quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Dia Mundial de Limpeza 2012 – 10º Ano

Clean Up The World 2012

Ano Internacional das Cooperativas - Tema 2012 da ONU / UNEP / CLEAN UP THE WORLD.
Junte-se aos 35 milhões de pessoas de mais de 125 países em prol de um mundo mais limpo!

Seja Voluntário! Contamos com a sua Presença!

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Dia 15 de Setembro de 2012 – Sábado, de 10 às 13 horas (veja abaixo os pontos de encontro)

Rio de Janeiro (praias de Copacabana, Flamengo, Vermelha, Ipanema, Leblon, Barra da Tijuca, Recreio, Prainha e Grumari, Lagoa Rodrigues de Freitas, Baía de Guanabara, Ilha de Paquetá, Niterói, Sepetiba e Itaguaí), Maricá (RJ), Saquarema (RJ), Cabo Frio (RJ), Americana (SP), Florianópolis (SC), Aracajú (SE), São Luiz (MA) e Fazenda Rio Grande (PR).

10º Ano - Em 2003 o Clean Up The World teve início na praia de Copacabana, com menos de 100 voluntários. Em 2012 serão mais de 40 localidades no Brasil e 15 mil voluntários.

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O Instituto Ecológico Aqualung e seu Projeto Limpeza na Praia, que realizam esse evento pelo 10º ano consecutivo, conclamam a todos e a seus associados a participarem ativamente dessa ação extremamente importante para a qualidade de vida de todos, especialmente dos animais marinhos. Milhares de voluntários atuarão por todo o Brasil em um grande mutirão de limpeza e também de conscientização para Não Jogar Lixo em lugares impróprios.

O Dia Mundial de Limpeza ou Clean Up The World é, essencialmente, um evento do tipo "mãos à obra". Tem o claro objetivo de fazer algo concreto pelo meio ambiente com resultados imediatos e locais: limpar o lixo descartado irresponsavelmente e acumulado em todos os litorais do planeta. Simboliza também a união mundial e a dedicação em prol de um mundo mais limpo, consciente e saudável para a humanidade.
Essa iniciativa, que teve início na praia de Copacabana (RJ), em 2003, cria a oportunidade da participação voluntária individual e anônima. Ou seja, qualquer pessoa interessada pode ajudar de forma efetiva, mesmo que não faça parte de um grupo formado para atuar no dia do evento (veja abaixo os pontos de encontro para poder participar). Deixando de jogar lixo nas praias, mares, rios e lagoas, ao mesmo tempo em que ajudamos na limpeza desses ambientes, retirando os detritos sólidos descartados de forma irregular, podemos vislumbrar dias melhores para o seres marinhos e para nós mesmos. Afinal, quem não gosta de chegar na praia, respirar o ar fresco, pisar na areia branca e mergulhar na água limpa.

Esse evento vem se tornando um dos eventos ambientalistas internacionais mais conhecidos, participativos e efetivos do mundo. Participam simultaneamente neste dia mais de 35 milhões de pessoas de mais de 125 países em prol de um mundo mais limpo. Essa ação visa ampliar a conscientização, reforçar a educação ambiental dos usuários em relação ao lixo lançado nas praias e fazer uma coleta seletiva que será doada à instituições de reciclagem, gerando ao final um relatório a ser enviado posteriormente para a ONU/UNEP.
Como sempre fazemos, além das luvas, 60 mil sacolas de plástico reciclado serão distribuídas aos voluntários nos pontos de encontro determinados, e os resíduos coletados serão catalogados, para gerar um Relatório Final para a ONU, e destinados às cooperativas e instituições de reciclagem. Durante esses anos de campanha, mais de 120 toneladas de microlixo foram retiradas de nossas praias, melhorando a qualidade de vida e impedindo que animais marinhos viessem a se asfixiar e morrer por inanição.
O Clean-up The World 2012 conta com:
Patrocínio: SIEMENS

Co-Patrocínio: Coca-Cola Brasil e SABB (Sistema de Alimentos e Bebidas do Brasil)

Apoio: Hotel JW Marriott RJ, Prefeitura de Cabo Frio / Secretaria de Desenvolvimento da Cidade e Ambiente, Outback, Fun Dive, Setransp,

SEMA (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão), Marinha do Brasil, Estaleiro Naval, Nova Rio, Dover Roll,

Hotéis Othon, Prezunic, Hotel Fasano, Fasano Al Mare, Ipiranga, Metrô Rio, Hotel Sheraton Barra, Hotéis Marina, Green By Missako, IDESC,

Guarda Municipal RJ, Colégio Palas, Jeep Tour, Aqualittera, Piratas do Mergulho, FESERJ, ASAG, Videoclipping, Agência Rio de Notícias,

Ministério do Meio Ambiente (MMA) / Governo Federal, Adapt Surf, Aqualung, Amigança Produções, Reviverde, AMOR, Supervídeo,

Clube Carioca de Canoagem, Clean Up The World Australia.

Destacamos que a ação, pela primeira vez, acontecerá em Itaguaí em 14 de setembro, com o Instituto Boto Cinza. No dia 22 de setembro, no Paraná, na Fazenda Rio Grande, a Limpeza será feita com a SABB (Sistema de Alimentos e Bebidas do Brasil).

Participe com sua família do Clean Up The World, coordenado pelo Instituto Ecológico Aqualung.
Essa é uma ótima oportunidade para ajudar a manter nosso planeta limpo.

Seja Voluntário! Contamos com a sua Presença!

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Pontos de Encontro / Coordenadores de Área:

(Sempre com início às 10 horas e término às 13 horas, em todos os pontos)



Rio de Janeiro / RJ



Praia de Copacabana:

A) Leme - Próximo à Pedra do Leme, onde os voluntários caminharão em direção ao JW Marriott Hotel RJ, na rua Santa Clara (Grupo dos Hotéis Othon e Outback);

B) Colônia dos Pescadores / Posto 06 - A coleta será também em direção à rua Santa Clara (Grupo da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura do Rio de Janeiro - Prefeitura RJ);

C) Em frente à rua Santa Clara - com alunos da Rede de Ensino; voluntários do JW Marriott Hotel RJ e agentes ambientais da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura do Rio de Janeiro - Prefeitura RJ;

D) Rua Rodolfo Dantas - Grupo do Metrô Rio, em direção à rua Santa Clara.



Praia do Flamengo: Próximo à Marina da Glória, com a Guarda Municipal.



Praia Vermelha: Na Praia Vermelha, com os Mergulhadores do Piratas do Mergulho.



Praia de Ipanema:

A) Pedra do Arpoador - Posto 07, onde os voluntários caminharão rumo à rua Garcia D´Avila;

B) Em frente ao Hotel Fasano, caminhando até a rua Garcia D´Avila;



Praia do Leblon: Na Ponta da Praia do Leblon, até o Jardim De Alah.



Lagoa Rodrigo de Freitas: No Parque dos Patins, com uma grande mobilização junto à Colônia de Pescadores Z-13.



Barra da Tijuca:

A) No Posto 02 com os Grupos Adapt Surf, Outback, e funcionários e familiares da SABB (Sistema de Alimentos e Bebidas do Brasil) e Prezunic;

B) Em frente ao Hotel Sheraton Barra – com Grupos do Hotel Sheraton Barra e Reviverde.



Recreio: Encontro no Posto 12, na Praça Tim Maia, com o Grupo do Colégio Palas-Recreio; e a AMOR (Associação de Moradores do Recreio).



Prainha: Encontro em frente ao Parque da Prainha, com surfistas locais, e os Grupos da Prefeitura e COMLURB.



Grumari: Encontro na Praia de Grumari, com a ASAG (Associação de Surfistas do Grumari) e FESERJ (Federação de Surfe do Rio de Janeiro).



Baía de Guanabara: Ponto de encontro na Praia da Urca, com canoístas do Clube Carioca de Canoagem / CCC.



Ilha de Paquetá: Encontro na Praia da Moreninha, com a Guarda Municipal.



Niterói - Via Patrocínio Oficial da Siemens, e Parceria com a Subsecretaria de Sustentabilidade de Niterói - RJ:

Praias de Itaquatiara, Icaraí, São Francisco, Charitas, Itaipú, Gragoatá, Flexas, Piratininga, Lagoa de Piratininga, Praia de Boa Viagem.



Sepetiba: Encontro no "Coreto", com a coordenadora Magali Jordão; e com moradores locais e Grupos da Guarda Municipal.



Itaguaí: Encontro no Instituto Boto Cinza.



Cabo Frio / RJ

Concentração Geral na Praia do Forte e suas proximidades (Coordenação: Secretaria de Desenvolvimento da Cidade e Ambiente – Coordenadoria Geral de Meio Ambiente).



Maricá / RJ

Em frente à Escola Municipal Marcus Vinícius Caetano Santana, com a coordenadora, Paula Guerra.



Saquarema / RJ

Concentração na Praia de Itaúna; com surfistas e moradores desta localidade.



Americana / SP

Concentração Geral na Praia dos Namorados, com o Grupo da SABB (Sistema de Alimentos e Bebidas do Brasil) e Barco Escola.



