sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Universidade americana cria cadáver sintético para pesquisas científicas


 

O projeto poderá substituir o uso de animais vivos em testes

Reprodução
A Universidade de Medicina do Arizona acaba de divulgar um projeto que visa modificar a forma com que pesquisas científicas e testes de medicamentos são conduzidos: o cadáver sintético. Criado em conjunto com a Escola de Medicina de Tampa, o corpo sintético possui um coração capaz de bombear sangue e um fígado que produz a bile.
De acordo com o laborátorio SynDaver, que construiu o cadáver, ele possui os tecidos e órgão humanos sintéticos mais sofisticados e pode substituir o uso de animais vivos em testes de medicamentos e cadáveres humanos nas escolas de medicina.
“Nós queremos garantir que o ensino da medicina não seja apenas o básico, mas também visionário. Queremos preparar os estudantes para as próximas décadas”, afirma o reitor da Universidade do Arizona, Dr. Stuart Flynn.



quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Instituto Butantan reinaugura acervo 3 anos após incêndio destruir coleção

 

                                                  

Instituto Butantan abre novo prédio de coleções zoológicas

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Instituto Butantan, em São Paulo, inaugurou nesta terça-feira (24) seu novo prédio de coleções zoológicas, que vai abrigar espécies de répteis, anfíbios, aracnídeos e insetos. O antigo acervo do Instituto foi destruído em um incêndio em 2010 Leia mais Edson Lopes Jr.
O Instituto Butantan, em São Paulo, inaugurou nesta terça-feira (24) o novo prédio do acervo de espécies de répteis, anfíbios, aracnídeos e insetos. O antigo local que abrigava as coleções zoológicas foi parcialmente destruído por um incêndio, em 2010.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde,  o prédio é o mais moderno e seguro da América Latina.  Ele tem dois andares e conta uma área total de 1.600 metros quadrados.
A parte que abriga as coleções foi dividida em sete salas: cinco têm 50 metros quadrados e outras duas, 20 metros quadrados. Das alas maiores, quatro vão guardar a coleção de herpetologia e a outra, a coleção de artrópodes. Já as salas menores vão abrigar a coleção de insetos e a de banco de tecidos.
O governo afirma que, agora, há melhor distribuição e organização dos espaços, separando escritórios, laboratórios e alas administrativas da área onde as coleções zoológicas são guardadas.
Um dos grandes diferenciais do prédio, que recebeu investimentos de R$ 5,5 milhões para obras e compra de equipamentos, é o sistema de segurança para prevenção de incêndios.
O prédio tem um sistema de eliminação de incêndios através do gás FM 200, que absorve o calor e reduz o fogo a uma temperatura ao ponto que ela não consegue se sustentar. O gás suspende o fogo em até 10 segundos, além de ser ambientalmente aceito e não prejudicial às pessoas nem ao acervo zoolóico, não deixando resíduos ou resinas nos materiais.
Há, ainda, um sistema de escoamento de álcool e demais líquidos, levando-os para uma caixa subterrânea, externa ao prédio, rapidamente.
Outra novidade é a instalação de um laboratório que permitirá que os cientistas façam análises genéticas das coleções - o que reunirá no mesmo lugar todas as etapas de um rastreamento perfeito de um animal de coleção.
Com aparelhos de biologia molecular e sequenciamento genético, os profissionais poderão fazer a extração do DNA dos animais antes de guardá-los nos bancos de tecidos e, posteriormente, armazená-los nas coleções.
 
Fonte: UOL

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Curso no IBIMM em Peruíbe - Tubarões e Seres Marinhos

Brasília debaterá comércio ilegal de animais


Data do evento: 28/08/2013

 
A Frente Parlamentar Ambientalista – com o apoio do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, da Fundação SOS Mata Atlântica e de parceiros – promove no dia 28 de agosto de 2013 (quarta-feira) às 8h30 um Café da Manhã para debater o Comércio Ilegal de Animais. O evento ocorre no Auditório Freitas Nobre da Câmara dos Deputados, situado no Anexo IV-Subsolo, em Brasília (DF).

Na ocasião, estarão presentes:
  • Dra. Ângela Branco,  médica veterinária, nome consagrado entre os especialistas em fauna silvestre, abordará “aspectos técnicos e sanitários relacionados ao comércio de animais silvestres”;
  • Dra. Cristina Harumi Adania, coordenadora de Fauna Associação Mata Ciliar, discorrerá sobre “o papel das entidades de proteção animal, em resposta à ausência do Estado”;
  • Dra. Vânia Tuglio, Promotora de Justiça, do GECAP – Ministério Público do Estado de São Paulo, falará a respeito de “aspectos jurídicos: da proteção à biodiversidade ao comércio de animais silvestres”.
Em seguida, será aberta a palavra aos presentes. Foram também convidados integrantes do Ministério do Meio Ambiente, Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ibama, Renctas, SOS Fauna, entre outros.
Para participação, gentileza confirmar sua presença através do email: contato@frenteambientalista.com.
A Frente Parlamentar Ambientalista tem como objetivo apoiar políticas públicas, programas e demais ações governamentais e não governamentais que promovam o desenvolvimento sustentável e está aberta a novas adesões. Saiba mais em: www.frenteambientalista.com.

 Fonte: http://www.sosma.org.br/eventos/brasilia-debatera-comercio-ilegal-de-animais/

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

RMA lança manifesto contra agressões a ambientalistas

    
RMAA Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA) divulgou um manifesto que repudia os crimes contra ambientalistas que defendem um dos biomas mais ameaçados do mundo: a Mata Atlântica. A iniciativa protesta contra o assassinato do biólogo Gonzalo Alonso Hernandez, ocorrido nas proximidades do Parque Estadual do Cunhambebe, Rio Claro (RJ), e as agressões sofridas pelo casal Wigold Schaffer e Miriam Prochnow, em Atalanta (SC), ambos membros da Apremavi (Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida).
O manifesto assinado pela RMA, que congrega 300 entidades que trabalham na Mata Atlântica, chama a atenção para a falta de fiscalização e de recursos para que os órgãos ambientais e de controle cumpram o que determina a legislação ambiental. Será enviado para autoridades das esferas federal, como Ministério do Meio Ambiente, Ibama e Ministério Público Federal, dos Estados do Rio de Janeiro e Santa Catarina e dos municípios de Rio Claro e Atalanta, respectivamente. Confira  abaixo a íntegra do documento.
 
