A Biologia é a ciência que estuda a vida e tudo o que a envolve. Este blog tem como meta, divulgar assuntos voltados às mais diversas àreas das Ciências Biológicas, como saúde, meio ambiente, seres vivos, palentologia, etc.
terça-feira, 30 de abril de 2013
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Pesca do camarão suspensa em algumas regiões do Nordeste
Neste período, estão proibidas as atividades de captura com qualquer petrecho de pesca, conservação, beneficiamento, comercialização ou industrialização de camarão. O descumprimento da proibição sujeita os infratores às penalidades previstas na Lei nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto nº 6.514/2008. A multa para este crime varia de R$ 700 a R$ 100 mil, acrescida de R$ 20 por quilo do pescado apreendido, culminando com a perda da embarcação, dos petrechos de pesca, do produto e, ainda, com o cancelamento da licença de pesca, além de os infratores serem responsabilizados em processo criminal, a pedido do Ministério Púbico Federal.
Com informações do Ministério do Meio Ambiente.
Descoberta nova espécie na Mata Atlântica do Nordeste
16/04/2013
Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), liderados por Antônio Rossano Mendes Pontes, da UFPE, publicaram recentemente a descoberta de uma nova espécie de porco-espinho, que recebeu o nome de Coendou speratus.
Os pesquisadores avistaram pela primeira vez indivíduos da nova espécie na Usina Trapiche, área situada na Mata Atlântica do Nordeste, uma das regiões mais ricas em biodiversidade e, ao mesmo tempo, mais ameaçadas do mundo. O artigo com a descoberta foi publicado na Zootaxa, uma revista científica internacional dedicada, principalmente, à publicação de artigos que contêm descrições de espécies novas e, também, revisões taxonômicas de vários grupos de animais.
A descoberta fez parte de um estudo de 5 anos que contou com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste – CEPAN, Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco – FACEPE, Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo – FAPES e da Conservação Internacional – CI-Brasil.
Os porcos-espinhos são roedores arbóreos de pequeno e médio porte e pesam cerca de 1,5 kg. Segundo Rossano, “a espécie foi batizada de ‘speratus’, que significa esperança, para representar nossa esperança de preservar o que resta deste importante hotspot”. Diante desse achado, os cientistas confirmam que na Mata Atlântica do Nordeste espécies estão desaparecendo antes mesmo de terem sido descritas pela ciência. “É urgente a necessidade de se preservar este fragmento de Mata Atlântica e da realização de mais levantamentos para se determinar a riqueza real destas áreas que ainda são muito pouco conhecidas”, conclui Rossano.
Segundo o pesquisador, mais de 50% dos mamíferos de grande porte, como onças e antas, estão extintos regionalmente, e qualquer animal de médio e grande porte na Mata Atlântica do Nordeste corre o risco de desaparecer, pois os fragmentos de mata são muito pequenos, possuem características de borda, são isolados uns dos outros e não tem a estrutura suficiente para manter a comunidade biológica original. Os mamíferos remanescentes se distribuem de forma irregular e imprevisível no que resta dessa floresta.
No caso da nova espécie descrita, ela foi encontrada depois que os pesquisadores fizeram o levantamento de cerca de 33 fragmentos de floresta, entre os estados de Pernambuco e Alagoas. Um pequeno grupo de 5 indivíduos foi avistado na Usina Trapiche, uma propriedade particular localizada aos sul de Pernambuco. A usina realiza um programa de restauração de suas matas e possui importantes fragmentos de floresta na propriedade.
Dos 56.400 km2 de floresta original da Mata Atlântica, ao norte do rio São Francisco, sobraram menos de 2.000 km2 (menos de 4% da área original) de florestas, em sua grande parte dominadas por áreas em processo de regeneração, distribuídos em pequenos fragmentos (abaixo de 50 hectares). A destruição da floresta nesta região é muito antiga, e é decorrente do uso e ocupação do território desde a época do Brasil Colônia.
A Mata Atlântica do Nordeste, acima do rio São Francisco, é denominada Centro de Endemismo de Pernambuco, pois a região apresenta várias espécies endêmicas, ou seja, não encontradas em nenhuma outra parte do planeta. Para Luiz Paulo Pinto, diretor sênior de Biomas da Conservação Internacional, “a descoberta dessa espécie nova mostra, mais uma vez, a riqueza biológica e as surpresas que a Mata Atlântica ainda proporciona. Mesmo sendo o bioma mais bem estudado do Brasil e já bastante alterado, ainda temos muito que aprender com essa floresta. O porco-espinho novo da Mata Atlântica do Nordeste se junta a outras 701 espécies de mamíferos já registrados para o Brasil. Em média duas novas espécies de mamíferos foram descritas no país semestralmente nesses últimos 20 anos. A Mata Atlântica e a Amazônia foram os biomas com o maior número de descobertas. Esses números reforçam o Brasil como um país de megadiversidade e a grande responsabilidade que temos para manter esse patrimônio.”
