quinta-feira, 21 de julho de 2016

Dica de Férias - Visite o Tamar


Estudo de telemetria em Sergipe instalou transmissores em 47 tartarugas marinhas

18/07/2016 - O Tamar Sergipe concluiu a instalação dos transmissores em tartarugas marinhas que foram encontradas desovando nas praias de Sergipe. Leia mais. 


O Tamar Sergipe concluiu a instalação de 47 transmissores por satélite em tartarugas marinhas, que foram encontradas desovando nas praias de Sergipe. 41 aparelhos foram instalados em tartarugas-oliva, (Lepidochelys olivacea), espécie predominante nas praias de Sergipe e seis em tartarugas-cabeçudas (Caretta caretta).
O estudo iniciado em janeiro de 2014, objetiva a identificação de áreas de alimentação e rotas migratórias, além de investigar se há indícios de mudança no comportamento dos animais, associadas à pesquisa sísmica que ocorreu na região. As informações coletadas estão em fase de análise e poderão subsidiar novas recomendações para proteção das espécies, ou ainda, atestar a importância de medidas já vigentes, como os locais e períodos de restrição, definidos na Instrução Normativa conjunta No- 1, de 27 de maio de 2011.
O litoral de Sergipe é caracterizado por ambientes de alta relevância para a biodiversidade, a exemplo dos estuários, fundos lamosos, canais submarinos, além de ser importante área de reprodução de tartarugas marinhas. Considerando apenas a espécie tartaruga-oliva, Sergipe é a mais importante área de reprodução do Brasil, explica o coordenador do Tamar na região, César Coelho.
Dada a relevância ambiental e, considerando as lacunas de conhecimento sobre o comportamento destes quelônios, é necessário definir medidas de segurança, atividade realizada pela Coordenação Geral de Petróleo e Gás do IBAMA. Algumas destas medidas são pautadas a partir do princípio da precaução, para que possíveis impactos sejam minimizados ou mesmo eliminados. Ao aumentar o conhecimento sobre o ciclo dos animais no ambiente marinho, é possível refinar a definição dessas medidas. O monitoramento das tartarugas marinhas por satélite é realizado em parceria com as empresas de pesquisa sísmica Petroleum Geo-Services (PGS) e Spectrum Geo.
   Transmissores - Os transmissores instalados permitem o acompanhamento da rota migratória das tartarugas, assim como a identificação de suas áreas de alimentação. Os aparelhos, utilizados foram os modelos SPOT-293A e F-296A-SPLASH10, fabricados pela Wildlife Computers (www.wildlifecomputers.com). O transmissor SPOT foi utilizado para o registro de apenas a localização dos animais, enquanto que o SPLASH, além da localização, coleta também informações sobre o comportamento de mergulho, com registro de profundidades e duração destes.
A fixação dos aparelhos foi realizada no casco da tartaruga marinha, por meio de cola do tipo epóxi. Monitoramentos pretéritos demonstraram que o material de fixação, após um tempo, desprende-se do casco do animal, sem gerar dano ou prejuízo à tartaruga marinha. Previamente à instalação, o transmissor foi protegido com Propspeed (www.propspeed.com.br). Este revestimento especial previne a incrustação de conchas, cracas ou algas, que reduzem a vida útil do transmissor e por ser livre de metais pesados, não interfere com a transmissão e recepção dos sinais.
Primeiros resultados – atualmente a pesquisa totaliza aproximadamente 2 anos e meio e apenas dois transmissores continuam ativos. Os deslocamentos registrados foram amplos, compreendendo áreas costeiras e oceânicas. Ao longo do litoral do Brasil, as tartarugas se distribuíram desde o Pará até Santa Catarina, percorrendo em média 2000 km até suas áreas de alimentação. Na porção oceânica, tartarugas-oliva cruzaram o Atlântico, até a margem equatorial do continente Africano, com deslocamentos de em média 3700 km, mas alcançando um máximo de até 6000 km. As migrações a depender da distância, duraram cerca de 45 a 90 dias.

