A Biologia é a ciência que estuda a vida e tudo o que a envolve. Este blog tem como meta, divulgar assuntos voltados às mais diversas àreas das Ciências Biológicas, como saúde, meio ambiente, seres vivos, palentologia, etc.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
São Paulo proíbe testes em animais pela indústria cosmética
O governador Geraldo Alckmin sancionou no dia 23/1, a Lei 777/2013, que proíbe o uso de animais no desenvolvimento de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal. "Nos debruçamos sobre o tema, estudamos profundamente, inclusive a legislação internacional, ouvimos a entidade defensora dos animais, a indústria cientista, pesquisadores da Fapesp, veterinários, médicos, biólogos, enfim, ouvimos todo o setor e decidimos pela promulgação da lei," explicou.
De acordo com o governador, a legislação internacional também ajudou no debate sobre a questão, mas não foi o fator mais importante. "O fator decisivo é você proteger os animais, como deve proteger o meio ambiente, os mais indefesos. Aliás, é um princípio funcional não ter crueldade contra os animais. A legislação comparada, a legislação internacional. ajudou no debate e ouvir os setores envolvidos também," afirmou Alckmin.
Alckmin também disse que uma legislação nacional seria o ideal, mas nada impede que o Estado avance nesta legislação. "Entendemos que ainda se deve trabalhar por uma lei nacional, pois há métodos alternativos à utilização de animais, como testes in vitro e metodologia utilizando até computadores," finalizou.
A fiscalização será feita pelo Estado, por meio da Secretaria da Saúde.
Fonte: Portal do Governo de São Paulo
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Maior parte dos animais brasileiros em risco de extinção está na Mata Atlântica
Os animais que vivem na Mata Atlântica veem seu habitat diminuir a cada dia, ameaçado pelas diversas pressões que a floresta sofre. Hoje, restam apenas 8,5 % desta floresta que originalmente abrangia uma área equivalente a 1.315.460 km² ao longo de 17 Estados. E as unidades de conservação – criadas para proteger esse valioso patrimônio – estão abandonadas pelo poder público.
Um exemplo disso é a situação da onça-pintada: pesquisadores têm alertado para o risco de desaparecimento da espécie da Mata Atlântica brasileira. O Parque Nacional do Iguaçu é uma das áreas de ocorrência deste grande predador e já teve registro de 180 onças-pintadas. Atualmente, porém, a estimativa é de que existam apenas 18 indivíduos vivendo na área e que em 80 anos a espécie estará extinta.
Apesar disso, o Parque sofre com a caça, pesca e exploração ilegal de palmito e há muitas estradas e pequenas propriedades na região. A situação se complica com a possibilidade de reabertura da antiga Estrada do Colono dentro do Parque. O drama do Parque Nacional do Iguaçu é apenas um dos exemplos do descaso com que o Governo Federal e o Ministério do Meio Ambiente vêm tratando parques, reservas e outras áreas protegidas brasileiras – as nossas Unidades de Conservação.
Fonte - http://www.sosma.org.br/16883/maior-parte-dos-animais-ameacados-esta-na-mata-atlantica/#sthash.9ByP2mYq.dpuf
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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Cientistas descobrem nova espécie de boto no rio Araguaia
- Nicola Dutra/DivulgaçãoO boto do Araguaia é parecido com o boto-cor-de-rosa, porém foram encontradas diferenças nos dentes e DNA
Cientistas da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) descobriram uma nova espécie de boto, a
primeira descoberta desse gênero desde 1918. Eles suspeitam, no entanto, que a nova espécie encontrada já tenha vindo à tona sob risco de extinção.
No estudo publicado na revista especializada "Plos One", os pesquisadores da UFAM dizem que a espécie batizada como boto do Araguaia é uma das cinco integrantes do gênero que também inclui o boto cor-de-rosa, da Amazônia. Os pesquisadores estimam que haja apenas mil botos dessa espécie vivendo no rio Araguaia.
O boto do Araguaia teria se diferenciado dos outros familiares do gênero há mais de dois milhões de anos, segundo o pesquisador Tomas Hrbek.