Florianópolis / SC

Encontro com o IDESC, na Lagoa da Conceição.



Aracajú / SE

A Ação ocorrerá em toda a extensão da Praia de Atalaia, com funcionários do Setransp.



São Luís / MA

A cidade comemora os seus 400 anos neste ano. A mobilização local será coordenada pela SEMA (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão), em diversas praias da região.



Fazenda Rio Grande / PR

Encontro nas margens do Rio Grande, com o Grupo da SABB (Sistema de Alimentos e Bebidas do Brasil), Prefeitura, Acinfaz e demais instituições locais.

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Organização Geral: em frente ao Hotel JW Marriott RJ - Praia de Copacabana.

Marcelo Szpilman (Diretor do Instituto Ecológico Aqualung) - (21) 9266-2928.

Coordenação Geral:

Anna Turano Botelho e Hildon Carrapito
Coordenadores do Projeto Limpeza Na Praia
Organização Clean Up The World RJ / Brasil

Projeto Limpeza Na Praia / Instituto Ecológico Aqualung - IEA

Telefax.: 55 21 2225-7387 Cel.: 55 21 9522-1051 / 7848-3084 / 7830-6842
Site: http://www.institutoaqualung.com.br/limpeza.html
E-Mail: limpezanapraia@institutoaqualung.com.br

Gincana Ecológica de Limpeza de Praia

Dia Mundial de Limpeza 2012
4º Prêmio Tatuí – Instituto Ecológico Aqualung


OBJETIVOS DO EVENTO

Incentivar a educação ambiental nas escolas do ensino médio e fundamental, inicialmente na cidade do Rio de Janeiro, através da participação dos alunos em um grande evento de limpeza de praia, transformado em uma gincana ecológica, e criar a oportunidade para os familiares desse alunos, e a população que freqüenta as praias, acompanhar o evento e assim conscientizar-se da real necessidade de manter nossas praias limpas.


CONCEITOS DO EVENTO

O evento será realizado no sábado, dia 15 de setembro de 2012, junto ao Dia Mundial de Limpeza 2012 ou Clean Up the World 2012, coordenado há 10 anos consecutivos pelo Projeto Limpeza na Praia, do Instituto Ecológico Aqualung, que é o representante oficial do Clean Up the World no Brasil.

A presença do Tatuí nas praias é um excelente indicador de que aquele ambiente está limpo e saudável. O objetivo de dar o nome desse pequeno crustáceo ao prêmio é incentivar a percepção da importância de se manter o ambiente marinho preservado. O Prêmio Tatuí representa assim uma excelente oportunidade para as crianças e adolescentes mostrarem seu comprometimento de mudança de atitude em favor do meio ambiente e ensinarem seus pais e familiares a cuidar do nosso planeta.

O DIA MUNDIAL DE LIMPEZA

O Dia Mundial de Limpeza ou Clean Up the World, é uma ação internacional de educação ambiental que ocorre em um mesmo dia, em mais de 120 países, unindo forças de 35 milhões de pessoas, e empunhando a bandeira da limpeza para fazer uma real diferença para o meio ambiente __ limpar parte da sujeira produzida quando os resíduos sólidos são descartados de forma inadequada no ambiente litorâneo.

O evento vem ajudando a diminuir um dos maiores problemas ambientais da atualidade, representado pelas crescentes montanhas de resíduos produzidos pelas sociedades modernas de consumo. E os oceanos estão cheios de detritos sólidos, que não só deixam os litorais e praias sujas e poluídas como, principalmente, podem provocar uma significativa mortandade de inocentes animais marinhos.

HORÁRIO E LOCAL DO EVENTO

A Gincana Ecológica de Limpeza de Praia ocorrerá no dia 15 de setembro de 2012, sábado, de 10 às 13 horas, junto ao Dia Mundial de Limpeza 2012, em frente ao Hotel JW Marriott, na praia de Copacabana.

A PARTICIPAÇÃO DAS ESCOLAS

As escolas participarão da gincana formando uma equipe de alunos e professores. A ação ocorrerá em frente ao Hotel JW Marriott, situado na praia de Copacabana. Nesse local serão montadas as tendas do evento, utilizadas para sinalizá-lo e para agrupar as equipes das escolas que atuarão na coleta do microlixo nas areias da praia. As escolas dividirão sua equipe em duplas de participantes que irão retirar das praias o máximo de lixo encontrado. Nas tendas haverá pessoal do Instituto Ecológico Aqualung responsável por coordenar o recebimento das sacolas de lixo e pesar seu conteúdo.

REALIZAÇÃO - Instituto Ecológico Aqualung

PARCERIA – Portobello Safari & Resort, Ganish Joalheiros, Shopping Rio Sul, Hotel JW Marriot e Hotel Golden Tulip Regente.


Instituto Ecológico Aqualung
Rua do Russel, 300 / 401, Glória, Rio de Janeiro, RJ. 22210-010
Tels: (21) 2558-3428 ou 2558-3429 ou 2556-5030
Fax: (21) 2556-6006 ou 2556-6021
E-mail: instaqua@uol.com.br
Site: http://www.institutoaqualung.com.br

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Museu do Meio Ambiente promove debates sobre Monumento Natural das Ilhas Cagarras

Museu do Meio Ambiente promove debates sobre Monumento Natural das Ilhas Cagarras


Rio de Janeiro – dias 11 e 12 de setembro de 2012 – de 10 às 12 horas
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O Conversas no Museu Especial reunirá personalidades envolvidas com a história do arquipélago, transformado por lei na primeira unidade de conservação marinha de proteção integral do Rio de Janeiro em abril de 2010, além de pesquisadores do Projeto Ilhas do Rio, iniciativa inédita de criação de um inventário da fauna e flora marinha e terrestre locais e de monitoramento e educação ambiental da região do MoNa das Cagarras.

Qual o significado da criação desta área protegida para a pesquisa, o desenvolvimento econômico, o turismo e a aproximação dos cariocas de suas ilhas? E que desafios ela lança para a gestão pública? Durante os dois dias de encontro, o público terá a oportunidade de saber mais sobre a história deste conjunto de ilhas, os impactos que sofrem, as maravilhas naturais que guardam e de que forma poder público, setor privado, ONGs e sociedade civil vêm se articulando em prol da conservação da região.
Dia 11 - No primeiro dia a mesa será composta por diferentes atores envolvidos com a história do arquipélago carioca. Arduíno Colassanti, símbolo do Cinema Novo e ícone do surfe e do mergulho do Rio de Janeiro e Roberto Faissal Júnior, diretor de fotografia que há décadas faz captação de imagens subaquáticas na região relembram os tempos em que investigavam as riquezas das ilhas em suas aventuras marinhas. Representando os pescadores da colônia do Posto 6, em Copacabana, um dos grupos mais afetados pelos impactos negativos da degradação das águas entre o Arpoador e as Cagarras, convidamos Pedro Marins, presidente da Colônia Z-13. Quem fecha o dia é a bióloga Fabiana Bicudo, chefe da Unidade de Conservação do MoNa Cagarras, a chamada guardiã da ilha, vinculada ao seu órgão gestor, o ICMBio.

Dia 12 - O segundo dia de evento é dedicado à apresentação das pesquisas já realizadas na área, que trazem resultados reveladores sobre a fauna e a flora da região. Contará com a presença de Carlos Alberto Rangel, coordenador geral do Projeto Ilhas do Rio e doutor em peixes recifais, Massimo Giuseppe Bovini, biólogo e doutor em botânica, responsável pela pesquisa em flora terrestre, e Fernando Coreixas de Moraes, doutor em ciências biológicas e pesquisador de espécies marinhas dos fundos rochoso das ilhas.

Paralelo ao evento, o Museu recebe mostra de fotos do Projeto Ilhas do Rio, com imagens terrestes, aquáticas e aéreas da paisagem, da flora e da fauna do arquipélago e parte da coleção zoológica do Museu Nacional, com diversas espécies de fauna da região para visualização do público. Será exibido também em primeira mão o trailler do documentário do Projeto, que será lançado em outubro. Dia 12 haverá ainda atividades relacionadas no Programa Educativo do Museu.
Local:
Museu do Meio Ambiente, na entrada do Jardim Botânico (Rua Jardim Botânico, 1008. Rio de Janeiro)

Mais informações: museudomeioambiente.jbrj.gov.br

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

2º FilmAmbiente


Festival Internacional do
Audiovisual Ambiental
Rio de Janeiro
De 31 de agosto a 6 de setembro de 2012

SEGUNDA EDIÇÃO DO FILMAMBIENTE EXIBE 74 FILMES

Com 13 longas e 16 curtas concorrendo ao Troféu Tainá, o 2º Filmambiente apresentará, ao todo,

74 filmes em seis mostras com diferentes focos, em quatro espaços do Rio. Toda a programação é gratuita.

A ex-senadora Marina Silva marcará presença na sessão de “Sobrevivendo ao Progresso”, que abre o festival.
Veja a Programação no site www.filmambiente.com

Contato: (55 21) 2513-5531

Escolha os filmes de sua preferência e mande um email para guest@filmambiente.com

Os ingressos ficarão disponíveis na sala de sua escolha até meia hora antes da Sessão.