Os pesquisadores acreditam que, para reverter o processo de degradação da Mata Atlântica nessa região, é preciso uma nova abordagem, criando uma rede de paisagens sustentáveis e ampliando a conectividade entre os remanescentes florestais, que torne possível a manutenção e regeneração da floresta associado ao desenvolvimento econômico e bem estar da população local. “Essa belíssima descoberta vem a corroborar a importância biológica dos remanescentes de Floresta Atlântica do Nordeste que, apesar de possuir o pior cenário de remanescentes de habitats naturais do Brasil abriga uma riqueza de espécies ainda pouco conhecida. Essa nova espécie vem a trazer mais evidencias para o aumento dos esforços de conservação nessa região.”, salienta Severino Rodrigo Ribeiro, diretor do Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste – CEPAN e Pós-doutorando do Laboratório de Ecologia Vegetal da UFPE.
Mais informações com assessoria de imprensa da Conservação Internacional: Marcele Bastos – m.bastos@conservacao.org – (31) 3261-3889 begin_of_the_skype_highlighting (31) 3261-3889 GRÁTIS end_of_the_skype_highlighting ou no site da CI-Brasil .
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domingo, 14 de abril de 2013
Vídeo - CICLO DE KREBS
Respiração celular - Ciclo de Krebs
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Vídeo - RESPIRAÇÃO CELULAR
Vídeo aula sobre respiração celular
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O PARTO
Depois de aproximadamente nove meses cerca de 40 semanas após o ato da fecundação, o feto já se desenvolveu e está pronto para viver no ambiente externo ao útero materno, que não tem mais condições de mantê-lo e protegê-lo. Está na hora de nascer.
De modo geral, a hora do parto é cercada de muita expectativa, ansiedade e até medo, o que acarreta numa grande excitação da gestante principalmente daquela que está dando à luz o seu primeiro filho.
Durante a gravidez, a gestante deve fazer o acompanhamento pré-natal em postos de saúde, hospitais etc. O ginecologista/ obstetra dará orientações corretas que ajudarão a acompanhar e perceber os sinais que precedem a hora do parto, o nascimento do bebê (contrações regulares do útero, rompimento da “bolsa d’água”, muco ou pequena quantidade de sangue expelida pela vagina, etc.). O médico também informará qual o tipo de parto á melhor indicado para a gestante.
Parto "normal" ou "natural"
O trabalho de parto geralmente inicia quando o desenvolvimento do feto está completo. Determinados hormônios da mãe estimulam o útero a se contrair, até expulsar o bebê.
Essas contrações provocam a dilatação do colo do útero. O colo do útero, ou colo uterino, é a parte do útero que se comunica com a vagina. A sua posição é no fundo do canal vaginal. No momento do parto, é essa porção que dilata, dando passagem ao feto nascer. Por isso a vagina também é chamada de canal de parto. Na maioria dos casos, nas últimas semanas de gestação o bebê se vira, colocando a cabeça na parte mais larga da pélvis da mãe. A cabeça se apresenta, assim, em primeiro lugar, o que facilita o parto.
Cesariana
A cesariana é um procedimento cirúrgico com anestesia, em que se faz uma incisão (corte) horizontal, na barriga da mãe, alguns centímetros abaixo do umbigo. Por meio dele, retiram-se o bebê e a placenta.
A cesariana é indicada especialmente quando o bebê não está em posição favorável; quando ele está sofrendo; quando não há dilatação do colo do útero; se a mãe está correndo o risco; se é hipertensa. Como os demais tipos de cirurgia, não deve ser uma prática indiscriminada, feita sem necessidade ou orientação médica.
HISTOLOGIA BÁSICA
Histologia
A histologia (do grego: hydton = tecido + logos = estudos) é a ciência que estuda os tecidos biológicos, desde a sua formação (origem), estrutura (tipos diferenciados de células) e funcionamento.
Mas o que é tecido?
O corpo de um organismo multicelular é constituído por diferentes tipos de células, especializadas em realizar diversas funções. As células com determinado tipo de especialização organizam-se em grupos, constituindo os tecidos. Alguns tecidos são formados por células que possuem a mesma estrutura; outros são formados por células que têm diferentes formas e funções, mas que juntas colaboram na realização de uma função geral maior.
A diferenciação dos tecidos e a conquista do ambiente terrestre
Dentre as diversas adaptações que favoreceram a conquista do meio terrestre pelos vertebrados destacam-se um eficiente revestimento corporal impermeabilizado, um adequado sistema esquelético de suporte do organismo e de seus órgãos e um hábil mecanismo que permite a movimentação do organismo pelo meio. No homem, essas três tarefas são desempenhadas, na ordem, pela pele, pelo conjuntivo de ossos do sistema esquelético e pelos inúmeros músculos componentes do sistema muscular. Ossos e músculos constituem o sistema locomotor.