"Foi tudo muito inesperado. É uma área onde as pessoas veem eles o tempo todo, já que são mamíferos grandes. Mas ninguém tinha notado (que era uma outra espécie)", disse.
As diferenças com o boto cor-de-rosa seriam o número de dentes. A nova espécie também seria menor. Mas, a maioria das diferenças foram encontradas nos genes do animal.
Ao analisar amostras de DNA de dezenas de botos dos dois rios, os pesquisadores concluíram que o do rio Araguaia era mesmo uma nova espécie.
Mas, mesmo depois destas análises, ainda pode haver questionamento.
"Em ciência você nunca pode ter certeza de nada", disse Hrbek.
"Analisamos o DNA mitocondrial, o que é, essencialmente, análise de linhagens, e não há compartilhamento de linhagens. Os grupos que vimos, os haplótipos, têm uma relação muito mais próxima entre eles do que entre outros grupos. Para isto acontecer, os grupos devem ter ficado isolados uns dos outros por um período longo", acrescentou.
"A divergência que observamos é maior do que as divergências observadas entre outras espécies de golfinhos", afirmou.
- Nova espécie se diferenciou há cerca de dois milhões de anos
Fonte: BOL
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Curso de Fotografia da Natureza no RS
Data do evento: 28/01/2014 - 30/01/2014
Estão abertas as inscrições para o Curso de Fotografia da Natureza com o renomado fotógrafo Zig Koch*. O curso acontece nos dias 28, 29 e 30 de março de 2014 na RPPN Maragato, em Passo Fundo (RS). Os interessados devem se inscrever até 10 de março de 2014 pelo email conservarpf@yahoo.com.br. O curso prevê aulas teóricas e práticas – com saídas a campo – que abordarão aspectos técnicos e conceituais da Fotografia da Natureza. Todas as informações sobre o curso de Fotografia da Natureza – como valores, conteúdo, dinâmica e currículo do professor – estão disponíveis neste link. Informações adicionais podem ser obtidas no email conservarpf@yahoo.com.br ou telefones (54)99828799 e (54) 99093587. ——————————————————– *Zig Koch – Fotógrafo com trabalhos voltados para fotografia de natureza, populações tradicionais e turismo. Ministra palestras e cursos, contribui em projetos culturais e educacionais, participa em expedições individuais, coletivas e internacionais, trabalhos publicados em centenas de livros didáticos, autor das fotografias de diversos livros, dentre eles “Araucária – A Floresta do Brasil Meridional”. Seu trabalho completo pode ser conferido em www.zigkoch.com.br e em seu banco de imagens www.naturezabrasileira.com.br.
Tragédia anunciada
Artigo assinado por Roberto Klabin e Leandra Gonçalves* – originalmente publicado na edição impressa do jornal O Globo de 14/01/2014, sob o título “Um patrimônio sem mecanismos de proteção”.
Lançado pelo governo em 22 de outubro do ano passado e aguardado com expectativa pela sociedade civil, o Plano Nacional de Contingência para grandes vazamentos de petróleo deixou em aberto questões primordiais e evidenciou que o país ainda não está preparado para lidar com esse tipo de acidente e pode colocar as riquezas da costa brasileira em risco. Com mais de 8.600 quilômetros de costa, o Brasil está intimamente ligado ao mar. A rica biodiversidade marinha tropical brasileira constitui um imenso patrimônio nacional, ainda pouco explorado pela pesquisa científica, bem pouco protegido e já bastante degradado. O litoral brasileiro também sustenta outras atividades econômicas além da exploração de petróleo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 70% da população brasileira vive na faixa situada a até 200 km do litoral. Os municípios da zona costeira abrigam 26,9% da população brasileira, ou 50,7 milhões. Desses, cerca de 4 milhões utilizam seus recursos naturais para sobreviver. Dados do Ministério da Pesca apontam a existência de quase 1 milhão de pescadores no país, responsáveis pela oferta de 1,24 milhão de toneladas de pescados por ano, sendo que cerca de 45% dessa produção é da pesca artesanal. O litoral é também um dos principais destinos turísticos do Brasil. Pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) aponta