MANIFESTO
 
De repúdio a agressões a ambientalistas defensores da Mata Atlântica
 
A Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA) que congrega 300 entidades que trabalham e lutam pelo bioma mais ameaçado do Brasil e um dos mais degradados do mundo vem a público repudiar os crimes que tem ocorrido contra justamente àqueles que defendem com unhas e dentes o que ainda resta de Mata Atlântica.
Os episódios de assassinato do biólogo espanhol Gonzalo Alonso Hernandez, de 49 anos, cujo corpo foi encontrado boiando no Parque Estadual Cunhambebe, em Rio Claro, Rio de Janeiro, em 8 de agosto, e da agressão aos conselheiros da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) Wigold Schaffer e Miriam Prochnow, ocorrida em 4 de agosto, em Atalanta, Santa Catarina, são inadmissíveis.
Não podemos permitir que pessoas que protegem e defendem um patrimônio natural brasileiro e Reserva da Biosfera da Unesco – a Mata Atlântica – se tornem vítimas de situações que denotam o descaso com a conservação ambiental em nosso país. Estes fatos não podem ser tolerados. As famílias de Miriam, que foi coordenadora geral e uma das fundadoras da RMA, Wigold e de Gonzalo merecem nosso total apoio e solidariedade.
Reivindicamos mais fiscalização e recursos para que os órgãos de controle e policiamento ambiental cumpram o que já é previsto em lei. Pois a violência contra qualquer pessoa que atue em prol da proteção da vida é um grave precedente que sinaliza retrocesso e o ataque direto à liberdade de expressão e aos princípios democráticos.
Esperamos que todas as instâncias, Polícias Civil, Militar e Ambiental, bem como o Ministério Público Estadual e Federal e as demais autoridades tomem todas as medidas necessárias para que a justiça seja feita.
Por fim, esperamos que casos como esses não se repitam em um país cujos governos tem demonstrado pouco interesse em cumprir a legislação ambiental, uma conquista de todos, para o bem dessa e das futuras gerações.
 
Bellô Monteiro – Coordenador geral da RMA (Fundação SOS Mata Atlântica-SP)
Adriano Wild – Coordenador institucional da RMA (Mater Natura-PR)

terça-feira, 13 de agosto de 2013

IBIMM ESTÁ SELECIONANDO BIÓLOGOS MARINHOS


Seleção para contratação de Biólogos Marinhos:

o IBIMM, estará selecionado até o dia 30/08/2013, 02 biólogos marinhos para integrar sua equipe no Núcleo de Pesquisas do IBIMM, no litoral Sul de SP, na cidade de Peruíbe-SP.
Projeto Biodiversidade e Conservação Marinha
Responsável Técnico - Prof. MSc. Edris Queiroz - CRbio 31935D
Biólogo Marinho e Especialista em Concrictidios, Mestre em Ciências da Educação, Doutorando e Biologia Marinha. Apresentador de TV, Programa Brasil Selvagem

Apoio: Ecopousada Brasil Selvagem, Trilha da Jureia, FNUMA 

Atividades dos contratados:

Apoio a projetos de pesquisas com população local do Guaraú, Jureia. Apoio no Projeto Cações de SP, trabalho com pescadores locais. Preparação de recinto para animais marinhos, cuidados de animais silvestres e exóticos do núcleo. Atividades de Educação Ambiental, com alunos visitantes de Universidades Parceiras. ´Condução de aulas práticas em ecossistemas de praias, dunas, mangues, estuários, restingas, costão rochoso e mata atlântica.

Horário de trabalho: 2a à 6a feira: 08:00 às 18:00 horas
Sábados:  08:00 às 12:00 horas 

Em períodos excepcionais e durantes cursos de extensão universitárias, os horários podem sofrer alterações de acordo com as necessidades. 

Salário mensal: R$ 2.000,00 mais ajuda de custo para moradia. 

Exigências: Ser formado em Ciências Biológicas ou áreas afins. Possuir Crbio, no dia da contratação.

Ter no mínimo 300 horas de atividades complementares nas áreas de biologia marinha ou áreas afins,  com cópias das atividades realizados em instituições registrados no respectivos conselhos regionais ou instituições registrados no MEC.. Não serão aceitos certificados de empresas particulares que não tenham convênios com as instituições acima.

Serão aceitos estágios nas áreas de biologia marinha, oceanografia ou áreas afins, desde que aceito pelas universidades ou faculdades dos formandos, com no mínimo 400 horas.
O processo seletivo ocorrerá em 03 etapas: Análise de currículos, entrevista pessoal e teste práticos no núcleo de pesquisas.

Inicio previsto da contratação: Novembro de 2013

*** Observação: toda documentação deverá ser enviada por correio para:

IBIMM - Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente
Caixa postal 66 - Peruíbe - SP

Cep. 11750-970

*** Não aceitaremos currículos por email.

  IBIMM - Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente - CRBio 537/01

 NUPEBI - Núcleo de Pesquisas Biológicas IBIMM (Referência: Rancho dos Biólogos)

Av. Pássaro Negro, 886 - Bairro: Guaraú, Peruíbe - SP - CEP 11.750-000

Envios direto para nossa caixa postal:

Caixa Postal 66 CEP 11750-970

Peruíbe - SP

 13 - 3457- 9325

11-99626-9411(TIM) ou  13-9648 6312 (VIVO)

ibimm@ibimm.org.br

Poluição faz 6 das 7 espécies de tartarugas marinhas engolirem plástico

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ameaçadas de extinção, as tartarugas marinhas estão ingerindo cada vez mais detritos e plástico do que há 30 anos, mostra estudo da Universidade de Queensland, na Austrália. O material pode ser letal, já que matam os animais marinhas ao bloquear seus estômagos e deixá-los famintos ou, então, ao perfurar seus intestinos
 
 
Ameaçadas de extinção, as tartarugas-verdes estão ingerindo mais do que nunca detritos industriais, incluindo produtos plásticos, potencialmente letais para os quelônios, alertou um novo estudo australiano.
Estas majestosas tartarugas estão significativamente mais propensas a engolir plástico do que nos anos 1980, demonstrou o estudo, publicado no periódico Conservation Biology.
A pesquisa se baseou na revisão da literatura científica publicada desde 1985 sobre a ingestão por tartarugas de resíduos produzidos pelo homem no oceano.
Os resultados demonstraram que seis das sete espécies existentes de tartarugas marinhas no mundo ingerem lixo e que todas as seis são listadas como vulneráveis ou ameaçadas de extinção globalmente.
"Nós descobrimos que, para as tartarugas-verdes, a probabilidade de ter ingerido resíduos quase dobrou nos últimos 25 anos", explicou a principal autora do estudo, Qamar Schuyler, da Universidade de Queensland. "Especificamente no caso das tartarugas-verdes, parece que elas estão realmente comendo mais resíduos do que antes", acrescentou.
O estudo revelou que a probabilidade de uma tartaruga-verde, que pode crescer até 1,5 metro e viver 80 anos, ingerir resíduos saltou de cerca de 30% em 1985 para quase 50% em 2012.
Segundo a pesquisa, está claro que desde que os primeiros dados foram registrados, mais de cem anos atrás, a quantidade de resíduos ingerida por outra espécie, a tartaruga-de-couro, também aumentou.
No entanto, entre 1985 e 2012, a ingestão de resíduos por esta espécie tinha se mantido estável.
Produtos plásticos comidos pelas tartarugas e outras criaturas marinhas podem ser letais, matando os animais ao bloquear seus estômagos e deixá-los famintos ou ao perfurar seus intestinos.
Schuyler explicou que os plásticos ingeridos também podem liberar toxinas no organismo do animal, seja pelos compostos químicos contidos nos plásticos ou por substâncias absorvidas enquanto estiveram flutuando no oceano.
"O animal pode não morrer disso logo em seguida, mas pode haver impactos em seu ciclo reprodutivo, e isso tem consequências de longo prazo", afirmou.
Schuyler, aspirante a doutoranda, disse que os dados demonstraram que as tartarugas com grande quantidade de plástico no organismo não foram encontradas necessariamente nos locais mais poluídos ou populosos.
"Então, isso significa que estão ingerindo esses resíduos habitualmente em outro lugar distante", disse, acrescentando que é preciso haver uma resposta global para enfrentar o problema.
"O que realmente precisamos fazer é um movimento em larga escala para impedir que os resíduos cheguem aos oceanos", acrescentou.
A pesquisa, que se baseou em 37 estudos publicados entre 1985 e 2012 com dados coletados de antes de 1900 até 2011, revelou que as tartarugas de quase todas as regiões do globo ingeriram resíduos, mais comumente plástico.
"Nossos resultados mostram claramente que a ingestão de resíduos por tartarugas marinhas é um fenômeno global de magnitude crescente", destacou.

