Fóssil de bicho parecido com
crocodilo é descoberto em SP
POR: RICARDO BONALUME NETO
Ele era um bicho "bastante esquisito", nas palavras do paleontólogo Alexander Kellner, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Viveu na era dos dinossauros, mas não era um dino; tinha o formato de um crocodilo mas, diferentemente dos de hoje, tinha curiosos "chifres" no crânio.
"Não existe nada parecido com ele", diz Kellner. E nenhum ser vivo hoje descende desse animal "crocodiliano" --semelhante a crocodilos-- encontrado perto de Presidente Prudente (SP).
Ilustração Maurilio Oliveira/Museu Nacional
Pela forma dos dentes, acredita-se que os animais eram carnívoros predadores que se alimentavam de carniça
Descrito agora na revista "Zoological Journal of the Linnean Society", ele recebeu o nome Caryonosuchus pricei, do grego "cáryon", protuberâncias (os "chifres"), e "souchus", crocodilo.
Animais como esse eram comuns no Brasil durante o período geológico Cretáceo superior, entre 83,5 milhões a 65,5 milhões de anos atrás.
Antes desse período, os continentes estavam unidos na Pangeia, dividida em uma parte sul (Gondwana) e uma norte (Laurásia). Mas, com o processo de deriva continental, as partes foram se afastando. O que viria a ser a América do Sul ficou em certo isolamento no Cretáceo.
"Isso permitiu aos crocodilianos ocuparem nichos ecológicos específicos", diz outro coautor do estudo, Diógenes de Almeida Campos, do Museu de Ciências da Terra do Departamento Nacional de Produção Mineral, do Rio.
Os "jacarés" de então "faziam de tudo": havia espécies que comiam insetos, outras tinham habitats marinhos, outras eram carnívoros predadores ou comedores de carniça --ou ambas as coisas, o que parece ser o caso do Caryonosuchus pricei. A variedade desses bichos mostra como a fauna no Brasil do Crétaceo era diversificada.
"Ele tinha dentes fortes e serrilhados, ótimos para mastigar ossos e ter acesso ao tutano", afirma Campos. "Tinha dentes triangulares possantes com lâminas voltadas para fora em uma mandíbula e para dentro na outra, bons para cortar, quebrar ossos e atacar outros animais", completa Kellner.
E nem tão grande assim: só se conhecem dentes, a parte anterior do crânio e a mandíbula inferior do animal, o que indicaria um comprimento de até 1,2 metro.
Ou seja, não era uma ameaça aos grandes dinossauros. "Convivia com eles, cada qual na sua", diz Campos.
Isso indicaria que poderiam ter comportamento semelhante ao das hienas. Além de comedoras de carniça, elas atacam em bando à noite. Teriam os crocodilomorfos dessa espécie hábitos semelhantes? Ainda não é possível saber.
E para que serviam os "chifres"? "Essa é a grande pergunta", diz Kellner. Poderiam ser um meio de ajudar as espécies a se distinguirem entre si ou ter alguma função ainda desconhecida.
Fonte: Folha.com
A Biologia é a ciência que estuda a vida e tudo o que a envolve. Este blog tem como meta, divulgar assuntos voltados às mais diversas àreas das Ciências Biológicas, como saúde, meio ambiente, seres vivos, palentologia, etc.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Alface pode servir como aliado contra dengue, dizem pesquisadores
Cientistas já trabalham com a possibilidade de, no futuro, desenvolver uma vacina contra a dengue a partir das folhas de alface.
A pesquisa foi feita com alface geneticamente modificada. Uma parceria entre pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), Embrapa e Fiocruz desenvolveu uma técnica inédita no Brasil: parte do gene do vírus da dengue é injetada no DNA de um componente da alface. O resultado é um líquido reagente para ser usado nos testes que comprovam se o paciente tem ou não a doença. O método dispensa o sacrifício de camundongos, como acontece hoje.
“Tem de sacrificar muitos animais, e a qualidade fica variável. A gente pensa em substituir esse camundongo para a alface”, conta o pesquisador da Universidade de Brasília (UnB), Tatsuya Nagata.
Outra vantagem de usar a alface é que ela cresce bem mais rapidamente que outras plantas. Em um mês e meio, já está pronta e pode ir para o kit que detecta a dengue.
“Essas plantas exigem basicamente um ambiente que tenha luz, adubo, solo e água. Com isso, nós conseguimos produzir uma quantidade de proteína grande que pode ser purificada e utilizada na fabricação de um kit”, destaca o pesquisador da Embrapa, Francisco Aragão.
Os pesquisadores estimam que o uso da alface deve baratear o custo dos exames de dengue e pode tornar o país autossuficiente. Hoje, boa parte dos kits de testes é importada. O Ministério da Saúde compra quase dez mil kits por ano, ao custo de US$ 300 cada um.
O diagnóstico pode ficar mais barato para o país, mas até lá o mais importante é evitar a dengue. Todo o cuidado por tudo que possa acumular água suja, como terrenos baldios e vasinhos embaixo das plantas, por exemplo.
O ano de 2011 terminou com mais de 1 milhão de casos suspeitos da doença em todo o país. Estão em estado de alerta 236 cidades do Brasil; e 48 municípios em situação de risco podem ter surto de dengue agora em 2012.
Fonte: Bom Dia Brasil
Cientistas já trabalham com a possibilidade de, no futuro, desenvolver uma vacina contra a dengue a partir das folhas de alface.
A pesquisa foi feita com alface geneticamente modificada. Uma parceria entre pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), Embrapa e Fiocruz desenvolveu uma técnica inédita no Brasil: parte do gene do vírus da dengue é injetada no DNA de um componente da alface. O resultado é um líquido reagente para ser usado nos testes que comprovam se o paciente tem ou não a doença. O método dispensa o sacrifício de camundongos, como acontece hoje.
“Tem de sacrificar muitos animais, e a qualidade fica variável. A gente pensa em substituir esse camundongo para a alface”, conta o pesquisador da Universidade de Brasília (UnB), Tatsuya Nagata.
Outra vantagem de usar a alface é que ela cresce bem mais rapidamente que outras plantas. Em um mês e meio, já está pronta e pode ir para o kit que detecta a dengue.
