terça-feira, 31 de maio de 2011

Médicos se mobilizam no Dia Mundial sem Tabaco

31 DE MAIO - DIA MUNDIAL SEM TABACO

Entidades médicas promovem debate no Senado com base científica.
No Rio de Janeiro e em São Paulo, médicos alertam a sociedade.

Fonte: G1
No Dia Mundial sem Tabaco, que é nesta terça-feira (31), será realizado no Senado Federal um encontro de médicos para debater os projetos de lei que tramitam na casa sobre a proibição do fumo em ambientes fechados.

Consumo de cigarro cresce entre os mais jovens Dois desses projetos são o PL 315/08 e o PL 316/08, que divergem sobre que forma tomaria a proibição do fumo, originado ou não do tabaco, em todo “recinto coletivo fechado, privado ou público”. Enquanto o PL 315/08 defende a extinção dos fumódromos, o PL 316/08 permitiria a existência dessas áreas.

O Fórum das Entidades Médicas sobre Tabagismo pretende apresentar evidências científicas sobre os efeitos para a saúde causados pela exposição à fumaça ambiental de tabaco. O evento é fruto de uma parceria entre Associação Médica Brasileira, o Conselho Federal de Medicina, a Federação Nacional dos Médicos e as Sociedades Brasileiras de Pneumologia e Tisiologia, de Cardiologia e de Oncologia, entre outras. Alexandre Padilha, ministro da saúde, é aguardado para o debate.

Outras ações

Em São Paulo, a Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia está organizando o “mutirão da bituca”. Médicos vestidos de jalecos vão limpar restos de cigarros na região da Avenida Paulista. Além disso, vão distribuir materiais informativos, tirar dúvidas, avaliar a capacidade respiratória dos fumantes e ajudá-los a calcular o gasto financeiro que o cigarro traz.

No Rio de Janeiro, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) também promoverá panfletagem e esclarecimentos nas ruas a respeito dos riscos do tabaco. À noite, o Cristo Redentor será iluminado de vermelho, cor adotada pela luta antitabagista.

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O que significa ser pré-diabético?
Não dá para minimizar o perigo do diabetes. O nome "pré-diabetes" deixa claro do que se trata: uma condição em que a pessoa está caminhando para se tornar diabético. A alteração mais comum nessas pessoas é o aumento do peso corporal ou uma gordura estranhamente localizada na cintura, associada, muitas vezes, a braços e pernas normais ou até desproporcionalmente magros.
Além disso, chama a atenção para o risco da doença a presença de antecedentes familiares como diabetes, hipertensão arterial e algumas alterações nos exames laboratoriais: elevação da glicemia, dos triglicérides, do ácido úrico e da insulina e a tão característica redução do colesterol bom (HDL colesterol). A tendência progressiva de elevação da glicose no sangue desencadeia uma reação no pâncreas da pessoa com pré-diabetes, que passa a produzir níveis progressivamente maiores de insulina. Isso garante níveis de glicose normais e impede que o diagnóstico de diabetes seja feito durante muito tempo.
Enfim, os pré-diabéticos são pessoas com todas as características do diabetes, mas com valores limítrofes de glicose no sangue. Neles, a glicemia está acima do normal, mas ainda abaixo dos valores estipulados para os diabéticos.

O que significa glicemia limítrofe?

Os valores de glicose no sangue considerados normais são de 70 - 99mg/dL. Essa faixa de normalidade se baseia em pesquisas populacionais de pessoas normais. Não é fácil definir os limites de normalidade e as condições que podem influenciar as oscilações desses valores, sem que isso signifique doença. Esses valores também se baseiam em limites, a partir dos quais começam a aparecer as complicações relacionadas ao diabetes. Assim é que consideramos a ocorrência do diabetes diante dos seguintes valores: glicemia de jejum (12h) iguais ou acima de 126mg/dL. Nessa faixa intermediária, entre 100 e 126mg/dL, estão as pessoas com risco de diabetes, os pré-diabéticos.
Alguns pacientes de risco nem têm glicemia elevada e isso é ainda mais preocupante, pois podem passar muitos anos sem diagnóstico e evoluírem para o diabetes, sem nos dar chances para deter o processo. Nesses casos, o paciente com o perfil de risco deve ser investigado, mesmo tendo glicemia normal ou abaixo de 99mg/dL. É o caso dos pacientes com antecedentes de diabetes em parentes próximos, obesidade, hipertensão arterial, triglicérides elevados e HDL baixo.
A investigação se resume na dosagem de glicemia sob estímulo. É o teste de tolerância à glicose ou curva glicêmica, onde o paciente, após um jejum de 12 horas, toma um suco bem doce com uma quantidade padronizada de glicose e é submetido à dosagens de glicose no sangue a cada 30 minutos. Através desse teste podemos avaliar se o paciente consegue metabolizar a glicose que ele ingeriu. Muitas vezes, mesmo com valores normais em jejum, o paciente passa a apresentar elevações exageradas de glicose nas medições do teste, o que revela que ele é pré-diabético ou até já é diabético.