Fonte: BOL

quinta-feira, 25 de julho de 2013

CARTILHA - “Sapos, Rãs e Pererecas: Guardiões da Natureza”

 
Capa da cartilha patrocinada pela empresa WEG S.A., mais de 20 mil cópias distribuída para os alunos dos municípios da vale do rio Itapocu.

    
Em agosto de 2001, com apoio da empresa WEG S.A., foi publicada e distribuída nas escolas da região do vale do rio Itapocu (Jaraguá do Sul e municípios vizinhos) mais de 20 mil cópias de uma cartilha sobre os anfíbios da região, intitulada “Sapos Rãs e Pererecas: guardiões da natureza”.
A cartilha aborda a ecologia das espécies e os problemas que elas enfrentam devido à degradação do meio ambiente pela ação do homem. Os sapos são considerados excelentes indicadores da qualidade ambiental (bioindicadores). Portanto, algo errado com eles pode significar um alerta para nós sobre as condições do nosso ambiente. Este material tem 19 páginas e 37 fotos coloridas de anfíbios, desovas e locais de procriação. Um concurso foi promovido para estimular os alunos a interagirem com seu conteúdo e 5 mil trabalhos (redações e desenhos) foram inscritos.

Clique aqui para baixar sua cartilha:

http://www.ra-bugio.org.br/manutencao/uploaded/pdf/cartilha_anfibios_weg.pdf

Fonte: Rã-bugio

Filhote de ave é libertado de contrabando ilegal na Índia

 


Em imagem desta quarta-feira (24), divulgada nesta quinta (25), filhote de papagaio indiano é alimentado em Dimapur, extremo leste da Índia, após ser libertado de caçadores que tentavam vender o animal. Apesar da proibição, o contrabando de animais silvestres na Índia é recorrente


Fonte: BOL

O trafico de animais é um assunto sério e que deve ser visto com muita atenção pelas autoridades de todos os países do mundo, porém, além do traficante, devemos olhar a ponta que compra.
Me chamou a atenção a imagem no fundo, que mostra um filhote morto. Isso acontece na maioria dos casos de tráfico de animais, pois entre 80 e 90% deles morrem antes de chegar ao destino, especialmente quando se tratam de filhotes.
Se alguém souber de um animal traficado, entre em contato com a polícia florestal, com o Ibama ou com qualquer outro órgão que possa auxiliar neste sentido.

Sandro Mattos - Biólogo SP

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Alunos encontram rãs em bebedouro da Federal do Piauí

                                      

                            
      










Uma página administrada por alunos da UFPI (Universidade Federal do Piauí) no Facebook publicou um vídeo e uma foto que mostram duas rãs em um bebedouro do CT (Centro de Tecnologia). As imagens foram divulgadas no último sábado (13) e causaram protestos nas redes sociais.

O caso teria ocorrido no campus Ministro Petrônio Portella, em Teresina, onde existem 54 bebedouros. O CT concentra departamentos ligados a cursos de engenharia e de arquitetura e urbanismo. A página "Segredos UFPI" não identificou o autor do vídeo.
A universidade afirma que não recebeu nenhuma reclamação sobre o fato.

De acordo com o DCE (Diretório Central dos Estudantes), essa não é a primeira vez que os alunos se surpreendem com os equipamentos. Há três anos, eles teriam encontrado girinos na água. "Não foi uma surpresa, mas é sempre ruim quando a gente percebe o descaso e a falta de higiene", diz Débora Cavalcante, 22, coordenadora de planejamento do DCE e acadêmica de direito.
A estudante ainda afirma que faltam bebedouros no campus e os que funcionam estão em péssimo estado de conservação. "Estou há cinco anos na universidade e nunca vi uma pessoa fazendo manutenção dos bebedouros", afirma. "Além disso, às vezes precisamos andar vários blocos para encontrar um lugar para beber água."
Débora diz que o DCE nunca enviou documentos para registrar as ocorrências, mas que os problemas citados já foram debatidos em várias reuniões com representantes da UFPI, que nada fizeram.

Universidade

Em nota, a UFPI disse que há manutenção periódica dos bebedouros do campus "para garantir a qualidade da água oferecida nos mesmos". A universidade ainda afirma que a caixa de filtragem é devidamente lacrada, sendo aberta apenas no momento da manutenção.
"No caso específico do bebedouro em questão, causou estranheza quanto à falta do lacre. Embora, no momento, não se possa apontar a causa de tal ausência, a Administração Superior compromete-se a investigar o fato e a reforçar a manutenção e a segurança dos lacres para evitar que o episódio se repita", diz.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Nova espécie de dinossauro 'narigudo' é descoberta nos EUA

                             
      
Uma equipe de cientistas americanos descobriu uma nova e incomum espécie de dinossauro no deserto do Estado americano de Utah, na região do meio-oeste dos Estados Unidos.
Com 5 metros de comprimento, o extinto animal, batizado de Nasutoceratops titusi é parte da família do triceratops, mas tem como características únicas a presença de um nariz enorme e chifres excepcionalmente grandes.
O estudo dos cientistas foi publicado no periódico especializado Proceedings, da Sociedade Real de Ciências Biológicas britânica.
Mark Loewen, da Universidade de Utah e do Museu de História Natural do mesmo Estado norte-americano, disse em entrevista à BBC que "este dinossauro nos deixou completamente surpresos". "Nós jamais teríamos previsto que ele fosse ter essas características - é tão fora do comum para este grupo de dinossauros."

Assustador e vegetariano

O fóssil foi descoberto em 2006, numa região desértica de Utah, mas os cientistas levaram anos para preparar e estudá-lo em detalhes.