“Essas plantas exigem basicamente um ambiente que tenha luz, adubo, solo e água. Com isso, nós conseguimos produzir uma quantidade de proteína grande que pode ser purificada e utilizada na fabricação de um kit”, destaca o pesquisador da Embrapa, Francisco Aragão.
Os pesquisadores estimam que o uso da alface deve baratear o custo dos exames de dengue e pode tornar o país autossuficiente. Hoje, boa parte dos kits de testes é importada. O Ministério da Saúde compra quase dez mil kits por ano, ao custo de US$ 300 cada um.
O diagnóstico pode ficar mais barato para o país, mas até lá o mais importante é evitar a dengue. Todo o cuidado por tudo que possa acumular água suja, como terrenos baldios e vasinhos embaixo das plantas, por exemplo.
O ano de 2011 terminou com mais de 1 milhão de casos suspeitos da doença em todo o país. Estão em estado de alerta 236 cidades do Brasil; e 48 municípios em situação de risco podem ter surto de dengue agora em 2012.
Fonte: Bom Dia Brasil
Museu londrino expõe tecidos dourados feitos com teia de aranha
As maiores peças de roupa já fabricadas com seda de aranha serão expostas no Museu Victoria and Albert, em Londres, de 25 de janeiro a 5 de junho.
Uma elaborada capa bordada e uma echarpe de quatro metros de comprimento foram feitas inteiramente com a seda dourada de mais de um milhão de aranhas (Nephila madagascariensis) da ilha africana de Madagáscar.
Simon Peers e Nicholas Godley decidiram criar o projeto em 2003. Os dois vivem em Madagáscar.
A seda é produzida pelas fêmeas dos aracnídeos. Uma equipe de 80 homens e mulheres capturou as aranhas, coletou as teias e as devolveu à natureza, todos os dias, por sete anos, para conseguir produzir uma quantidade suficiente de seda dourada.
O tom dourado e o brilho dos tecidos são naturais da seda da aranha de Madagáscar. "Isso é fantasia, é magia. Atrai e encanta", diz Godley. "É um pouco de poesia, na verdade."
"Nós dois pensamos que essa era a coisa mais louca que poderíamos fazer e que ninguém tivesse feito antes", diz Peers, que admite ainda ter medo de aranhas.
Fonte: BOL
As maiores peças de roupa já fabricadas com seda de aranha serão expostas no Museu Victoria and Albert, em Londres, de 25 de janeiro a 5 de junho.
Uma elaborada capa bordada e uma echarpe de quatro metros de comprimento foram feitas inteiramente com a seda dourada de mais de um milhão de aranhas (Nephila madagascariensis) da ilha africana de Madagáscar.
Simon Peers e Nicholas Godley decidiram criar o projeto em 2003. Os dois vivem em Madagáscar.
A seda é produzida pelas fêmeas dos aracnídeos. Uma equipe de 80 homens e mulheres capturou as aranhas, coletou as teias e as devolveu à natureza, todos os dias, por sete anos, para conseguir produzir uma quantidade suficiente de seda dourada.
O tom dourado e o brilho dos tecidos são naturais da seda da aranha de Madagáscar. "Isso é fantasia, é magia. Atrai e encanta", diz Godley. "É um pouco de poesia, na verdade."
"Nós dois pensamos que essa era a coisa mais louca que poderíamos fazer e que ninguém tivesse feito antes", diz Peers, que admite ainda ter medo de aranhas.
Fonte: BOL
Abelha colorida e com língua
grande é descoberta na Colômbia
© Divulgação/Universidade Nacional da Colômbia
Pesquisadores da Universidade Nacional da Colômbia encontraram um novo exemplar de abelha da família Euglossa que chama a atenção por sua diversidade de cores, mas, principalmente, pelo tamanho de sua língua, que chega a ser duas vezes maior que próprio corpo do inseto.
Denominada Euglossa natesi, o espécime foi encontrado na região da floresta Amazônica, próxima à fronteira com o Equador. O exemplar complementa a lista de abelhas de orquídeas, chamadas assim por sua ação polinizadora e relação especial com as flores.
De acordo com Rodulfo Ospina, professor do Departamento de Biologia da universidade colombiana e um dos responsáveis por descrever o novo inseto, a particularidade desta abelha é que por sua língua ser maior, há possibilidade de plantas diferentes serem polinizadas.
Todas as abelhas do gênero Euglossa chamam a atenção por suas cores chamativas (azul, verde, bronze e dourado). O exemplar em questão foi coletado na Reserva Natural Privada Rio Nambi, na fronteira com o Equador. Cientistas estimam a existência de 20 mil espécies de abelhas em todo o mundo.
Fonte: G1
grande é descoberta na Colômbia
© Divulgação/Universidade Nacional da Colômbia
Pesquisadores da Universidade Nacional da Colômbia encontraram um novo exemplar de abelha da família Euglossa que chama a atenção por sua diversidade de cores, mas, principalmente, pelo tamanho de sua língua, que chega a ser duas vezes maior que próprio corpo do inseto.
Denominada Euglossa natesi, o espécime foi encontrado na região da floresta Amazônica, próxima à fronteira com o Equador. O exemplar complementa a lista de abelhas de orquídeas, chamadas assim por sua ação polinizadora e relação especial com as flores.
De acordo com Rodulfo Ospina, professor do Departamento de Biologia da universidade colombiana e um dos responsáveis por descrever o novo inseto, a particularidade desta abelha é que por sua língua ser maior, há possibilidade de plantas diferentes serem polinizadas.
Todas as abelhas do gênero Euglossa chamam a atenção por suas cores chamativas (azul, verde, bronze e dourado). O exemplar em questão foi coletado na Reserva Natural Privada Rio Nambi, na fronteira com o Equador. Cientistas estimam a existência de 20 mil espécies de abelhas em todo o mundo.
Fonte: G1
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Cientistas encontram menor rã
do mundo em Papua Nova Guiné
Richard Black
Da BBC News
Rã Paedophryne amauensis (sobre moeda americana de 10 cents) pode ser também menor vertebrado do mundo
Uma equipe de cientistas dos Estados Unidos anunciou a descoberta do que acreditam ser a menor espécie de rã do mundo, em Papua Nova Guiné.