Sujeito à lotação da sala.

Locais de Exibições:

Itaú Cinema (antigo Arteplex) - Praia de Botafogo, 316 – Botafogo - Tel.: 2559-8750

Instituto Moreira Salles - Rua Marquês de São Vicente, 476 – Gávea - Tel.: 3284-7400

Museu do Meio Ambiente - Rua Jardim Botânico, 1008 - Jardim Botânico - Tel.: 3874-1202

Centro Cultural da Justiça Federal - Av. Rio Branco, 241 - Centro - Tel.: 3204-2505

Entrada franca – Distribuição de senhas meia hora antes de cada seção.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Você sabe a diferença entre Peçonha e Veneno?

Você já deve ter ouvido nos programas e entrevistas na televisão os termos peçonha e veneno sendo utilizados de forma alternada e indiscriminada para se referir a uma mesma substância produzida por algum tipo de animal, normalmente perigoso e temido, como cobras, aranhas e escorpiões. E isso, provavelmente, o faz pensar que os dois termos podem ser aplicados para designar a mesma substância. Mas isso não é verdade.

Acredito que um dos grandes motivos para a enorme confusão entre os dois termos, fora, é claro, o desconhecimento, é a tradução mal feita dos livros e textos em inglês e dos programas originais em inglês da TV a Cabo, como Discovery, Animal Planet e NetGeo. Os ingleses e americanos costumam empregar corretamente as expressões em inglês venom e venomous (peçonha e peçonhento) e poison e poisonous (veneno e venenoso). Entretanto, quando o texto ou programa chega para a tradução, a expressão em inglês “venomous marine animals” é traduzida erroneamente como “animais marinhos venenosos”, quando o certo seria “animais marinhos peçonhentos”, pois o termo correto para animais marinhos venenosos é “poisonous marine animals”.
Por isso, vale a pena, mais uma vez, esclarecer a diferença entre peçonha e veneno, pois, infelizmente, até mesmo alguns biólogos não sabem e empregam os termos de forma incorreta.

Peçonha: é uma substância (uma toxina ou mistura de várias toxinas) de origem estritamente animal, produzida por uma glândula, capaz de alterar o metabolismo de outro animal quando inoculada através de um aparato natural do animal (espinhos, dentes e outros). A toxina é injetada no corpo da vítima através da pele intacta. Exemplo: peixes peçonhentos, como o peixe-leão, o mangangá e a raia, cobras, aranhas, escorpiões e águas-vivas. Na verdade, quando uma pessoa morde a outra, sua saliva pode atuar como uma peçonha, apesar da baixa agressividade.
Veneno: é uma substância (toxina) de origem animal, vegetal ou mineral, porém não é produzida por nenhuma glândula, nem pode ser inoculada naturalmente. A toxina entra no corpo através dos tratos digestivo ou respiratório ou por absorção através de um tecido intacto, como a pele. Usualmente, os animais venenosos são aqueles que produzem envenenamento (intoxicação) quando ingeridos, na maioria das vezes ainda frescos, pois apresentam secreções tóxicas em seus organismos, como alguns peixes, como o baiacu, e algumas plantas.
Então, cobras, escorpiões e aranhas são animais peçonhentos que podem inocular peçonha. Só seriam venenosos se, ao comê-los, provocassem envenenamento.
  Por Marcelo Szpilman*

quinta-feira, 19 de julho de 2012

IV Edital do Programa Clickarvore

De: Fundação SOS Mata Atlântica

Olá a todos,

O IV Edital do Programa Clickarvore está com inscrições abertas até o dia 20/9/2012.

O Programa investirá até R$ 1.200.000,00, equivalente a 600 mil mudas em projetos de restauração florestal nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Sul da Bahia.

O edital completo está disponível no link https://clickarvore2.websiteseguro.com/editais/quarto-edital.pdf

Dúvidas e mais informações no email restauracao.areatecnica@sosma.org.br ou no telefone (11) 4013 – 3445 / 4598

Contamos com seu apoio na divulgação.

Obrigada

Um abraço

Mariana

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Resultados da Pesquisa sobre Medo-Fobia de Tubarão


Pesquisa do Instituto Aqualung

A pesquisa sobre Medo-Fobia de Tubarão, recém-realizada pelo Instituto Ecológico Aqualung com mais de 1.140 pessoas de 21 estados brasileiros, revelou que uma em cada seis pessoas admite ter FOBIA de tubarão. Em compensação, 29% dos entrevistados disseram não ter medo desse incompreendido ser marinho.

Com o objetivo de levantar a percepção da população brasileira sobre o quanto efetivamente a figura do tubarão provoca medo-fobia nas pessoas, de modo a direcionar nossas campanhas educativas para desmitificar esse ser marinho tão importante e tão incompreendido, o Projeto Tubarões no Brasil, do Instituto Ecológico Aqualung, decidiu realizar, com a ajuda dos voluntários do Protuba, a Pesquisa sobre Medo-Fobia de Tubarão.

O questionário da pesquisa, que teve abrangência nacional, foi disponibilizado para preenchimento online, através de um ambiente próprio do Projeto Tubarões no Brasil no site da Survey Monkey, entre os dias 30 de abril e 30 de junho de 2012.

Nesse período, 1.147 pessoas, de 21 estados diferentes, responderam ao questionário. Nesse universo, onde praticamente metade eram homens e metade mulheres, quase 60% eram de jovens entre 21 e 40 anos.

Enquanto 99,4% já se banharam (entraram) na água do mar e 86% já praticaram alguma atividade nesse ambiente aquático, somente 36% já viram ou tiveram um encontro com um tubarão no mar.

Quando o questionamento foi se a pessoa tem medo normal ou exagerado de tubarão, quase 62% responderam ter medo normal, 9% afirmaram ter medo exagerado e 29% disseram não ter medo de tubarão. E nesse universo, de 71% dos entrevistados que disseram ter medo, 21% admitiram ter FOBIA de tubarão.

Vídeo: Inside - Parque das Aves

Ameaçados de extinção, animais de espécie rara são mortos no Congo


Foto: BBC Brasil



 Há somente entre 10 e 20 mil okapis no mundo, todos nas florestas do Congo ou espalhandos em 42 zológicos. O animal lembra uma mistura da girafa com a zebra.

Embora o okapi seja uma espécie ameaçada, os rebeldes congoleses não tiveram piedade em um recente ataque a uma unidade de conservação. Cientistas e tratadores estariam atrapalhando atividades dos rebeldes, como a extração de marfim e de ouro.

Indonésia: orangotango fumante receberá ajuda para largar vício

O orangotango Tori aprendeu a fumar imitando os visitantes
do zoológico de Taru Jurug, na Indonésia - Foto AP
Funcionários de um zoológico da Indonésia foram forçados a retirar uma fêmea de orangotango do local onde visitantes pudessem ter contato com ela depois de ter desenvolvido um sério hábito de fumar cigarros. Segundo o jornal britânico The Guardian, Tori, como é chamada, aprendeu a fumar há 10 anos imitando visitantes do zoológico que jogavam os restos de cigarro dentro de seu espaço. Desde então, ela fuma constantemente.
Segundo funcionários, Tori coloca dois dedos em frente à boca para indicar que quer um cigarro, e fica braba e joga objetos caso ninguém atenda seu pedido. O zoológico Taru Jurug, com a ajuda do Centro de Proteção aos Orangotangos (COP) de Bornéu, pretende transferir em agosto o macaco de 15 anos e seu parceiro para uma ilha pequena do local. Eles esperam que as árvores grandes, balanços de corda e uma vista privilegiada fará com que Tori esqueça seu vício em nicotina. Até lá, o centro enviou voluntários para guardar o espaço onde ela fica e vão instalar redes para evitar que visitantes joguem objetos para dentro.
De acordo com o COP, Tori não é o único animal que fuma. Outros orangotangos que vivem em zoológicos possuem o mesmo hábito. A semelhança de 97% da genética da espécie com a dos humanos significa que eles geralmente imitam comportamentos parecidos com o das pessoas. Hardi Baktiantoro, do COP, diz que é muito comum visitantes jogarem objetos aos animais do zoológico. "Em zoológicos da Indonésia as pessoas jogam cigarros e comida, mesmo tendo placas para não o fazer. Acontece toda hora, as pessoas jogam cigarros para Tori só para vê-la fumando, rir e tirar fotografias", comenta.
Em março deste ano, uma girafa foi encontrada morta no zoológico com uma bola de plástico de 18kg em seu estômago, depois de anos comendo lixo jogado por visitantes.
 
Fonte: Terra

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Vídeo: Tema do Dia do Meio Ambiente

Floresta faz a diferença convoca sociedade antes da votação da MP sobre o Código Florestal


03/07/2012


Com a proximidade da votação do relatório da Medida Provisória 571/2012, que altera o Código Florestal em vigor, a campanha Floresta Faz a Diferença lança uma nova ofensiva para alertar a sociedade que a principal legislação de proteção às florestas segue ameaçada pela bancada ruralista. O público será convocado para pressionar os parlamentares que votarão a MP, no dia 10 de julho.