Novo dinossauro chifrudo

  • "Nasutoceratops titusi" tinham os maiores chifres, que se curvam para os lados e para frente, e o maior nariz do seu grupo
As rochas nas quais ele foi encontrado têm cerca de 75 milhões de anos, o que leva os especialistas a crer que ele teria vivido na Terra no período Cretáceo Tardio.
"Os chifres são, de longe, os maiores de qualquer membro de seu grupo de dinossauros - eles se curvam para os lados e para frente. Além disso, ele também tem o maior nariz de seu grupo", explica Loewen, acrescentando que o animal tem uma saliência atrás da cabeça.
Além dessas características distintas, o Nasutoceratops também era um animal forte, pesando até 2,5 toneladas, o que lhe dava uma aparência bastante intimadora.
Mas apesar de assustar, este dinossauro, assim como todos os outros triceratops, é herbívoro e estaria mais preocupado em buscar plantas em seus arredores pantanosos do que avançar sobre presas.

Continente perdido

O Nasutoceratops é apenas uma de várias espécies de dinossauros descobertas nesta região da América do Norte.
Acredita-se que o deserto onde ele foi encontrado teria sido parte de um continente chamado Laramídia, que já foi descrito como um "paraíso de fósseis".
Outras espécies vegetarianas, incluindo hadrossauros e outros dois tipos de dinossauros com chifres, foram encontradas perto do Nasutoceratops, sugerindo que elas podiam conviver.
"Todos os esses animais têm mais de 3 toneladas. Tinha-se um ambiente em que todos esses grandes herbívoros competiam por comida. Nós não temos certeza de como se podia alimentar todos esses animais, mas você encontra todos eles sobre as rochas ao mesmo tempo", diz Loewen, acrescentando que seus cientistas continuam encontrando novas e incomuns espécies no lugar.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

II Semana de Oficinas Ambientais da APA Guapimirim e ESEC Guanabara
























A APA Guapimirim e a ESEC Guanabara promovem, de 15 a 19 de julho, a II Semana de Oficinas Ambientais, com turmas de manhã e à tarde. Segundo os organizadores, as oficinas serão ministradas “de forma interativa, estimulando a troca das ideias ambientais”. Todos os cursos são gratuitos e terão certificado, mas as vagas são limitadas.
Para conhecer a programação, saber outras informações e se inscrever,  entre em contato com a APA pelo telefone (21) 2633-0079 begin_of_the_skype_highlighting (21) 2633-0079 GRÁTIS  end_of_the_skype_highlighting ou email parceiros.apa@icmbio.gov.br.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Espécie de vespa põe ovos em presas e abandona ninho









Entre mais de 1 milhão de espécies de insetos catalogados pelos cientistas em todo o mundo, o Rio Grande do Sul conta com exemplos curiosos em sua fauna nativa. É o caso da vespa da família Sphecidae conhecida como vespa-solitária, encontrada facilmente na Fronteira Oeste do estado.
Essa espécie ganhou esse apelido porque não vive junto de outras vespas em colônias, por exemplo, e abandona o ninho após colocar os ovos, sem nunca mais ter contato com a prole. Isso não significa, contudo, que as fêmeas não tenham cuidados “maternais” com as crias.
As vespas-solitárias constroem ninhos em tocas no solo, para onde levam aranhas e outros insetos que são presos e imobilizados com substâncias injetadas pelo ferrão. Em cima das presas, depositam seus ovos e fecham o ninho com areia. Quando as larvas eclodem, se alimentam das presas que foram deixadas ali pela mãe. Quando estão adultas, saem do ninho.
Há cerca de 100 mil espécies de vespas conhecidas pelos cientistas, distribuídas por todas as áreas do planeta, com exceção das regiões mais geladas. Grande parte delas apresenta características em comum, como dois pares de asas, começo do abdômen alongado e ferrão, uma exclusividade das fêmeas.

Elas podem ser classificadas de acordo com sua organização social em solitárias e sociais, comumente conhecidas como marimbondos. Essas últimas vivem em ninhos, que podem ser encontrados em árvores e beirais de casas. No Brasil, há os dois tipos de espécies.
As vespas fazem parte de uma grande classe de animais invertebrados, os insetos. Cerca de 80% da fauna terrestre é formada por insetos. Os cientistas estimam que exista pelo menos 4 milhões de espécies ainda desconhecidas.
A professora Helena Piccoli, do Laboratório de Ecologia de Insetos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), diz que faltam no estado estudos que ajudem a conhecer melhor essa diversidade. “Para se ter uma ideia, 63% do nosso território é coberto pelo bioma pampa e estudos de insetos nessa área são incipientes”, afirma a pesquisadora.

Fonte: G1/2013

terça-feira, 25 de junho de 2013

Ameaçado de extinção, panda vermelho é recuperado por zoo de Washington

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Zoológico Nacional de Washington, nos Estados Unidos, chegou a anunciar no seu Twitter que tinha perdido um panda vermelho ("Ailurus fulgens") macho poucas semanas depois de ter sido exposto ao público. Rusty, que fará um ano em julho de 2013, foi recuperado em menos de 24 horas "são e salvo". O panda vermelho é um pequeno mamífero com pelagem castanho-avermelhada que vive em árvores e bambuzais do Himalaia e do Sudoeste da China. Depois que 30% da população foi dizimada nas últimas três décadas, a espécie foi classificada como "vulnerável" pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês) - atualmente, há menos de 10 mil indivíduos na natureza Leia mais Abby Wood/The Smithsonian National Zoo/Reuters
 
O Zoológico Nacional de Washington, nos Estados Unidos, recuperou um de seus pandas vermelhos nesta segunda-feira (24), horas depois de seu misterioso desaparecimento que foi publicado em uma nota na conta do zoo no Twitter.
Rusty, um macho de quase um ano, havia desaparecido na noite de domingo no popular Parque Zoológico Nacional, administrado pelo Instituto Smithsonian, em Washington.
Mas poucas horas depois, o zoo anunciou pelo Twitter, mas sem dar detalhes, que Rusty tinha sido recuperado e estava "são e salvo" a caminho de seu abrigo.
"Muito obrigado a todos os que nos ajudaram a procurá-lo e encontrá-lo!", acrescentou.
Em seu site, o zoológico informou que Rusty - que faz aniversário em julho - tinha sido instalado em um setor relativa à Ásia no começo do mês para que acasalasse com a panda vermelha Shama. Rusty chegou ao Zoológico Nacional de Washington DC vindo do Lincoln Children's Zoo em Nebraska, região Centro-Norte do país.
Os pandas vermelhos, que não devem ser confundidos com os pandas gigantes da China, são pequenos mamíferos nativos do Himalaia e do sudoeste da China, que vivem em árvores. Rusty ganhou esse nome por causa da pelagem marrom avermelhada.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Biólogo e análises clínicas: A guerra fria entre formações profissionais

 

Por: Carlos Gilberto Melchior Rodrigues Sansalone Ferrari
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Briga entre biólogos X farmacêuticos
 

O biólogo nas análises clínicas enfrenta um tabu: farmácia e biomedicina querem vetar sua atuação. Os biólogos defendem que são legitimamente habilitados e têm competência para exercer análises clínico-laboratoriais, mas profissionais e conselhos de farmácia e biomedicina tentam vetar judicialmente essa atuação, surgindo, assim, uma verdadeira “guerra fria” entre essas áreas. Afinal, qual tem mesmo competência e legitimidade para atuar nos laboratórios?

