pneumoniae.
A presença dos dois vilões microscópicos no organismo dos mesmos pacientes pode estar por trás da violência inicial com que a doença atingiu Argentina, sugere a equipe liderada por Gustavo Palacios, da Universidade Columbia (EUA).
Afinal, embora o primeiro caso da doença tenha sido registrado no país apenas em 17 de maio de 2009, dois meses depois já havia 3.056 casos e 137 mortes --um índice de mortalidade de 4,5%, considerado um bocado alto diante do comum para a gripe sazonal.
Palacios e companhia examinaram amostras de 199 casos argentinos, procurando sinais de outros micróbios no organismo dos pacientes.
Verificaram que o Streptococcus pneumoniae estava presente em 56,4% dos casos graves, contra só 25% dos casos leves. E o efeito nocivo da bactéria parecia ser maior em pacientes que não faziam parte dos grupos de risco da doença.
Fonte: site folha uol
Apesar do aparente fim do pânico mundial em relação à gripe suína, a doença ainda inspira cuidados, já que se trata de um vírus pouco conhecido.
Uma pesquisa na revista científica "PLoS One", assinada por pesquisadores nos EUA e na Argentina, dá mais um passo para tentar explicar por que a doença é inofensiva para alguns e letal para outros.
Segundo os pesquisadores, uma possibilidade é a ação conjunta do vírus H1N1 e da bactéria Streptococcus pneumoniae.
A presença dos dois vilões microscópicos no organismo dos mesmos pacientes pode estar por trás da violência inicial com que a doença atingiu Argentina, sugere a equipe liderada por Gustavo Palacios, da Universidade Columbia (EUA).
Afinal, embora o primeiro caso da doença tenha sido registrado no país apenas em 17 de maio de 2009, dois meses depois já havia 3.056 casos e 137 mortes --um índice de mortalidade de 4,5%, considerado um bocado alto diante do comum para a gripe sazonal.
Palacios e companhia examinaram amostras de 199 casos argentinos, procurando sinais de outros micróbios no organismo dos pacientes.
Verificaram que o Streptococcus pneumoniae estava presente em 56,4% dos casos graves, contra só 25% dos casos leves. E o efeito nocivo da bactéria parecia ser maior em pacientes que não faziam parte dos grupos de risco da doença.
Fonte: site folha uol
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