que das seis cidades brasileiras que mais receberam turistas estrangeiros em férias no Brasil em 2012, quatro são litorâneas. No mês de novembro de 2013, a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADS), da Câmara dos Deputados, realizou uma audiência pública para debater o Plano Nacional de Contingência (PNC). Foi, então, a primeira vez que o Plano foi apresentado para a sociedade civil e setores econômicos que atuam na costa brasileira, como a pesca e turismo e a decepção foi grande. O plano criou o Grupo de Acompanhamento e Avaliação, que é composto por Marinha, Ibama e Agência Nacional de Petróleo (ANP). Esta última foi convidada para a audiência, porém não compareceu. O grupo tem como atribuição acompanhar e avaliar o incidente, determinar o acionamento do PNC, avaliar se o incidente é de significância nacional, entre outras atividades. Porém, mesmo com todas essas importantes atribuições, nenhum dos órgãos apresenta estrutura física e de recursos humanos alocada, apta e disponível para chegar, rapidamente, ao local do incidente e agir. Espera-se que a estrutura seja disponibilizada pela própria empresa – autora do acidente. Deja vu. Em novembro de 2011, a empresa americana Chevron causou um grande acidente no mar brasileiro, no Campo de Frade, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. O tamanho inicial do vazamento foi estimado pela ANP em 330 barris por dia, ou 50 litros de óleo. No entanto, imagens de satélite da Nasa, agência espacial americana, indicaram um vazamento dez vezes maior. A extensão da mancha vista do espaço levou a um cálculo de 3,7 mil barris de óleo por dia – quantidade próxima à identificada no início do vazamento do Golfo do México (abril/ 2010), avaliado como o maior derrame acidental na história. O episódio evidenciou a falta de governança por parte dos órgãos governamentais brasileiros, uma vez que no momento da tragédia a única fonte de informação para a sociedade era a própria empresa. O governo brasileiro não contava com suas próprias condições para chegar ao local do vazamento rapidamente e avaliar seu impacto, para assim agir com rapidez e também informar, com dados precisos e transparentes, as consequências do acidente ao ambiente marinho. O plano é novo, mas a história é velha. Desde maio passado, a Fundação SOS Mata Atlântica tenta promover um diálogo com representantes dos Ministérios responsáveis e da sociedade civil e 180 dias é o prazo estipulado ao Ministério do Meio Ambiente para publicar o manual do PNC. Neste inicio de ano, fica o alerta e a atenção para que sejam estabelecidas regras claras de execução e alocadas estruturas e recursos suficientes para que o Brasil, uma potência do século 21, possa ser também uma grande potência na salvaguarda de sua zona costeira. * Roberto Luiz Leme Klabin é vice-presidente da Fundação SOS Mata Atlântica para a área de Mar; Leandra Gonçalves é bióloga e consultora da organização. - See more at: http://www.sosma.org.br/blog/tragedia-anunciada/#.dpuf
Conservação Internacional e SOS Mata Atlântica lançam campanha “Adote Abrolhos”
Com o objetivo de aumentar a proteção da região de Abrolhos, importante para a biodiversidade e a economia brasileiras, a Aliança para a Conservação Marinha – uma parceria entre as ONGs Conservação Internacional (CI) e Fundação SOS Mata Atlântica – lança a campanha “Adote Abrolhos – É do Brasil. É do mundo. É nosso”. Por meio de ferramentas online, como um álbum de figurinhas virtual, e um concurso cultural que selecionará quatro ganhadores para visitar a região, a campanha pretende engajar o público em ações que contribuam para a conservação de Abrolhos, para apoiar à implementação e criação de novas áreas marinhas protegidas e para o desenvolvimento sustentável da pesca e do turismo.
Mais informações em www.adoteabrolhos.org.br. A campanha também pode ser acompanhada pelas redes sociais Facebook.com/adoteabrolhos e Twitter.com/AdoteAbrolhos. Na próxima semana será lançado o álbum de figurinhas virtual e um passo-a-passo de como utilizá-lo.