Sua participação

E você? O que pensa sobre os perigos que a obesidade acarreta à saúde, como a possibilidade de desenvolvimento do diabetes, por exemplo? Há quanto tempo você não checa os seus níveis de glicose e sua pressão arterial? Pois saiba que se você estiver no grupo de risco para o diabetes, a sua possibilidade de reverter este quadro, por meio da prevenção é grande, desde que você se informe sobre o problema e consiga mudar seus hábitos. Isso poder ser feito! O diagnóstico do pré-diabetes pode ser uma chance de se evitar a doença, é muito importante que você não acredite "no destino selado de ser diabético um dia".

Fonte: www.citen.com.br
Dra. Ellen Simone Paiva
Médica Endocrinologista e Nutróloga

terça-feira, 24 de maio de 2011

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CURSO BIOLOGIA E MANEJO DE QUIRÓPTEROS

Palestrante: Prof.ª Msc. Adriana Rukert – Bióloga Especializada em Quirópteros do CCZ de SP.

Conteúdo:

Curso Teórico: Biologia e comportamento de morcegos; Apresentação das principais espécies de morcegos; Importância ecológica do grupo; Educação ambiental; Principais doenças que podem ser transmitidas pelos morcegos; Métodos de manejo e captura; Técnicas de marcação; Medidas preventivas para evitar a presença de morcegos.

Curso Prático: Reconhecimento das principais espécies (animais fixados em álcool) utilizando chave de identificação; Captura noturna utilizando mist net.

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Rebelião na base faz governo adiar
votação de Código Florestal


12 de maio de 2011 • 02h41
Fonte: Site Terra
 
Depois de negociar por mais de 12 horas para chegar a um acordo e votar a reforma do Código Florestal nesta quarta-feira, o governo temeu sofrer uma derrota no plenário da Câmara dos Deputados por uma rebelião na própria base e agiu pela terceira vez para adiar a decisão sobre o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP).


Segundo o líder governista, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), deputados aliados fecharam acordo para votar no relatório consensuado entre Rebelo e o Executivo, mas nos bastidores combinaram apoio a uma emenda da oposição, que na avaliação do parlamentar anistiava irrestritamente desmatadores.

Com a manobra que pegou de surpresa a base aliada composta por 17 partidos, a sessão da Câmara que tinha sido aberta por volta das 10h da quarta-feira foi suspensa perto da meia-noite e meia da quinta-feira.

O presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), reconvocou a sessão para as 9h desta quinta, mas nem mesmo ele estará presente, porque fará viagem oficial à Coréia do Sul. Como, provavelmente, não haverá quórum para a sessão, o mais provável é que só seja reaberta na próxima terça-feira, quando o líder do governo pretende retomar a discussão.

Segundo Vaccarezza, um dos pontos da emenda da oposição retomava o relatório original (da comissão especial da Câmara) que consolida tudo que já foi feito nas Áreas de Preservação Permanente (APPs).

"Nós queremos fazer isso por decreto presidencial, com estudo detalhado, aquela área que não precisar ser consolidada não será, ali pode virar floresta, área de proteção ambiental. Nós não queremos começar consolidando tudo e anistiando todo mundo que desmatou", argumentou Vaccarezza.

Durante as negociações desde a semana passada, dois pontos de divergência persistiam entre governo, Rebelo, e líderes da base. O Executivo resistia em aceitar a dispensa de reflorestamento de Reserva Legal para pequenas propriedades (de até quatro módulos fiscais). O relator manteve a medida no texto apresentado no fim da noite e define que a Reserva Legal nesses terrenos será constituídas com a "vegetação nativa existente em 22 de julho de 2008".