A espécie, batizada de Paedophryne amauensis, tem 7,7 milímetros de comprimento e poderia ser também um dos menores seres vertebrados do mundo.
Em um artigo publicado na última edição da revista científica PLoS One, os pesquisadores anunciam também a descoberta de outra espécie próxima, Paedophryne swiftorum.
Os cientistas sugerem que o reduzido tamanho da rã está ligado ao seu habitat, em folhas em decomposição no solo de uma floresta.
Encontrar as rãs não foi uma tarefa fácil, porém, já que elas ficam muito bem camufladas entre as folhas.
Além disso, esses animais desenvolveram a capacidade de emitir um som que lembra o dos insetos, tornando-os difíceis de detectar em meio à floresta.
"As florestas da Nova Guiné são incrivelmente barulhentas à noite. Estávamos tentando registrar sons de rãs na floresta, mas estávamos curiosos sobre o que eram esses outros sons", contou à BBC o coordenador da pesquisa, Chris Austin, da Universidade Estadual de Louisiana, em Baton Rouge, nos Estados Unidos.
"Então nós fizemos uma triangulação para detectar de onde esses sons estavam vindo e tentamos procurar nas folhas", disse.
"Era noite, e essas criaturas são incrivelmente pequenas, então o que fizemos após várias tentativas frustradas foi tomar um punhado inteiro de folhas e jogá-las em um saco plástico", contou.
"Quando fizemos isso, vimos essas incrivelmente minúsculas rãs saltando de um lado para o outro", relatou.
Menores vertebrados
Membros das rãs descobertas em Papua Nova Guiné são transparentes
O gênero Paedophryne foi identificado apenas recentemente e consiste em uma série de espécies pequenas encontradas em vários pontos das florestas do leste de Papua Nova Guiné.
"Elas ocupam a relativamente densa camada de folhas no chão das florestas tropicais em partes baixas da ilha, comendo insetos incrivelmente pequenos que tipicamente são muito menores que os insetos que as rãs normalmente comem", disse Austin.
"E elas provavelmente são presas de um grande número de invertebrados relativamente pequenos que normalmente não caçam rãs", observa.
De forma intrigante, outros lugares do mundo que também possuem folhagens densas e úmidas tendem a possuir espécies de rãs pequenas, indicando que os anfíbios estão bem colocados para ocupar esse nicho ecológico.
Antes da descoberta do gênero Paedophryne, o título de "menor rã do mundo" era do sapo-pulga brasileiro (Brachycephalus didactylus) e da ligeiramente maior Eleutherodactylus iberia, encontrada em Cuba. Ambas as espécies medem menos de 1 centímetro.
Os menores animais vertebrados conhecidos até hoje eram peixes. O Paedocypris progenetica, que vive em pântanos e riachos da Indonésia, mede entre 7,9 e 10,3 milímetros quando adulto.
Os peixes pescadores machos da espécie Photocorynus spiniceps têm apenas 6 milímetros de comprimento, mas vivem acoplados às fêmeas bem mais longas (50 milímetros), então muitos cientistas discutem se eles podem ser considerados os menores vertebrados do mundo.
As florestas de Papua Nova Guiné estão ao lado das de Madagascar como os locais onde espécies de anfíbios até aqui desconhecidos devem ser descobertas, já que são locais pouco desenvolvidos e explorados.
Fonte: BBC
do mundo em Papua Nova Guiné
Richard Black
Da BBC News
Rã Paedophryne amauensis (sobre moeda americana de 10 cents) pode ser também menor vertebrado do mundo
Uma equipe de cientistas dos Estados Unidos anunciou a descoberta do que acreditam ser a menor espécie de rã do mundo, em Papua Nova Guiné.
A espécie, batizada de Paedophryne amauensis, tem 7,7 milímetros de comprimento e poderia ser também um dos menores seres vertebrados do mundo.
Em um artigo publicado na última edição da revista científica PLoS One, os pesquisadores anunciam também a descoberta de outra espécie próxima, Paedophryne swiftorum.
Os cientistas sugerem que o reduzido tamanho da rã está ligado ao seu habitat, em folhas em decomposição no solo de uma floresta.
Encontrar as rãs não foi uma tarefa fácil, porém, já que elas ficam muito bem camufladas entre as folhas.
Além disso, esses animais desenvolveram a capacidade de emitir um som que lembra o dos insetos, tornando-os difíceis de detectar em meio à floresta.
"As florestas da Nova Guiné são incrivelmente barulhentas à noite. Estávamos tentando registrar sons de rãs na floresta, mas estávamos curiosos sobre o que eram esses outros sons", contou à BBC o coordenador da pesquisa, Chris Austin, da Universidade Estadual de Louisiana, em Baton Rouge, nos Estados Unidos.
"Então nós fizemos uma triangulação para detectar de onde esses sons estavam vindo e tentamos procurar nas folhas", disse.
"Era noite, e essas criaturas são incrivelmente pequenas, então o que fizemos após várias tentativas frustradas foi tomar um punhado inteiro de folhas e jogá-las em um saco plástico", contou.
"Quando fizemos isso, vimos essas incrivelmente minúsculas rãs saltando de um lado para o outro", relatou.
Menores vertebrados
Membros das rãs descobertas em Papua Nova Guiné são transparentes
O gênero Paedophryne foi identificado apenas recentemente e consiste em uma série de espécies pequenas encontradas em vários pontos das florestas do leste de Papua Nova Guiné.
"Elas ocupam a relativamente densa camada de folhas no chão das florestas tropicais em partes baixas da ilha, comendo insetos incrivelmente pequenos que tipicamente são muito menores que os insetos que as rãs normalmente comem", disse Austin.
"E elas provavelmente são presas de um grande número de invertebrados relativamente pequenos que normalmente não caçam rãs", observa.
De forma intrigante, outros lugares do mundo que também possuem folhagens densas e úmidas tendem a possuir espécies de rãs pequenas, indicando que os anfíbios estão bem colocados para ocupar esse nicho ecológico.