A campanha foi criada para aumentar a proteção da região com a maior biodiversidade marinha de todo o Atlântico Sul. A área funciona como um berçário das baleias-jubarte, que entre julho e novembro procuram a região para reprodução e amamentação de filhotes. Abrolhos também apresenta as maiores formações recifais do Brasil. No entanto, sofre diversas ameaças, como a pesca excessiva, o desmatamento nas bacias hidrográficas, as mudanças climáticas, entre outras.
“Criamos a campanha pela necessidade de ampliar a proteção da região, melhorar a saúde do nosso oceano e tornar a pesca uma atividade sustentável. Os ambientes marinhos oferecem inúmeros serviços para a sociedade. Por isso, criamos o mote ‘É do Brasil. É do mundo. É nosso’. Precisamos protegê-los com urgência!”, afirma Guilherme Dutra, diretor do programa marinho da Conservação Internacional (CI-Brasil).
O público-alvo da campanha são jovens conectados com as mídias sociais, pessoas sensibilizadas pela causa ambiental, moradores de grandes centros urbanos e da zona costeira, turistas de verão e formadores de opinião. A campanha informará e sensibilizará a sociedade por meio de campanhas publicitárias e um concurso cultural que selecionará quatro ganhadores para visitar a região. Haverá ainda uma petição para pedir apoio dos internautas pelo efetivo funcionamento das Unidades de Conservação (UCs) na região e retomada do processo de ampliação da proteção de Abrolhos com a criação de novas reservas.
“Adote Abrolhos – É do Brasil. É do mundo. É nosso” conta com o apoio de diversas organizações, como a Foundation Veolia Environment e o The Pew Charitable Trusts, além de doadores individuais. Empresas que investem na conservação da região, como a Alpargatas/Havaianas, também ajudaram a tornar possível a realização da campanha. A agência de publicidade Africa foi a responsável pela concepção da campanha e a fez de forma pró Bono, como as atrizes Camila Pitanga e Maitê Proença, que também abraçaram a campanha. Preocupado com a qualidade do bem natural que é base do esporte que pratica, o velejador Torben Grael gravou um vídeo para a campanha.
Com isso, a campanha já começa com o apoio de um importante grupo, como diversas instituições parceiras: Instituto Baleia Jubarte (IBJ), Movimento Cultural Arte Manha, Ecomar, Patrulha Ecológica, Instituto Amigos Reserva da Biosfera, Gambá – Grupo Ambientalista da Bahia, Pangea e da operadora de turismo de Caravelas, Horizonte Aberto. Diversos fotógrafos participarão da campanha, publicando galerias de fotos da região. A primeira será do fotógrafo brasileiro Ita Kirsch.
A região dos Abrolhos
Situada na costa sul da Bahia e norte do Espírito Santo, estendendo-se da foz do rio Jequitinhonha à foz do rio Doce, a região dos Abrolhos tem cerca de 95.000 quilômetros quadrados. A área ainda inclui um mosaico de ambientes marinhos com diferentes tipos de habitats, como os manguezais, praias e restingas.
Entre as principais atividades realizadas por turistas na região estão mergulho para visualização da vida marinha e a observação de baleias. Essas atividades geram renda para mais de 80 mil pessoas que vivem do turismo na área. No entanto, a falta de investimento mina o crescimento do setor. Atualmente o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos recebe menos de quatro mil turistas por ano, gerando R$ 106,71 por dia/turista, em média.
Abrolhos é fundamental para a pesca brasileira e também a região mais abundante em peixes do Nordeste do Brasil. Esta atividade é a principal fonte de renda para cerca de 20 mil famílias de pescadores na região. A região abriga grandes populações de espécies de elevado valor comercial, como badejos, garoupas, vermelhos, lagostas, camarões e caranguejos.
No interior dessa região, a 72 km da costa da cidade de Caravelas, está localizado o Arquipélago de Abrolhos, um conjunto de cinco ilhas: Santa Bárbara (sob controle da Marinha do Brasil, onde está o farol), Siriba, Ilha Redonda, Sueste e Guarita (que pertencem ao Parque Nacional Marinho dos Abrolhos), sendo que é proibido o desembarque nas duas últimas.