 Os argumentos de quem é contra

      - Biomedicina

O Conselho Regional de Biomedicina (CRBM) 1ª Região, do Distrito Federal, tem uma página interna em seu site intitulada “Biólogos Fora das Análises Clínicas”, que reprime veementemente a atuação do biólogo em análises clínicas e diz que certas atribuições são exclusivas do CRBM, expondo uma decisão jurídica de juiz federal:
“(...) o Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de caber tão-só ao Conselho de Biomedicina a fiscalização da aludida atividade (juiz Aloísio Palmeiras Lima). Julgo o pedido procedente para declarar a nulidade da resolução 10/06 do CFB no que pertine à conferência de atribuição ao biólogo de realizar análises clínico-laboratoriais e condenar o réu a não editar ato normativo com o mesmo conteúdo sob pena de multa de R$1.000,00"

Juíza Federal Raquel Soares Chiarelli, 21ª Vara do Distrito Federal. (Internet: http://www.crbm1.com.br/biologos_fora.asp. Acesso: 7 de junho, 2013)

 A decisão ainda discorre sobre a possibilidade de multa, caso o Conselho Regional de Biologia emita qualquer autorização para biólogos atuarem e responderem por laboratórios.

      - Farmácia

Na mesma linha de argumentação, o Conselho Regional de Farmácia do Ceará lançou um comunicado de título “Biólogos não podem exercer análises clínicas”, em 2010, que interpreta a seu favor uma decisão do Supremo Tribunal Federal. Observa-se que a justificativa é baseada no trecho a seguir, principalmente na parte em negrito do texto:

“As análises clínicas são inerentes apenas aos médicos (patologista), farmacêuticos e biomédicos(...).
       

O intérprete maior já pacificou o tema:
STF - Supremo Tribunal Federal
Rp – REPRESENTAÇÃO 1256/DF
DJ 19-12-1985 PP-23622 EMENT VOL-01405-01 PP-00107
Relator OSCAR CORRÊA
 Ementa REPRESENTAÇÃO - PORTADORES DO DIPLOMA DE CIENCIAS BIOLÓGICAS, MODALIDADE MÉDICA. NÃO É POSSIVEL RESTRINGIR-LHES O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE ANÁLISE CLÍNICO-LABORATORIAL ENQUANTO O CURRÍCULO DA ESPECIALIDADE CONTIVER AS DISCIPLINAS QUE O AUTORIZAM (...).”

(Internet: http://www.crfce.org.br. Acesso: 7 de junho, 2013)

 Nesse caso, a justificativa é infundada. Essa representação foi feita para defender que os biomédicos também têm o direito, competência e legitimidade para atividades de análise clínico-laboratorial e dispõe sobre outros temas. Além de não fazer qualquer menção, em momento algum, sobre o impedimento do biólogo em fazer análises clínicas, o documento ainda diz no voto final que “É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, observadas as condições de capacidade que a lei estabelecer”
(STF. Internet: http://www.jusbrasil.com.br/filedown/dev3/files/JUS2/STF/IT/RP_1256_DF_1278789663559.pdf).

– Esse tipo de publicação mostra como existe uma real batalha contra os direitos do biólogo em realizar atividades relacionadas a análises clínicas.
 O Conselho Federal de Farmácia também se manifesta contra o biólogo exercer atividades em análises clínicas e argumenta que apenas farmacêuticos e biomédicos têm esse direito. Mais uma vez, as palavras deixam claro que as interpretações das leis não fazem sentido:

“O Presidente do CFF, Jaldo de Souza Santos, afirma que, de acordo com as leis federais que regulam a Farmácia e a Biomedicina, o exercício das análises clínico-laboratoriais é de competência dos biomédicos, farmacêuticos-bioquímicos e médicos patologistas. E lembra, ainda, que de acordo a Lei 3820/60 – que dispõe sobre a criação dos Conselhos Federal e Regionais de Farmácia – ‘é atribuição dos profissionais farmacêuticos, ainda que não privativa ou exclusiva, a responsabilidade técnica e o desempenho de funções especializadas em órgãos ou laboratórios de análises clínicas ou de saúde pública ou seus departamentos especializados”

 Observa-se que no trecho em negrito é nítida a controvérsia entre o argumento apresentado pelo CFF e o que está escrito, ou seja: se a atribuição mencionada acima não é privativa ou exclusiva dos profissionais farmacêuticos, outros profissionais podem ter a mesma atribuição, desde que sejam habilitados para isso, ou suas capacidades curriculares permitam.

 Competência e legitimidade do biólogo em análises clínicas

Os cursos de Ciências Biológicas, com ou sem modalidade médica, abrangem exatamente as mesmas matérias e disciplinas no conteúdo de análises clínicas para formar médicos, bioquímicos e biólogos.

 Sendo assim:

     1. Segundo o Ministério da Educação e Cultura (MEC), entre os conteúdos básicos do curso de Ciências Biológicas, seja modalidade médica ou não, seja Licenciatura ou Bacharelado, estão:
“BIOLOGIA CELULAR, MOLECULAR E EVOLUÇÃO: Visão ampla da organização e interações biológicas, construída a partir do estudo da estrutura molecular e celular, função e mecanismos fisiológicos da regulação em modelos eucariontes, procariontes e de partículas virais, fundamentados pela informação bioquímica, biofísica, genética e imunológica. Compreensão dos mecanismos de transmissão da informação genética, em nível molecular, celular e evolutivo.”
Item “4.1” das Diretrizes Curriculares para o Curso de Ciências Biológicas, que constam no Parecer número CNE/CES 1.301/2001 do MEC (Internet: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES1301.pdf. Acesso em 7 de junho, 2013)

      2. O documento que o CFF usou para se manifestar contra os biólogos, já citado acima, ainda traz a passagem “a capacitação profissional decorre da habilitação nas disciplinas compreendidas no curso respectivo e que o exercício de análises clínico-laboratoriais não é privativo de qualquer especialidade.” (STF. Internet: http://www.jusbrasil.com.br/filedown/dev3/files/JUS2/STF/IT/RP_1256_DF_1278789663559.pdf).
 Por isso, analisando os documentos e argumentos, a atuação do biólogo é indiscutivelmente legítima na realização de análises clínico-laboratoriais.
 Isso significa que a intenção de vetar a competência da do licenciado ou bacharel em Ciências Biológicas de qualquer modalidade é incoerente e infundada, ao menos até agora. De qualquer forma, o impasse continua e essa guerra fria para ver quem manda parece não ter fim.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO

sexta-feira, 31 de maio de 2013

COMO AS FRUTAS PODEM AUXILIAR NA SUA SAÚDE


Conheça a melhor fruta para emagrecer, reduzir o colesterol e a pressão alta

Veja as melhores aliadas para tratar o diabetes, prevenir a azia, entre outros problemas

