Antes da descoberta do gênero Paedophryne, o título de "menor rã do mundo" era do sapo-pulga brasileiro (Brachycephalus didactylus) e da ligeiramente maior Eleutherodactylus iberia, encontrada em Cuba. Ambas as espécies medem menos de 1 centímetro.
Os menores animais vertebrados conhecidos até hoje eram peixes. O Paedocypris progenetica, que vive em pântanos e riachos da Indonésia, mede entre 7,9 e 10,3 milímetros quando adulto.
Os peixes pescadores machos da espécie Photocorynus spiniceps têm apenas 6 milímetros de comprimento, mas vivem acoplados às fêmeas bem mais longas (50 milímetros), então muitos cientistas discutem se eles podem ser considerados os menores vertebrados do mundo.
As florestas de Papua Nova Guiné estão ao lado das de Madagascar como os locais onde espécies de anfíbios até aqui desconhecidos devem ser descobertas, já que são locais pouco desenvolvidos e explorados.
Fonte: BBC
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Paleontólogo encontra armário de fósseis ‘perdidos’ de Charles Darwin
(Ao lado) Fóssil de uma árvore de 150 milhões de anos, considerado desaparecido, estava em ármário da British Geological Survey
Vários fósseis recolhidos pelo naturalista inglês Charles Darwin no século XIX, tidos como desaparecidos, foram encontrados em um armário da instituição científica British Geological Survey, informou nesta terça-feira (17) a rede de televisão ‘BBC’.
Trata-se de amostras de fósseis recolhidos por Darwin durante sua histórica viagem com a embarcação ‘Beagle’ em 1834, quando começou a desenvolver a teoria da evolução.
Os fósseis do cientista foram encontrados ao lado de outras amostras, que há mais de 160 anos tinham sido depositadas no mesmo armário, situado nos porões desse centro de ciências geológicas da localidade de Keyworth, no centro da Inglaterra.
O responsável pelo achado foi o paleontólogo Howard Falcon-Lang, da Universidade de Londres, que se aproximou do móvel ao ver que havia umas gavetas com o rótulo de ‘plantas fósseis não registradas’.
‘Dentro havia centenas de lâminas de vidro com amostras de fósseis de plantas, que eram polidas em folhas transparentes para serem examinadas sob o microscópio’, explicou o cientista. ‘A primeira que peguei já estava etiquetada com o nome de Darwin’, acrescentou.
Estes fósseis de Darwin ’se perderam’ porque um amigo do cientista, o botânico Joseph Hooker, que estava encarregado de sua classificação durante uma breve estadia no British Geological Survey em 1846, se esqueceu de introduzi-las no registro da instituição.
As mostras redescobertas foram fotografadas e serão expostas ao público através de internet, indicou a rede de televisão ‘BBC’.
Fonte: G1
Vários fósseis recolhidos pelo naturalista inglês Charles Darwin no século XIX, tidos como desaparecidos, foram encontrados em um armário da instituição científica British Geological Survey, informou nesta terça-feira (17) a rede de televisão ‘BBC’.
Trata-se de amostras de fósseis recolhidos por Darwin durante sua histórica viagem com a embarcação ‘Beagle’ em 1834, quando começou a desenvolver a teoria da evolução.
Os fósseis do cientista foram encontrados ao lado de outras amostras, que há mais de 160 anos tinham sido depositadas no mesmo armário, situado nos porões desse centro de ciências geológicas da localidade de Keyworth, no centro da Inglaterra.
O responsável pelo achado foi o paleontólogo Howard Falcon-Lang, da Universidade de Londres, que se aproximou do móvel ao ver que havia umas gavetas com o rótulo de ‘plantas fósseis não registradas’.
‘Dentro havia centenas de lâminas de vidro com amostras de fósseis de plantas, que eram polidas em folhas transparentes para serem examinadas sob o microscópio’, explicou o cientista. ‘A primeira que peguei já estava etiquetada com o nome de Darwin’, acrescentou.
Estes fósseis de Darwin ’se perderam’ porque um amigo do cientista, o botânico Joseph Hooker, que estava encarregado de sua classificação durante uma breve estadia no British Geological Survey em 1846, se esqueceu de introduzi-las no registro da instituição.
As mostras redescobertas foram fotografadas e serão expostas ao público através de internet, indicou a rede de televisão ‘BBC’.
Fonte: G1
Veterinários alertam que verão
é a época para infestação de
carrapato
Especialistas falam sobre os cuidados e a prevenção nessa época do ano.
Babesiose, doença transmitida pelo carrapato, pode levar o animal a morte.
Durante o verão, quando chove e faz sol, o mosquito da dengue não é a única preocupação nas casas. Os proprietários de animais, como cachorros, devem ficar atentos ao risco de uma infestação de carrapatos.
Os sintomas da babesiose - doença transmitida pela picada de um carrapato infectado - são tremores, boca branca e falta de apetite. E pode levar o animal a morte. O veterinário de Uberaba, Cláudio Yudi, alertou que esta época do ano é a mais propícia para a proliferação do parasita. “Chuva, umidade e calor são fatores ideais para os ovos de carrapatos se infestarem nos cães”, comentou.
Yudi ainda alerta que existe uma forma correta de tirar o carrapato do animal. Na hora de matar o parasita é recomendado não pisar ou espremer os ovos, pois com essa atitude pode espalhar o carrapato pela casa. A maneira correta é colocá-los em um vidro com álcool. “Muitas pessoas arrancam e não pode fazer isso. Parte do carrapato continua do cão e isso pode provocar alergia. Se o animal tiver uma infestação o ideal é procurar o médico veterinário para obter orientação”, explicou.
Apesar da proliferação rápida, o animal só representa 5% do problema. O ambiente é responsável por 95% da infestação. Significa que para cada cinco carrapatos que um cachorro tem, existem 95 no ambiente no qual ele vive.
"Eles se escondem nos cantos das paredes, nos ralos e até em panos de chão", disse a veterinária, Carla Silva Sampaio. E ela precisa estar atenta pois tem em casa nove cachorros. "Todos usam essa coleira com carrapaticida, mas sei que é questão de tempo para apenas um carrapato virar um grande problema. Cada carrapato põe 5 mil ovos em 21 dias e, geralmente, quando aparece o primeiro é que vamos buscar os cuidados. Porém, o melhor remédio é a prevenção”, finalizou Sampaio.