O texto, já considerado ruim pelo Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, pode piorar caso sejam aprovadas várias das 696 emendas que foram propostas pelos parlamentares. O Comitê é formado por cerca de 200 organizações da sociedade civil.
Nessa nova fase da campanha, que está no ar no site www.florestafazadiferenca.org.br, será informada a lista de parlamentares que apresentaram as piores emendas, bem como os internautas serão estimulados a enviar e-mails para os integrantes da Comissão Mista que vota a MP, lembrando a eles que podem receber “cartão vermelho”.

O mote desta nova fase da campanha é “O Jogo Não Acabou, Vamos Apitar Esta Partida”. Com bom humor, a sociedade pode deixar seu recado para os parlamentares, afirmando que está de olho no trabalho do Congresso.

Veto parcial e insuficiente - Depois de a presidente Dilma Rousseff ignorar os apelos da sociedade e vetar apenas parcialmente o novo Código Florestal, a segunda fase da campanha alerta a sociedade brasileira e a opinião pública para o fato de que o texto em vigor desde o dia 28 de maio aumenta o desmatamento e anistia quem cometeu crimes ambientais. O material da campanha diz que a “bola” voltou ao Congresso.

Para o analista de Políticas Públicas do WWF-Brasil, Kenzo Jucá Ferreira, o teor das emendas apresentadas à MP é altamente preocupante, prova de que o Governo Federal errou ao não vetar integralmente o projeto aprovado no Congresso e não regulamentar o Código Florestal que estava em vigor.
“A tendência é de que a MP seja piorada pelos ruralistas, representando um retrocesso ainda maior frente ao já péssimo texto aprovado no Congresso e parcialmente sancionado pela presidente Dilma Rousseff. Tudo se encaminha para que a campanha do Código Florestal chegue aos ‘pênaltis’, pois vários setores da sociedade já preparam ações diretas de inconstitucionalidade contra a legislação que ameaça o futuro dos brasileiros”, ressaltou Ferreira.

Na Rio+20 - Durante a Rio+20, a campanha “O Jogo Não Acabou” marcou presença nas ruas do centro do Rio de Janeiro. Na Marcha à ré, no dia 18/6, manifestantes usaram apitos, cartões amarelos e vermelhos, bolas e camisetas.

Ao final da caminhada, a campanha encontrou, na Cúpula dos Povos, o deputado Paulo Piau (PMDB-MG), relator do código na Câmara dos Deputados. Foi a primeira oportunidade em que um cartão vermelho foi mostrado a um parlamentar ruralista.

Na Marcha em Defesa dos Bens Comuns e Contra a Mercantilização da Vida, no dia 20/6, integrantes do Comitê uniformizados com o material da campanha apitaram e mostraram cartão vermelho e amarelo em todo o trajeto pela Avenida Rio Branco.

No dia 16/6, o Ato em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável reuniu, na Cúpula dos Povos, políticos, ativistas e atores na mesa de debate sobre o Código Florestal. O público ergueu cartazes com o mote da campanha (foto ao lado).

Código Florestal - Em maio de 2011, um projeto de lei que altera para pior o Código Florestal foi aprovado pela Câmara dos Deputados e encaminhado ao Senado Federal. Aprovado pelos senadores, o projeto foi novamente à Câmara. O deputado Paulo Piau (PMDB-MG) foi, então, o relator que assumiu a missão de aceitar ou rejeitar as mudanças do Senado.

Porém, ele piorou ainda mais o texto. Aprovado pela Câmara dos Deputados em 25 de abril, o projeto foi para o Palácio do Planalto, onde a presidente Dilma Rousseff fez apenas alguns cortes, não atendeu ao pedido de veto integral da maioria dos brasileiros. O projeto ainda está aquém do ideal para a proteção das florestas e a garantia da qualidade de vida da população.

Fonte: WWF

Dicas de conduta em trilhas

Práticas de Mínimo Impacto


Tudo pronto para fazer a trilha. Mas, antes de sair de casa, siga atentamente nossas dicas de conduta.






1. Dicas úteis

Use roupas adequadas e calçados fechados, resistentes e confortáveis.

Não fume nas trilhas.

Não consuma bebidas alcoólicas.

Ao invés de sacolas, malas e objetos de mão, use mochila.

2. Planejamento é fundamental

Entre em contato com a administração do parque para saber todos os requisitos e regulamentos para realizar a trilha.

Informe-se sobre as condições climáticas do local.

Procure viajar em pequenos grupos.

Escolha as atividades de acordo com seu condicionamento físico e seu nível de experiência. Tenha claro que os ambientes naturais são dinâmicos e oferecem condições não controladas, podendo oferecer dificuldades e riscos incomuns para pessoas pouco preparadas.

Não se arrisque. Entre em contato com empresas de ecoturismo e monitores ambientais da região.

3. Você é responsável por sua segurança

O resgate em ambientes naturais é complexo e frequentemente os serviços médicos estão distantes. Mantenha as informações médicas de cada integrante do grupo sempre à disposição.

Em caso de necessidade, entre em contato com um funcionário da Unidade, informe-se se há sinal de celular na trilha e anote o número telefônico da administração da Unidade de Conservação que estiver visitando.

Aprenda as técnicas básicas de segurança, como primeiros socorros e orientação.

Acidentes e agressões à natureza são causados por improvisações, negligência e uso inadequado de equipamentos. Tenha equipamento apropriado para cada situação e certifique-se de que sabe utilizá-lo corretamente.

Leve os itens essenciais: lanterna, agasalho, capa de chuva, chapéu, um estojo de primeiros socorros, alimento, água, repelente e filtro solar.

4. Cuide dos locais por onde passa

Mantenha-se nas trilhas pré-determinadas. Não utilize atalhos, pois estes favorecem a erosão e a destruição da vegetação.

Ao percorrer uma trilha, certifique-se que esses locais permaneceram como se ninguém houvesse passado por ali.

5. Traga seu lixo de volta

Se você pode levar uma embalagem cheia, pode trazê-la vazia na volta.

Não enterre o lixo. Animais podem cavar e espalhá-lo.

Utilize as instalações sanitárias existentes. Caso a área não disponha, cave um pequeno buraco com quinze centímetros de profundidade longe de qualquer fonte de água ou áreas de circulação.

Traga restos de alimentos, papeis e outros materiais higiênicos de volta.

Não use sabão de nenhum tipo nos rios e fontes de água.

6. Deixe tudo em seu lugar

Se quer levar uma lembrança para casa, compre um artesanato, um produto local ou uma lembrança na lojinha do parque. Não retire nada da natureza.

Deixe pedras, artefatos, flores, frutos, conchas, entre outros, onde você os encontrou.

Tire apenas fotografias, deixe suas pegadas e leve apenas suas memórias.

7. Não faça fogueiras

Fogueiras matam o solo e a vegetação e representam um grande risco de incêndios florestais.

8. Respeite os animais e as plantas

Observe os animais à distância e não tente espantá-los ou pegá-los. A proximidade pode ser interpretada como uma ameaça, provocando grande estresse.

Não alimente animais selvagens.

Não retire flores e plantas silvestres. Aprecie sua beleza no local, sem agredir a natureza e proporcionando a mesma oportunidade a outros visitantes.

9. Seja cortês com outros visitantes e com a população local

Caminhe em silêncio, preservando a tranquilidade e a sensação de harmonia com a natureza.

Trate os moradores da área com cortesia e respeito. Seja educado e comporte-se com cuidado para não ofendê-los. Aproveite para aprender algo sobre os hábitos e a cultura locais.

Prefira contratar os serviços locais de hospedagem, monitoria, transporte e outros serviços. Desse modo, você estará colaborando para que os recursos financeiros permaneçam na comunidade.

Não são permitidos animais domésticos nas Unidades de Conservação.

Prefira roupas e equipamentos de cores suaves ou neutras.

Fonte: www.pegaleve.org.br, com adaptações do Programa Trilhas de São Paulo.

Professor da Zoologia Dr. Taran Grant demonstra um novo impacto causado pela invasão de espécies exóticas


Um trabalho recentemente publicado na revista Biology Letters mostrou um novo impacto causado pela introdução de espécies exóticas, a “invasão acústica”. Utilizando gravações do canto da rã-touro (Lithobates catesbeianus), uma espécie norte americana amplamente distribuída na Mata Atlântica, os pesquisadores simularam uma invasão desta espécie. Os resultados demostram que em resposta à invasão acústica uma espécie nativa de perereca, a Hypsiboas albomarginatus, alterou seu canto passando a produzir sinais em uma freqüência mais alta e com uma duração mais curta. Dado que o canto representa a principal forma de comunicação sexual dos anuros e que o canto da rã-touro possui um espectro de freqüências bastante amplo, este trabalho sugere que esta espécie invasora poderia interferir na reprodução de diversas espécies de anfíbios. O trabalho tem como um dos autores o prof. Taran Grant (Dept. de Zoologia do IB USP) e recebeu um destaque no jornal Norte Americano “New York Times”.