Outro ponto que exigiu horas de negociações foi o tratamento que seria dado alguns tipos de cultivo e pecuária localizados em APPs. No começo da semana, o governo preferia detalhar os possíveis usos das APPs na lei. Depois recuou, e firmou posição em regulamentar as atividades que já utilizam APPs por meio de decreto, o que gerou polêmica. O texto final regulariza a ocupação em topos de morro e encostas. Deixa para o Executivo os outros casos.

DESTAQUE

O destaque que seria apresentado pelo DEM retirava o dispositivo do relatório que permitia ao governo federal regular o uso de APPs que já estão ocupadas.

"Ele tem que conversar com a base dele, porque o sentimento da maioria da Casa é para aprovar a emenda... Não vamos ser coniventes de forma nenhuma com desmatadores", disse o líder do DEM, deputado ACM Neto (BA).

Na avaliação de Vaccarezza outro aspecto que atrapalhou o acordo do governo foi a demora para que o relatório de Rebelo fosse distribuído aos parlamentares, perto das 22h.

"A votação mudada para semana que vem muda o cenário, porque temos mais tempo para convencer a base. Muitos deputados tiveram acesso ao relatório agora", disse logo após pedir a retirada da matéria de pauta.

Contudo, não é essa a avaliação do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que coordenou as defecções na base aliada. Ele disse que avisou ao líder do seu partido, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), que o governo perderia se continuasse com sua posição. "Chegamos a discutir rispidamente e me tiraram da reunião de líderes (do governo)", disse.

"O governo acha que é todo poderoso e acha que todo mundo é vassalo", afirmou. "O governo é que vai ter que fazer ajustes. Ninguém vai mudar o voto", acresentou.

Neto faz a mesma avaliação. Para o oposicionista, o cenário não será alterado até a próxima semana. "A menos que o governo aceite mudar tudo", disse.

Desde cedo, Vaccarezza foi alertado pelo Executivo, segundo uma fonte do Palácio do Planalto que falou sob a condição de anonimato, que só poderia fechar um acordo que garantisse a votação sem mudanças do relatório de Rebelo. E, por isso, quando percebeu a rebelião dentro da base aliada pediu o adiamento da votação.

Logo depois de discursar na tribuna, ele conversou com o ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, por telefone e disse que foi "parabenizado" pela atitude. Na conversa, ele comentou que acreditava ter pelo menos 270 votos para manter o texto de Rebelo sem alterações.

Após o final inesperado, o relator não demonstrou interesse em modificar sua posição. "O relatório já foi apresentado, as emendas já foram apresentadas. Portanto, eu acho que agora o próximo passo tem que ser a votação da matéria."

sexta-feira, 20 de maio de 2011

TAXONOMIA

Por Caroline Faria


Taxonomia é a ciência que classifica os seres vivos. Também chamada de “taxionomia” ou “taxeonomia”, ela estabelece critérios para classificar todos os animais e plantas sobre a Terra em grupos de acordo com as características fisiológicas, evolutivas e anatômicas e ecológicas de cada animal ou grupo animal.

A primeira tentativa de se classificar as mais de 10 milhões de espécies de seres vivos da terra, data de 3 séculos antes de Cristo quando Aristóteles classificou os animais em “sem sangue vermelho” e “com sangue vermelho”. Como se pode perceber, essa classificação não era nem um pouco prática, então começaram a surgir outras tentativas de classificar os seres vivos.

No século XVII surge o conceito de espécie introduzido pelo naturalista John Ray (considerado o pai da história natural inglesa). No século seguinte, os seres vivos começam a ser classificados de acordo com sua história evolutiva e desenvolvimento embriológico até que, em 1735, Carl Von Linné (1707-1778), mais conhecido como Lineu, publica Systema Naturae onde trata dos reinos animal, vegetal e mineral agrupando os seres vivos (neste caso as plantas) em classes, ordens, gêneros e espécies. A partir daí passou-se a usar o sistema binominal criado por Lineu para classificar as diferentes espécies de plantas adotando-se um primeiro nome em latim para indicar o gênero e um segundo nome indicando a espécie.

A obra de Lineu foi mais tarde republicada em dois volumes (1758-1759) nos quais sua classificação foi aprimorada e os seres vivos classificados de acordo com suas características morfofisiológicas, genéticas e evolutivas em três grandes reinos: animal, vegetal e mineral. A classificação binominal foi consolidada e vários dos termos utilizados por Lineu, como flora, fauna e etc., são usados até hoje, motivos pelos quais Lineu é considerado o pai da taxonomia moderna.

