quinta-feira, 19 de julho de 2012

IV Edital do Programa Clickarvore

De: Fundação SOS Mata Atlântica

Olá a todos,

O IV Edital do Programa Clickarvore está com inscrições abertas até o dia 20/9/2012.

O Programa investirá até R$ 1.200.000,00, equivalente a 600 mil mudas em projetos de restauração florestal nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Sul da Bahia.

O edital completo está disponível no link https://clickarvore2.websiteseguro.com/editais/quarto-edital.pdf

Dúvidas e mais informações no email restauracao.areatecnica@sosma.org.br ou no telefone (11) 4013 – 3445 / 4598

Contamos com seu apoio na divulgação.

Obrigada

Um abraço

Mariana

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Resultados da Pesquisa sobre Medo-Fobia de Tubarão


Pesquisa do Instituto Aqualung

A pesquisa sobre Medo-Fobia de Tubarão, recém-realizada pelo Instituto Ecológico Aqualung com mais de 1.140 pessoas de 21 estados brasileiros, revelou que uma em cada seis pessoas admite ter FOBIA de tubarão. Em compensação, 29% dos entrevistados disseram não ter medo desse incompreendido ser marinho.

Com o objetivo de levantar a percepção da população brasileira sobre o quanto efetivamente a figura do tubarão provoca medo-fobia nas pessoas, de modo a direcionar nossas campanhas educativas para desmitificar esse ser marinho tão importante e tão incompreendido, o Projeto Tubarões no Brasil, do Instituto Ecológico Aqualung, decidiu realizar, com a ajuda dos voluntários do Protuba, a Pesquisa sobre Medo-Fobia de Tubarão.

O questionário da pesquisa, que teve abrangência nacional, foi disponibilizado para preenchimento online, através de um ambiente próprio do Projeto Tubarões no Brasil no site da Survey Monkey, entre os dias 30 de abril e 30 de junho de 2012.

Nesse período, 1.147 pessoas, de 21 estados diferentes, responderam ao questionário. Nesse universo, onde praticamente metade eram homens e metade mulheres, quase 60% eram de jovens entre 21 e 40 anos.

Enquanto 99,4% já se banharam (entraram) na água do mar e 86% já praticaram alguma atividade nesse ambiente aquático, somente 36% já viram ou tiveram um encontro com um tubarão no mar.

Quando o questionamento foi se a pessoa tem medo normal ou exagerado de tubarão, quase 62% responderam ter medo normal, 9% afirmaram ter medo exagerado e 29% disseram não ter medo de tubarão. E nesse universo, de 71% dos entrevistados que disseram ter medo, 21% admitiram ter FOBIA de tubarão.

Vídeo: Inside - Parque das Aves

Ameaçados de extinção, animais de espécie rara são mortos no Congo


Foto: BBC Brasil



 Há somente entre 10 e 20 mil okapis no mundo, todos nas florestas do Congo ou espalhandos em 42 zológicos. O animal lembra uma mistura da girafa com a zebra.

Embora o okapi seja uma espécie ameaçada, os rebeldes congoleses não tiveram piedade em um recente ataque a uma unidade de conservação. Cientistas e tratadores estariam atrapalhando atividades dos rebeldes, como a extração de marfim e de ouro.

Indonésia: orangotango fumante receberá ajuda para largar vício

O orangotango Tori aprendeu a fumar imitando os visitantes
do zoológico de Taru Jurug, na Indonésia - Foto AP
Funcionários de um zoológico da Indonésia foram forçados a retirar uma fêmea de orangotango do local onde visitantes pudessem ter contato com ela depois de ter desenvolvido um sério hábito de fumar cigarros. Segundo o jornal britânico The Guardian, Tori, como é chamada, aprendeu a fumar há 10 anos imitando visitantes do zoológico que jogavam os restos de cigarro dentro de seu espaço. Desde então, ela fuma constantemente.
Segundo funcionários, Tori coloca dois dedos em frente à boca para indicar que quer um cigarro, e fica braba e joga objetos caso ninguém atenda seu pedido. O zoológico Taru Jurug, com a ajuda do Centro de Proteção aos Orangotangos (COP) de Bornéu, pretende transferir em agosto o macaco de 15 anos e seu parceiro para uma ilha pequena do local. Eles esperam que as árvores grandes, balanços de corda e uma vista privilegiada fará com que Tori esqueça seu vício em nicotina. Até lá, o centro enviou voluntários para guardar o espaço onde ela fica e vão instalar redes para evitar que visitantes joguem objetos para dentro.
De acordo com o COP, Tori não é o único animal que fuma. Outros orangotangos que vivem em zoológicos possuem o mesmo hábito. A semelhança de 97% da genética da espécie com a dos humanos significa que eles geralmente imitam comportamentos parecidos com o das pessoas. Hardi Baktiantoro, do COP, diz que é muito comum visitantes jogarem objetos aos animais do zoológico. "Em zoológicos da Indonésia as pessoas jogam cigarros e comida, mesmo tendo placas para não o fazer. Acontece toda hora, as pessoas jogam cigarros para Tori só para vê-la fumando, rir e tirar fotografias", comenta.
Em março deste ano, uma girafa foi encontrada morta no zoológico com uma bola de plástico de 18kg em seu estômago, depois de anos comendo lixo jogado por visitantes.
 