Fonte: Instituto de Biociências da USP


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Concurso CRBIO-1

Inscrições Prorrogadas: Concurso Ambiental do CRBio-01 para uma São Paulo melhor


O Conselho Regional de Biologia - 1ª Região (SP, MT, MS) lestá promovendo o “Concurso Ambiental do CRBio-01 para uma São Paulo melhor” voltado aos estudantes de graduação dos Cursos de Ciências Biológicas de Instituições de Ensino Superior dos estados pertencentes à sua jurisdição. Tendo como tema “Soluções ambientais para uma São Paulo melhor”, o Concurso premiará os projetos que melhor desenvolverem soluções para as questões ambientais da cidade de São Paulo, e que ao mesmo tempo também possam ser implantados em outros municípios. Além do debate sobre os problemas relativos ao meio ambiente, o CRBio-01 pretende promover maior interação entre as instituições de ensino e os estudantes de Biologia. Os prêmios serão: 1º lugar – R$ 3.000,00, 2º lugar – R$ 2.000,00, 3º lugar – R$ 1.000,00 e 4º, 5º e 6º lugares – menção honrosa.

As inscrições foram prorrogadas até 31 de julho de 2012.

Informações no site: http://www.crbio01.gov.br/cms/

Tratador de última tartaruga gigante de Galápagos lamenta perda de 'melhor amigo'


George fazia parte do programa
de reprodução em cativeiro do
Parque Nacional de Galápagos




A morte da tartaruga gigante George Solitário, aos cem anos de idade, não foi apenas lamentada por todo o arquipélago de Galápagos, no Equador, mas também por Fausto Llerena, tratador de George.

Durante quase três décadas, Llerena foi o principal tratador de George, último sobrevivente da subespécie Chelonoidis Abingdoni. Para o tratador, a dor da perda do "melhor amigo" ainda não passou.

A dedicação e a devoção que dispensava ao animal eram tamanhas que foram reconhecidas pela direção do centro onde o quelônio morava, batizado de Centro de Criação de Tartarugas Gigantes Fausto Llerena, na ilha de Santa Cruz.

No último domingo, quando o tratador de 72 anos foi visitar seu amigo, como fazia todos os dias livres, notou algo de errado.

George não foi recebê-lo como de costume e foi encontrado já sem vida em sua jaula.

"Eu cuidei dele desde 1983; George vinha ao meu encontro religiosamente todas as vezes que eu entrava em sua jaula", disse Llerena à BBC Mundo.

Segundo o tratador, a tartaruga tinha "uma personalidade complexa" e somente "aceitava três pessoas em sua jaula por vez. Caso contrário, se retirava do recinto. Se o visitante estivesse sozinho, aí mesmo é que ele ficava mais tempo", afirmou Llerena.

"Eu sentia muito carinho por ele, inclusive ia visitá-lo nos fins de semana. George vinha ao meu encontro, parava na minha frente, esticava o pescoço e abria a boca. E ficava parado com a boca aberta por um bom tempo, com o olhar fixo, sem titubear, como se quisesse me dizer algo".

"Eu o acariciava na cabeça, dava-lhe uns tapinhas e ele esticava mais o pescoço. Quando eu saía de sua jaula, ele voltava para a toca".

Amizade

O cuidado da tartaruga incluía a limpeza da jaula e da lagoa onde George tomava banho, além de alimentá-lo com base em uma dieta composta por vegetais.

Nem nos momentos mais complicados Llerena deixou de estar ao lado da tartaruga. Inclusive, nas duas vezes que George sofreu problemas de saúde. "Uma vez ele estava mais lento, não se mexeu, e eu lhe perguntei: o que há de errado? Ele levantou a cabeça e olhou para mim".

Tratava-se de uma indigestão, que foi curada com uma alimentação à base de mamão.

"Nós começamos lhe dando um quarto de mamão, logo em seguida, aumentamos a dosagem para metade da fruta até que ele se sentisse totalmente recuperado e o mamão, suspenso", explicou Llerena.

"George perdeu a unha de uma de suas patas", contou Llerena a respeito de outro episódio." Como não se movia, percebi que sua pata estava inchada. Os veterinários lhe deram algumas injeções e ele se curou", acrescentou.

O fascínio de Llerena com as tartarugas começou aos 12 anos, quando o tratador, que nasceu na província de Tungurahua, no centro do país, chegou com sua família em Galápagos.

Llerena lembra-se exatamente como conheceu George. A tartaruga havia sido resgatada em 1972 na ilha de Pinta, durante uma missão para remover cabras, espécie introduzida pelo homem que devastou o habitat natural dos quelônios.

Estima-se que cerca de 300 mil tartarugas gigantes habitavam o arquipélago de Galápagos, mas foram dizimadas por piratas que caçavam sua carne e predadores introduzidos pelo homem.

Desde que foi encontrado na Pinta, George fazia parte do programa de reprodução em cativeiro do Parque Nacional de Galápagos.

"Eu sempre tive em mente que esse dia (da morte) chegaria, mas ninguém sabia quando isso aconteceria. Nos últimos tempos, eu não parava de pensar nisso. Tinha a esperança de que George deixaria um descendente, mas, infelizmente, ele não teve filhos", lamentou Llerena.

Os cientistas lutaram para evitar a extinção da subespécie e tentaram, por diversas vezes, cruzar George com fêmeas de características genéticas semelhantes.

O sonho estava a ponto de ser concretizado 15 anos depois, quando uma fêmea com que a tartaruga acasalou, finalmente, pôs ovos. Mas eles não eram férteis.

Embora tenha morrido sem produzir descendentes, George deixou um legado pela luta da conservação das espécies de tartarugas.

"Temos de ser fortes e continuar com o mesmo vigor em nosso trabalho porque há muitas tartarugas aqui. Cuidamos de 70 adultos e mais de mil filhotes. Não podemos esmorecer, porque temos mais espécies para recuperar."

Fonte: UOL Notícias

Ciclo de Palestra MZUSP


Invasão Blindada: os besouros conquistam a Terra

Guilherme Ide

Data: 30 de junho

                         Horário: 10:30

                         Local: Musseu de Zoologia da USP
                         Avenida Nazaré, 481 - Ipiranga
                         São Paulo - SP - Brasil

                         Contato: Fone: (55) (11) 2065-8100
                                       E-Mail: mz@edu.usp.br

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Técnica 'lê' DNA de feto na barriga da mãe

Pesquisadores nos Estados Unidos conseguiram determinar pela primeira vez praticamente todo o genoma de um feto humano a partir de amostras do sangue da mãe grávida e da saliva paterna.
Os resultados, publicados nesta semana no periódico "Science Translational Medicine", foram obtidos por cientistas da Universidade de Washington, em Seattle.

A equipe, liderada por Jay Shendure e Jacob Kitzman, usou uma série de técnicas estatísticas comparativas para "remontar" toda a sequência de letras químicas de DNA que compõe o genoma fetal.

Isso foi possível porque, primeiro, pedaços do DNA do bebê, muito fragmentados e em pequena quantidade, circulam no sangue da mãe durante a gestação.

Só essa informação não seria suficiente para chegar ao genoma completo. Por isso, os cientistas também usaram o genoma do pai e o da mãe para balizar a análise.

Por exemplo, se ambos os genitores tinham a mesma versão de um gene, aumentava a chance de que o feto também herdara esse gene.

Já é possível obter a sequência genética de um feto coletando diretamente células da placenta ou amostras do líquido amniótico, a "bolsa d'água" que protege o bebê na barriga da mãe. Mas esses métodos podem desencadear um aborto espontâneo.

Sem esse risco, a nova técnica pode permitir o diagnóstico das chamadas doenças mendelianas, como fibrose cística, distrofia muscular de Duchenne e certos problemas mentais, causados pela mutação de um único gene.

A capacidade de 'ler' o genoma de um feto levanta, entretanto, questões éticas.

Pais podem não desejar seus futuros filhos por razões que pouco têm a ver com questões médicas -isso quando o teste estiver disponível comercialmente, o que ainda deve demorar.

Apesar das possibilidades e riscos, os pesquisadores advertem sobre as limitações das novas técnicas.

"Nossa capacidade para gerar dados está superando nossa capacidade de interpretá-los de maneira que sejam úteis para os pacientes. A interpretação do genoma, mesmo para doenças mendelianas, ainda é um desafio", escrevem os pesquisadores.

Por:  FERNANDO MORAES
Fonte: FOLHA.COM


Pequeno paraíso ecológico resgatado do lixo no morro do Vidigal


Uma escada estreita feita com velhos pneus de carros cheios de cascalhos leva ao "Sitiê", um antigo depósito de lixo da comunidade do Vidigal transformado por alguns moradores em um "Parque ecológico" com vista para o mar e para os ricos bairros do Rio de Janeiro.

Pouco conhecida pelos cariocas, a iniciativa desses voluntários entrou no programa da cúpula da ONU sobre o desenvolvimento sustentável Rio+20. No dia 18 de junho delegações estrangeiras vão poder visitar este "oásis verde", como é chamado por seus criadores, surgido do lixo.