Os benefícios das regiões costeiras e marinhas
• Os municípios da zona costeira abrigam 26,9% da população brasileira (50,7 milhões de pessoas);
• Os ecossistemas marinhos produzem oxigênio e absorvem carbono da atmosfera (calcula-se que os oceanos já absorveram 80% do calor adicionado na atmosfera pelo aquecimento global);
• A biodiversidade marinha supre 20% da proteína animal consumida por 1,5 bilhão de pessoas no mundo todo e 15% de outros 4,5 bilhões;
• Os oceanos são a principal via de transporte para o comércio global e abrigam grandes reservas de petróleo e minerais.
Sobre a Conservação Internacional
A Conservação Internacional (CI) é uma organização privada, sem fins lucrativos, fundada em 1987 com o objetivo de promover o bem-estar humano fortalecendo a sociedade no cuidado responsável e sustentável para com a natureza – nossa biodiversidade global – amparada em uma base sólida de ciência, parcerias e experiências de campo. Como uma organização não governamental (ONG) global, a CI atua em mais de 40 países, distribuídos por quatro continentes. Em 1988, iniciou seus primeiros projetos no Brasil e, em 1990, se estabeleceu como uma ONG nacional. Possui escritórios em Belo Horizonte-MG, Belém-PA, Brasília-DF e Rio de Janeiro-RJ, além de uma unidade avançada em Caravelas-BA. Para mais informações sobre os programas da CI no Brasil.
www.conservacao.org
Twitter: @CIBrasil
Facebook: www.facebook.com/ConservacaoInternacional.
Sobre a Fundação SOS Mata Atlântica
Criada em 1986, a Fundação SOS Mata Atlântica é uma organização privada sem fins lucrativos, que tem como missão promover a conservação da diversidade biológica e cultural do bioma Mata Atlântica e ecossistemas sob sua influência. Assim, estimula ações para o desenvolvimento sustentável, promove a educação e o conhecimento sobre a Mata Atlântica, mobiliza, capacita e incentiva o exercício da cidadania socioambiental. A Fundação desenvolve projetos de conservação ambiental, produção de dados, mapeamento e monitoramento da cobertura florestal do bioma, campanhas, estratégias de ação na área de políticas públicas, programas de educação ambiental e restauração florestal, voluntariado, desenvolvimento sustentável, proteção e manejo de ecossistemas.
www.sosma.org.br
twitter.com/sosma
youtube.com/sosmata
facebook.com/SOSMataAtlantica
instagram.com/sosmataatlantica
Sobre a Aliança para a Conservação Marinha
A Aliança para a Conservação de Ecossistemas Marinhos e Costeiros Associados à Mata Atlântica é uma parceria entre as organizações ambientalistas Conservação Internacional (CI) e Fundação SOS Mata Atlântica em prol do estudo e proteção da costa brasileira. Dentre as atividades e esforços realizados pela parceria, estão: campanhas, estudos científicos e levantamento de dados e cursos de formação. Entre os principais resultados da Aliança, estão: a campanha em prol da criação da Reserva Extrativista (RESEX) Cassurubá, o apoio jurídico aos processos de criação e implementação das RESEX Cassurubá, Canavierias e Corumbau; dois cursos de formação em Monitoramento da Biodiversidade em Unidades de Conservação Marinhas Brasileiras e, em 2010, o lançamento de uma importante publicação sobre áreas-chave para a biodiversidade marinha brasileira, levantando as 59 espécies ameaçadas de extinção em várias regiões do Brasil, além de mapear as ecorregiões prioritárias para a conservação marinha e costeira.
- See more at: http://www.sosma.org.br/16888/conservacao-internacional-e-sos-mata-atlantica-lancam-campanha-adote-abrolhos/#.dpuf
Pinguim-de-magalhães é encontrado em Praia Grande (SP)
Rafael Motta
Do UOL, em Santos (SP)
- Edmilson Lelo/Prefeitura de Praia GrandePinguim-de-magalhães encontrado nesta terça-feira (21) na Praia Grande, litoral de São Paulo
Um pinguim-de-magalhães foi encontrado por banhistas na praia do Solemar, em Praia Grande (71 km de São Paulo), na manhã desta terça-feira (21). Trata-se do primeiro resgate de uma ave do tipo no litoral paulista neste ano, em uma ocorrência incomum para a época.