Fonte: Terra

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Vídeo: Tema do Dia do Meio Ambiente

Floresta faz a diferença convoca sociedade antes da votação da MP sobre o Código Florestal


03/07/2012


Com a proximidade da votação do relatório da Medida Provisória 571/2012, que altera o Código Florestal em vigor, a campanha Floresta Faz a Diferença lança uma nova ofensiva para alertar a sociedade que a principal legislação de proteção às florestas segue ameaçada pela bancada ruralista. O público será convocado para pressionar os parlamentares que votarão a MP, no dia 10 de julho.

O texto, já considerado ruim pelo Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, pode piorar caso sejam aprovadas várias das 696 emendas que foram propostas pelos parlamentares. O Comitê é formado por cerca de 200 organizações da sociedade civil.
Nessa nova fase da campanha, que está no ar no site www.florestafazadiferenca.org.br, será informada a lista de parlamentares que apresentaram as piores emendas, bem como os internautas serão estimulados a enviar e-mails para os integrantes da Comissão Mista que vota a MP, lembrando a eles que podem receber “cartão vermelho”.

O mote desta nova fase da campanha é “O Jogo Não Acabou, Vamos Apitar Esta Partida”. Com bom humor, a sociedade pode deixar seu recado para os parlamentares, afirmando que está de olho no trabalho do Congresso.

Veto parcial e insuficiente - Depois de a presidente Dilma Rousseff ignorar os apelos da sociedade e vetar apenas parcialmente o novo Código Florestal, a segunda fase da campanha alerta a sociedade brasileira e a opinião pública para o fato de que o texto em vigor desde o dia 28 de maio aumenta o desmatamento e anistia quem cometeu crimes ambientais. O material da campanha diz que a “bola” voltou ao Congresso.

Para o analista de Políticas Públicas do WWF-Brasil, Kenzo Jucá Ferreira, o teor das emendas apresentadas à MP é altamente preocupante, prova de que o Governo Federal errou ao não vetar integralmente o projeto aprovado no Congresso e não regulamentar o Código Florestal que estava em vigor.
“A tendência é de que a MP seja piorada pelos ruralistas, representando um retrocesso ainda maior frente ao já péssimo texto aprovado no Congresso e parcialmente sancionado pela presidente Dilma Rousseff. Tudo se encaminha para que a campanha do Código Florestal chegue aos ‘pênaltis’, pois vários setores da sociedade já preparam ações diretas de inconstitucionalidade contra a legislação que ameaça o futuro dos brasileiros”, ressaltou Ferreira.

Na Rio+20 - Durante a Rio+20, a campanha “O Jogo Não Acabou” marcou presença nas ruas do centro do Rio de Janeiro. Na Marcha à ré, no dia 18/6, manifestantes usaram apitos, cartões amarelos e vermelhos, bolas e camisetas.

Ao final da caminhada, a campanha encontrou, na Cúpula dos Povos, o deputado Paulo Piau (PMDB-MG), relator do código na Câmara dos Deputados. Foi a primeira oportunidade em que um cartão vermelho foi mostrado a um parlamentar ruralista.

Na Marcha em Defesa dos Bens Comuns e Contra a Mercantilização da Vida, no dia 20/6, integrantes do Comitê uniformizados com o material da campanha apitaram e mostraram cartão vermelho e amarelo em todo o trajeto pela Avenida Rio Branco.

No dia 16/6, o Ato em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável reuniu, na Cúpula dos Povos, políticos, ativistas e atores na mesa de debate sobre o Código Florestal. O público ergueu cartazes com o mote da campanha (foto ao lado).

Código Florestal - Em maio de 2011, um projeto de lei que altera para pior o Código Florestal foi aprovado pela Câmara dos Deputados e encaminhado ao Senado Federal. Aprovado pelos senadores, o projeto foi novamente à Câmara. O deputado Paulo Piau (PMDB-MG) foi, então, o relator que assumiu a missão de aceitar ou rejeitar as mudanças do Senado.

Porém, ele piorou ainda mais o texto. Aprovado pela Câmara dos Deputados em 25 de abril, o projeto foi para o Palácio do Planalto, onde a presidente Dilma Rousseff fez apenas alguns cortes, não atendeu ao pedido de veto integral da maioria dos brasileiros. O projeto ainda está aquém do ideal para a proteção das florestas e a garantia da qualidade de vida da população.

Fonte: WWF

Dicas de conduta em trilhas

Práticas de Mínimo Impacto


Tudo pronto para fazer a trilha. Mas, antes de sair de casa, siga atentamente nossas dicas de conduta.






1. Dicas úteis

Use roupas adequadas e calçados fechados, resistentes e confortáveis.

Não fume nas trilhas.