Fonte: G1 Triângulo Mineiro – 16/01/2012
é a época para infestação de
carrapato
Especialistas falam sobre os cuidados e a prevenção nessa época do ano.
Babesiose, doença transmitida pelo carrapato, pode levar o animal a morte.
Durante o verão, quando chove e faz sol, o mosquito da dengue não é a única preocupação nas casas. Os proprietários de animais, como cachorros, devem ficar atentos ao risco de uma infestação de carrapatos.
Os sintomas da babesiose - doença transmitida pela picada de um carrapato infectado - são tremores, boca branca e falta de apetite. E pode levar o animal a morte. O veterinário de Uberaba, Cláudio Yudi, alertou que esta época do ano é a mais propícia para a proliferação do parasita. “Chuva, umidade e calor são fatores ideais para os ovos de carrapatos se infestarem nos cães”, comentou.
Yudi ainda alerta que existe uma forma correta de tirar o carrapato do animal. Na hora de matar o parasita é recomendado não pisar ou espremer os ovos, pois com essa atitude pode espalhar o carrapato pela casa. A maneira correta é colocá-los em um vidro com álcool. “Muitas pessoas arrancam e não pode fazer isso. Parte do carrapato continua do cão e isso pode provocar alergia. Se o animal tiver uma infestação o ideal é procurar o médico veterinário para obter orientação”, explicou.
Apesar da proliferação rápida, o animal só representa 5% do problema. O ambiente é responsável por 95% da infestação. Significa que para cada cinco carrapatos que um cachorro tem, existem 95 no ambiente no qual ele vive.
"Eles se escondem nos cantos das paredes, nos ralos e até em panos de chão", disse a veterinária, Carla Silva Sampaio. E ela precisa estar atenta pois tem em casa nove cachorros. "Todos usam essa coleira com carrapaticida, mas sei que é questão de tempo para apenas um carrapato virar um grande problema. Cada carrapato põe 5 mil ovos em 21 dias e, geralmente, quando aparece o primeiro é que vamos buscar os cuidados. Porém, o melhor remédio é a prevenção”, finalizou Sampaio.
Fonte: G1 Triângulo Mineiro – 16/01/2012
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Artigos e textos - Diversos,
Saúde
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
24/01/2012 - CONVITE
PALESTRA NO MZUSP
O Laboratório de Paleontologia e a Divisão de Difusão Cultural do Museu de Zoologia da USP convidam para a palestra “MONOLITHS OF THE MESOZOIC: EVOLUTION & PALEOBIOLOGY OF SAUROPOD DINOSAURS”, proferida por Jeffrey Wilson, Ph.D.
O Dr. Jeffrey Wilson é Professor Assistente no Departamento de Ciências Geológicas e Curador do Museu de Paleontologia da Universidade de Michigan. Sua pesquisa está focada no estudo dos répteis fósseis e na compreensão da historia evolutiva dos dinossauros saurópodes.
A palestra será realizada no auditório do MZUSP (Avenida Nazaré, 481 - Ipiranga, São Paulo - SP), dia 24 de janeiro de 2012, às 17:00 horas.
O evento incluirá também programação especial da mostra VerCiência, com a veiculação do documentário “Caminhando com Dinossauros”, produção premiada da BBC.
O número de vagas é limitado. Para mais informações e reservas: smn@usp.br
Contamos com sua presença.
Cordialmente,
Márcia Fernandes Lourenço
Educadora - mfer@usp.br
Museu de Zoologia da USP
Av. Nazaré, 481. Ipiranga.
São Paulo, SP, CEP 04263-000
Tel.: 55 11 2065-8092
http://www.mz.usp.br/
PALESTRA NO MZUSP
O Laboratório de Paleontologia e a Divisão de Difusão Cultural do Museu de Zoologia da USP convidam para a palestra “MONOLITHS OF THE MESOZOIC: EVOLUTION & PALEOBIOLOGY OF SAUROPOD DINOSAURS”, proferida por Jeffrey Wilson, Ph.D.
O Dr. Jeffrey Wilson é Professor Assistente no Departamento de Ciências Geológicas e Curador do Museu de Paleontologia da Universidade de Michigan. Sua pesquisa está focada no estudo dos répteis fósseis e na compreensão da historia evolutiva dos dinossauros saurópodes.
A palestra será realizada no auditório do MZUSP (Avenida Nazaré, 481 - Ipiranga, São Paulo - SP), dia 24 de janeiro de 2012, às 17:00 horas.
O evento incluirá também programação especial da mostra VerCiência, com a veiculação do documentário “Caminhando com Dinossauros”, produção premiada da BBC.
O número de vagas é limitado. Para mais informações e reservas: smn@usp.br
Contamos com sua presença.
Cordialmente,
Márcia Fernandes Lourenço
Educadora - mfer@usp.br
Museu de Zoologia da USP
Av. Nazaré, 481. Ipiranga.
São Paulo, SP, CEP 04263-000
Tel.: 55 11 2065-8092
http://www.mz.usp.br/
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
IBIMM - VAGAS PARA ESTAGIÁRIOS/2012
O IBIMM – instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente, está com inscrições abertas para alunos de graduação nas áreas de Biologia e Turismo para o 1º semestre de 2.012.
Os interessados deverão entrar em contato pelos telefones: 11-4484-4266 ou 9626-9411 ou ainda pelo email: edris@ibimm.org.br, para agendamentos de entrevistas.
O estágio pode ser de TCC ou de voluntário que poderá servir como atividades complementares e não é remunerado. Será realizado no núcleo de pesquisas do IBIMM em Mairiporã, SP.
Mais informações no site: http://www.ibimm.org.br/
Atenciosamente,
Biólogo e Responsável Técnico
Crbio 31935D
Marcadores:
Concursos e Empregos,
Cursos e Eventos,
Profissão Biólogo
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
URGENTE - SANTA CASA DE SP PRECISA DE DOADORES DE SANGUE
AVISO DE PAUTA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Hemocentro da Santa Casa de São Paulo
O estoque normal do Hemocentro possui em torno 400 bolsas de sangue e nas duas últimas semanas conta com aproximadamente 65 bolsas, muito abaixo do necessário.