"Espero que a Rio +20 nos traga parcerias para continuarmos este trabalho iniciado há seis anos. A favela colocou tanta esperança na Rio+20 (...) Espero que as delegações se unam a nós", disse um dos voluntários, Manoel de Jesus Silvestre.

Este pedreiro de 58 anos reciclou 120.000 garrafas de plástico, retiradas por ele e por seus amigos de toneladas de lixo, e que ele usa para decorar os bancos do parque ou para fazer baús e poltronas vendidas para pessoas do Vidigal. "Trinta anos atrás, pessoas invadiram esta parte da Mata Atlântica e construíram três casas. Como aqui era um local isolado, as pessoas vinham para se livrar de suas geladeiras velhas, fogões, pneus e até mesmo cachorros mortos.. Havia muito lixo e mau cheiro", contou o músico e artesão Mauro Quintanilha, 52 anos, fundador do Sitiê.

A Prefeitura acabou expulsando e indenizando estes moradores. Quintanilha, que vivia no limite desta área protegida, decidiu com um grupo de amigos desmantelar a montanha de lixo que se estendia morro abaixo até a Avenida Niemeyer, ao longo do mar.

Como em outras comunidades do Rio, os serviços públicos não chegavam ao Vidigal, e, portanto, não havia coleta de lixo. Com a expulsão no ano passado de traficantes de drogas e com a pacificação, a situação começou a mudar.

"Uma experiência modelo para as outras favelas"

"Com a ajuda de amigos, começamos a limpeza até criarmos um jardim com flores e uma horta", comenta. Ele espera que a experiência seja repetida em outras favelas e que sirva de exemplo para as próximas gerações. Um pequeno pedaço do parque foi construído para as crianças aprenderem jardinagem, mas o trabalho com a natureza ainda não enche tanto os olhos das crianças. Um exemplo é João Vitor, de seis anos, que deseja ser jogador de futebol e não um jardineiro.

O trabalho difícil de limpeza com a ajuda de vinte voluntários durou um ano e muita coisa já foi recuperada ou reciclada. Neste parque, onde micos pulam de galho em galho nas árvores, caixas de leite são transformadas em vasos de mudas, assim como uma bota velha. A partir de rodas de bicicletas, Quintanilha faz quadros em um ateliê de reciclagem montado nas ruínas de uma casa expropriada.

"Foi difícil convencer os moradores de que aqui já não era mais um lixão. Tivemos que conversar muito e agora eles nos ajudam", acrescenta Quintanilha.

No Brasil, menos de 26% da população recicla seu lixo, de acordo com uma pesquisa do instituto Ibope, mesmo que 86% das pessoas acreditem que isto "é dever de todos".

"Fazemos artesanato com tudo que encontramos. Qualquer coisa vinda do lixo que possa ser transformado em objetos decorativos. Este é o nosso ideal, pegar nas latas de lixo e reciclar, porque existe riqueza em nosso lixo", afirma Vitor Alves de Souza, 38 anos, artista e outro voluntário do Sitiê.

08 de junho de 2012
Fonte: Site Terra

PNUMA alerta: falhamos em biodiversidade e clima

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) divulgou, nesta quarta (06), relatório com análise de 90 metas globais e constatou que apenas 4 apresentaram progresso: fim da produção e uso de substâncias que destroem a camada de ozônio, eliminação do chumbo nos combustíveis, acesso crescente a fontes de água e mais pesquisas para reduzir a poluição no mar.

Entre os destaques negativos do relatório, pouco se avançou no enfrentamento das causas das mudanças climáticas ou na proteção da biodiversidade. A civilização humana está próxima de superar os limites planetários. Esta foi principal mensagem deixada pela quinta edição do relatório Panorama Ambiental Global (Global Environmental Outlook, GEO-5).

Mantido o ritmo atual, as emissões de gases de efeito estufa podem dobrar nos próximos 50 anos, aumentando a temperatura global em 3ºC ou mais até o final do século. O relatório revela que o período de 2000 a 2009 foi o mais quente já registrado e que, em 2010, o mundo emitiu as mais altas taxas de gases provenientes da queima de combustíveis fósseis e da produção de cimento.

O estudo adverte que, caso a temperatura mundial aumente para 2,5ºC, os prejuízos econômicos em consequência do aumento da temperatura são estimados entre 1 e 2% do PIB mundial todos os anos até 2100. Só em impactos e desastres provocados pelas mudanças do clima, o custo de adaptação de zonas costeiras, que sofrem ações diretas do aumento do nível dos mares e de tempestades, é estimado entre US$ 26 e US$ 89 bilhões até 2040.

O diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner, reforçou que a mudança do clima é hoje o maior desafio que a humanidade enfrenta, pois ainda não se encontrou nenhum mecanismo político viável para conter o problema. “O futuro das mudanças climáticas, da segurança alimentar, da pesca nos oceanos, da agricultura e do transporte público são escolhas que vão determinar o desenvolvimento sustentável de nossa sociedade. Hoje não temos uma solução nas arenas políticas”, argumentou.

Biodiversidade ameaçada

O mundo não conseguiu alcançar a meta dos Objetivos do Milênio de reduzir significativamente a taxa de perda de biodiversidade até 2010. Cerca de 20% das espécies de vertebrados estão ameaçadas. Os corais são os organismos vivos mais ameaçados de iminente extinção. Desde a década de 80, os recifes sofreram uma redução de 38% e as projeções para 2050 apontam para o seu fim.

“A erosão da biodiversidade é um processo que vem ocorrendo há séculos e estamos perdendo espécies diariamente a taxas alarmantes e as mudanças climáticas podem acelerar e muito essa perda”, avalia o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil, Carlos Nobre, que integrou o painel de mais de 300 cientistas que elaboraram o relatório.

Poluição do ar e mortes prematuras

Poucos avanços foram constatados no que se refere à diminuição da poluição do ar que é uma das principais causas de mortes prematuras. Por ano, 2 milhões de pessoas morrem precocemente em razão dos altos índices de poluição, dos quais 900 mil são óbitos de crianças menores de cinco anos.

O ozônio troposférico, que fica nas camadas mais baixas da atmosfera, mata cerca de 700 mil pessoas por problemas respiratórios, a sua maioria na Ásia (75%). Embora benéfico na estratosfera em que o ozônio forma uma camada protetora contra efeitos da radiação ultravioleta, o gás tem efeitos tóxicos aos seres vivos.

Na agricultura, os prejuízos econômicos planetários pela poluição do ar também são expressivos, entre US$ 14 e 26 bilhões por ano.

Escassez de água

O acesso à água aumentou, mas a sua qualidade e disponibilidade insuficiente continuam a ser as maiores causas de problemas de saúde. Enquanto as mudanças climáticas avançam e o a população mundial cresce, a pressão por acesso aos recursos hídricos é segue na mesma direção. Mais de 600 milhões de pessoas não terão acesso à água potável até 2015, enquanto mais de 2,5 bilhões não terão acesso a saneamento básico.

Até 2030, US$ 11 bilhões terão que ser gastos todos os anos para garantir o abastecimento de volumes suficientes de água, especialmente nos países em desenvolvimento.

Visão realista

Segundo Nobre, o relatório reúne conhecimento científico para embasar e apoiar a formulação de políticas públicas e traduz ao mesmo tempo o “censo de urgência” e expectativa que ronda a Rio+20. “O futuro não está esperando por nós. Tenho uma avaliação realista, não diria pessimista. É a partir da realidade do estado do planeta que temos que tomar as decisões”.

Nobre critica a inércia política vivida nos últimos 20 anos no plano internacional. “A Rio+20 é um momento em que a reflexão não é só dos indicadores ambientais, é um momento de mostrar que não se consegue separar a agenda ambiental da inclusão social e do desenvolvimento econômico”, afirmou.

Só no Brasil, mais da metade do PIB nacional depende de recursos naturais. Há preocupação que a floresta amazônica não resista a um aquecimento acima de 4ºC, pois nesse caso se tornaria uma savana. Hoje, a temperatura da Amazônia já subiu 1ºC. A floresta também pode padecer se o seu desmatamento superar 40% da sua área. “Não há nenhum limite que não possa ser revertido, mas estamos muito próximos de encontrar a irreversibilidade, por isso a ação é urgente”, concluiu Nobre.

Por Fabíola Ortiz
06 de Junho de 2012

Fonte: Eco Notícias

Pesquisa sobre Medo

Fobia de Tubarão


Se ainda não participou, participe dessa importante pesquisa de opinião.

O questionário é online, basta acessar o link abaixo e responder. Não levará nem 1 minuto.

Acesse:
https://www.surveymonkey.com/s/ZKX9WSH

Fecharemos a pesquisa no dia 29 de junho.

Repasse essa mensagem para seus amigos participarem também.

O objetivo da pesquisa é levantar o quanto efetivamente a figura do tubarão provoca medo-fobia nas pessoas.

A pesquisa nos ajudará a direcionar nossas campanhas educativas para desmitificar esse ser marinho tão importante e tão incompreendido.

Após sua conclusão, o resultado da pesquisa será divulgado.

Agradeço a todos que puderem participar.