Não consuma bebidas alcoólicas.

Ao invés de sacolas, malas e objetos de mão, use mochila.

2. Planejamento é fundamental

Entre em contato com a administração do parque para saber todos os requisitos e regulamentos para realizar a trilha.

Informe-se sobre as condições climáticas do local.

Procure viajar em pequenos grupos.

Escolha as atividades de acordo com seu condicionamento físico e seu nível de experiência. Tenha claro que os ambientes naturais são dinâmicos e oferecem condições não controladas, podendo oferecer dificuldades e riscos incomuns para pessoas pouco preparadas.

Não se arrisque. Entre em contato com empresas de ecoturismo e monitores ambientais da região.

3. Você é responsável por sua segurança

O resgate em ambientes naturais é complexo e frequentemente os serviços médicos estão distantes. Mantenha as informações médicas de cada integrante do grupo sempre à disposição.

Em caso de necessidade, entre em contato com um funcionário da Unidade, informe-se se há sinal de celular na trilha e anote o número telefônico da administração da Unidade de Conservação que estiver visitando.

Aprenda as técnicas básicas de segurança, como primeiros socorros e orientação.

Acidentes e agressões à natureza são causados por improvisações, negligência e uso inadequado de equipamentos. Tenha equipamento apropriado para cada situação e certifique-se de que sabe utilizá-lo corretamente.

Leve os itens essenciais: lanterna, agasalho, capa de chuva, chapéu, um estojo de primeiros socorros, alimento, água, repelente e filtro solar.

4. Cuide dos locais por onde passa

Mantenha-se nas trilhas pré-determinadas. Não utilize atalhos, pois estes favorecem a erosão e a destruição da vegetação.

Ao percorrer uma trilha, certifique-se que esses locais permaneceram como se ninguém houvesse passado por ali.

5. Traga seu lixo de volta

Se você pode levar uma embalagem cheia, pode trazê-la vazia na volta.

Não enterre o lixo. Animais podem cavar e espalhá-lo.

Utilize as instalações sanitárias existentes. Caso a área não disponha, cave um pequeno buraco com quinze centímetros de profundidade longe de qualquer fonte de água ou áreas de circulação.

Traga restos de alimentos, papeis e outros materiais higiênicos de volta.

Não use sabão de nenhum tipo nos rios e fontes de água.

6. Deixe tudo em seu lugar

Se quer levar uma lembrança para casa, compre um artesanato, um produto local ou uma lembrança na lojinha do parque. Não retire nada da natureza.

Deixe pedras, artefatos, flores, frutos, conchas, entre outros, onde você os encontrou.

Tire apenas fotografias, deixe suas pegadas e leve apenas suas memórias.

7. Não faça fogueiras

Fogueiras matam o solo e a vegetação e representam um grande risco de incêndios florestais.

8. Respeite os animais e as plantas

Observe os animais à distância e não tente espantá-los ou pegá-los. A proximidade pode ser interpretada como uma ameaça, provocando grande estresse.

Não alimente animais selvagens.

Não retire flores e plantas silvestres. Aprecie sua beleza no local, sem agredir a natureza e proporcionando a mesma oportunidade a outros visitantes.

9. Seja cortês com outros visitantes e com a população local

Caminhe em silêncio, preservando a tranquilidade e a sensação de harmonia com a natureza.

Trate os moradores da área com cortesia e respeito. Seja educado e comporte-se com cuidado para não ofendê-los. Aproveite para aprender algo sobre os hábitos e a cultura locais.

Prefira contratar os serviços locais de hospedagem, monitoria, transporte e outros serviços. Desse modo, você estará colaborando para que os recursos financeiros permaneçam na comunidade.

Não são permitidos animais domésticos nas Unidades de Conservação.

Prefira roupas e equipamentos de cores suaves ou neutras.

Fonte: www.pegaleve.org.br, com adaptações do Programa Trilhas de São Paulo.

Professor da Zoologia Dr. Taran Grant demonstra um novo impacto causado pela invasão de espécies exóticas


Um trabalho recentemente publicado na revista Biology Letters mostrou um novo impacto causado pela introdução de espécies exóticas, a “invasão acústica”. Utilizando gravações do canto da rã-touro (Lithobates catesbeianus), uma espécie norte americana amplamente distribuída na Mata Atlântica, os pesquisadores simularam uma invasão desta espécie. Os resultados demostram que em resposta à invasão acústica uma espécie nativa de perereca, a Hypsiboas albomarginatus, alterou seu canto passando a produzir sinais em uma freqüência mais alta e com uma duração mais curta. Dado que o canto representa a principal forma de comunicação sexual dos anuros e que o canto da rã-touro possui um espectro de freqüências bastante amplo, este trabalho sugere que esta espécie invasora poderia interferir na reprodução de diversas espécies de anfíbios. O trabalho tem como um dos autores o prof. Taran Grant (Dept. de Zoologia do IB USP) e recebeu um destaque no jornal Norte Americano “New York Times”.

Fonte: Instituto de Biociências da USP