A taxonomia se divide em dois grandes ramos. Um deles, a sistemática, trabalha com a divisão dos animais em grupos de acordos com suas semelhanças; e a nomenclatura, trabalha na definição de normas universais para a classificação dos seres vivos com o intuito de facilitar o estudo das espécies ao utilizar uma denominação universal.

Os seres vivos são classificados da seguinte maneira: reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie.

A espécie é a unidade taxionômica fundamental e agrupa seres vivos que possuem as mesmas características cromossômicas (n.º de cromossomos), anatomia semelhante, fisiologia e desenvolvimento embrionário idênticos entre si, além de um critério fundamental: o cruzamento de animais da mesma espécie deve originar um novo animal fértil. O exemplo mais comum para se ilustrar o que é uma espécie é o cruzamento entre um jumento e uma égua. Ambos, aparentemente preenchem todas as características acima e poderiam ser da mesma espécie, entretanto de seu cruzamento nasce o burro que um animal infértil e, portanto, o jumento e a égua não podem ser considerados como sendo da mesma espécie.

Algumas espécies de plantas conseguem cruzar com plantas de espécies diferentes e originar um descendente fértil, entretanto, elas não são consideradas da mesma espécie por isso.

Espécies que apresentam algumas características comuns são agrupadas em gêneros e os gêneros, por sua vez são agrupados em famílias. Várias famílias formam uma ordem. Claro que conforme se avança na classificação das espécies em sentido crescente (espécie à gênero à família…) a diversidade vai aumentando e as diferenças entre os seres também.

Várias ordens de animais com características predominantes semelhantes podem ser agrupados em classes. Um exemplo é a classe dos insetos que agrupa animais como as abelhas, as baratas e as moscas, todas de espécies diferentes. As classes, por sua vez, fazem parte dos filos e os filos, são agrupados em reinos que são a classificação mais genérica dos seres vivos.

Fonte: http://www.infoescola.com/biologia/taxonomia/

Estudos ou profissões ligadas ao Biólogo

Oceonografia

Esta ciência estuda os seres, o ambiente e os processos marinhos. O oceanógrafo desenvolve técnicas de exploração dos recursos naturais e minerais dos oceanos mares e avalia os efeitos das atividade humanas sobre o ecossistema, buscando preservar a flora e a fauna oceânicas. Coleta e interpreta informações sobre as condições físicas, químicas, biológicas e geológicas. Analisa a composição da água de rios, lagunas e estuários e atua em projetos de saneamento de áreas costeiras, monitorando e gerenciando obras e instalações a fim de garantir a preservação ambiental. Supervisiona, ainda, o cultivo de organismos aquáticos em cativeiro.

Áreas de atuação

Oceanografia biológica: Estudar a diversidade dos mares. Analisar a composição e o ciclo de vida dos organismos marinhos, a produção de matéria orgânica, os efeitos da poluição e o impacto dos projetos de desenvolvimento sobre os ecossistemas dos oceanos.

Oceanografia física: Analisar as relações entre o mar e a atmosfera. Estudar as correntes marítimas e a influência das ondas e marés sobre os processos que ocorrem na costa, como a erosão de praias e o impacto de obras nas zonas litorâneas.

Oceanografia geológica: Pesquisar composição, estrutura e origem do solo do fundo do mar e das bacias oceânicas.

Oceanografia química: Analisa a composição e os nutrientes da água do mar, verificando a presença de poluentes. Monta estratégias e políticas para despoluição dos ambientes aquáticos.

Duração média do curso: 4 anos

Fonte: http://www.cjaf.com.br/

segunda-feira, 16 de maio de 2011

quarta-feira, 4 de maio de 2011

INSTITUTO ADOLFO LUTZ ABRE INSCRIÇÕES PARA O

CONCURSO DE PESQUISADOR CIENTÍFICO I

As inscrições do Concurso para Pesquisador Científico I para o Instituto Adolfo Lutz Central e Centros de Laboratórios Regionais de São José do Rio Preto, Santo André, Presidente Prudente, Bauru e Araçatuba estarão abertas no período de 25/04/2011 a 20/05/2011 no horário das 9:00 as 16:00hs no Núcleo de Seleção e Desenvolvimento de RH, sala 91 - 3º andar, Av. Dr. Arnaldo, 355 – Cerqueira César – São Paulo. As fichas de inscrições estarão disponíveis no site: www.ial.sp.gov.br ou no local de inscrição.

