Muitos corais da Grande Barreira na Austrália continuam morrendo por doenças ou pela ação de predadores, depois que o recife registrou o mais grave caso de branqueamento em sua história, denunciou nesta quarta-feira um grupo de cientistas.
Uma faixa completa de corais passou pelo processo de branqueamento na parte norte desta massa de biodiversidade, que tem de 2.300 quilômetros de comprimento. O aumento da temperatura provocou uma mortandade sem precedentes dos corais.
Os cientistas voltaram a realizar medições em outubro e detectaram "muitos outros morreram lentamente".
Uma faixa completa de corais passou pelo processo de branqueamento na parte norte desta massa de biodiversidade, que tem de 2.300 quilômetros de comprimento. O aumento da temperatura provocou uma mortandade sem precedentes dos corais.
Os cientistas voltaram a realizar medições em outubro e detectaram "muitos outros morreram lentamente".
"Em março, detectamos muitos corais gravemente branqueados, mas que ainda estavam vivos. Mas esta semana não detectamos nenhum sobrevivente", disse Andrew Hoey, pesquisador do centro que estuda esta espécie na Universidade James Cook.
O cientista disse que "há caracóis que comem corais que estão se reunindo ao redor dos sobreviventes e os corais debilitados são mais propensos às doenças. Muitos sobreviventes estão em péssimo estado".
O cientista Greg Torda afirmou que dos animais pesquisados perto da ilha de Cairns (nordeste da Austrália), a porta de entrada deste ecossistema, a massa de corais vivos que cobrem o recife caiu de 40% em março para 5%.
O fenômeno é uma reação a condições anormais do entorno, como o aumento da temperatura da água, que faz com que os corais expulsem microalgas fotossintéticas, perdendo a cor.
A área, com o total de 345.000 quilômetros quadrados, por pouco não entrou na lista da Unesco de locais em perigo. Canberra preparou um plano de proteção para os próximos 35 anos.
O cientista disse que "há caracóis que comem corais que estão se reunindo ao redor dos sobreviventes e os corais debilitados são mais propensos às doenças. Muitos sobreviventes estão em péssimo estado".
O cientista Greg Torda afirmou que dos animais pesquisados perto da ilha de Cairns (nordeste da Austrália), a porta de entrada deste ecossistema, a massa de corais vivos que cobrem o recife caiu de 40% em março para 5%.
O fenômeno é uma reação a condições anormais do entorno, como o aumento da temperatura da água, que faz com que os corais expulsem microalgas fotossintéticas, perdendo a cor.
A área, com o total de 345.000 quilômetros quadrados, por pouco não entrou na lista da Unesco de locais em perigo. Canberra preparou um plano de proteção para os próximos 35 anos.
Fonte: BOL
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