Debilitado, o pinguim foi recolhido por agentes da Guarda Costeira da cidade e levado para reabilitação no Aquário Municipal de Santos (72 km de São Paulo).
O animal tem uma anilha na asa direita, com a inscrição w18373, que foi transmitida pela Guarda ao Cemave (Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres), do ICMBIo (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
"Provavelmente, esse animal já foi resgatado em situação semelhante, passou por um tempo de reabilitação e foi solto no mar", diz o inspetor da Guarda Costeira, Delfo Monsalvo.
O UOL não conseguiu contato com o ICMBio para confirmar a origem da ave e onde havia passado por tratamento antes de ser encontrada em Praia Grande.
O veterinário Gustavo Dutra, do Aquário de Santos e que cuida do animal agora à noite, diz acreditar que somente amanhã essa confirmação será possível.
Na última sexta-feira (17), 37 pinguins-de-magalhães foram devolvidos ao mar na costa de São Sebastião, no litoral norte do Estado. Eles haviam sido resgatados desde junho passado e, após recuperação no Aquário de Ubatuba, também no litoral norte, retornaram à natureza.
A veterinária Andréa Maranho, do Instituto Gremar -- organização não governamental especializada em resgate e reabilitação de animais marinhos -- afirma que a localização de pinguins no verão é incomum no país.
"A costa brasileira é uma área de dispersão de pinguins, mas, sobretudo, entre julho e setembro. No ano passado, isso ocorreu até novembro. Correntes marítimas e disponibilidade de alimento podem ter feito o animal aparecer", afirma Andréa.
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Minimização de Impactos Ambientais, Sociais e Econômicos através da arborização
por: Francieli Dalle Laste Valmorbida
Evita problemas futuros como passeios públicos danificados
A arborização é de extrema importância para a manutenção da qualidade vida do meio urbano, pois inúmeros são os benefícios que as árvores trazem, tais como fornecem sombra, ar fresco, preservam os recursos hídricos, atuam na conservação do solo contendo a erosão, fornecem abrigo e alimentação à fauna existente, bem como embelezam as áreas urbanas. A arborização, quando bem planejada, observando critérios técnicos e científicos, evita problemas futuros como passeios públicos danificados, galhos em contato com a rede elétrica, danos causados às construções civis, problemas estes oriundos da falta de planejamento no momento do plantio das espécies arbóreas.
É importante salientar que a paisagem urbana sofre profundas alterações à medida que a cidade cresce, por este motivo é fundamental que municípios busquem alternativas que resultem, consequentemente, na conservação da paisagem, proporcionando aos habitantes uma melhor qualidade de vida.
Tendo em vista o exposto acima, pode-se afirmar que as árvores definem e estruturam o espaço urbano, por isso, plantar árvores em cidades é uma tarefa de grande responsabilidade, pois mudas plantadas corretamente serão mais facilmente conduzidas e resultarão em árvores com melhor saúde e com condições de se manter mais tempo em boas condições. Ainda, qualificar o plantio significa investir em conforto ambiental e, consequentemente, em qualidade de vida e bem-estar social (PUENTE; PICOLI; SANCHOTENE, 2013).
A falta de planejamento técnico no plantio das diversas espécies arbóreas na área urbana, são causas que inúmeras vezes colocam árvores urbanas como um empecilho nos passeios públicos da cidade (NATAL, 2007).
O passeio público deve ser entendido como um somatório de elementos, os quais incluem o pavimento para circulação de pedestres, o espaçamento entre divisas e meio fio, bem como a arborização urbana. A ausência de algum desses elementos prejudica a parte estrutural, seu funcionamento e estética (ERECHIM, 2013).
A arborização deve ser sempre realizada respeitando os dados técnicos e a viabilidade de cada local, pois qualquer intervenção de pavimentação executada em vias públicas deverá ter contemplado o calçamento dos passeios públicos e o plantio de mudas nos locais adequados (PDMI, 2013).