O consumo de frutas é muito importante para uma alimentação equilibrada. Quanto maior a variedade delas, melhor para a nossa saúde, já que suas diferentes cores garantem uma quantidade maior e mais variada de fitoquímicos, elementos que fazem bem para a nossa saúde. "As frutas possuem cores diferentes, pois tem vitaminas e minerais em diferentes quantidades", explica o nutricionista Israel Adolfo. Porém, essas propriedades variadas garantem efeitos específicos em alguns casos, o que faz com que algumas frutas sejam muito importantes para o dia a dia. O ideal é consumir de três a cinco porções diárias para obter a quantidade de vitaminas, nutrientes e fibras que o organismo necessita para funcionar. Mas já que a ideia é otimizar os benefícios dessa turma para a sua saúde e para a dieta, está na hora de fazer as escolhas certas.

Veja que frutas você não pode deixar de incluir no cardápio, de acordo com a necessidade:


Maçã para dar saciedade e reduzir o inchaço

A chave para o emagrecimento está em reduzir as calorias ingeridas e aumentar as gastas. Para ter sucesso na primeira empreitada, aumentar a saciedade é essencial, e as frutas em sua maioria oferecem essa característica. "Todas são muitos importantes no processo de diminuição da gordura corporal, pois são ricas em fibras e proporcional uma grande oportunidade de mastigar. Para isso, índico frutas mais duras, como a maçã", classifica o nutricionista Israel Adolfo.

Para completar o combo, a mação oferece outras vantagens, como a presença de pectina. "Esse é um tipo de fibra solúvel que se transforma em gel no estômago e arrasta a gordura para fora do organismo", ensina a nutricionista e clínica Daniela Jobst, membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional no Brasil. Suas fibras insolúveis da casca ficam no estômago por mais tempo, retardando mais ainda a fome. E fechando o currículo da fruta, ela ainda tem uma boa quantidade de potássio, nutriente que elimina o sódio extra do corpo, reduzindo a retenção de líquidos e, com ele, parte do inchaço.

 
Abacate para reduzir o colesterol

Essa fruta é rica em gordura monoinsaturada, aquela considerada amiga do nosso organismo. "O ácido oleico, a mesma gordura do azeite de oliva, protege os vasos sanguíneos e o coração contra infartos, tromboses, entupimento das veias, doenças cardíacas e bloqueia a ação do LDL, chamado de colesterol ruim", explica a nutricionista Daniela. Por isso, o consumo regular do abacate reduz os níveis de colesterol total e eleva os de HDL, o chamado colesterol bom. Mas vale um alerta, já que a fruta tem muitas calorias. "Para apresentar apenas os benefícios, deve ser consumida na quantidade de uma colher de sopa ao dia", ressalta Israel Adolfo. E nada de consumi-lo com açúcar, prefira o cacau em pó se há necessidade de incrementar o gosto, como sugere a nutricionista clínica Nicole Trevisan. 

 
Banana para diminuir a queimação

A banana, principalmente quando está verde, tem substâncias que protegem as paredes estomacais, favorecendo quem sofre com gastrite e azia. "Um estudo preliminar cita que a fruta possui um flavonoide conhecido como leucocianidina, que previne contra o desenvolvimento de úlceras estomacais", explica o nutricionista Israel Adolfo. Além disso, antes de amadurecer ela tem mais amido, que é digerido primeiramente na boca, o que faz com que o estômago produza menos ácido para efetuar a digestão e irrite menos as paredes estomacais, como ressalta Daniela Jobst. Com o processo de maturação, esse amido vai se convertendo em frutose. Mas é preciso cuidado com um tipo em específico. "A banana nanica é ácida, não sendo indicada para quem tem gastrite", alerta a nutricionista Nicole Trevisan.

 
Limão para quem tem diabetes

A maior parte dos benefícios da fruta é voltada para a saúde do coração, que não deixa de ser prejudicada quando a pessoa tem diabetes, já que a alta da glicose no sangue desgasta e prejudica as artérias e veias. "A alta concentração de ácido nicotínico no limão protege as artérias, prevenindo problemas cardiovasculares, uma tendência para quem tem a doença. O alimento também diminui a viscosidade do sangue, o que é essencial, uma vez que, junto com o diabetes, existem alterações que predispõe a um maior risco de trombose", ensina a nutricionista Daniela Jobst.

Ele também evita hemorragias, devido à presença de ácido cítrico e ácido ascórbico, o que é vantajoso ao paciente com diabetes devido a sua dificuldade de cicatrização. Por fim, a parte branca do limão e a casca também contém pectina, "quando ela é dissolvida em água, produz uma massa viscosa que auxilia no trânsito intestinal e na saciedade, retardando a absorção dos açúcares", desvenda Nicole Trevisan. Isso evita picos glicêmicos, inimigos de quem tem diabetes

 
Uva para proteger o envelhecimento celular

Frutas de cores avermelhadas são ricas em antioxidantes. "Eles são compostos necessários para neutralizar os radicais livres, evitando assim que reajam com alguma célula e as destruam. Eles são naturalmente formados em nosso organismo nas reações metabólicas habituais e em situações como estresse, consumo de álcool, tabagismo, entre outros", define Israel Adolfo. Normalmente, os radicais livres são causadores de lesões nas células e tecidos, o que pode provocar diversas doenças à longo prazo. A uva é uma fruta rica em antioxidantes, principalmente na casca e na semente. "As pró-antocianidinas, presente nas cascas e sementes da fruta, são considerados super antioxidante, 20 vezes mais potente que a vitamina C e 50 vezes mais que a vitamina E", explica a nutricionista Daniela Jobst. 

 
Acerola para aumentar a imunidade

A laranja que nos perdoe, mas não há fruta com mais vitamina C do que a acerola. De acordo com a Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos (TACO) da Unicamp, uma laranja tem cerca de 57 mg de vitamina C, contra 104 mg, aproximadamente, de uma única acerola. E o nutriente é muito importante para o sistema imunológico, pois participa da produção das células de defesa do organismo além de modular o funcionamento da nossa proteção natural. "Encontramos vários artigos que ressaltam a importância desta vitamina no aumento e manutenção da atividade de células do sistema imunológico, como, por exemplo, os mastócitos e macrófagos", considera o nutricionista Israel Adolfo. 

 
Morango para blindar o coração

Um estudo conduzido pela Harvard School of Public Health em Boston (Estados Unidos) em 2013 demonstrou que mulheres que consumiam morangos e mirtilos tinham menos chances de infartos do miocárdio. A grande responsável pelo benefício é uma substância chamada antocianina, presente em frutas de coloração vermelha e azul. "Ele também ajuda a reduzir a pressão graças à procianidina", acrescenta Daniela Jobst, nutricionista funcional a clínica. 