Os dois transmissores que ainda permanecem ativos (1 tartaruga-cabeçuda e 1 tartaruga-oliva) têm suas áreas de alimentação na plataforma continental do Rio Grande do Norte. Todo o trajeto percorrido pelos tartarugas monitoradas nesta pesquisa pode ser acompanhada no site Seaturtle.org através dos links:
Fonte: Instituto Tamar

Estudo de telemetria em Sergipe instalou transmissores em 47 tartarugas marinhas

18/07/2016 - O Tamar Sergipe concluiu a instalação dos transmissores em tartarugas marinhas que foram encontradas desovando nas praias de Sergipe. Leia mais. 


O Tamar Sergipe concluiu a instalação de 47 transmissores por satélite em tartarugas marinhas, que foram encontradas desovando nas praias de Sergipe. 41 aparelhos foram instalados em tartarugas-oliva, (Lepidochelys olivacea), espécie predominante nas praias de Sergipe e seis em tartarugas-cabeçudas (Caretta caretta).
O estudo iniciado em janeiro de 2014, objetiva a identificação de áreas de alimentação e rotas migratórias, além de investigar se há indícios de mudança no comportamento dos animais, associadas à pesquisa sísmica que ocorreu na região. As informações coletadas estão em fase de análise e poderão subsidiar novas recomendações para proteção das espécies, ou ainda, atestar a importância de medidas já vigentes, como os locais e períodos de restrição, definidos na Instrução Normativa conjunta No- 1, de 27 de maio de 2011.
O litoral de Sergipe é caracterizado por ambientes de alta relevância para a biodiversidade, a exemplo dos estuários, fundos lamosos, canais submarinos, além de ser importante área de reprodução de tartarugas marinhas. Considerando apenas a espécie tartaruga-oliva, Sergipe é a mais importante área de reprodução do Brasil, explica o coordenador do Tamar na região, César Coelho.
Dada a relevância ambiental e, considerando as lacunas de conhecimento sobre o comportamento destes quelônios, é necessário definir medidas de segurança, atividade realizada pela Coordenação Geral de Petróleo e Gás do IBAMA. Algumas destas medidas são pautadas a partir do princípio da precaução, para que possíveis impactos sejam minimizados ou mesmo eliminados. Ao aumentar o conhecimento sobre o ciclo dos animais no ambiente marinho, é possível refinar a definição dessas medidas. O monitoramento das tartarugas marinhas por satélite é realizado em parceria com as empresas de pesquisa sísmica Petroleum Geo-Services (PGS) e Spectrum Geo.
   Transmissores - Os transmissores instalados permitem o acompanhamento da rota migratória das tartarugas, assim como a identificação de suas áreas de alimentação. Os aparelhos, utilizados foram os modelos SPOT-293A e F-296A-SPLASH10, fabricados pela Wildlife Computers (www.wildlifecomputers.com). O transmissor SPOT foi utilizado para o registro de apenas a localização dos animais, enquanto que o SPLASH, além da localização, coleta também informações sobre o comportamento de mergulho, com registro de profundidades e duração destes.
A fixação dos aparelhos foi realizada no casco da tartaruga marinha, por meio de cola do tipo epóxi. Monitoramentos pretéritos demonstraram que o material de fixação, após um tempo, desprende-se do casco do animal, sem gerar dano ou prejuízo à tartaruga marinha. Previamente à instalação, o transmissor foi protegido com Propspeed (www.propspeed.com.br). Este revestimento especial previne a incrustação de conchas, cracas ou algas, que reduzem a vida útil do transmissor e por ser livre de metais pesados, não interfere com a transmissão e recepção dos sinais.
Primeiros resultados – atualmente a pesquisa totaliza aproximadamente 2 anos e meio e apenas dois transmissores continuam ativos. Os deslocamentos registrados foram amplos, compreendendo áreas costeiras e oceânicas. Ao longo do litoral do Brasil, as tartarugas se distribuíram desde o Pará até Santa Catarina, percorrendo em média 2000 km até suas áreas de alimentação. Na porção oceânica, tartarugas-oliva cruzaram o Atlântico, até a margem equatorial do continente Africano, com deslocamentos de em média 3700 km, mas alcançando um máximo de até 6000 km. As migrações a depender da distância, duraram cerca de 45 a 90 dias.