É muito importante a presença contínua do doador de sangue, uma prática que precisa fazer parte do dia a dia de toda a população.
Doar sangue é uma atitude voluntária e altruísta que pode salvar vidas. Uma única doação pode beneficiar até três pessoas!
Para doar sangue é necessário:
• Estar em boas condições de saúde;
• Ter entre 16 e 67 anos e 11 meses (menores com 16 e 17 devem ter autorização do responsável legal com firma reconhecida ou estar acompanhado de um dos pais);
• Ter peso superior a 50 Kg.;
• Vir alimentado, evitando alimentação muito gordurosa e bebida alcoólica pelo menos até 12 horas antes da doação;
• Dormir pelo menos 06 horas nas últimas 24 horas que antecedem a doação;
• Apresentar documento de identificação com foto emitido por órgão oficial (carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social, Passaporte e CNH);
• Não ter feito tatuagem nos últimos 12 meses;
• Não estar resfriado, tomando antibióticos ou antiinflamatórios.
Serviço:
Hemocentro da Santa Casa de São Paulo
Renata Calabresi -
imprensa@santacasasp.org.br
/ F: (11) 3598-4228
/ F: (11) 3598-4205
André Mendes –
jornalismo@santacasasp.org.br
AVISO DE PAUTA
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Hemocentro da Santa Casa de São Paulo
Doação de sangue urgente
O Hemocentro espera a sua doação!
O Hemocentro da Santa Casa de São Paulo está com o estoque muito baixo de todos os tipos sanguíneos, principalmente o tipo O, o que pode prejudicar a realização de cirurgias e + atendimentos de emergência.
O estoque normal do Hemocentro possui em torno 400 bolsas de sangue e nas duas últimas semanas conta com aproximadamente 65 bolsas, muito abaixo do necessário.
É muito importante a presença contínua do doador de sangue, uma prática que precisa fazer parte do dia a dia de toda a população.
O Hemocentro da Santa Casa é responsável pelo abastecimento de 09 hospitais da cidade de São Paulo e com o estoque baixo, dificulta a distribuição.
Doar sangue é uma atitude voluntária e altruísta que pode salvar vidas. Uma única doação pode beneficiar até três pessoas!
Para doar sangue é necessário:
• Estar em boas condições de saúde;
• Ter entre 16 e 67 anos e 11 meses (menores com 16 e 17 devem ter autorização do responsável legal com firma reconhecida ou estar acompanhado de um dos pais);
• Ter peso superior a 50 Kg.;
• Vir alimentado, evitando alimentação muito gordurosa e bebida alcoólica pelo menos até 12 horas antes da doação;
• Dormir pelo menos 06 horas nas últimas 24 horas que antecedem a doação;
• Apresentar documento de identificação com foto emitido por órgão oficial (carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social, Passaporte e CNH);
• Não ter feito tatuagem nos últimos 12 meses;
• Não estar resfriado, tomando antibióticos ou antiinflamatórios.
Serviço:
Hemocentro da Santa Casa de São Paulo
Rua Marquês de Itu, 579 – Vila Buarque / Fone: (11) 2176-7258 (próximo ao metrô Santa Cecília)
De segunda à sexta-feira – das 7h00 às 18h00
Sábados – 7h00 às 15h00
Estacionamento gratuito dentro da Santa Casa
•
Assessoria de Imprensa ISCMSP Renata Calabresi -
imprensa@santacasasp.org.br
/ F: (11) 3598-4228
/ F: (11) 3598-4205
André Mendes –
jornalismo@santacasasp.org.br
Cientistas modificam bicho-da-seda para produzir 'teia de homem-aranha'
Cientistas querem produzir seda super-resistente em escala industrial
Pesquisadores americanos dizem ter criado bichos-da-seda geneticamente modificados para produzir fios muito mais resistentes, como os das teias de aranha.
Segundo os cientistas da Universidade de Wyoming, os resultados do experimento podem levar ao desenvolvimento de materiais revolucionários para a medicina e engenharia, já que a seda produzida pelas aranhas é mais resistente que o aço.
O estudo publicado na revista científica PNAS deixa a ciência um pouco mais perto de reproduzir os artifícios usados pelo homem-aranha nas histórias em quadrinhos.
Tentativas anteriores de criar aranhas para a produção comercial de sua seda fracassaram porque os aracnídeos não produzem quantidades suficientes e têm tendências a comer uns aos outros.
Bichos-da-seda, no entanto, podem ser criados em cativeiro facilmente e produzem grandes quantidades de seda, mas o material é mais frágil.
'Quantidades industriais'
Pesquisadores vêm tentando por anos chegar à produção de seda super-resistente em quantidades industriais, através da inserção de genes das aranhas nos bichos-da-seda, mas os animais geneticamente modificados não haviam produzido seda suficiente até agora.
O estudo da equipe liderada por Don Jarvis estaria gerando um composto de seda de aranha e de bicho-da-seda - tão forte como as teias dos aracnídeos - em vastas quantidades.
Para o professor Christopher Holland, da Universidade de Oxford, a pesquisa pode tornar mais viável a produção de seda fortalecida em escala comercial.
"Essencialmente, o que este estudo mostra é que os cientistas foram capazes de usar um componente da seda de aranha e fazer com que bichos-da-seda o transformassem em uma fibra juntamente com sua própria seda. Eles também provaram que este composto, que contém partes da seda de aranha e da seda do próprio bicho-da-seda, tem propriedades mecânicas melhoradas", explicou ele.
Na área médica, o novo material poderia ser usado para criar suturas, implantes e ligamentos mais fortes. A seda de aranha geneticamente modificada também poderia ser usada como um substituto mais sustentável para os plásticos duros, que usam muita energia em sua produção.
Fonte: BOL
Cientistas querem produzir seda super-resistente em escala industrial
Pesquisadores americanos dizem ter criado bichos-da-seda geneticamente modificados para produzir fios muito mais resistentes, como os das teias de aranha.
Segundo os cientistas da Universidade de Wyoming, os resultados do experimento podem levar ao desenvolvimento de materiais revolucionários para a medicina e engenharia, já que a seda produzida pelas aranhas é mais resistente que o aço.