Ectoderma
- Epiderme e anexos cutâneos (pêlos e glândulas mucosas);
- Todas as estruturas do sistema nervoso (encéfalo, nervos, gânglios nervosos e medula espinhal);
- Epitélio de revestimento das cavidades nasais, bucal e anal.
Mesoderma
- Forma a camada interna da pele (derme);
- Músculos lisos e esqueléticos;
- Sistema circulatório (coração, vasos sangüíneos, tecido linfático, tecido conjuntivo);
- Sistema esquelético (ossos e cartilagem);
- Sistema excretor e reprodutor (órgãos genitais, rins, uretra, bexiga e gônadas).
Endoderma
- Epitélio de revestimento e glândulas do trato digestivo, com exceção da cavidade oral e anal;
- Sistema respiratório (pulmão);
- Fígado e pâncreas.
Tipos de Tecidos
Nos animais vertebrados há quatro grandes grupos de tecidos: o muscular, o nervoso, o conjuntivo (abrangendo também os tecidos ósseo, cartilaginoso e sanguíneo) e o epitelial, constituindo subtipos específicos que irão formar os órgãos e sistemas corporais.
Por exemplo: O sangue é considerado um tecido conjuntivo, com diversificadas células (as hemácias, os leucócitos e as plaquetas) e o plasma (água, sais minerais e diversas proteínas).
Por exemplo: O sangue é considerado um tecido conjuntivo, com diversificadas células (as hemácias, os leucócitos e as plaquetas) e o plasma (água, sais minerais e diversas proteínas).
Nos invertebrados estes tipos de tecido são basicamente os mesmos, porém com organizações mais simples. A maioria dos tecidos além de serem compostos de células, apresentam entre elas substâncias intracelulares (intersticiais).
Especificação dos tecidos básicos
Epitélio → revestimento da superfície externa do corpo (pele), os órgãos (fígado, pulmão e rins) e as cavidades corporais internas;
Conjuntivo → constituído por células e abundante matriz extracelulas, com função de preenchimento, sustentação e transporte de substâncias;
Muscular → constituído por células com propriedades contráteis;
Nervoso → formado por células que constituem o sistema nervoso central e periférico (o cérebro, a medula espinhal e os nervos).
Muscular → constituído por células com propriedades contráteis;
Nervoso → formado por células que constituem o sistema nervoso central e periférico (o cérebro, a medula espinhal e os nervos).
Fonte: Só Biologia
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quarta-feira, 3 de abril de 2013
Cafeína deixa abelhas 'ligadas' e melhora polinização
© O Estado de S. PauloCientistas concluíram que as abelhas, assim como os humanos, ficam mais "ligadas" com a cafeína, uma substância que melhora sua memória e as torna melhores polinizadoras, segundo um estudo publicado na revista Science.Fonte: BOL Notícias/2013
Abelhas produtoras de mel alimentadas com uma solução açucarada contendo cafeína, que existe naturalmente no néctar do café e em flores cítricas, demonstraram ser três vezes mais propensas a lembrar do odor de uma flor do que aquelas alimentadas apenas com açúcar.
"Lembrar traços florais é difícil para as abelhas que voam rapidamente de flor em flor, e nós descobrimos que a cafeína as ajuda a lembrar onde estão as flores", escreveu a professora Geraldine Wright.
"As abelhas alimentadas com néctar contendo cafeína ficam carregadas com pólen de café buscam por outras plantas de café para encontrar mais néctar, o que melhora a polinização", escreveu a pesquisadora da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, que é especializada em neuroeterologia, o estudo do comportamento animal.
O efeito da cafeína na memória de longo prazo das abelhas foi significativo: três vezes mais abelhas lembraram um aroma floral 24 horas depois e duas vezes mais abelhas lembraram do cheiro após três dias.
Flores cítricas
A equipe concluiu que o néctar de algumas flores cítricas e de café contêm doses baixas de cafeína. Entre elas estão as espécies de café robusta, que costumam ser usadas para produzir café congelado a vácuo e o arábico, usado para fazer expresso e café filtrado. A toronja e os limões também têm cafeína, segundo o estudo.
"A cafeína é um elemento químico de defesa das plantas e tem um gosto amargo para muitos insetos, incluindo as abelhas, portanto ficamos surpresos em encontrá-la no néctar", disse Phil Stevenson, coautor do estudo, da Universidade de Greenwich, também no Reino Unido.
"No entanto, ocorre em uma dose que é baixa demais para que as abelhas sintam seu sabor, mas alta o suficiente para afetar seu comportamento", acrescentou.
"Este trabalho nos ajuda a entender os mecanismos básicos de como a cafeína afeta nossos cérebros. O que vemos nas abelhas poderia explicar porque as pessoas preferem tomar café quando estudam."
Os cientistas alertaram que o declínio das populações de abelhas e outros insetos polinizadores representa um risco para a biodiversidade e a produção de alguns cultivos.
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