Os dois transmissores que ainda permanecem ativos (1 tartaruga-cabeçuda e 1 tartaruga-oliva) têm suas áreas de alimentação na plataforma continental do Rio Grande do Norte. Todo o trajeto percorrido pelos tartarugas monitoradas nesta pesquisa pode ser acompanhada no site Seaturtle.org através dos links:
Fonte: Instituto Tamar

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Anfíbios e Répteis


Biodiversidade e Extensão Universitária de Férias no IBIMM



















SUPER PROMOÇÃO!!!

Indique 5 amigos pagantes e GANHE
uma vaga para o Curso de Biodiversidade e Extensão Universitária de Férias - Julho de 2016
Medicina Veterinária, Biologia, Ecologia, Meio Ambiente, Gestão de Fauna e áreas afins.Também para pessoas e estudantes do ensino médio que queiram ter uma noção de profissão a seguir.
Saída de Campo com expedição científica, Estudo de Tubarões e Raias, Estudo de Tartarugas Marinhas, Estudo e Manejo de Fauna, Estudo de Insetos com aplicação forense, Estudo de Morcegos, Biologia Marinha, Costão, Mangue e praias e muito mais!
10 dias de Atividades!!!
Incluso alojamento, café da manhã, almoço, certificado e participações em projetos e estágios do IBIMM.
Valor promocional: apenas R$ 1.289,00 á vista ou 1.300,00 em 04 vezes de 325,00 no cartão de crédito.
Informações: contatobiologia@ibimm.org.br
www.ibimm.org.br
13-3457-9485 ou 11-99626-9411
NÃO PERCA ESSA OPORTUNIDADE!!!
Obs.: Promoção válida até o preenchimento de todas as vagas.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Justiça determina retorno da proteção às espécies aquáticas



Justiça determina retorno da proteção às espécies aquáticas
29/06/2016


Uma notícia animadora para a conservação da fauna brasileira: a Justiça Federal determinou que volta a vigorar a Portaria nº 445 de 2014 do Ministério do Meio Ambiente – também conhecida como a Lista de Espécies Aquáticas Ameaçadas de Extinção. A portaria estava suspensa temporariamente, porém, em decisão publicada no último dia 22, a juíza federal Liviane Vasconcelos, do Tribunal Regional Federal (TRF) em Brasília, julgou improcedente o pedido de revogação da lista, que havia sido solicitado por entidades do setor pesqueiro.
Embora a decisão da juíza não finalize o processo, ela garante que as medidas de proteção previstas na Portaria 445 voltem a valer no território brasileiro. “O restabelecimento da Portaria 445 é uma vitória a ser comemorada. É o primeiro passo para garantir a proteção  e recuperação de espécies ameaçadas de extinção. A partir daí, é necessário garantir a fiscalização e o monitoramento dos estoques pesqueiros para que a regra se faça cumprir”, explica Leandra Gonçalves, consultora da Fundação SOS Mata Atlântica.
A diretora geral da ONG Oceana no Brasil, Monica Brick Peres, exemplifica: “vários tubarões e raias, cavalos-marinhos, garoupas e centenas de outras espécies marinhas e de água-doce, absolutamente vitais para os nossos ambientes aquáticos, estavam desprotegidos e correndo o risco de desaparecer”.
Em maio, a Oceana se juntou à Fundação SOS Mata Atlântica e mais de 20 organizações ambientais e sociedades científicas na campanha “Proteja as espécies ameaçadas”, em defesa das centenas de espécies de peixes e invertebrados aquáticos que estão em risco de extinção e há um ano sem nenhum tipo de proteção legal. Uma petição nas redes sociais pede o apoio da sociedade para sensibilizar a Justiça e o Congresso Nacional sobre a importância e urgência de proteger essas espécies. A Fundação SOS Mata Atlântica é parceira da iniciativa.
Fonte: SOS MATA ATLÂNTICA