É importante destacar que em volta das árvores plantadas deverá ser adotada uma área permeável, permitindo que sejam realizadas as trocas gasosas, através da infiltração de água e aeração do solo.
A arborização urbana deve contemplar o maior número de espécies, a fim de atrair uma diversidade maior de animais, permitindo o equilíbrio no ecossistema. Ainda, quanto maior a quantidade de espécies utilizadas, a cidade mais se embeleza pela variedade de cores e formas (UBERABA, 2013).
É necessário fazer a escolha das mudas adequadas, respeitando os limites de cada espécie, a fim de evitar problemas futuros.
Para o plantio, o solo deverá ser preparado a fim de que o terreno esteja adequado para o recebimento das mudas, melhorando, assim, as condições para um melhor desenvolvimento da planta. Ainda, o solo deverá estar livre de lixo e entulho e caso estiver compactado é necessário removê-lo até a profundidade mínima de 0,60 metros, seguido da retirada de torrões (GUARULHOS, 2013).
As covas devem ter dimensões mínimas de 0,60 x 0,60 x 0,60 metro, respectivamente, comprimento, largura e profundidade. O material que for retirado da cova deve ser reaproveitado sempre que for de boa qualidade, adicionando composto orgânico na proporção de 1/3 em relação ao material total que deverá preencher a cova (PUENTE, PICCOLI, SANCHOTENE, 2013).
Caso o solo estiver compactado ou com excesso de entulho deve ser substituído por outro, com constituição, porosidade, estrutura e permeabilidade adequadas ao bom desenvolvimento da muda.
É importante salientar que a paisagem urbana sofre profundas alterações à medida que a cidade cresce, por este motivo é fundamental que municípios busquem alternativas que resultem, consequentemente, na conservação da paisagem, proporcionando aos habitantes uma melhor qualidade de vida.
Tendo em vista o exposto acima, pode-se afirmar que as árvores definem e estruturam o espaço urbano, por isso, plantar árvores em cidades é uma tarefa de grande responsabilidade, pois mudas plantadas corretamente serão mais facilmente conduzidas e resultarão em árvores com melhor saúde e com condições de se manter mais tempo em boas condições. Ainda, qualificar o plantio significa investir em conforto ambiental e, consequentemente, em qualidade de vida e bem-estar social (PUENTE; PICOLI; SANCHOTENE, 2013).
A falta de planejamento técnico no plantio das diversas espécies arbóreas na área urbana, são causas que inúmeras vezes colocam árvores urbanas como um empecilho nos passeios públicos da cidade (NATAL, 2007).
O passeio público deve ser entendido como um somatório de elementos, os quais incluem o pavimento para circulação de pedestres, o espaçamento entre divisas e meio fio, bem como a arborização urbana. A ausência de algum desses elementos prejudica a parte estrutural, seu funcionamento e estética (ERECHIM, 2013).
A arborização deve ser sempre realizada respeitando os dados técnicos e a viabilidade de cada local, pois qualquer intervenção de pavimentação executada em vias públicas deverá ter contemplado o calçamento dos passeios públicos e o plantio de mudas nos locais adequados (PDMI, 2013).
É importante destacar que em volta das árvores plantadas deverá ser adotada uma área permeável, permitindo que sejam realizadas as trocas gasosas, através da infiltração de água e aeração do solo.
A arborização urbana deve contemplar o maior número de espécies, a fim de atrair uma diversidade maior de animais, permitindo o equilíbrio no ecossistema. Ainda, quanto maior a quantidade de espécies utilizadas, a cidade mais se embeleza pela variedade de cores e formas (UBERABA, 2013).
É necessário fazer a escolha das mudas adequadas, respeitando os limites de cada espécie, a fim de evitar problemas futuros.
Para o plantio, o solo deverá ser preparado a fim de que o terreno esteja adequado para o recebimento das mudas, melhorando, assim, as condições para um melhor desenvolvimento da planta. Ainda, o solo deverá estar livre de lixo e entulho e caso estiver compactado é necessário removê-lo até a profundidade mínima de 0,60 metros, seguido da retirada de torrões (GUARULHOS, 2013).
