quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Curso no IBIMM em Peruíbe - Tubarões e Seres Marinhos

Brasília debaterá comércio ilegal de animais


Data do evento: 28/08/2013

 
A Frente Parlamentar Ambientalista – com o apoio do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, da Fundação SOS Mata Atlântica e de parceiros – promove no dia 28 de agosto de 2013 (quarta-feira) às 8h30 um Café da Manhã para debater o Comércio Ilegal de Animais. O evento ocorre no Auditório Freitas Nobre da Câmara dos Deputados, situado no Anexo IV-Subsolo, em Brasília (DF).

Na ocasião, estarão presentes:
  • Dra. Ângela Branco,  médica veterinária, nome consagrado entre os especialistas em fauna silvestre, abordará “aspectos técnicos e sanitários relacionados ao comércio de animais silvestres”;
  • Dra. Cristina Harumi Adania, coordenadora de Fauna Associação Mata Ciliar, discorrerá sobre “o papel das entidades de proteção animal, em resposta à ausência do Estado”;
  • Dra. Vânia Tuglio, Promotora de Justiça, do GECAP – Ministério Público do Estado de São Paulo, falará a respeito de “aspectos jurídicos: da proteção à biodiversidade ao comércio de animais silvestres”.
Em seguida, será aberta a palavra aos presentes. Foram também convidados integrantes do Ministério do Meio Ambiente, Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ibama, Renctas, SOS Fauna, entre outros.
Para participação, gentileza confirmar sua presença através do email: contato@frenteambientalista.com.
A Frente Parlamentar Ambientalista tem como objetivo apoiar políticas públicas, programas e demais ações governamentais e não governamentais que promovam o desenvolvimento sustentável e está aberta a novas adesões. Saiba mais em: www.frenteambientalista.com.

 Fonte: http://www.sosma.org.br/eventos/brasilia-debatera-comercio-ilegal-de-animais/

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

RMA lança manifesto contra agressões a ambientalistas

    
RMAA Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA) divulgou um manifesto que repudia os crimes contra ambientalistas que defendem um dos biomas mais ameaçados do mundo: a Mata Atlântica. A iniciativa protesta contra o assassinato do biólogo Gonzalo Alonso Hernandez, ocorrido nas proximidades do Parque Estadual do Cunhambebe, Rio Claro (RJ), e as agressões sofridas pelo casal Wigold Schaffer e Miriam Prochnow, em Atalanta (SC), ambos membros da Apremavi (Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida).
O manifesto assinado pela RMA, que congrega 300 entidades que trabalham na Mata Atlântica, chama a atenção para a falta de fiscalização e de recursos para que os órgãos ambientais e de controle cumpram o que determina a legislação ambiental. Será enviado para autoridades das esferas federal, como Ministério do Meio Ambiente, Ibama e Ministério Público Federal, dos Estados do Rio de Janeiro e Santa Catarina e dos municípios de Rio Claro e Atalanta, respectivamente. Confira  abaixo a íntegra do documento.
 