Marcelo Szpilman
Diretor
Projeto Tubarões no Brasil (PROTUBA)

Instituto Ecológico Aqualung
Rua do Russel, 300 / 401, Glória, Rio de Janeiro, RJ. 22210-010
Tels: (21) 2558-3428 ou 2558-3429 ou 2556-5030
Fax: (21) 2556-6006 ou 2556-6021
E-mail: instaqua@uol.com.br
Site: http://www.institutoaqualung.com.br/

terça-feira, 20 de março de 2012

BALEIA APARECE MORTA PRÓXIMA
À PRAIA DE SÃO GONÇALO

DIANA BRITO

DO RIO


Uma baleia apareceu morta na manhã desta terça-feira a alguns metros da praia de São Conrado, na altura do morro do Vidigal, zona sul do Rio. Ainda não há informações sobre o motivo da morte do animal.

Bombeiros do Grupamento Marítimo de Botafogo e equipes do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) tentam retirá-la do local desde as 7h45. Eles trabalham com uma lancha.

Pescadores e surfistas também tentam ajudar os bombeiros. Segundo o Corpo de Bombeiros, o grupamento marítimo foi acionado por moradores locais por volta das 7h.

Baleia é encontrada morta perto da praia de São Conrado, na altura do morro do Vidigal, na zona sul do Rio

segunda-feira, 12 de março de 2012

Ciclo de Palestras no Museu de Zoologia da USP


















10/03 - Impacto das Hidrelétricas sobre os peixes amazônicos
24/03 - Taxodermia - preservando memórias da história natural
14/04 - Cupins: baratas sociais
28/04 - Formigas
19/05 - Aves urbanas
02/06 - Evolução da Ordem Carnívora
16/06 - Por que tão feios: os fantásticos peixes abissais
30/06 - Invasão brindada: os besouros conquistam a Terra

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Fóssil de bicho parecido com
crocodilo é descoberto em SP

POR: RICARDO BONALUME NETO

Ele era um bicho "bastante esquisito", nas palavras do paleontólogo Alexander Kellner, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Viveu na era dos dinossauros, mas não era um dino; tinha o formato de um crocodilo mas, diferentemente dos de hoje, tinha curiosos "chifres" no crânio.

"Não existe nada parecido com ele", diz Kellner. E nenhum ser vivo hoje descende desse animal "crocodiliano" --semelhante a crocodilos-- encontrado perto de Presidente Prudente (SP).


Ilustração Maurilio Oliveira/Museu Nacional













Pela forma dos dentes, acredita-se que os animais eram carnívoros predadores que se alimentavam de carniça

Descrito agora na revista "Zoological Journal of the Linnean Society", ele recebeu o nome Caryonosuchus pricei, do grego "cáryon", protuberâncias (os "chifres"), e "souchus", crocodilo.
Animais como esse eram comuns no Brasil durante o período geológico Cretáceo superior, entre 83,5 milhões a 65,5 milhões de anos atrás.
Antes desse período, os continentes estavam unidos na Pangeia, dividida em uma parte sul (Gondwana) e uma norte (Laurásia). Mas, com o processo de deriva continental, as partes foram se afastando. O que viria a ser a América do Sul ficou em certo isolamento no Cretáceo.
"Isso permitiu aos crocodilianos ocuparem nichos ecológicos específicos", diz outro coautor do estudo, Diógenes de Almeida Campos, do Museu de Ciências da Terra do Departamento Nacional de Produção Mineral, do Rio.
Os "jacarés" de então "faziam de tudo": havia espécies que comiam insetos, outras tinham habitats marinhos, outras eram carnívoros predadores ou comedores de carniça --ou ambas as coisas, o que parece ser o caso do Caryonosuchus pricei. A variedade desses bichos mostra como a fauna no Brasil do Crétaceo era diversificada.
"Ele tinha dentes fortes e serrilhados, ótimos para mastigar ossos e ter acesso ao tutano", afirma Campos. "Tinha dentes triangulares possantes com lâminas voltadas para fora em uma mandíbula e para dentro na outra, bons para cortar, quebrar ossos e atacar outros animais", completa Kellner.
E nem tão grande assim: só se conhecem dentes, a parte anterior do crânio e a mandíbula inferior do animal, o que indicaria um comprimento de até 1,2 metro.
Ou seja, não era uma ameaça aos grandes dinossauros. "Convivia com eles, cada qual na sua", diz Campos.
Isso indicaria que poderiam ter comportamento semelhante ao das hienas. Além de comedoras de carniça, elas atacam em bando à noite. Teriam os crocodilomorfos dessa espécie hábitos semelhantes? Ainda não é possível saber.
E para que serviam os "chifres"? "Essa é a grande pergunta", diz Kellner. Poderiam ser um meio de ajudar as espécies a se distinguirem entre si ou ter alguma função ainda desconhecida.

Fonte: Folha.com

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Alface pode servir como aliado contra dengue, dizem pesquisadores


Cientistas já trabalham com a possibilidade de, no futuro, desenvolver uma vacina contra a dengue a partir das folhas de alface.

A pesquisa foi feita com alface geneticamente modificada. Uma parceria entre pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB), Embrapa e Fiocruz desenvolveu uma técnica inédita no Brasil: parte do gene do vírus da dengue é injetada no DNA de um componente da alface. O resultado é um líquido reagente para ser usado nos testes que comprovam se o paciente tem ou não a doença. O método dispensa o sacrifício de camundongos, como acontece hoje.




“Tem de sacrificar muitos animais, e a qualidade fica variável. A gente pensa em substituir esse camundongo para a alface”, conta o pesquisador da Universidade de Brasília (UnB), Tatsuya Nagata.

Outra vantagem de usar a alface é que ela cresce bem mais rapidamente que outras plantas. Em um mês e meio, já está pronta e pode ir para o kit que detecta a dengue.

“Essas plantas exigem basicamente um ambiente que tenha luz, adubo, solo e água. Com isso, nós conseguimos produzir uma quantidade de proteína grande que pode ser purificada e utilizada na fabricação de um kit”, destaca o pesquisador da Embrapa, Francisco Aragão.

Os pesquisadores estimam que o uso da alface deve baratear o custo dos exames de dengue e pode tornar o país autossuficiente. Hoje, boa parte dos kits de testes é importada. O Ministério da Saúde compra quase dez mil kits por ano, ao custo de US$ 300 cada um.

O diagnóstico pode ficar mais barato para o país, mas até lá o mais importante é evitar a dengue. Todo o cuidado por tudo que possa acumular água suja, como terrenos baldios e vasinhos embaixo das plantas, por exemplo.

O ano de 2011 terminou com mais de 1 milhão de casos suspeitos da doença em todo o país. Estão em estado de alerta 236 cidades do Brasil; e 48 municípios em situação de risco podem ter surto de dengue agora em 2012.

Fonte: Bom Dia Brasil
Museu londrino expõe tecidos dourados feitos com teia de aranha


As maiores peças de roupa já fabricadas com seda de aranha serão expostas no Museu Victoria and Albert, em Londres, de 25 de janeiro a 5 de junho.


Uma elaborada capa bordada e uma echarpe de quatro metros de comprimento foram feitas inteiramente com a seda dourada de mais de um milhão de aranhas (Nephila madagascariensis) da ilha africana de Madagáscar.

Simon Peers e Nicholas Godley decidiram criar o projeto em 2003. Os dois vivem em Madagáscar.

A seda é produzida pelas fêmeas dos aracnídeos. Uma equipe de 80 homens e mulheres capturou as aranhas, coletou as teias e as devolveu à natureza, todos os dias, por sete anos, para conseguir produzir uma quantidade suficiente de seda dourada.

O tom dourado e o brilho dos tecidos são naturais da seda da aranha de Madagáscar. "Isso é fantasia, é magia. Atrai e encanta", diz Godley. "É um pouco de poesia, na verdade."

"Nós dois pensamos que essa era a coisa mais louca que poderíamos fazer e que ninguém tivesse feito antes", diz Peers, que admite ainda ter medo de aranhas.

Fonte: BOL
Abelha colorida e com língua
grande é descoberta na Colômbia
















© Divulgação/Universidade Nacional da Colômbia
Pesquisadores da Universidade Nacional da Colômbia encontraram um novo exemplar de abelha da família Euglossa que chama a atenção por sua diversidade de cores, mas, principalmente, pelo tamanho de sua língua, que chega a ser duas vezes maior que próprio corpo do inseto.

Denominada Euglossa natesi, o espécime foi encontrado na região da floresta Amazônica, próxima à fronteira com o Equador. O exemplar complementa a lista de abelhas de orquídeas, chamadas assim por sua ação polinizadora e relação especial com as flores.

De acordo com Rodulfo Ospina, professor do Departamento de Biologia da universidade colombiana e um dos responsáveis por descrever o novo inseto, a particularidade desta abelha é que por sua língua ser maior, há possibilidade de plantas diferentes serem polinizadas.

Todas as abelhas do gênero Euglossa chamam a atenção por suas cores chamativas (azul, verde, bronze e dourado). O exemplar em questão foi coletado na Reserva Natural Privada Rio Nambi, na fronteira com o Equador. Cientistas estimam a existência de 20 mil espécies de abelhas em todo o mundo.