Fonte: Minha Vida - Alimentação

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Peixes mais encontrados em feiras de São Paulo estão ameaçados



















A Fundação SOS Mata Atlântica, por meio do Programa Costa Atlântica, realizou um levantamento em feiras-livre, grandes supermercados e peixarias da cidade de São Paulo entre os meses de abril e maio. O objetivo era verificar quais espécies de pescado, entre peixes, moluscos e crustáceos, poderiam ser encontrados e se o período de defeso determinado por lei era respeitado.
Durante o período, foram visitadas 34 barracas de peixes em 32 feiras-livres, 22 supermercados e 10 peixarias nas quatro regiões da cidade (zona norte, leste, sul e oeste).
Nas feiras-livres, em um total de 52 espécies diferentes, a sardinha esteve presente em 100% das barracas, o cação em 97% e o salmão, importado das águas frias chilenas, esteve presente na maioria das feiras (87,5% das barracas). Já nos mercados e peixarias, das 68 espécies, o salmão esteve presente em 97% dos estabelecimentos.
A Instrução normativa número 5 de 21 de maio de 2004 do Ministério do Meio Ambiente lista as espécies brasileiras de invertebrados e peixes ameaçadas de extinção. Infelizmente, poucos sabem que a sardinha (Sardinella brasiliensis) encontra-se nesta lista e que devido sua alta procura pelo mercado consumidor a pesca desse animal continua intensa, levando os estoques de sardinha à iminência de colapso. Menos ainda sabem que o cação na realidade é um tubarão, e nenhum peixeiro entrevistado soube especificar qual tubarão estava em sua banca sendo vendido genericamente como cação.
Das 88 espécies de tubarões brasileiros, são 12 os que estão na lista de espécies ameaçadas de extinção. Como se não bastasse, o salmão chileno, tão apreciado na culinária japonesa nos últimos anos, vem de fazendas de cultivo do Chile e é exportado diretamente aos mercados brasileiros. O peixe que antes nadava, agora voa para chegar a este lado do Atlântico para suprir o mercado consumidor brasileiro. Com ele recebemos um produto com alta pegada ecológica, devido seu transporte ser carregado de emissões de gás carbônico, e pouco ômega 3, pois somente o salmão selvagem, livre, e não de cultivo em fazendas, possui essa gordura tão procurada.
Peixes de água doce e os camarões-cinza foram citados como provenientes de fazendas de carcinicultura. Uma prática que necessita de grandes extensões de terra próximo a uma fonte de água salobra. Assim, grandes áreas de manguezais são destruídas para a construção de tanques para a criação de camarões. Uma constatação grave foi encontrar a tainha (Mugil sp) fresca sendo comercializada em 35 estabelecimentos em seu período de defeso, com origem citada como sendo de Santa Catarina e de Cabo Frio (15 de março a 15 de agosto determinado pela Instrução Normativa (IN) Ibama 171/08 para tainhas provenientes das regiões Sudeste e Sul do Brasil). Já o camarão-rosa, em seu período de defeso até dia 31 de maio (determinado pela IN Ibama 189/08), foi encontrado congelado. Sinal de que o animal possivelmente foi coletado fora de seu período de defeso.
Outra dificuldade em acompanhar o cumprimento dos períodos de defeso e, principalmente, do tamanho mínimo, é a filetagem de peixes. Sardinhas, pescadas e linguados foram encontrados em oferta ao consumidor final em forma de filés, limpo e embalado, dificultando a identificação do peixe e possibilitando que outras espécies sejam comercializadas de maneira equivocada.
Considerando todos os estabelecimentos pesquisados, a grande maioria de peixes encontrada no levantamento foi de água salgada (80,6%), com o salmão e sardinha presentes em 92,2% dos estabelecimentos. O animal menos observado (encontrado em apenas um estabelecimento) foi o caranguejo-uçá, muito provavelmente devido sua baixa procura no mercado da cidade de São Paulo.
Grande parte do pescado comercializado em São Paulo é comprado no Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) e então redistribuído em peixarias de feiras-livre e mercados. Quando perguntados, os comerciantes diziam que o grande volume do pescado é proveniente de Santa Catarina (86%), porém alguns peixeiros mencionaram que mesmo que a espécie seja pescada no litoral de São Paulo, eles são descarregados no porto de Itajaí em vez do de Santos, devido ao fácil acesso e menor preço encontrado no porto de Itajaí quando comparados ao de Santos. Assim, a proveniência do pescado é difícil de ser determinada. Apenas o salmão teve sua origem citada em 100% dos entrevistados como sendo do Chile.
A lei da oferta e procura atinge também o comércio de pescado. Informar aos consumidores sobre a existência dos períodos de defeso e tamanho mínimo de captura, além de auxiliar na conservação das espécies, evitará o comércio indevido e ilegal de espécies durante o ano. Além disso, o maior interesse dos consumidores sobre a origem real do pescado auxiliará na gestão dos recursos pesqueiros, demonstrando interesse do consumidor na rastreabilidade para garantir a origem do pescado e controle dos estoques pesqueiros. Obter informação sobre a origem do alimento, conhecer possíveis impactos ambientais que uma escolha poderá acarretar e conhecer a existência de restrições para o consumo de uma determinada espécie são dados importantes para que o cidadão possa cumprir seu dever cívico para auxiliar na manutenção de um meio ambiente equilibrado e saudável.
Divulga-se os benefícios de se ingerir peixes como atum, salmão (selvagem), cação, albacora e bacalhau, ricos em ômega 3, para a redução dos níveis de triglicerídeos e do colesterol ruim LDL. Porém, pouco ou nada se fala sobre a quantidade de metais pesados, como mercúrio, cadmio e chumbo, que todos os organismos marinhos possuem em diferentes concentrações em sua carne, como reflexo dos impactos causados pela ação do homem no meio marinho. Quanto maior a posição do animal marinho na cadeia alimentar, maior é a concentração de metais pesados em seu corpo, pois essas substâncias são bioacumulativas. Assim, predadores de topo da cadeia, como o atum, salmão e bacalhau, são os que mais possuem metais pesados em sua carne. E homens omnívoros são os consumidores finais e acumuladores de metais pesados também em seus organismos.
Os serviços ecossistêmicos oferecidos pelo mar são de difícil enumeração, e houve um tempo em que se acreditava que o mar era uma fonte inesgotável de recursos, como peixes e minerais. No relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em 2011, a pesca global atingiu 82,4 milhões de toneladas, um aumento de 6,1% em relação aos dados de 2010. Dentre os 25 maiores países pescadores, o Brasil se posicionou em 23º lugar, com 803.267 toneladas de pescado. Um aumento de 2,3% em relação ao ano de 2010 (785.369 toneladas).
Em um esforço do Governo Federal para realizar estudos na Zona Econômica Exclusiva Brasileira (Programa REVIZEE), verificou-se que 80% dos recursos pesqueiros de interesse econômico estão ameaçados ou em processo de recuperação. Há controvérsias quanto à metodologia utilizada para o levantamento dos estoques pesqueiros para a determinação do status de conservação das espécies marinhas, mas é inegável a necessidade de ações imediatas de conscientização para que as espécies marinhas conhecidas hoje continuem entre nós no futuro.
Há legislações brasileiras para a gestão dos recursos pesqueiros. Dentre elas, encontramos determinações de períodos nos quais a pesca ou cata de uma espécie de pescado é proibida, período chamado de defeso (geralmente em sua época de reprodução ou período de maior crescimento da espécie). Há também aquelas que determinam o tamanho mínimo para a captura da espécie, para assim assegurar que o pescado capturado tenha no mínimo atingido seu tamanho e idade reprodutiva. Iniciativas desse escopo diminuem a probabilidade da exaustão do recurso e, consequentemente, a extinção da espécie. Porém, essas legislações não são para todas as espécies existentes e são, na maioria dos casos, específicas para uma espécie em uma determinada região. Espécies que possuem concordância entre pesquisadores, pescadores e o poder legislativo sobre sua ameaça de extinção, como o mero, possuem sua pesca e comercialização proibida nacionalmente.