O estudo publicado na revista científica PNAS deixa a ciência um pouco mais perto de reproduzir os artifícios usados pelo homem-aranha nas histórias em quadrinhos.
Tentativas anteriores de criar aranhas para a produção comercial de sua seda fracassaram porque os aracnídeos não produzem quantidades suficientes e têm tendências a comer uns aos outros.
Bichos-da-seda, no entanto, podem ser criados em cativeiro facilmente e produzem grandes quantidades de seda, mas o material é mais frágil.
'Quantidades industriais'
Pesquisadores vêm tentando por anos chegar à produção de seda super-resistente em quantidades industriais, através da inserção de genes das aranhas nos bichos-da-seda, mas os animais geneticamente modificados não haviam produzido seda suficiente até agora.
O estudo da equipe liderada por Don Jarvis estaria gerando um composto de seda de aranha e de bicho-da-seda - tão forte como as teias dos aracnídeos - em vastas quantidades.
Para o professor Christopher Holland, da Universidade de Oxford, a pesquisa pode tornar mais viável a produção de seda fortalecida em escala comercial.
"Essencialmente, o que este estudo mostra é que os cientistas foram capazes de usar um componente da seda de aranha e fazer com que bichos-da-seda o transformassem em uma fibra juntamente com sua própria seda. Eles também provaram que este composto, que contém partes da seda de aranha e da seda do próprio bicho-da-seda, tem propriedades mecânicas melhoradas", explicou ele.
Na área médica, o novo material poderia ser usado para criar suturas, implantes e ligamentos mais fortes. A seda de aranha geneticamente modificada também poderia ser usada como um substituto mais sustentável para os plásticos duros, que usam muita energia em sua produção.
Fonte: BOL
Descarte incorreto de lixo aumenta risco de dengue, diz especialista
Em Londrina (PR), foram coletadas mais de 162 t de lixo em dois meses.
"Mosquito tem projeção de voo de cerca de 300 m", alerta prefeitura.
Comente agoraSomente nos meses de novembro e dezembro de 2011, foram coletadas mais de 162 t de materiais em Londrina, município da região norte do Paraná, na campanha de combate ao mosquito da dengue. Os “recicláveis, inservíveis e outros”, como classifica a nota oficial, são suficientes para encher oito caminhões e foram recolhidos em oito mutirões de limpeza em “terrenos baldios, fundos de vale e casas”. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (3).
Os mutirões foram suspensos no dia 30 de dezembro do ano passado e o calendário para 2012 deve, ainda segundo texto oficial, ser divulgado na terceira semana de janeiro, depois do resultado do Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti. Para isso, serão coletadas informações entre os dias 9 e 13 deste mês.
Segundo o coordenador de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde, Elson Belisário, “aproximadamente 30% de todo o conteúdo arrecadado foi retirado de residências e os outros 70% das regiões de fundos de vale e de terrenos baldios”.
Ele alerta que jogar o lixo indevidamente “não resolve o problema, porque o mosquito transmissor da dengue tem projeção de voo de cerca de 300 m, o que aumenta as chances de transmissão da doença para aqueles que residem próximos” às áreas de depósito.
Fonte: G1
Em Londrina (PR), foram coletadas mais de 162 t de lixo em dois meses.
"Mosquito tem projeção de voo de cerca de 300 m", alerta prefeitura.
Comente agoraSomente nos meses de novembro e dezembro de 2011, foram coletadas mais de 162 t de materiais em Londrina, município da região norte do Paraná, na campanha de combate ao mosquito da dengue. Os “recicláveis, inservíveis e outros”, como classifica a nota oficial, são suficientes para encher oito caminhões e foram recolhidos em oito mutirões de limpeza em “terrenos baldios, fundos de vale e casas”. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (3).
Os mutirões foram suspensos no dia 30 de dezembro do ano passado e o calendário para 2012 deve, ainda segundo texto oficial, ser divulgado na terceira semana de janeiro, depois do resultado do Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti. Para isso, serão coletadas informações entre os dias 9 e 13 deste mês.
Segundo o coordenador de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde, Elson Belisário, “aproximadamente 30% de todo o conteúdo arrecadado foi retirado de residências e os outros 70% das regiões de fundos de vale e de terrenos baldios”.
Ele alerta que jogar o lixo indevidamente “não resolve o problema, porque o mosquito transmissor da dengue tem projeção de voo de cerca de 300 m, o que aumenta as chances de transmissão da doença para aqueles que residem próximos” às áreas de depósito.
Fonte: G1
Rio anuncia 8ª Caminhada de Mobilização Contra a Dengue
Com o objetivo de chamar atenção aos cuidados para evitar a dengue, será realizada a 8ª Mobilização contra a Dengue pela Cidade do Rio
A Prefeitura do Rio informou nesta segunda-feira que na próxima sexta-feira estará promovendo a 8ª Mobilização contra a Dengue pela Cidade do Rio e a 1ª de 2012.
O objetivo é incentivar a população e instituições a promoverem a atenção a possíveis focos do Aedes aegypti dentro da sua rotina. A atividade faz parte do Movimento Carioca por uma Cidade mais Saudável.
Profissionais de saúde vão participar da ação para orientar os participantes sobre a identificação de possíveis focos do mosquito transmissor da doença.
Toda população está convidada a participar da atividade, que começa às 8h, com grupos saindo de todas as unidades municipais de saúde.
Também serão realizadas ações nas escolas municipais, que integrarão a mobilização. Com a orientação dos agentes de vigilância em saúde, os alunos irão procurar e destruir os focos do Aedes aegypti na unidade de ensino.
As caminhadas do Movimento Carioca por uma Cidade mais Saudável, iniciadas em abril, pretendem sensibilizar os cidadãos a olhar a sua própria rua e o entorno de sua residência como um espaço coletivo que precisa ser cuidado durante o ano inteiro e não apenas no verão, a fim de evitar a proliferação do transmissor da dengue.
Fonte: Correio do Brasil
Com o objetivo de chamar atenção aos cuidados para evitar a dengue, será realizada a 8ª Mobilização contra a Dengue pela Cidade do Rio
A Prefeitura do Rio informou nesta segunda-feira que na próxima sexta-feira estará promovendo a 8ª Mobilização contra a Dengue pela Cidade do Rio e a 1ª de 2012.