Fonte: G1

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Cientistas encontram menor rã
do mundo em Papua Nova Guiné



Richard Black
Da BBC News












Rã Paedophryne amauensis (sobre moeda americana de 10 cents) pode ser também menor vertebrado do mundo

Uma equipe de cientistas dos Estados Unidos anunciou a descoberta do que acreditam ser a menor espécie de rã do mundo, em Papua Nova Guiné.

A espécie, batizada de Paedophryne amauensis, tem 7,7 milímetros de comprimento e poderia ser também um dos menores seres vertebrados do mundo.

Em um artigo publicado na última edição da revista científica PLoS One, os pesquisadores anunciam também a descoberta de outra espécie próxima, Paedophryne swiftorum.

Os cientistas sugerem que o reduzido tamanho da rã está ligado ao seu habitat, em folhas em decomposição no solo de uma floresta.

Encontrar as rãs não foi uma tarefa fácil, porém, já que elas ficam muito bem camufladas entre as folhas.

Além disso, esses animais desenvolveram a capacidade de emitir um som que lembra o dos insetos, tornando-os difíceis de detectar em meio à floresta.

"As florestas da Nova Guiné são incrivelmente barulhentas à noite. Estávamos tentando registrar sons de rãs na floresta, mas estávamos curiosos sobre o que eram esses outros sons", contou à BBC o coordenador da pesquisa, Chris Austin, da Universidade Estadual de Louisiana, em Baton Rouge, nos Estados Unidos.

"Então nós fizemos uma triangulação para detectar de onde esses sons estavam vindo e tentamos procurar nas folhas", disse.

"Era noite, e essas criaturas são incrivelmente pequenas, então o que fizemos após várias tentativas frustradas foi tomar um punhado inteiro de folhas e jogá-las em um saco plástico", contou.

"Quando fizemos isso, vimos essas incrivelmente minúsculas rãs saltando de um lado para o outro", relatou.

Menores vertebrados

Membros das rãs descobertas em Papua Nova Guiné são transparentes

O gênero Paedophryne foi identificado apenas recentemente e consiste em uma série de espécies pequenas encontradas em vários pontos das florestas do leste de Papua Nova Guiné.

"Elas ocupam a relativamente densa camada de folhas no chão das florestas tropicais em partes baixas da ilha, comendo insetos incrivelmente pequenos que tipicamente são muito menores que os insetos que as rãs normalmente comem", disse Austin.


"E elas provavelmente são presas de um grande número de invertebrados relativamente pequenos que normalmente não caçam rãs", observa.

De forma intrigante, outros lugares do mundo que também possuem folhagens densas e úmidas tendem a possuir espécies de rãs pequenas, indicando que os anfíbios estão bem colocados para ocupar esse nicho ecológico.

Antes da descoberta do gênero Paedophryne, o título de "menor rã do mundo" era do sapo-pulga brasileiro (Brachycephalus didactylus) e da ligeiramente maior Eleutherodactylus iberia, encontrada em Cuba. Ambas as espécies medem menos de 1 centímetro.

Os menores animais vertebrados conhecidos até hoje eram peixes. O Paedocypris progenetica, que vive em pântanos e riachos da Indonésia, mede entre 7,9 e 10,3 milímetros quando adulto.

Os peixes pescadores machos da espécie Photocorynus spiniceps têm apenas 6 milímetros de comprimento, mas vivem acoplados às fêmeas bem mais longas (50 milímetros), então muitos cientistas discutem se eles podem ser considerados os menores vertebrados do mundo.

As florestas de Papua Nova Guiné estão ao lado das de Madagascar como os locais onde espécies de anfíbios até aqui desconhecidos devem ser descobertas, já que são locais pouco desenvolvidos e explorados.

Fonte: BBC

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Paleontólogo encontra armário de fósseis ‘perdidos’ de Charles Darwin





 (Ao lado) Fóssil de uma árvore de 150 milhões de anos, considerado desaparecido, estava em ármário da British Geological Survey











Vários fósseis recolhidos pelo naturalista inglês Charles Darwin no século XIX, tidos como desaparecidos, foram encontrados em um armário da instituição científica British Geological Survey, informou nesta terça-feira (17) a rede de televisão ‘BBC’.

Trata-se de amostras de fósseis recolhidos por Darwin durante sua histórica viagem com a embarcação ‘Beagle’ em 1834, quando começou a desenvolver a teoria da evolução.

Os fósseis do cientista foram encontrados ao lado de outras amostras, que há mais de 160 anos tinham sido depositadas no mesmo armário, situado nos porões desse centro de ciências geológicas da localidade de Keyworth, no centro da Inglaterra.

O responsável pelo achado foi o paleontólogo Howard Falcon-Lang, da Universidade de Londres, que se aproximou do móvel ao ver que havia umas gavetas com o rótulo de ‘plantas fósseis não registradas’.

‘Dentro havia centenas de lâminas de vidro com amostras de fósseis de plantas, que eram polidas em folhas transparentes para serem examinadas sob o microscópio’, explicou o cientista. ‘A primeira que peguei já estava etiquetada com o nome de Darwin’, acrescentou.

Estes fósseis de Darwin ’se perderam’ porque um amigo do cientista, o botânico Joseph Hooker, que estava encarregado de sua classificação durante uma breve estadia no British Geological Survey em 1846, se esqueceu de introduzi-las no registro da instituição.

As mostras redescobertas foram fotografadas e serão expostas ao público através de internet, indicou a rede de televisão ‘BBC’.

Fonte: G1
Veterinários alertam que verão
é a época para infestação de
carrapato



Especialistas falam sobre os cuidados e a prevenção nessa época do ano.
Babesiose, doença transmitida pelo carrapato, pode levar o animal a morte.

Durante o verão, quando chove e faz sol, o mosquito da dengue não é a única preocupação nas casas. Os proprietários de animais, como cachorros, devem ficar atentos ao risco de uma infestação de carrapatos.

Os sintomas da babesiose - doença transmitida pela picada de um carrapato infectado - são tremores, boca branca e falta de apetite. E pode levar o animal a morte. O veterinário de Uberaba, Cláudio Yudi, alertou que esta época do ano é a mais propícia para a proliferação do parasita. “Chuva, umidade e calor são fatores ideais para os ovos de carrapatos se infestarem nos cães”, comentou.

Yudi ainda alerta que existe uma forma correta de tirar o carrapato do animal. Na hora de matar o parasita é recomendado não pisar ou espremer os ovos, pois com essa atitude pode espalhar o carrapato pela casa. A maneira correta é colocá-los em um vidro com álcool. “Muitas pessoas arrancam e não pode fazer isso. Parte do carrapato continua do cão e isso pode provocar alergia. Se o animal tiver uma infestação o ideal é procurar o médico veterinário para obter orientação”, explicou.

Apesar da proliferação rápida, o animal só representa 5% do problema. O ambiente é responsável por 95% da infestação. Significa que para cada cinco carrapatos que um cachorro tem, existem 95 no ambiente no qual ele vive.

"Eles se escondem nos cantos das paredes, nos ralos e até em panos de chão", disse a veterinária, Carla Silva Sampaio. E ela precisa estar atenta pois tem em casa nove cachorros. "Todos usam essa coleira com carrapaticida, mas sei que é questão de tempo para apenas um carrapato virar um grande problema. Cada carrapato põe 5 mil ovos em 21 dias e, geralmente, quando aparece o primeiro é que vamos buscar os cuidados. Porém, o melhor remédio é a prevenção”, finalizou Sampaio.


Fonte: G1 Triângulo Mineiro – 16/01/2012

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

24/01/2012 - CONVITE 

PALESTRA NO MZUSP



















O Laboratório de Paleontologia e a Divisão de Difusão Cultural do Museu de Zoologia da USP convidam para a palestra “MONOLITHS OF THE MESOZOIC: EVOLUTION & PALEOBIOLOGY OF SAUROPOD DINOSAURS”, proferida por Jeffrey Wilson, Ph.D.

O Dr. Jeffrey Wilson é Professor Assistente no Departamento de Ciências Geológicas e Curador do Museu de Paleontologia da Universidade de Michigan. Sua pesquisa está focada no estudo dos répteis fósseis e na compreensão da historia evolutiva dos dinossauros saurópodes.

A palestra será realizada no auditório do MZUSP (Avenida Nazaré, 481 - Ipiranga, São Paulo - SP), dia 24 de janeiro de 2012, às 17:00 horas.

O evento incluirá também programação especial da mostra VerCiência, com a veiculação do documentário “Caminhando com Dinossauros”, produção premiada da BBC.
O número de vagas é limitado. Para mais informações e reservas: smn@usp.br

Contamos com sua presença.

Cordialmente,

Márcia Fernandes Lourenço
Educadora - mfer@usp.br
Museu de Zoologia da USP
Av. Nazaré, 481. Ipiranga.
São Paulo, SP, CEP 04263-000
Tel.: 55 11 2065-8092
http://www.mz.usp.br/