O candidato deverá recolher a taxa de R$ 57,59 (cinqüenta e sete reais e cinqüenta e nove centavos) através do código da receita 167-3 nas agencias do banco do Brasil.
Para ter acesso ao edital na íntegra acessar o site: www.imesp.sp.gov.br, DOE de 09/04/2011, caderno executivo 1 – páginas 84 a 87. Telefone para contato: 3068 2855

HUMOR

Biólogo não...
Biólogo não come, degusta.

Biólogo não cheira, olfata.

Biólogo não toca, tateia.

Biólogo não respira, quebra carboidratos.

Biólogo não tem depressão, tem disfunção no hipotálamo.

Biólogo não admira a natureza, analisa o ecossistema.

Biólogo não elogia, descreve processos.

Biólogo não tem reflexos, tem mensagem neurotransmitida involuntária.

Biólogo não facilita discussões, catalisa substratos.

Biólogo não transa, copula.

Biólogo não admite algo sem resposta, diz que é hereditário.

Biólogo não fala, coordena vibrações nas pregas vocais.

Biólogo não pensa, faz sinapses.

Biólogo não toma susto, recebe resposta galvânica incoerente.

Biólogo não chora, produz secreções lacrimais.

Biólogo não espera retorno de chamadas, espera feed backs.

Biólogo não se apaixona, sofre reações químicas.

Biólogo não perde energia, gasta ATP.

Biólogo não divide, faz meioses.

Biólogo não faz mudanças, processa evoluções.

Biólogo não falece, tem morte histológica.

Biólogo não se desprende do espírito, transforma sua energia.

Biólogo não deixa filhos, apresenta sucesso reprodutivo.

Biólogo não deixa herança, deixa pool gênico.

Biólogo não tem inventário, tem hereditário.

Biólogo não deixa herdeiros ricos, pois seu valor é por peso vivo.
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terça-feira, 3 de maio de 2011

Vídeo - Equinodermos

Os equinodermos

 
Os equinodermos (do grego echinos: espinhos; derma: pele) constituem um grupo de animais exclusivamente marinhos, dotados de um endoesqueleto (endo = dentro) calcário muitas vezes provido de espinhos salientes, que justificam o nome zoológico do grupo.

Embora não seja uma coluna vertebral, ele é importante na sustentação do corpo, pois é bem desenvolvido e resistente. Entre os equinodermos estão as estrelas-do-mar, os pepinos-do-mar, os lírios-do-mar e os ouriços-do-mar, entre outros.

O tamanho dos equinodermos varia bastante; o diâmetro da estrela-do-mar, por exemplo, medido de uma ponta a outra de seus braços, pode ser de alguns centímetros a até um metro, dependendo da espécie.

Características dos equinodermos

Uma das características mais marcantes dos equinodermos é a presença de um complexo sistema de lâminas, canais e válvulas, denominado sistema aquífero ou ambulacrário (do latim ambulare: caminhar). Este sistema relaciona-se com a locomoção, respiração, circulação, excreção e até mesmo com a percepção do animal.

Os pés ambulacrais possuem paredes musculares e ampolas que acumulam líquido; as variações de pressão do líquido no sistema determinam a expansão ou retração dos pés, fato que culmina com o deslocamento do animal. Quando a pressão do líquido é maior nos pés, estes ficam mais rígidos, quando a pressão diminui, eles ficam moles - essa diferença permite o movimento.

Digestão

Os equinodermos alimentam-se de pequenos animais e algas. A estrela-do-mar, por exemplo é carnívora. Os sistemas vitais desses animais são simples e eficientes. O sistema digestório contém apenas boca, estômago, intestinos e ânus. Mas o estômago só esta presente no corpo dos equinodermos carnívoros, possuindo glândulas que produzem substâncias digestivas.

A estrela-do-mar alimenta-se principalmente de pequenos moluscos, como mariscos. Com os seus pequenos pés, a estrela do mar força a abertura das conchas das ostras, em seguida vira o seu próprio estômago do avesso e lança um suco digestivo dentro das conchas. Depois, é só engolir a massa, isto é, o corpo do molusco já digerido. Essa é, portanto, uma digestão extracorpórea.

Ouriço-do-mar

O ouriço-do-mar que se alimenta de algas - tem o aparelho bucal com "dentes" constituídos de substâncias rígidas. Com esses "dentes", ele raspa as algas presas nas rochas. Esse aparelho bucal dos ouriços recebe o nome de lanterna-de-aristóteles.

Excreção

A eliminação de excretas é facilitada pelo sistema ambulacrário, pelo qual circula a água no corpo dos equinodermos.

