quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Anfíbios da Mata Atlântica estão ameaçados por mudanças climáticas

    

sapo

Um estudo realizado por pesquisadores do Laboratório de Biogeografia da Conservação da Universidade Federal de Goiás (UFG) revela que as mudanças climáticas que afetarão a Mata Atlântica nas próximas décadas terão graves consequências para as populações de anfíbios da floresta.
Segundo o trabalho, publicado na edição de fevereiro da revista Biodiversity and Conservation, o número de espécies e a quantidade de anfíbios devem diminuir sensivelmente em razão das alterações no clima.
Autores do estudo afirmam ainda que é provável que o padrão possa se repetir também com outros organismos, como mamíferos, aves, mariposas e plantas.
O estudo pode ser lido na Biodiversity and Conservation. Detalhes também estão disponíveis na reportagem publicada pela Agência Fapesp.
Estudos como este evidenciam a necessidade de fortalecer ainda mais a proteção das áreas de remanescentes de  Mata Atlântica, que sofrem diversas outras pressões e ameaças além das mudanças climáticas, como o desmatamento, a caça ilegal e o tráfico de animais.

- Fonte: http://www.sosma.org.br

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Australiano é multado por matar tubarão branco















SYDNEY, 13 Fev 2014 (AFP) - 

Um australiano foi multado em 16 mil dólares (cerca de 35 mil reais) por ter matado um tubarão branco jovem ao atingi-lo com seu barco e depois com uma barra de metal - informou a polícia nesta quinta-feira.

Tubarões brancos são protegidos da Austrália e sua apreensão é ilegal, assim como é proibido vender, comprar, possuir e ferir a espécie.

O departamento de New South Wales autuou o homem, identificado pela imprensa australiana como Justin Clark, de 40 anos.
Leia mais em: http://zip.net/bkmpz7

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Escudo de carne ?

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não, não são formigas atacando um inseto, este é um inseto assassino (Acanthaspis p.) , que após alimentar-se de sua presa, a utiliza para fazer um "disfarce", decorando-se com os cadáveres de sua presas.

Esses insetos assassinos fazem isso para disfarçar e confundir suas presas e também para formar um "escudo de carne" que mascara o seu cheiro, esse disfarce funciona muito bem, afastando um dos principais predadores deles, as aranhas da família salticidae...

Kingdom: Anim...alia
Phylum: Arthropoda
Class: Insecta
Order: Hemiptera
Suborder: Heteroptera
Superfamily: Cimicomorpha
Family: Reduviidae
Subfamily: Reduviinae
Genus: Acanthaspis
Species: A. petax
Binomial name
Acanthaspis petax
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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Continua luta pela sobrevivência das tartarugas gigantes

 

02/02/2014 - Interação com a pesca mata centenas de adultos todos os anos e as praias de desova estão sob forte pressão para implantação de empreendimentos industriais. Leia mais. ↓
 
Continua luta pela sobrevivência das tartarugas gigantes

Tartaruga de couro ou gigante

O litoral norte do Espírito Santo, próximo à foz do Rio Doce, é a única área com concentração regular de desovas da tartaruga de couro ou gigante (Dermochelys coriacea) no Brasil. Essa espécie, considerada criticamente em perigo de extinção, está exposta a sérios riscos, como ressalta Joca Thome, coordenador nacional do Projeto Tamar: pescarias costeiras e oceânicas matam centenas de adultos todos os anos, em diversas regiões do Atlântico Sul, por onde circulam, e as praias de desova estão sob forte pressão para implantação de empreendimentos industriais. Na atual temporada (2013/14), que ainda não acabou, os números já são positivos, cerca de 40 ninhos protegidos e aproximadamente 900 filhotes dessa espécie levados ao mar em segurança. Em relação a outras espécies de tartarugas marinhas, a população das gigantes é bem menor, e por essa razão, um indivíduo tem altíssimo valor biológico, explica Thome.
Para reduzir o impacto da maior ameaça à sobrevivência desses animais, a interaçõa com a pesca, as equipes das bases do Tamar em Comboios e Povoação, estão realizando desde o mês de setembro/2013, início desta temporada, monitoramentos periódicos das redes de emalhe de superfície e fundo da Foz do Rio Doce. O trabalho, feito com o auxílio do barco Maratimba, em parceria com a Prefeitura Municipal de Linhares e apoio dos pescadores profissionais da região, já liberou com vida 4 tartarugas gigantes que ficaram presas em redes costeiras. Como acontece em todas as bases do Tamar, a parceria com a comunidade e a sociedade é fundamental para a sobrevivência das cinco espécies que ocorrem no Brasil, todas ameaçadas de extinção. Ações para mitigar outras ameaças também são continuamente desenvolvidas pelas equipes.

Ocorrências - A equipe do Tamar da grande Vitória foi acionada por pessoas e instituições parceiras para dar assistência à ocorrências de 10 desovas de tartarugas gigantes, todas em praias urbanizadas e fora dos limites de monitoramento do Tamar. Entre as ocorrências, uma fêmea foi flagrada pelo Instituto de Reabilitação de Animais Marinhos (IPRAM), na praia de Itaparica, Vila Velha, e outra foi encontrada desovando na Praia do Rio Preto, em Fundão, pela equipe do Projeto Monitoramento de Praias (PMP-BC/ES). Ocorrências de tartarugas de couro também foram registradas em 2013, em outros estados, como Ceará e Santa Catarina. Resgates, reabilitações e devoluções ao mar foram bem-sucedidos, contando com o apoio de diversos amigos das tartarugas e do mar.



Galera de Floripa devolvendo a tartaruga reabilitada para seu habitat.

Tartaruga-de-couro encontrada encalhada em Laguna/ SC, na praia do Sol - Professores da UDESC e o corpo de bombeiros entraram em contato com o Tamar Floripa e auxiliaram no resgate do animal, juntamente com técnicos do FLAMA (Fundação Lagunense de Meio Ambiente). A tartaruga foi levada até a base de Florianópolis para receber tratamento. Estava sem a nadadeira anterior esquerda,provavelmente, por interação com a pesca. Não havia outro sinal externo de fratura ou debilidade, mas o animal estava apático, respondendo com dificuldade aos estímulos. Após 14 dias de tratamento, dados coletados, a tartaruga foi marcada e devolvida ao mar na praia da Barra da Lagoa, Florianópolis, em alto mar, com a ajuda de pescadores da comunidade. O animal media 1,27m de  comprimento de casco por 0,95m de largura e pesava 153 kg.


Lá vai ela... com limitações, sobreviverá livre no mar. Vai viver, lindona!