O objetivo é incentivar a população e instituições a promoverem a atenção a possíveis focos do Aedes aegypti dentro da sua rotina. A atividade faz parte do Movimento Carioca por uma Cidade mais Saudável.
Profissionais de saúde vão participar da ação para orientar os participantes sobre a identificação de possíveis focos do mosquito transmissor da doença.
Toda população está convidada a participar da atividade, que começa às 8h, com grupos saindo de todas as unidades municipais de saúde.
Também serão realizadas ações nas escolas municipais, que integrarão a mobilização. Com a orientação dos agentes de vigilância em saúde, os alunos irão procurar e destruir os focos do Aedes aegypti na unidade de ensino.
As caminhadas do Movimento Carioca por uma Cidade mais Saudável, iniciadas em abril, pretendem sensibilizar os cidadãos a olhar a sua própria rua e o entorno de sua residência como um espaço coletivo que precisa ser cuidado durante o ano inteiro e não apenas no verão, a fim de evitar a proliferação do transmissor da dengue.
Fonte: Correio do Brasil
Vacina contra malária passa em primeiro teste com animais
Cientistas britânicos desenvolveram uma vacina experimental que poderá vir a neutralizar todas as cepas da mais letal variedade do parasita da malária.
Os resultados dos testes preliminares em ratos e coelhos mostram que a vacina induz a uma reação imunológica contra o parasita “Plasmodium falciparum“, que causa quase todas as 655 mil mortes anuais por malária no mundo. O trabalho foi publicado nesta terça-feira na revista Nature Communications, e os pesquisadores pretendem iniciar testes em humanos dentro de dois a três anos. Para que a vacina seja totalmente aprovada, as pesquisas ainda podem durar pelo menos uma década.
“As vacinas contra a malária são notoriamente difíceis de desenvolver”, disse Adrian Hill, da Universidade de Oxford, que trabalha no projeto. Essa vacina incorpora descobertas publicadas no mês passado pela mesma equipe, apontando o receptor de uma proteína específica, a RH5, como sendo crucial para que o parasita da malária penetre nas células vermelhas do sangue, onde ele se espalha e se multiplica.
A vacina segue a proposta, anunciada pelos pesquisadores em novembro, de tentar bloquear esse processo. A equipe disse que não foi encontrada nenhuma cepa do “P. falciparum” que conseguisse furar a barreira. Em outubro, o laboratório britânico GlaxoSmithKline publicou dados de um grande estudo feito na África, mostrando que sua vacina experimental RTS,S reduzia pela metade o risco de crianças contraírem malária, que é transmitida por insetos. Outras equipes mundo afora trabalham com abordagens diferentes na tentativa de desenvolver a primeira vacina contra a doença.
Os especialistas dizem que o mundo conseguiria eliminar a malária nas próximas décadas se tiver as ferramentas adequadas, mas alertam que a vacina precisará ser mais eficaz que a RTS,S. “Ao contrário da RTS,S, que busca impedir que o parasita chegue ao fígado, essa vacina RH5 está tentando matar o parasita no sangue”, explicou por telefone Simon Draper, do Instituto Jenner, de Oxford, também envolvido na pesquisa. “Então, pode ser possível que a vacina RH5 venha a complementar a RTS,S.”
“No fim das contas, não sabemos até testarmos a nossa vacina em humanos se ela será mais eficaz que a RTS,S. Mas esses dados sobre a RH5 estão entre os mais animadores no terreno atualmente.”
Fonte: Portal Terra
Espécie de formiga africana paralisa e mata cupins a distância
Fotos mostram formigas (em preto) mostrando o abdômen em direção a um cupim inimigo. Com o tempo, o cupim começa a se debater até morrer. Na imagem C, uma formiga ameaça um cupim para proteger uma pequena "poça" de mel. (Foto: PLoS ONE)
Operárias de uma espécie africana de formigas (Crematogaster striatula) conseguem matar cupins a distância usando veneno, segundo um estudo divulgado pela publicação de livre acesso “PLoS ONE”. A pesquisa foi conduzida pela equipe de Angelique Vetillard, da Universidade de Toulouse, na França.
Compostos químicos no ferrão do inseto podem servir para atrair outras formigas amigas e repelir as “estrangeiras”, além de paralisar e matar cupins. Somente no caso do ataque aos cupins a ação pode ser feita a distância.
Isto seria uma vantagem já que as formigas rivais costumam fugir ao sinal das operárias de Crematogaster striatula, mas os cupins costumam defender território enquanto competem por fontes ricas em açúcar.
Segundo os pesquisadores, as formigas conseguem utilizar o abdômen para expôr o ferrão e fazê-lo expelir o veneno. Aparentemente volátil, a substância causa paralisia e, com o tempo, mata os cupins.
Fonte: G1 - Dez/2011
Fotos mostram formigas (em preto) mostrando o abdômen em direção a um cupim inimigo. Com o tempo, o cupim começa a se debater até morrer. Na imagem C, uma formiga ameaça um cupim para proteger uma pequena "poça" de mel. (Foto: PLoS ONE)
Operárias de uma espécie africana de formigas (Crematogaster striatula) conseguem matar cupins a distância usando veneno, segundo um estudo divulgado pela publicação de livre acesso “PLoS ONE”. A pesquisa foi conduzida pela equipe de Angelique Vetillard, da Universidade de Toulouse, na França.
Compostos químicos no ferrão do inseto podem servir para atrair outras formigas amigas e repelir as “estrangeiras”, além de paralisar e matar cupins. Somente no caso do ataque aos cupins a ação pode ser feita a distância.
Isto seria uma vantagem já que as formigas rivais costumam fugir ao sinal das operárias de Crematogaster striatula, mas os cupins costumam defender território enquanto competem por fontes ricas em açúcar.
Segundo os pesquisadores, as formigas conseguem utilizar o abdômen para expôr o ferrão e fazê-lo expelir o veneno. Aparentemente volátil, a substância causa paralisia e, com o tempo, mata os cupins.
Fonte: G1 - Dez/2011
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