As covas devem ter dimensões mínimas de 0,60 x 0,60 x 0,60 metro, respectivamente, comprimento, largura e profundidade. O material que for retirado da cova deve ser reaproveitado sempre que for de boa qualidade, adicionando composto orgânico na proporção de 1/3 em relação ao material total que deverá preencher a cova (PUENTE, PICCOLI, SANCHOTENE, 2013).
Caso o solo estiver compactado ou com excesso de entulho deve ser substituído por outro, com constituição, porosidade, estrutura e permeabilidade adequadas ao bom desenvolvimento da muda.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/53351/minimizacao-de-impactos-ambientais-sociais-e-economicos-atraves-da-arborizacao#ixzz2qYO26nGN
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Caranguejo-uçá entra em período de defeso no Pará e na região Nordeste
09/01/2014
De 17 a 22 de janeiro, estará proibida a captura, o transporte, o beneficiamento, a industrialização e a comercialização da espécie Ucides cordatus, conhecida popularmente como caranguejo-uçá. A espécie é encontrada em zonas costeiras como manguezais e estuários. A Instrução Normativa Interministerial (INI) nº 8, de 30 de dezembro de 2013 prevê quatro períodos de defeso para a espécie ao longo de 2014.
Além dos prazos já mencionados, a medida proíbe atividades relacionadas ao caranguejo-uçá de 31 de janeiro a 5 de fevereiro; de 15 a 20 de fevereiro; de 2 a 7 de março; de 17 a 22 de março e de 31 de março a 5 de abril.
A medida, tomada em conjunto pelos ministérios da Pesca e Aquicultura e Meio Ambiente, abrange os Estados produtores: Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
As pessoas físicas ou jurídicas da cadeia produtiva da espécie deverão fornecer ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) ou ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), até o último dia que antecede cada período de “andada”, a relação detalhada dos estoques de animais vivos, congelados, pré-cozidos, inteiros ou em partes. O preenchimento é explicado no Anexo I da INI. Assim, nos períodos de defeso, o transporte e a comercialização do caranguejo-uçá deverão, desde a origem ao destino final, contar com Guia de Autorização de Transporte e Comércio, emitida pelo IBAMA.
Sustentabilidade
Um dos principais recursos pesqueiros do Brasil, o caranguejo-uçá tem merecido atenção especial do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), que editou ao todo no ano passado três medidas normativas relativas à espécie. As medidas buscam garantir a sustentabilidade extrativista desta pescaria, que gera emprego para milhares de marisqueiras, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.
A nova legislação protege a espécie em seu período de reprodução (defeso), promove a adoção das melhores práticas no manuseio e transporte e favorece os consumidores, pela melhor qualidade do produto final. Em julho de 2013, a IN nº 9 do MPA disciplinou a forma como o caranguejo-uçá deve de ser transportado, para reduzir a mortalidade nesta etapa. Assim, os consumidores passaram a obter no mercado mais caranguejos-uçá vivos, inteiros e sadios.
Quando por terra, a legislação prevê que a carga deverá ser transportada em caixas plásticas vazadas, forradas com espuma de acolchoamento embebida em água. Quando for por meio de transporte aquaviário, a carga deverá ser acondicionada em caixas plásticas vazadas, sacos, paneiros, peras ou acomodações que garantam a sobrevivência dos espécimes.
Antes a prática usual dos catadores era prender um crustáceo ao outro para a venda ou entrega a distribuidores e comerciantes, o que provocava um alto nível de estresse nos caranguejos, que ao se debaterem perdiam os seus apêndices e se tornavam agressivos. Assim, muitos animais acabavam mortos antes de serem comercializados.
A carne do caranguejo-uçá é muito apreciada na culinária; sua carapaça também é utilizada no artesanato, em cosméticos e na alimentação animal.
- Fonte: http://www.sosma.org.br/16860/caranguejo-uca-entra-em-periodo-de-defeso-para-e-na-regiao-nordeste/#.dpuf
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