MANIFESTO
 
De repúdio a agressões a ambientalistas defensores da Mata Atlântica
 
A Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA) que congrega 300 entidades que trabalham e lutam pelo bioma mais ameaçado do Brasil e um dos mais degradados do mundo vem a público repudiar os crimes que tem ocorrido contra justamente àqueles que defendem com unhas e dentes o que ainda resta de Mata Atlântica.
Os episódios de assassinato do biólogo espanhol Gonzalo Alonso Hernandez, de 49 anos, cujo corpo foi encontrado boiando no Parque Estadual Cunhambebe, em Rio Claro, Rio de Janeiro, em 8 de agosto, e da agressão aos conselheiros da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) Wigold Schaffer e Miriam Prochnow, ocorrida em 4 de agosto, em Atalanta, Santa Catarina, são inadmissíveis.
Não podemos permitir que pessoas que protegem e defendem um patrimônio natural brasileiro e Reserva da Biosfera da Unesco – a Mata Atlântica – se tornem vítimas de situações que denotam o descaso com a conservação ambiental em nosso país. Estes fatos não podem ser tolerados. As famílias de Miriam, que foi coordenadora geral e uma das fundadoras da RMA, Wigold e de Gonzalo merecem nosso total apoio e solidariedade.
Reivindicamos mais fiscalização e recursos para que os órgãos de controle e policiamento ambiental cumpram o que já é previsto em lei. Pois a violência contra qualquer pessoa que atue em prol da proteção da vida é um grave precedente que sinaliza retrocesso e o ataque direto à liberdade de expressão e aos princípios democráticos.
Esperamos que todas as instâncias, Polícias Civil, Militar e Ambiental, bem como o Ministério Público Estadual e Federal e as demais autoridades tomem todas as medidas necessárias para que a justiça seja feita.
Por fim, esperamos que casos como esses não se repitam em um país cujos governos tem demonstrado pouco interesse em cumprir a legislação ambiental, uma conquista de todos, para o bem dessa e das futuras gerações.
 
Bellô Monteiro – Coordenador geral da RMA (Fundação SOS Mata Atlântica-SP)
Adriano Wild – Coordenador institucional da RMA (Mater Natura-PR)

terça-feira, 13 de agosto de 2013

IBIMM ESTÁ SELECIONANDO BIÓLOGOS MARINHOS


Seleção para contratação de Biólogos Marinhos:

o IBIMM, estará selecionado até o dia 30/08/2013, 02 biólogos marinhos para integrar sua equipe no Núcleo de Pesquisas do IBIMM, no litoral Sul de SP, na cidade de Peruíbe-SP.
Projeto Biodiversidade e Conservação Marinha
Responsável Técnico - Prof. MSc. Edris Queiroz - CRbio 31935D
Biólogo Marinho e Especialista em Concrictidios, Mestre em Ciências da Educação, Doutorando e Biologia Marinha. Apresentador de TV, Programa Brasil Selvagem

Apoio: Ecopousada Brasil Selvagem, Trilha da Jureia, FNUMA 

Atividades dos contratados:

Apoio a projetos de pesquisas com população local do Guaraú, Jureia. Apoio no Projeto Cações de SP, trabalho com pescadores locais. Preparação de recinto para animais marinhos, cuidados de animais silvestres e exóticos do núcleo. Atividades de Educação Ambiental, com alunos visitantes de Universidades Parceiras. ´Condução de aulas práticas em ecossistemas de praias, dunas, mangues, estuários, restingas, costão rochoso e mata atlântica.

Horário de trabalho: 2a à 6a feira: 08:00 às 18:00 horas
Sábados:  08:00 às 12:00 horas 

Em períodos excepcionais e durantes cursos de extensão universitárias, os horários podem sofrer alterações de acordo com as necessidades. 

Salário mensal: R$ 2.000,00 mais ajuda de custo para moradia. 

Exigências: Ser formado em Ciências Biológicas ou áreas afins. Possuir Crbio, no dia da contratação.

Ter no mínimo 300 horas de atividades complementares nas áreas de biologia marinha ou áreas afins,  com cópias das atividades realizados em instituições registrados no respectivos conselhos regionais ou instituições registrados no MEC.. Não serão aceitos certificados de empresas particulares que não tenham convênios com as instituições acima.

Serão aceitos estágios nas áreas de biologia marinha, oceanografia ou áreas afins, desde que aceito pelas universidades ou faculdades dos formandos, com no mínimo 400 horas.
O processo seletivo ocorrerá em 03 etapas: Análise de currículos, entrevista pessoal e teste práticos no núcleo de pesquisas.