Respiração

A respiração - isto é, a troca gasosa - é realizada por minúsculas brânquias, próximas à boca, e também por toda a extensão dos pés ambulacrários, pelos quais circula a água.

Circulação

Há um líquido incolor que circula pelos canais, localizados ao longo de todo o corpo desses animais. Esse líquido realiza uma tarefa semelhante à do sangue no nosso corpo, ou seja, transportar substâncias para todo o corpo.

Lírio-do-mar

Reprodução - Sexuada

Os equinodermos realizam reprodução sexuada, isto é, reprodução com a participação de gametas. Eles possuem sexos separados e a fecundação externa ocorre na água. Seu desenvolvimento é indireto, pois as larvas se transformam em animais jovens com forma própria.

Pepino-do-mar 

Regeneração

Quando a cauda de uma lagartixa é cortada, em poucos dias cresce uma nova cauda, regenerando-se. Isso também acontece quando uma estrela-do-mar perde um dos braços.

Esse fenômeno de regeneração de parte do corpo representa uma vantagem para esses animais, que, quando atacados ou em iminente perigo, "entregam" parte do seu corpo para o predador, enquanto procuram se esconder.

Se o disco central estiver intacto, há espécies de estrela-do-mar que conseguem se locomover e se alimentar com apenas um dos braços, enquanto ocorre o processo de regeneração através de divisões celulares. O pepino-do-mar, em situação extrema de perigo, deixa parte de suas vísceras (órgãos internos). Isso é vantajoso, pois distrai os predadores e lhe dá tempo de escapar.

Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/Equinodermos.php

Vídeo - Não destrua o Meio Ambiente

Congressos em Maio de 2011

III BIOINDEX – dias 2 e 3 de maio na PUC-Campinas/SP, Campus II. Para debater a utilização de bioindicadores ambientais na avaliação da qualidade ambiental, sanitária e, de produtos e serviços. Mais informações: http://www.3bioindex.com.br/

International Symposium in Modelling of Terrestrial Systems and Evolution Building Interdisciplinary Networks - de 10 a 13 de maio em Ouro Preto/MG – este encontro internacional tem como objetivo reunir pesquisadores de distintas áreas do conhecimento relacionadas ao meio ambiente gerando inovação na interface entre disciplinas. Os debates, palestras e discussões diárias concentrarão na contribuição mútua de análises de modelagem do Sistema Terrestre e evolução biológica/ecológica para resolver questões científicas como mudanças climáticas, epidemias e conservação da biodiversidade. Mais informações: http://www.terralab.ufop.br/symposium/index/index.html

XII SIMBIO – de 12 a 14 de maio em Quirinópolis/GO. O curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Goiás promove o XII SIMBIO - Simpósio de Biologia com o tema: "Comunidades Florestais: Biodiversidade do Cerrado". O envio de resumos poderá ser feito até 30 de abril. Mais informações: http://biologia-ueg.blogspot.com/

III Congresso Brasileiro de Biologia Marinha - de 15 a 19 de maio em Natal/RN. Mais informações: www.uff.br/cbbm2011/

IV Simpósio - Ano Internacional das Florestas de 16 a 17 de maio, no Campus Coração Eucarístico da PUC Minas em Belo Horizonte/MG. O evento será realizado das 17h às 21h30, no auditório 2 do prédio 5. A programação conta com palestras e mesas-redondas. Mais informações: http://simposioanointernacionaldasflorestas.blogspot.com/
II Simpósio da Biodiversidada da Universidade Federal de Viçosa – de 17 a 20 de maio em Rio Paranaíba/MG. O evento contará com apresentação de trabalhos, concurso de fotografias, palestras e mesas-redondas. Mais informações: http://www.simbio.biociencia.org/

I Simpósio de Genética da UFG – de 18 a 20 de maio em Catalão/GO, com o tema "Os avanços na Era Genômica". Mais informações: www.catalao.ufg.br/sgu
III Simpósio Brasileiro de Acarologia (SIBAC) - de 25 a 27 de maio em Campinas/SP. O evento é um importante fórum nacional de discussão dos avanços no conhecimento científico, no desenvolvimento e aplicação de tecnologias inovadoras para o manejo de ácaros de importância agrícola e médico-veterinária. Mais informações: http://www.sibac.net.br/
8º Congresso Nacional de Meio Ambiente de Poços de Caldas/MG - de 25 a 27 de maio. Mais informações: http://www.meioambientepocos.com.br/