Viva a Mata

A situação de ameaça de algumas espécies de peixes consumidos pela população foi discutida no Viva a Mata 2013, no dia 25 de maio, em mesa-redonda sobre consumo consciente de pescado. Durante o debate, foi apresentado um levantamento que a SOS Mata Atlântica realizou em feiras-livres, grandes supermercados e peixarias da cidade de São Paulo entre os meses de abril e maio. O objetivo era verificar quais espécies de pescado, entre peixes, moluscos e crustáceos, poderiam ser encontrados e se o período de defeso determinado por lei era respeitado. Participaram da conversa especialistas como o pesquisador Ronaldo Francini Filho, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a chef Morena Leite, do restaurante Capim Santo e Camila Keiko Takahashi, bióloga da Fundação, entre outros, com mediação da jornalista Paulina Chamorro, editora de meio ambiente das rádios Eldorado e Estadão.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Baleias ameaçadas de extinção viram comida para cães no Japão, denunciam ONGs

 

TÓQUIO, 28 Mai 2013 (AFP) - Carne de baleias ameaçadas de extinção, capturadas por caçadores da Islândia, está sendo vendida no Japão como guloseima de luxo para cães, denunciaram ativistas ambientais nesta terça-feira.

A Michinoku Farm, empresa com sede em Tóquio, oferece mordedores feitos com carne de baleias do Atlântico Norte em sua página da internet, esclarecendo que o produto tem "baixo nível calórico, pouca gordura e alto índice de proteína". O site também comercializa alimentos supostamente feitos de carne de cavalos da Mongólia e cangurus.

O grupo ambientalista japonês IKAN afirmou que esse tipo de comércio é a pior forma de consumismo. "A razão mais provável para que lojas vendam carne de baleia para mimar animais de estimação é alcançar japoneses emergentes que querem exibir riqueza com algo diferente", explicou Nanami Kurasawa, diretor executivo do grupo.

O presidente da Michinoku Farm, Takuma Konno, disse à AFP que a empresa vende produtos legalizados no Japão.

"Os cães são como membros da família para muitos japoneses. (Os ativistas) veem as baleias como animais importantes, mas consideramos os cachorros tão importantes quanto elas".

Apesar da declaração, Konno garantiu que o produto será retirado do mercado.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Brasileiros acham 2 novas espécies de aracnídeos em cavernas do Nordeste

Maio - Grupo brasileiro descobriu duas novas espécies de aracnídeos escavadores em cavernas úmidas de ecossistemas áridos da região Nordeste. "Rowlandius ubajara" (imagem A) e "Rowlandius potiguar" (machos nas fotos B e C; fêmea na imagem D) pertencem a uma ordem de aracnídeos que tem entre dois e cinco milímetros de comprimento que é parente de escorpiões, aranhas e carrapatos, descreve artigo na Plos One. "As novas espécies foram descritas a partir de características microscópicas de seus genitais, que os diferencia de outros animais do mesmo gênero", explicou biólogo Adalberto José dos Santos, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais)

Divulgação/Plos One

 

Um grupo de pesquisadores brasileiros descobriu duas novas espécies de aracnídeos escavadores no Nordeste do país e explicou o feito em artigo publicado nesta semana no periódico científico Plos One.
A descoberta eleva a quatro o número de aracnídeos escavadores até agora descritos no Brasil e para 25 os conhecidos em toda a América do Sul, disse o biólogo Adalberto José dos Santos, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e um dos responsáveis pelo trabalho.
Os animais, que pertencem ao grupo chamado de Schivomida, parentes dos escorpiões, aranhas e carrapatos, foram encontrados em cavernas úmidas de ecossistemas áridos da região Nordeste.
A primeira espécie, encontrada no Parque Nacional Ubajara, no Ceará, recebeu o nome de Rowlandius ubajara. Os animais foram encontrados em regiões de cavernas em uma área remanescente de Mata Atlântica entre a Caatinga. Já a outra espécie, descoberta em uma região de Caatinga no Rio Grande do Norte, recebeu o nome de Rowlandius potiguar.
Segundo Santos, estes aracnídeos se alimentam de sementes depositadas nas cavernas e de outros pequenos insetos, atraídos pelas fezes dos morcegos que habitam as cavernas, e que capturam as presas com um par especial de patas.
"Embora sejam de cavernas, há evidências que uma das duas espécies pode ser encontrada fora de cavernas e poucos indícios que estejam exclusivamente adaptados à vida na escuridão", afirmou o biólogo.
Os Schivomida, com cerca de 240 espécies descritas em sua maioria em regiões tropicais do México e do Caribe, são uma ordem de aracnídeos que têm entre dois e cinco milímetros de comprimento e, justamente por conta de seu tamanho, são raros e pouco estudados pelos cientistas.
As duas novas espécies de aracnídeos têm o que os pesquisadores chamam de falso olho, também comum em outros animais do grupo Schivomida. Eles possuem uma membrana no lugar dos olhos e acredita-se que os animais se orientem, não pela visão, que provavelmente é ruim, mas por outros sensores.
"As novas espécies foram descritas a partir de características microscópicas de seus genitais, que os diferencia de outros animais do mesmo gênero", explicou Santos.
De acordo com o biólogo, a descrição acrescenta componentes até agora desconhecidos à já rica biodiversidade brasileira e mostra o país como habitat de espécies que são mais comuns no Caribe e em áreas tropicais da América Central e do Norte.
As novas espécies foram descritas em artigo assinado por Santos, que é especialista em aracnídeos; por Rodrigo Lopes Ferreira, pesquisador da Universidade Federal de Lavras e que colheu as espécies; e por Bruno Alves Buzatto, que é especialista em variações morfológica particulares entre artrópodes machos.