Inicio previsto da contratação: Novembro de 2013

*** Observação: toda documentação deverá ser enviada por correio para:

IBIMM - Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente
Caixa postal 66 - Peruíbe - SP

Cep. 11750-970

*** Não aceitaremos currículos por email.

  IBIMM - Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente - CRBio 537/01

 NUPEBI - Núcleo de Pesquisas Biológicas IBIMM (Referência: Rancho dos Biólogos)

Av. Pássaro Negro, 886 - Bairro: Guaraú, Peruíbe - SP - CEP 11.750-000

Envios direto para nossa caixa postal:

Caixa Postal 66 CEP 11750-970

Peruíbe - SP

 13 - 3457- 9325

11-99626-9411(TIM) ou  13-9648 6312 (VIVO)

ibimm@ibimm.org.br

Poluição faz 6 das 7 espécies de tartarugas marinhas engolirem plástico

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ameaçadas de extinção, as tartarugas marinhas estão ingerindo cada vez mais detritos e plástico do que há 30 anos, mostra estudo da Universidade de Queensland, na Austrália. O material pode ser letal, já que matam os animais marinhas ao bloquear seus estômagos e deixá-los famintos ou, então, ao perfurar seus intestinos
 
 
Ameaçadas de extinção, as tartarugas-verdes estão ingerindo mais do que nunca detritos industriais, incluindo produtos plásticos, potencialmente letais para os quelônios, alertou um novo estudo australiano.
Estas majestosas tartarugas estão significativamente mais propensas a engolir plástico do que nos anos 1980, demonstrou o estudo, publicado no periódico Conservation Biology.
A pesquisa se baseou na revisão da literatura científica publicada desde 1985 sobre a ingestão por tartarugas de resíduos produzidos pelo homem no oceano.
Os resultados demonstraram que seis das sete espécies existentes de tartarugas marinhas no mundo ingerem lixo e que todas as seis são listadas como vulneráveis ou ameaçadas de extinção globalmente.
"Nós descobrimos que, para as tartarugas-verdes, a probabilidade de ter ingerido resíduos quase dobrou nos últimos 25 anos", explicou a principal autora do estudo, Qamar Schuyler, da Universidade de Queensland. "Especificamente no caso das tartarugas-verdes, parece que elas estão realmente comendo mais resíduos do que antes", acrescentou.
O estudo revelou que a probabilidade de uma tartaruga-verde, que pode crescer até 1,5 metro e viver 80 anos, ingerir resíduos saltou de cerca de 30% em 1985 para quase 50% em 2012.
Segundo a pesquisa, está claro que desde que os primeiros dados foram registrados, mais de cem anos atrás, a quantidade de resíduos ingerida por outra espécie, a tartaruga-de-couro, também aumentou.
No entanto, entre 1985 e 2012, a ingestão de resíduos por esta espécie tinha se mantido estável.
Produtos plásticos comidos pelas tartarugas e outras criaturas marinhas podem ser letais, matando os animais ao bloquear seus estômagos e deixá-los famintos ou ao perfurar seus intestinos.
Schuyler explicou que os plásticos ingeridos também podem liberar toxinas no organismo do animal, seja pelos compostos químicos contidos nos plásticos ou por substâncias absorvidas enquanto estiveram flutuando no oceano.
"O animal pode não morrer disso logo em seguida, mas pode haver impactos em seu ciclo reprodutivo, e isso tem consequências de longo prazo", afirmou.
Schuyler, aspirante a doutoranda, disse que os dados demonstraram que as tartarugas com grande quantidade de plástico no organismo não foram encontradas necessariamente nos locais mais poluídos ou populosos.
"Então, isso significa que estão ingerindo esses resíduos habitualmente em outro lugar distante", disse, acrescentando que é preciso haver uma resposta global para enfrentar o problema.
"O que realmente precisamos fazer é um movimento em larga escala para impedir que os resíduos cheguem aos oceanos", acrescentou.
A pesquisa, que se baseou em 37 estudos publicados entre 1985 e 2012 com dados coletados de antes de 1900 até 2011, revelou que as tartarugas de quase todas as regiões do globo ingeriram resíduos, mais comumente plástico.
"Nossos resultados mostram claramente que a ingestão de resíduos por tartarugas marinhas é um fenômeno global de magnitude crescente", destacou.

Fonte: BOL